Dilma diz que antecessores já haviam usado e abusado de pedaladas

RSF_DILMAINTELECTUAIS_09-850x480

Na parte da manhã, Dilma voltou a usar o Palácio do Planalto para fazer uma defesa do seu mandato. Nesta quinta, a dirigente petista recebeu um grupo de artistas ligados ao partido com este objetivo.

“Meu impeachment baseado nisso (pedaladas fiscais) significa que todos os governos anteriores ao meu teriam que ter sofrido impeachment. Porque todos, sem exceção, praticaram atos iguais aos que eu pratiquei, e com respaldo legal”, afirmou, deixando claro seu posicionamento: nem ela e nem os antecessores mereciam sofrer impeachment.

No mesmo momento, o ministro da Fazenda, Nelson Barbosa, falava em sua defesa no Congresso Nacional.

As chamadas “pedaladas fiscais” (prática adotada por governos para financiar alguns programas com dinheiro de bancos públicos, atrasando o repasse dos recursos necessários para cobrir essas despesas) são um dos argumentos da oposição, que já conseguiu abrir o processo de discussão do impeachment.

Nesta terça-feira (29), o PMDB anunciou a sua saída do governo, o que enfraqueceu o governo de Dilma e aumentou o risco da presidente sofrer um impeachment.

No evento, a presidente também recebeu manifesto de apoio de artistas e intelectuais em Brasília

Estiveram presentes nomes como Letícia Sabatella, Beth Carvalho, Antonio Pitanga, Elisa Lucinda, Emir Sader, Tássia Camago, Raduan Nassar, Flávio Renegado, Sérgio Mamberti, Anna Muylaert, Aderbral Freire Filho, Osmar Prado compareceram ao evento em Brasília. Miguel Nicolelis, Maria da Conceição Tavares e Tico Santa Cruz, entre outros, enviaram mensagens em vídeo.

Pedro Augusto é jornalista e repórter do Jornal VANGUARDA.

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *