Negócio de impacto ganha espaço no Porto Digital

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Folhape

Que tal transformar um projeto social em um negócio sustentável economicamente? Pois é isso que muitos empreendedores brasileiros têm feito através do “empreendedorismo de impacto”. O conceito se refere a negócios que buscam resolver problemas sociais sem deixar de lado a independência financeira – “entre ganhar dinheiro e mudar o mundo, fique com os dois”, dizem os especialistas – e, segundo o Pipe Social, já foi abraçado por 579 empresas brasileiras. Mas a expectativa é que esse número cresça bastante nos próximos anos, inclusive em Pernambuco. Afinal, o Porto Digital está se preparando para dar o apoio necessário a esse tipo de empreendimento.

“Já apoiamos algumas empresas de impacto. Uma delas é a Mete a Colher, que cria uma rede de apoio a mulheres que sofreram abuso. Mas, agora, vamos oferecer um olhar mais focado para essas empresas, inclusive na nova chamada de incubação, que vai sair no fim do mês”, revela a analista de inovação do Porto Digital, Jéssica Leite, que está participando de um treinamento sobre empreendedorismo de impacto no Instituto de Cidadania Empresarial (ICE) para poder disseminar o conceito no parque de tecnologia pernambucano. “Esses negócios são autossustentáveis e têm lucro como quaisquer outros, mas precisam mensurar o real impacto das suas atividades. Por isso, precisamos trabalhar com métricas”, explica Jéssica.

Esses e outros meandros desse novo tipo de negócio, no entanto, já poderão ser conhecidas amanhã pelos empreendedores pernambucanos. É que o Porto Digital vai promover uma palestra gratuita sobre o tema no Apolo 235, a partir das 19h. E o evento vai contar com a presença da diretora-executiva do Instituto de Cidadania Empresarial (ICE), Célia Cruz, que é referência sobre o tema e diz ver muitas oportunidades para esse tipo de negócio no Recife. “O Porto Digital é referência no Brasil inteiro do ponto de vista do uso da tecnologia. E trazer essa turma da inovação e da tecnologia para essa temática pode gerar mudanças sistêmicas”, explica Célia, que vai conversar com representantes do ecossistema pernambucano durante a visita ao Recife. “Vamos discutir o assunto e apresentar empresas locais para tentar criar uma parceria”, garante Jéssica.

Entre as empresas que devem ser apresentadas à representante do ICE, estão a Ecolivery e a Salvus. A primeira criou um sistema de entrega de encomendas que usa bicicletas no lugar de motos para reduzir a emissão de gás carbônico e a poluição sonora das cidades e ainda dar oportunidades de trabalho aos menos favorecidos. “Um dos nossos ciclistas vendia água mineral na cidade. Ele ganhava R$ 20 por dia. Mas, hoje, tira R$ 1,6 mil por mês fazendo entrega. Ele ganhou uma profissão e uma renda fixa e não precisou fazer nenhum investimento para isso, só precisou da sua bike e de boa vontade”, conta o diretor comercial da Ecolivery, Amílcar Marques.

Já a Salvus controla o volume dos cilindros de oxigênio hospitalares para garantir que não falte ar para os pacientes e reduzir o desperdício do produto. “O mau uso causa até 40% de desperdício e isso aumenta consideravelmente os custos dos tratamentos de saúde. Por isso, queremos promover um tratamento mais eficiente”, conta o sócio Maristone Gomes, garantindo que os chamados negócios de impacto valem a pena. A Salvus, por exemplo, tem menos de dois anos, mas já pode atingir a independência financeira neste ano. “Vale à pena, mas é preciso se apaixonar pelo problema para entender e vivenciar as dores do seu público e levar o projeto até o final”, diz Gomes.

