Wagner Gil
Quase 20 anos depois de ter realizado seu primeiro concurso, a Câmara de Vereadores de Caruaru vai abrir novas vagas para ampliar o quadro efetivo de servidores. Atualmente a Casa Jornalista José Carlos Florêncio possui quase 300 pessoas em seu quadro funcional, sendo que pouco mais de 40, são concursados, ou seja, a grande maioria está no Poder Legislativo através da força da caneta. Os contratados são assessores de gabinete, além de alguns cargos estratégicos como procurador; secretários Jurídico e Administrativo, hoje alguns desses salários passam de R$ 7 mill. A abertura do concurso também atende a uma recomendação do Tribunal de Contas do Estado (TCE).
Nossa reportagem ouviu o presidente da Casa, Leonardo Chaves (PSD). Em seu décimo mandato como vereador e pela oitava vez no comando da presidência, ele lembrou que o único concurso realizado no Poder Legislativo, ocorreu em 1998, sendo realizado por ele que estava na presidência. “Naquela época abrimos 60 vagas e nossa intenção agora é ter pelo menos 50 vagas para os mais variados cargos”, disse Chaves. Este ano o concurso será coordenado pela Fundação Getúlio Vargas e deve ocorrer ainda no primeiro semestre. As inscrições deverão custar R$ 60 para nível médio e R4 80,00 nível superior.
A responsável pelo setor de licitações da Câmara de Vereadores, Gorete Gomes, informou que o edital foi concluído há alguns dias e deverá ser divulgado nas próximas duas semanas. Ela revelou que serão 50 vagas, sendo oito para nível superior e 42 para nível médio. Entre as áreas que serão contempladas no nível superior destaque para as áreas de Comunicação Social ( jornalista), Comunicação Social (relações Públicas), Tecnologia da Informação, Direito, Contabilidade, entre outros. Nesse caso o salário inicial chega a R$ 1, 6 mil mais R$ 300,00 de vale refeição.
Nas vagas de nível médio, os salários são a partir de R$ 1,2 mil, mais ajuda de custo para alimentação que chega também a R$ 300,00. Inicio de março o edital será publicado e as provas deverão ser realizadas até final de junho. A ideia do atual presidente seria realizar o concurso ainda no ano passado, mas devido a Operação ponto Final 1 e 2, quando alguns vereadores foram afastados e suplentes assumiram, o pagamento de salários cresceu inviabilizando o concurso, pois apesar de 23 edis atuarem, 33 recebem salários. Outro detalhe que atrasou o concurso foi o fato de Chaves ter que concluir uma reforma inacabada na gestão anterior.