A importância da mulher no mercado profissional

No dia oito de março é celebrado o Dia Internacional da Mulher – um reconhecimento do papel que elas desempenham em todos os aspectos e uma luta que vem sendo travada há anos. As mulheres já são mais da metade da população nacional e ocupam cada vez mais espaço no mercado de trabalho, sendo responsáveis pelo sustento de quase quatro em cada 10 domicílios país afora. Até a década de 60, a sociedade vivia sob um modelo patriarcal no qual o homem era o provedor do lar, aquele que sustentava e dava conforto a sua família, enquanto, em contrapartida, as mulheres eram educadas com o objetivo de reprodução, cuidados domésticos e com a casa.

O papel das mulheres no mercado de trabalho tem mudado constantemente nos últimos anos. Por questões sociais e puramente preconceituosas, as mulheres ocupavam apenas cargos secundários no mercado e com isso não tinham acesso a bons salários e carreiras de sucesso. Porém, para o bem do mercado e da sociedade, hoje as mulheres ocupam cargos estratégicos e concorrem igualmente com homens pela gerência, diretoria e presidência de grandes empresas do mundo corporativo. Mesmo assim, de acordo com a Consultora em Gestão da Estratégias & Resultados, Cátia Maciel, em determinadas profissões ainda predominam a ocupação masculina. “A discriminação ainda é comum com a mulher em diversas áreas, inclusive em cargos de liderança. Mas estas barreiras vem sendo rompidas ao verificar as competências essencialmente femininas como: capacidade de trabalhar em equipes diversificada, percepção e sensibilidade apuradas, flexibilidade, criatividade, cooperação, persuasão, engajamento. Estes são comportamentos apresentados são imprescindíveis para a sobrevivência das empresas atuais, rompendo com os antigos padrões de autoritarismo, rigidez, individualismo e centralização de poder”, explicou.

A mulher tem uma grande capacidade de desempenhar bem as multitarefas e cada vez mais tem mostrado que é possível montar uma boa estrutura de suporte doméstico, tendo a divisão de tarefas com os membros da família. Desenvolver a carreira, seja como executiva ou empresária, não é apenas para suprir necessidades financeiras, mas para conquistar a satisfação pessoal e profissional. E isso pode ser melhor desenvolvido quando a mulher busca auxílio através do trabalho de consultoria, já que são sempre mais dispostas a ouvir e mudar. “Com o trabalho da consultoria as gestoras tem a oportunidade de rever seus processos decisórios e desenvolver as equipes para melhores posturas. As mulheres que questionarem os padrões preestabelecidos e estiverem atualizando seus negócios terão melhores condições de crescimento no mercado”, analisou Cátia Maciel, que aproveitou para deixar uma mensagem para todas as mulheres: “A capacidade feminina vai além do que hoje sabemos, pois estamos comprometidas com a evolução contínua de nós mesmas e do nosso meio”.

Mil homicídios em dois meses, denuncia oposição

Pernambuco já registrou mais de mil homicídios em 65 dias. A marca, infelizmente, foi alcançada com os casos registrados no último fim de semana, quando foram contabilizadas 49 mortes, e com os números do carnaval mais violento dos últimos sete anos, quando foram cometidos 85 assassinatos no Estado. Os dados apontam um crescimento de 40% sobre o mesmo período do ano passado, quando foram cometidos 712 homicídios até o dia 5 de março.

Desde o início de 2015, a Bancada de Oposição na Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe) vem alertando para a necessidade de uma reformulação do Pacto pela Vida, que teve sua falência decretada pelo próprio sociólogo José Luiz Ratton, um dos idealizadores do programa. “As únicas medidas adotadas pelo Governo do Estado foram as trocas do comando da Polícia Militar, do chefe da Polícia Civil e do próprio secretário de Defesa Social, como se essas medidas fossem solucionar o clima de guerra civil vivido hoje nas ruas do Estado”, lembra o deputado Silvio Costa Filho (PRB), líder da Bancada de Oposição.

Silvio encaminhou solicitação ao presidente da Comissão de Cidadania e Direitos Humanos, deputado Edilson Silva (Psol), para realização de uma audiência pública para discutir o Pacto pela Vida. A ideia, segundo o parlamentar, é trazer para o debate alguns dos idealizadores do programa, que foi responsável pela redução da criminalidade até 2013. “Nos últimos três anos, foram mais de 40% de crescimento na violência e o Governo do Estado parece paralisado, sem poder de reação, enquanto o clima vivido nas ruas é de guerra civil”, destacou Edilson.