Artigo: Droga proibida, agora, também é medicamento

Giovanni Mastroianni

A superlotação nos presídios brasileiros tem sido motivo de constantes críticas, não só no país, como também e, principalmente, pela imprensa estrangeira. Esta, em especial, acusa, entre algumas dos principais causas por esse caos penitenciário, as falhas da legislação antidrogas, ensejando total descontrole carcerário e excesso de lotação nos presídios. E vai mais além, ao censurar a junção, nas mesmas celas, dependentes de tóxicos, como a maconha, com integrantes de facções criminosas, induzindo-os, mais ainda, à prática de atos antissociais e de criminalidade.

Segundo organizações não governamentais estrangeiras, as autoridades penitenciárias locais deveriam levar em consideração o viciado toxicológico, não como criminoso ou contraventor perigoso, mas um inveterado habitual no uso de droga ou um toxicômano e, dessa forma, enquadrado como um doente, justificando-se, assim, a amortização e até mesmo a isenção de penas.

É sobejamente sabido e não necessitaria estar sendo divulgado que os usuários, considerados pessoas descontroladas, necessitam sim, mais do que nunca, de assistência médica especializada, inclusive com internações, em hospitais que disponham de profissionais no combate e controle dos usuários, pois só assim serão ajudados a abandonar as drogas, sejam elas maconha, “crack” ou outra qualquer. Ao contrário desse pensamento de tantos estudiosos de instituições estrangeiras, o primeiro passo é sempre a condenação, onde, encarcerados, não dispõem de meios para reabilitação e cuja tendência, lamentavelmente, é de progredirem no vício e nunca de abandoná-lo de vez.

Felizmente, as autoridades judiciais, aos poucos e, brevemente, em larga escala, creio, já estão assimilando a ideia de que melhor do que o encarceramento é a reabilitação dos “pacientes”, pois esses mais do que os contraventores e criminosos são merecedores de um tratamento condigno, através de clínicas especializadas. E o próprio governo e os legisladores em geral, se ainda não estão cuidando dessas providências, que se tornam urgentes, urgentíssimas diria melhor, pelo menos, estabelecerem, para consecução dos integrantes do poder judiciário, que esse é o melhor caminho a seguir, bem menos contundente que a condenação de infelizes usuários de droga, reservando tal espaço, exclusivamente, àqueles que pensam de maneira diferente, que se aproveitando dos incautos, exploram a fragilidade dos dependentes de drogas, tornando-os meras vítimas da ganância humana.

Giovanni Mastroianni é advogado, administrador e jornalista

Saque do PIS/Pasep para maiores de 60 anos começa nesta segunda

A Caixa e o Banco do Brasil começam a pagar nesta segunda-feira (22) os correntistas que têm direito a valores depositados no fundo PIS/Pasep. O governo reduziu a idade mínima para acessar os recursos do fundo de 65 para 60 anos, para tentar estimular os saques.

No ano passado, o governo havia reduzido a idade de 70 para 65 anos (homens) e 62 anos (mulheres), mas a demanda ficou abaixo do esperado. Por isso, reduziu novamente a idade de acesso. Tem direito a receber quem trabalhou com carteira assinada entre 1971 e 1988 e ainda não havia sacado o dinheiro.

Para os correntistas dos dois bancos estatais, o dinheiro cairá automaticamente na conta na noite desta segunda-feira (22). Para quem não tem conta bancária na Caixa e no BB, os pagamentos nas agências bancárias dos dois bancos estatais começam na quarta-feira (24).

Os valores podem ser consultados nas páginas de Caixa e do Banco do Brasil.

Segundo o Ministério do Planejamento, cerca de 3,2 milhões de pessoas têm dinheiro a receber e o volume total dos saque soma R$ 5,6 bilhões.

Colisão entre caminhões deixa um motorista morto na BR-232

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Uma colisão entre dois caminhões deixou um motorista morto próximo ao município de Vitória de Santo Antão, na Zona da Mata de Pernambuco. O acidente aconteceu por volta da 1h40 desta segunda-feira (22), no quilômetro 52 da BR-232.

Segundo a Polícia Rodoviária Federal, um dos caminhões atingiu a traseira do outro. Um dos condutores, de 46 anos de idade, morreu no local. O outro saiu ileso e foi submetido ao teste de alcoolemia cujo resultado apontou que não houve uso de bebida alcoólica antes de dirigir.

