O coração é um dos órgãos mais importantes do corpo humano, responsável pelo percurso do sangue e transporte de nutrientes necessários às células que sustentam as nossas atividades orgânicas. Mas apesar de sua importância, muita gente não cuida dele como deveria, seja por falta de informação ou até por imprudência mesmo. Segundo dados do Ministério da Saúde, 27% das mortes no Brasil são causadas por problemas cardíacos, principalmente o infarto.
De acordo com o médico cardiologista do hospital Santa Efigênia, Dr. Demóstenes Veras, o infarto acontece quando o músculo responsável pelos batimentos do coração morre devido ao entupimento ou obstrução das artérias coronárias, o que paralisa o serviço de bombeamento de sangue pelo corpo.
Segundo ele, a morte desse músculo tem mais risco de acontecer em pessoas que têm problemas de hipertensão, obesidade, diabetes, fumo, sedentarismo e colesterol alto. “Existem também os casos em que o infarto é um problema hereditário, por isso, se a pessoa tem parentes próximos que já sofreram infarto, ela deve ficar alerta”, diz.
E como podemos ajudar uma pessoa que está tendo um infarto?
Segundo o Dr. Demóstenes Veras, a atitude mais prudente que devemos tomar diante de uma situação dessas é socorrê-la o mais rápido possível para um hospital assim que forem percebidos os principais sintomas, que são: dor e sensação de aperto no peito (que geralmente dura cerca de 30 minutos), vontade de vomitar, falta de ar, palidez e suor em excesso. “Os procedimentos para salvar a vida do infartado só podem ser feitos pelo médico no hospital, por isso, o que a pessoa pode e deve fazer para ajudar é socorrer o infartado o mais rápido que puder”, explica.
Para diminuir os riscos de ter um infarto, o cardiologista dá algumas dicas importantes. “A pessoa deve ter uma vida saudável evitando consumir comidas gordurosas, comer frutas e verduras, não fumar e praticar atividades físicas regularmente. Além disso, quem tem diabetes, hipertensão, obesidade e colesterol alto, deve controlar esses problemas, pois eles são fatores de risco”, orienta.