A Oposição cobra melhorias nas condições de trabalho dos agentes de segurança, já que a Lei aprovada no plenário da Assembleia trata exclusivamente de salários e da carreira de policiais e bombeiros militares, deixando de lado o reaparelhamento da força policial, uma das principais reivindicações da categoria. “É preciso que o Governo retome o diálogo com os policiais, reestabeleça uma mesa permanente de negociação”, reforça Joel da Harpa (PTN), vice-líder da Oposição.

Os parlamentares da Oposição cobram também do Governo do Estado a apresentação de um plano para reduzir a violência este ano e no próximo e que esse plano seja de livre conhecimento da população, tendo em vista a redução da transparência na segurança desde o início deste ano. “É preciso que o Governo venha à sociedade dizer o que está fazendo, efetivamente, para reduzir a média de 16 assassinatos por dia registrada este ano, assim como o crescimento de 438% no número de assaltos a ônibus e os 75% de aumento no casso de crimes violentos contra o patrimônio”, cobrou Silvio.

Relator da PEC da Previdência defende idade mínima de 65 anos para aposentadoria

O relator da proposta da reforma da Previdência, deputado federal Arthur Maia (PPS-BA), defendeu nesta segunda-feira (06) a idade mínima de 65 anos para a aposentadoria. “Não dá pra pensar em não ter idade mínima de 65 anos de jeito nenhum”, disse Maia, ao deixar o Ministério da Fazenda, em Brasília, após reunião com o ministro Henrique Meirelles.

O relator afirmou que, durante o encontro, apresentou ao ministro as demandas de parlamentares em relação à Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 287/2016 e pediu que sejam feitas “contas” para analisar eventuais alterações no texto enviado pelo governo ao Congresso Nacional.

Segundo Maia, estão em discussão as regras de transição, o fim da aposentadoria especial para policiais, a cobrança de contribuição de trabalhadores rurais, o aumento da idade para receber o Benefício de Prestação Continuada (BPC) e a desvinculação do salário mínimo, além do acúmulo de aposentadoria e pensão.

O deputado voltou a defender um “aprofundamento melhor” das regras de transição. Para ele, a regra enviada para análise do Congresso é “muito abrupta”. “É importante dizer que não estamos fazendo nada de novo. Quando se diz que não tem integralidade entre aposentadoria e o salário que o sujeito recebeu ao longo da vida, isso não foi criado agora. Foi criado com o fator previdenciário há mais de 15 anos. Isso existe no mundo inteiro”, acrescentou.

O deputado disse ainda que a Previdência precisa ter a contribuição de todos, inclusive dos trabalhadores rurais. “Quando se diz que a Previdência tem que ter a contribuição de todos, inclusive dos rurais, é porque a natureza da Previdência é que todos possam contribuir. Como é que você contribui para no final da vida ter um salário mínimo e quem não contribui também tem um salário mínimo? É justo que isso aconteça? Não pode ser”, acrescentou.

Valor do caixa 2 em campanha eleitoral surpreendeu TSE, diz Gilmar Mendes

O presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e ministro do Supremo Tribunal Federal, Gilmar Mendes, declarou hoje (6) que todo o TSE ficou surpreso com o volume de caixa 2 na última campanha eleitoral à Presidência, mesmo diante do alto montante gasto oficialmente, tanto pela chapa da candidata Dilma Rousseff, quanto pela do candidato de oposição, Aécio Neves.

“Agora, estamos vendo o significativo percentual que foi doado por caixa 2, de maneira informal”, disse. Mendes foi um dos palestrantes do Fórum Reforma Brasil, promovido pela Associação Comercial de São Paulo, Federação das Associações Comerciais do Estado de São Paulo e Instituto Panthéon Jurídico, na capital paulista.

Para as eleições presidenciais de 2018, o presidente do TSE defendeu que o Congresso consiga elaborar uma estrutura para regular o tema, que precisa entrar na agenda de votações até setembro. “Estamos num vazio. Corremos o risco de termos um quadro, talvez, de anomia [ausência de regras e normas], de falta de controle”, disse.

Artigo: Há 200 anos, a Pernambucanidade

HÁ 200 ANOS, A PERNAMBUCANIDADE!

Sílvio Costa*

Excesso de impostos e tributos, número de cargos públicos acima do necessário, crise econômica atingindo de forma especial a Capitania de Pernambuco, crescente sentimento popular pelo rompimento com as estruturas monárquicas, absolutistas e familistas em Pernambuco e a miséria agravada pela seca. Citamos o ano cristão de 1817, não 2017. Situações e circunstâncias coincidem ao longo da história, mas só se repetem como tragédia à primeira vez ou como farsa à segunda vez, como interpretou Karl Marx.