A pista estava molhada no momento do acidente, conforme informações da PRF que também afirmou que a Polícia Civil foi acionada para o local. Os veículos foram deixados no acostamento da via.

Primeiro atendimento no Ceatox aumenta 6% em 2017

Durante todo o ano de 2017, o Centro de Assistência Toxicológica de Pernambuco (Ceatox-PE) realizou 4.857 primeiros atendimentos pelo seu 0800.722.6001 para auxiliar em casos de intoxicações exógenas ou acidentes com animais peçonhentos. O quantitativo é 6% maior que 2016, com 4.578. Em 2017, juntando o trabalho de acompanhamento dos casos, o número de atendimentos sobe para 12.960 – contra 10.717 em 2016 (ampliação de 20%).

“Os principais casos continuam sendo relacionados aos acidentes com animais peçonhentos, principalmente escorpião; medicamentos e agrotóxico agrícola, conhecido popularmente como chumbinho. Precisamos continuar orientando a população para evitar essas ocorrências. Mas existindo o caso, os pernambucanos precisam saber que o 0800.722.6001 do Ceatox funciona 24 horas por dia, todos os dias da semana e que a ligação é gratuita. Estamos aptos a auxiliar os profissionais de saúde na realização do atendimento especializado, além de orientar a população em geral”, diz a pediatra e coordenadora do Ceatox, Lucineide Porto.

ANIMAIS PEÇONHENTOS – Dos 1.975 primeiros atendimentos relacionados com animais peçonhentos, 1.329 foram de picadas de escorpião. “A população precisa saber que, em casos de acidente, é imprescindível lavar o local da picada apenas com água e sabão e seguir para a unidade de saúde mais próxima, para que seja feito o tratamento para dor local. Se a vítima for uma criança de até 12 anos, que tem risco de morte, pode haver indicação do uso do soro contra o veneno. Vale ressaltar que menores picados por escorpiões obrigatoriamente não necessitam tomar o soro específico, sendo indispensável uma criteriosa análise da equipe médica para avaliar a necessidade do soro”, reforça Lucineide.

No Estado, o soro está disponível no Hospital da Restauração (Recife), Hospital Jaboatão-Prazeres (Jaboatão dos Guararapes) e Hospital João Murilo (Vitória de Santo Antão). No interior, nos hospitais regionais de Limoeiro, Palmares, Garanhuns, Arcoverde, Afogados da Ingazeira, Serra Talhada, Salgueiro, Ouricuri e Petrolina, além do Hospital Mestre Vitalino, em Caruaru. Importante lembrar que se a população observar presença de escorpiões nas residências, é necessário entrar com contato com a vigilância ambiental municipal e solicitar uma visita ao imóvel.

MEDICAMENTOS – A segunda principal demanda no 0800 do Ceatox está relacionada ao uso de medicamentos. Em 2017, foram 1.213 casos, sendo 302 envolvendo crianças entre 1 e 4 anos. Em 2016 foram 1.036 (269 em crianças de 1 a 4 anos). “Os pais ou responsáveis precisam ficar atentos ao armazenamento dos fármacos, que muitas vezes são coloridos e podem ser confundidos por alguma guloseima. É importante que os medicamentos fiquem guardados em locais altos ou em recipientes trancados”, diz a coordenadora do Ceatox.

Quando os adultos forem tomar um remédio ou dar a seus filhos, é preciso checar a dosagem correta e se o produto está dentro da validade. Em caso de dúvida, é imprescindível retornar ao profissional médico ou procurar um farmacêutico, evitando, assim, algum tipo de intoxicação.

RATICIDA – O produto popularmente conhecido como chumbinho é utilizado erroneamente como um raticida. Trata-se, na verdade, de um agrotóxico agrícola vendido criminosamente e clandestinamente como eficiente para matar ratos, o que não é verdade. “O chumbinho não é eficaz contra as colônias de rato. Esse produto ainda é perigoso para os seres humanos, pois sua ingestão pode causar o óbito em poucas horas”, avisa.

