Começa alta demanda por materiais

Foto: Pedro Augusto

Foto: Pedro Augusto

Num ano em que o comércio obteve desempenho abaixo do esperado, a chegada do último bimestre está servindo como uma espécie de alívio para as empresas de materiais de construção. Com estoques abarrotados e promoções em vigor, elas já têm observado crescimento nas vendas em relação aos meses anteriores. De acordo com os lojistas entrevistados pelo Blog, neste intervalo específico a procura por materiais vem se concentrando em grande parte nas prateleiras de cerâmicas, tintas e revestimentos. Produtos estes que são costumeiramente utilizados na finalização de pequenas obras.

Para dar conta da alta demanda, a Comercial Batista precisou contratar mais sete profissionais para o setor de vendas. Até agora, o investimento tem sido satisfatório. “Eles vêm dando conta do recado e serão imprescindíveis para as próximas semanas, afinal o movimento será redobrado. Apesar do ano não ter sido muito bom para todo o comércio, estamos trabalhando com acréscimo nas vendas não só em relação ao meses anteriores como também em comparação ao fim de ano passado”, avaliou o gerente Josivan Bezerra.

Assim como a concorrente, a Cazanova Construção também está projetando crescimento nas vendas em relação ao último bimestre. “É claro que por conta da crise em todo o país não deveremos atingir o volume de vendas estimado para este ano. Porém, mesmo assim, apostamos num crescimento entre 3,5% e 4% em relação ao fim de ano passado. No intuito de atrairmos ainda mais essa tradicional clientela, que geralmente é observada nos meses de novembro e dezembro, temos oferecido condições especiais”, destacou o gerente Eraldo Santos.

Com uma pequena construção prestes a acabar, a cabeleireira Maria José aproveitou a manhã da última segunda-feira (10) para pesquisar os melhores preços. Após ‘bater’ muita perna, ela encontrou o que procurava. “Estava em busca de uma boa cerâmica para colocar no meu novo salão. Embora hoje em dia esteja tudo muito caro no comércio, acabei levando a melhor opção. Deu até para comprar também a tinta”, comentou.

Pedro Augusto é jornalista e repórter do Jornal VANGUARDA.

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