Há 200 anos, em 6 de março de 1817, Pernambuco rebelou-se contra a Coroa portuguesa que sangrava a Capitania com a cobrança de impostos. Há dois séculos, a liberdade era um sonho. A independência, uma rebeldia. A história da Revolução Pernambucana é a história de um povo marcado pela luta por liberdade. Da guerra contra os holandeses (1645 a 1654) aos movimentos por independência e de desobediência à Coroa Portuguesa, que se anteciparam a 1817; dos Mascates aos movimentos revolucionários do século XX, como em 1930 e 1935.

O pernambucano é – em analogia com o conceito de Euclides da Cunha sobre o sertanejo nordestino, na obra Os Sertões -, antes de tudo, um revolucionário. A Revolução Pernambucana foi uma revolta libertária, um dos mais importantes movimentos sociais pela emancipação no Brasil colonial, pela conquista da independência em relação a Portugal, pela implantação de um regime republicano e por uma constituição liberal.

O governo da Capitania de Pernambuco, ainda uma das mais ricas do Brasil colônia, era obrigado a remeter ao Rio de Janeiro somas de dinheiro dos impostos para custear salários, comidas, roupas e festas da Corte portuguesa pernambucana e a manutenção da iluminação pública do Rio de Janeiro. Os gastos da Família Real ­- instalada com o príncipe regente Dom João VI no Rio de Janeiro, desde 1808 -, mais o excesso de portugueses em cargos públicos, a corrupção dos costumes, a crise econômica na região e a fome e a miséria ampliadas pela seca de 1816 foram caldo para a revolução.

Falamos de 1817, não de 2017. A insatisfação acumulada do povo com a corrupção e a vida nababesca da Corte e pelas dificuldades dos brasileiros comuns, aliaram-se os ideias da Revolução Francesa (1789) que havia liquidado a monarquia absolutista e os privilégios da nobreza. As primeiras medidas dos revoltosos, para conquistar a adesão dos pernambucanos, foram exatamente baixar impostos, libertar presos políticos e aumentar o salário de militares da Capitania (as capitanias seriam extintas em 1821).

A repressão ordenada por D. João VI derrotou os revoltosos após 75 dias de embates. A fama de povo rebelde e revolucionário, porém, está consolidada na história de Pernambuco. Sete anos depois, efeito de 1817, viria a Confederação do Equador, movimento também separatista e republicano que abrange parte do Nordeste, irradiado da província de Pernambuco. Dois anos depois da proclamação da Independência por Dom Pedro I (1822-1831), o primeiro imperador.

* Sílvio Costa – deputado federal e vice-líder da oposição na Câmara.

Secretaria comemora 85 anos da conquista do voto feminino

No último dia 24, o Brasil comemorou os 85 anos da conquista do voto feminino. Em virtude das festividades carnavalescas, a Secretaria de Políticas para Mulheres celebrará a data, nesta segunda-feira (06), no Salão Nobre da Câmara de Vereadores do município.

A Importância da Participação da Mulher na Política será o tema do encontro que tem como objetivo discutir a ascensão da mulher na sociedade e sua participação na política, onde ainda existe um déficit de representatividade nos poderes legislativo e executivo do país.

De acordo com o site do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), em 2016, foram eleitas 641 mulheres para o cargo de prefeita, o que representa 11,57% do total. O número apresentou queda em relação ao pleito de 2012, quando elas somavam 659 prefeitas eleitas, o que correspondeu a 11,84% do total.

Apesar de a legislação impor cota de gênero, a participação feminina na política ainda é pequena se comparada aos homens, que só nessas eleições nomearam 4.898 prefeitos, total de 88,43%.

A programação terá início às 19h30 e contará com apresentação cultural e palestra da professora universitária, primeira cientista política de Caruaru e do estado de Pernambuco, Ana Maria Barros.

Participarão do encontro a classe estudantil, lideranças políticas e representantes de movimentos sociais.

Humberto critica redução gradativa de mulheres no governo Temer

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Com base em dados do Ministério do Planejamento divulgados neste fim de semana pela imprensa, o líder da Oposição no Senado, Humberto Costa (PT-PE), criticou o fato de o presidente Michel Temer vir reduzindo, de forma gradativa, o número de mulheres nos cargos comissionados do governo. O levantamento está publicado no portal UOL e leva em conta dados colhidos pelo próprio governo, entre maio e novembro de 2016, quando o corte de cargos ocupados por mulheres foi de 12,3% contra 8,46% do que houve com os postos assumidos por homens.