Em 2017, o Ceatox atendeu 375 casos envolvendo o agrotóxico agrícola – em 2016 foram 361. “O chumbinho causa problemas no sistema nervoso, respiratório, cardiovascular, digestivo. Depois da ingestão, a pessoa, pode apresentar diminuição dos batimentos cardíacos, dor abdominal, distúrbios neurológicos, e dificuldade de respirar”, explica Lucineide Porto. Ela ainda conta que o produto pode contaminar uma pessoa no simples contato com a pele ou respiração. Em caso de ingestão, dependendo da quantidade, pode levar à morte.

Temer planeja criar pasta da Segurança Pública em abril

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Folhapress

O presidente Michel Temer planeja criar o Ministério da Segurança Pública, retirando as atribuições da área do Ministério da Justiça. A ideia é criar a pasta em abril, quando será feita uma reforma ministerial com a saída dos auxiliares que serão candidatos. A medida é um esforço para imprimir uma marca em seu último ano de mandato. Ele também se antecipa ao presidenciável Geraldo Alckmin (PSDB). O governador de São Paulo já disse que, se eleito, pretende criar a pasta.

Em entrevista à Folha de S.Paulo, concedida na quinta (18), o presidente confirmou que avalia montar a nova estrutura e defendeu a necessidade de uma presença mais forte do governo federal na coordenação da segurança no país. “Está na minha cabeça, mas não está decidido. Nessa busca de tentar atender a uma realidade fática, nós temos de atentar para isso”, disse.

Ele lembrou que governos estaduais têm recorrido ao Palácio do Planalto em casos de rebeliões em presídios e descontrole da violência. Ressaltou que pretende chamar secretários estaduais para reuniões periódicas. “Eu estou pensando seriamente em melhorar cada vez mais o sistema de segurança, que, curiosamente, o Brasil, nesse tópico, está se transformando em um estado unitário, porque o sujeito tem dificuldade em seu Estado e pede socorro à União”, afirmou.

Com aprovação de 5%, segundo pesquisa Datafolha, o presidente tem apostado na segurança pública como uma maneira de melhorar a imagem do governo, uma vez que o tema é hoje apontado como uma das maiores preocupações dos brasileiros.

Direitos humanos
Para não ser atacado por ampliar o número de ministérios, o presidente avalia devolver a pasta de Direitos Humanos ao status de secretaria nacional subordinada ao Ministério da Justiça -como era no início do mandato. Assim, ele também reduziria a pressão pela demissão da desembargadora aposentada Luislinda Valois, que deixaria de ser ministra. Ela é criticada pela base aliada por ter se envolvido em polêmicas.

A ministra solicitou, em outubro, o pagamento retroativo de pelo menos R$ 300 mil, valor abatido de seu salário pelo teto constitucional. Com a repercussão negativa, ela desistiu do pedido. Temer pretende também aprovar até o final do ano um pacote de medidas de segurança pública. As medidas preveem, por exemplo, o aumento de penas de crimes de alta periculosidade e da progressão penal para crimes graves, além do monitoramento de conversas de chefes de facção em presídios federais.

A pauta tem o apoio do presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), mas, em ano eleitoral, deve ter dificuldades para ser aprovada, sobretudo com o foco do Palácio do Planalto na reforma previdenciária. Em fevereiro, para dar maior visibilidade à segurança pública, o presidente havia cogitado vincular a Secretaria de Segurança Pública à Presidência da República.

O advogado criminalista Antonio Claudio Mariz de Oliveira chegou a ser sondado, mas recusou o convite. Com a recusa, Temer decidiu mantê-la no Ministério da Justiça.

Hepatite é o tema de websérie do Ministério da Saúde que mostra a atuação do SUS no dia a dia dos Brasileiros

A hepatite, doença que pode viver “escondida” dentro do corpo humano, é o tema do mais novo episódio da websérie Viva Mais SUS, campanha integrada desenvolvida pela agência brasiliense Fields360. O vídeo traz como personagem principal Glen, um homem de 55 anos que se descobriu portador do vírus da hepatite mesmo sem nenhum sintoma visível.