“Às vésperas do Dia Internacional da Mulher, vemos um quadro desolador, fruto do descaso de um governo não eleito e que, desde o seu início, dá sinais claros de sexismo. Em se tratando desse governo ilegítimo, não se trata de novidade alguma. Pelo contrário. Mas não deixa de ser muito preocupante”, afirmou o senador.

Em números absolutos, de acordo com o levantamento, foram cortados 1.104 cargos que eram exercidos por mulheres. Em termos globais, o governo reduziu em torno de um ponto percentual a participação de mulheres nos cargos DAS, entre os meses de maio e novembro no ano passado.

Na matéria publicada pelo UOL, a socióloga e coordenadora do Núcleo de Estudos e Pesquisas sobre as Mulheres da UnB (Universidade de Brasília), Lourdes Maria Bandeira, considera que o governo atua dentro de uma visão “sexista” e “desqualifica” as mulheres. “Esse quadro mostra que este governo reduz a presença feminina nos espaços de poder por entender que elas são menos importantes que os homens”, diz a socióloga.

Para Humberto Costa, a preocupação com a mulher não está no escopo do governo Temer. “Basta ver a composição do ministério e a ocupação dos principais cargos da República. Trata-se de um governo que nasceu de um golpe parlamentar e nasceu machista, fechando os espaços às mulheres”, salientou Humberto. Ele lembra que, em sua posse, Temer apresentou um ministério formado exclusivamente por homens, algo que não acontecia desde o governo do general Ernesto Geisel (1974-1979), em plena ditadura militar.

Casa de Cultura prorroga inscrições para oficinas de artes

As inscrições para as oficinas de técnicas vocais, modelo e passarela, teatro e violão foram prorrogadas na Casa de Cultura José Condé. As aulas, que estavam previstas para começar nesta terça (07), iniciam no próximo dia 14 de março. Os interessados têm até esta sexta-feira (10) para fazer a inscrição, exclusivamente na sede da Casa de Cultura, que fica no Parque 18 de Maio, das 08h às 13h.

É necessário ter acima de 14 anos e levar RG, CPF e comprovante de residência atualizado. Menores de idade precisam estar acompanhados de um responsável. A oficina de fotografia, que também foi anunciada anteriormente, está com as vagas esgotadas. Os cursos são gratuitos e têm duração média de um a quatro meses. Ao final de cada semestre, o aluno receberá um certificado de conclusão.

Mutirão de remoção de entulhos terá início nesta terça

A Secretaria de Serviços Públicos de Caruaru, através do Departamento de Limpeza Urbana, estará realizando, a partir desta terça-feira (07), um mutirão de remoção de entulhos. Ao todo, serão 10 caçambas papa-entulhos e três máquinas pá-carregadeiras, divididas em três equipes, trabalhando simultaneamente.

A ação terá início, às 8h, nos bairros Petrópolis, Vassoural e Santa Rosa. Nessas áreas, a ação irá até o dia 14 de março. Em seguida, os demais bairros da cidade serão contemplados de acordo com o calendário que está sendo elaborado pela Secretaria.

MEC libera R$ 51,6 milhões para hospitais universitários

O Ministério da Educação liberou R$ 51,6 milhões para a Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (Ebserh), órgão vinculado à pasta. Do total, R$ 38,7 milhões serão destinados ao Programa Nacional de Reestruturação dos Hospitais Universitários Federais (Rehuf) para cobrir despesas de contratos e manutenção que os hospitais universitários federais tiveram em 2016 com obras, reformas, aquisição de equipamentos, ampliações e compra de materiais.

Além dos valores destinados ao Rehuf, outros R$ 4,94 milhões serão aplicados no pagamento de contratos e despesas com manutenção da Ebserh e R$ 7,9 milhões vão atender ao Programa Mais Médicos.
A Ebserh administra atualmente 39 hospitais universitários federais. Para o presidente da empresa, Kleber Morais, os hospitais universitários são de referência e a liberação dos recursos reforça a preocupação do MEC com as unidades federais do país.

“Essa velocidade com que o MEC tem atendido às necessidades da Ebserh mostra exatamente a preocupação do Ministério da Educação com os hospitais universitários que são responsáveis pela atenção à nossa população carente, que procura o hospital universitário, além de tratar o hospital universitário como um hospital de ensino, que promove o aprendizado em toda a área da saúde”, ressalta o presidente.