A história real contada no episódio evidencia a importância da realização de exames de rotina para descobrir a doença ainda nos estágios iniciais. Glen descobriu que tinha o vírus da hepatite C ao tentar doar sangue, e teve que passar por 3 ciclos de tratamento de até 1 ano cada para se curar. A websérie Viva Mais SUS conta histórias de pessoas impactadas pelos serviços oferecidos pelo Sistema Único de Saúde, ampliando o conhecimento em relação à atuação do serviço e como ele está presente em todos os momentos da vida dos brasileiros.

As histórias são contadas de forma realística, para que o público, além de ampliar o conhecimento sobre a atuação do SUS, se identifique com as personagens. Assim, o episódio busca conscientizar outras pessoas sobre a hepatite, a importância de sua identificação precoce e o tratamento.

Em seus 30 anos de atuação, o SUS já beneficiou mais de 200 milhões de pessoas, com diversos atendimentos feitos. Por isso o projeto Viva Mais SUS, com suas webséries de 16 episódios, tem o objetivo de mostrar histórias reais de pessoas que já contaram com o apoio e os serviços oferecidos pelo SUS. Em episódios anteriores, a campanha já abordou os temas doação de sangue, microcefalia, doação de leite materno e obesidade infantil.

A websérie está disponível em www.saude.gov.br/vivamaissus. Para cada um dos temas, o site traz uma série de informações relacionadas ao assunto, para que a população tenha conhecimento e dimensão.

Período para entrega da declaração começa nesta terça-feira (23)

Começa nesta terça-feira (23) o período para entrega da declaração da Relação Anual de Informações Sociais (Rais) de 2017. O preenchimento e envio desse documento é obrigatório a todas as pessoas jurídicas que estavam com CNPJ ativo na Receita Federal no ano passado, com ou sem empregados, e a todos os estabelecimentos com Cadastro de Empresa Individual (CEI) que possuem funcionários. Microempreendedores individuais (MEI) só precisam declarar a Rais se tiverem empregados. O prazo final é 23 de março.

A Rais é a fonte de informação mais completa sobre empregadores e trabalhadores formais no Brasil. Nela constam dados como o número de empresas, em que municípios estão localizadas, o ramo de atividade e a quantidade de empregados. Ela também informa quem são os trabalhadores brasileiros, em que ocupações estão, quanto ganham e qual o tipo de vínculo que possuem com as empresas – se são contratados por tempo indeterminado, temporários, servidores públicos ou estão ocupando cargos comissionados.

O ministro do Trabalho em exercício, Helton Yomura, lembra que, além de uma estatística importante, a Rais é fundamental para o reconhecimento efetivo dos direitos trabalhistas dos trabalhadores. “A Rais é o censo do trabalho formal no Brasil. O governo usa os dados da Rais na elaboração de políticas públicas de emprego. Além disso, o trabalhador que não estiver na Rais não pode sacar o Abono Salarial, o Seguro Desemprego, sem contar o tempo para aposentadoria e outros direitos trabalhistas. Portanto, é imprescindível que as pessoas entreguem sua declaração dentro do prazo previsto”, enfatiza.

Novidades – Neste ano, a Rais tem uma particularidade: as novas modalidades de emprego criadas a partir da modernização trabalhista, como o trabalho intermitente e tempo parcial, deverão estar especificadas no formulário. O objetivo é o monitoramento do mercado de trabalho em todas as modalidades de contração.

Quem não entregar a declaração da Relação Anual de Informações Sociais no prazo estabelecido ou fornecer informações incorretas pagará multa. Os valores variam conforme o tempo de atraso e o número de funcionários e vão de R$ 425,64 a R$ 42.641,00.

Como declarar – A portaria nº 31, que trata das regras para declarar a Rais 2017, foi publicada no Diário Oficial da União no último dia 17 de janeiro. A declaração da Rais deverá ser feita somente via internet. Para fazer a declaração, é preciso utilizar o programa GDRAIS 2017, que será disponibilizado no site www.rais.gov.br a partir desta terça-feira (23). Estabelecimentos sem vínculos empregatícios no ano-base devem fazer a Declaração da Rais Negativa Web. Todas as orientações sobre como fazer a declaração podem ser encontradas no Manual da Rais 2017, disponível no site.

O retorno de Saturno

Júpiter, Saturno, Urano, Netuno e Plutão são planetas considerados interpessoais na astrologia. Isso porque, diferente dos planetas pessoais, eles demoram bem mais para dar a volta completa no Zodíaco, às vezes ficando anos no mesmo signo. Saturno é certamente o planeta interpessoal mais conhecido da astrologia pelo famoso “retorno de Saturno”, que acontece de 29 em 29 anos em média.

Na verdade esse retorno significa que o planeta deu mais uma volta no Zodíaco e está novamente na mesma posição em que estava no momento em que você nasceu. Ou seja, na mesma posição do seu mapa astral. Quando esse processo ocorre, é normal que a pessoa revise toda a sua vida. A chamada “crise dos 30 anos”. Mas por que isso acontece?

Na astrologia, o planeta Saturno tem ligação com os maiores medos, traumas e dificuldades. É um planeta que bloqueia algumas energias – qual energia será afetada depende da casa e do signo onde ele se encontra. Por isso, é essencial durante uma leitura astrológica ir ao Saturno de uma vez. É certamente o aspecto mais complexo de se resolver, pois ele requer tempo e dedicação.

Para entender melhor como Saturno age nos doze signos do Zodíaco, indico a lista abaixo com os ensinamentos do livro Papo Astral, lançamento da Editora Alaúde. O livro é um guia básico para quem quer se aprofundar um pouco mais nesse conhecimento milenar e trazer seus elementos para o século 21.

Você acha que consegue aproveitar a lista?

Abraços

Saturno em Aries – bloqueia a iniciativa e a atitude

Pessoas com esse posicionamento podem ter dificuldade em tomar atitudes na hora certa: ou demoram a agir, ou agem fora da hora.

Dica: Tomar cuidado com falar e agir sem refletir.

Saturno em Touro – bloqueia a segurança em si mesmo

Pessoas com esse posicionamento tendem a ser bem inseguras, e isso acaba refletindo até na sua vida financeira. Por esse motivo pode levar muito tempo para aprender coisas simples, conhecimento que obteria se assumisse mais riscos.

Dica: Lance em pequenas aventuras, correndo pequenos riscos para, enfim, adquirir resiliência e experiência.

Saturno em Gêmeos – bloqueia a comunicação

As pessoas com Saturno em Gêmeos possuem dificuldade de se comunicar, levar a vida com a leveza necessária em certos momentos.

Dica: Busque ser autêntico e leve para uma comunicação com mais fluidez.

Saturno em Câncer – bloqueia os sentimentos

Pessoas com esse posicionamento resistem em se entregar e se permitir sentir. Podem não ter o filtro do sentimento, algumas vezes se abrindo totalmente e outras se fechando a sete chaves.

Dica: Aprenda a ir se entregando aos poucos e a se permitir sentir o que se sente.

Saturno em Leão – bloqueia a confiança em si mesmo

As pessoas com esse aspecto possuem dificuldade em lidar com a sua autoimagem, por medo de aparecer e serem expostas.

Dica: É importante trabalhar a autoaceitação. A segurança em si só vai existir caso for exercitada.

Saturno em Virgem – bloqueia a organização

Pessoas com esse posicionamento tropeçam na hora de se organizar, podem ser aquelas que parecem sempre perdidas em sem rumo.

Dica: A chave é tomar atitudes mais racionais e trabalhar o aspecto da organização.

Saturno em Libra – bloqueia afetividade

Pessoas com Saturno em Libra podem ter problemas para se relacionar afetivamente ou até para serem agradáveis.

Dica: Busque viver em harmonia com seu meio com interações pacificas e tranquilas.

Saturno em Escorpião – bloqueia a intimidade

Pessoas com Saturno em Escorpião podem ter dificuldade em lidar com a intimidade. A tendência é serem pessoas mais isoladas.

Dica: Buscar relações reciprocas para não ter medo de compartilhar sua vida com o outro.

Saturno em Sagitário – bloqueia a entrega ao desconhecido

Essas pessoas possuem dificuldade em explorar coisas novas e a ter uma vida ‘fora do apartamento”, ao ar livre. Podem se achar fracas e dependentes dos outros.

Dica: Busque abrir seus próprios caminhos, só assim você irá acreditar no seu potencial.

Saturno em Capricórnio – bloqueia o comprometimento

As pessoas podem ter dificuldade em lidar com cobranças, e por isso podem fugir quando algo lhes parecer exigir dedicação e responsabilidade.

Dica: Aprenda a viver com um objetivo na vida, sem ficar pairando, sem um foco.

Saturno em Aquário – bloqueia a criatividade

Pessoas com esse aspecto não confiam na sua criatividade. Podem no geral se sentir vazias de ideias até para coisas simples do dia a dia.

Dica: Exerça o ócio criativo, permitindo-se sair dos padrões para experimentar.

Saturno em Peixes – bloqueia a entrega emocional

Pessoas com esse posicionamento têm dificuldade em se entregar emocionalmente. Quando não resolvem esta questão, podem confiar em pessoas que apenas fingem afeto.

Dica: Busque aceitar as emoções, permita-se desabafar e sentir.

Loló pode provocar parada cardíaca

Cardiologista explica os efeitos devastadores da droga no organismo

Durante o carnaval é comum o aumento do uso de algumas drogas. O loló está entre as mais usadas no período. Ele é um solvente usado como inalante, com diversos efeitos colaterais, que vão depender da quantidade usada pelo usuário, e que vai desde um pequeno zumbido até fortes alucinações. O efeito também é rápido, dura cerca de um minuto, o que leva o usuário a repetir diversas vezes a inalação. O uso do loló é proibido pelos vários relatos de parada cardíaca. “O uso excessivo da droga pode levar à morte”, afirma o médico Tomás Mesquita, cardiologista do Hospital Jayme da Fonte.

A droga tem preparo clandestino que mistura benzina, clorofórmio, éter e essência perfumada. É importante lembrar que todas são substâncias cancerígenas. Por seu efeito muito rápido, o loló parece inofensivo, mas ele destrói células do cérebro e acelera a frequência cardíaca, podendo chegar a 180 batimentos por minuto (bpm). No Brasil, o loló foi proibido pelos muitos relatos de parada cardíaca durante seu uso.

O cardiologista explica que para os jovens entre 15 e 20 anos de idade, a frequência cardíaca normal é de 60 bpm chegando ao máximo de 90 bpm. “Uma frequência de 180 bpm é um sinal de alerta e perigo de morte. Há situações em que é possível atingir este número sem que isso represente um risco para a saúde, por exemplo, quando você está malhando. Porém, a situação é completamente diferente quando o corpo não está em atividade de preparação e sofre uma alteração repentina desta freqüência, podendo levar a parada cardíaca”, afirma Dr. Tomás.

Normalmente a droga é colocada na própria roupa e inalada pela boca ou nariz. Logo após a inalação, é comum a sensação de formigamento nas mãos e no rosto e um barulho nos ouvidos, acompanhados de uma grande sensação de felicidade, vontade de rir e alucinações. Após o efeito da droga, o saldo são náuseas, depressão, dores de cabeça e mal estar.

O loló tem seu efeito potencializado quando é consumido juntamente com bebidas alcoólicas. O que geralmente acontece, já que é comum o consumo da droga durante grandes festas de rua, como o carnaval. “Engana-se quem pensa que o resultado do uso do loló fica apenas no mal estar. A droga tem efeitos muito mais devastadores no organismo. A recomendação é evitar a droga em qualquer hipótese”, finaliza o médico.