Morre o ator e humorista Batoré, aos 61 anos, em SP

O ator e humorista Ivanildo Gomes Nogueira, 61 anos, mais conhecido como Batoré, morreu nesta segunda-feira (10) na capital paulista. Ele estava sendo atendido na Unidade de Pronto Atendimento (UPA) de Pirituba, zona norte de São Paulo. 

A Secretaria Municipal de Saúde confirmou a morte, mas não a causa do falecimento. “Os devidos esclarecimentos médicos foram repassados à família”, disse o órgão em nota. Diversos veículos de imprensa informam que ele enfrentava um câncer.

A assessoria do ator, no entanto, não confirma a doença. A equipe do humorista informou que Batoré esteve com a família por volta das 12h e que, no início da tarde, teve uma parada cardíaca. Ainda segundo a assessoria, ele procurou a UPA ontem (9) à noite porque estava com as pernas inchadas.

Batoré era natural de Serra Talhada, no interior pernambucano. Ele nasceu em 17 de abril de 1960. O apelido se refere ao personagem que interpretou no programa humorístico A Praça é Nossa, do SBT, na década de 1990. Em 2016, ele atuou na novela Velho Chico, da TV Globo.

Pelo Instagram do ator, foi informado que o sepultamento será na cidade de Cabreúva, em São Paulo, mas não há detalhes sobre o horário.

Países europeus aliviam restrições ao enfrentar variante Ômicron

coronavírus, Covid-19, pandemia, Itália

Os governos europeus estão flexibilizando as regras da covid-19 para manter hospitais, escolas e serviços de emergência funcionando, conforme a variante Ômicron, muito mais contagiosa porém menos letal, muda a abordagem em relação à pandemia.

Embora um aumento recorde de infecções ainda não tenha atingido o pico na Europa, o primeiro-ministro espanhol, Pedro Sánchez, disse ser o momento certo para começar a avaliar a evolução da doença “com diferentes parâmetros”.

O retorno em massa das crianças às escolas após o feriado de Natal é evidência de que poucos desejam ver uma volta ao aprendizado online que marcou algumas das primeiras ondas de infecção.

Mesmo que a França tenha registrado uma média recorde em sete dias de quase 270.000 casos por dia, aliviou os protocolos de teste para crianças em idade escolar, dizendo que muitas turmas foram fechadas.

Em Uganda, os estudantes retornaram às instituições fechadas há quase dois anos. O fechamento ajudou a controlar a pandemia –com apenas 3.300 mortes registradas–, mas o governo estima que cerca de um terço dos alunos nunca voltará.

“Enfrentamos tentações”, disse Rachael Nalwanga, de 16 anos, voltando alegremente às aulas enquanto muitos de seus ex-colegas de escola trabalhavam em novos empregos ou cuidavam de bebês. “Não foi fácil me manter segura em casa por tanto tempo, mas agradeço a Deus”, afirmou ela à Reuters na cidade de Kayunga.

Os governos da Europa também impuseram lockdowns severos nas primeiras fases da pandemia –com enormes danos às economias–, mas agora querem evitar isso, sabendo que a Ômicron está colocando muito menos pessoas no hospital, até porque muitas ou a maioria estão vacinadas.

Os países também estão sofrendo com a falta imediata de funcionários em serviços essenciais, à medida que a Ômicron impulsiona um aumento nos testes positivos.

Na França, o número de pessoas hospitalizadas com Covid-19 aumentou em 767, o maior salto desde abril de 2021, embora o número total, de 22.749, ainda esteja em torno de dois terços do pico, estabelecido em novembro de 2020.

O Reino Unido começou a usar militares para apoiar o serviço de saúde e alertou sua maior empresa privada de saúde de que poderia ser necessário o repasse de tratamentos, incluindo cirurgias contra o câncer.

A Espanha estava trazendo de volta médicos aposentados. Na Itália, o desafio de quase 13.000 profissionais de saúde ausentes com testes positivos de covid-19 foi agravado por suspensões por não vacinação.

Reino Unido, Suíça, Espanha e Bélgica reduziram os períodos de quarentena e facilitaram as condições para o retorno dos funcionários ao trabalho.

Aberto da Austrália: ATP se pronuncia sobre o caso Novak Djokovic

Djokovic gesticula durante final do Aberto da Austrália em fevereiro deste ano - 2021 - tênis

Os eventos que levaram Novak Djokovic a ficar em um centro de detenção de imigrantes após chegar a Melbourne para o Aberto da Austrália em meio a uma disputa sobre sua isenção médica da vacina contra o novo coronavírus (covid-19) foram “prejudiciais em todas as frentes”, afirmou a ATP (Associação de Tenistas Profissionais) nesta segunda-feira (10).

A ATP, órgão que rege o tênis masculino, celebrou a decisão que permitiu a Djokovic permanecer em Melbourne e competir no torneio da próxima semana, mas disse que a confusão em torno da entrada do número um do mundo no país destacou a necessidade de compreensão, comunicação e aplicação de regras mais claras.

“Ao viajar para Melbourne, fica claro que Novak Djokovic acreditava que recebeu uma isenção médica necessária para cumprir os regulamentos de entrada”, disse a ATP em comunicado.

“A série de eventos que levaram à audiência foi prejudicial em todas as frentes, inclusive para o bem-estar de Novak e a preparação para o Aberto da Austrália”, afirmou entidade.

“Os pedidos de isenção médica dos jogadores são feitos independentemente da ATP, no entanto, estamos em contato constante com a Tennis Australia para buscar clareza ao longo desse processo. Saudamos o resultado da audiência de segunda-feira e esperamos algumas semanas emocionantes de tênis pela frente”, acrescentou.

Número de mortos pela covid-19 no Brasil passa de 620 mil

Coronavírus (COVID-19), Novo Coronavirus SARS-CoV-2

As mortes em consequência de complicações associadas à covid-19 passaram de 620 mil no Brasil. O país registrou, em 24 horas, mais 110 óbitos pela doença e, com isso, o total de mortes chegou a 620.091. Até ontem (9), o sistema de informações da pandemia marcava 619.981 falecimentos.

Ainda há 2.882 mortes em investigação, dados que não vêm sendo atualizados nos últimos dias. Os casos em investigação referem-se a registros em que a determinação da causa da morte demanda exames e procedimentos posteriores ao falecimento.

O número de pessoas infectadas desde o início da pandemia alcançou 22.558.695. De ontem para hoje, foram confirmados 34.788 diagnósticos positivos da doença. Ontem, o painel de informações da pandemia do Ministério da Saúde contabilizava 22.523.907.

Ainda estão sendo acompanhados 302.471 casos de pessoas que tiveram o quadro de covid-19 confirmado.

O total de infectados com a variante Ômicron no país chegou a 392 – 121 em São Paulo, 58 no Rio de Janeiro, 40 casos no Ceará e 38 em Goiás e Santa Catarina. Ainda há 708 potenciais casos em investigação, a maioria no Rio de Janeiro (312), Rio Grande do Sul (234) e Minas Gerais (114).

Até esta segunda-feira, 21.636.133 pessoas já haviam se recuperado da doença.

Os dados estão no balanço diário do Ministério da Saúde, divulgado na noite desta segunda-feira (10). A atualização reúne informações sobre casos e mortes enviadas pelas secretarias estaduais de saúde.

Os números em geral são menores aos domingos, segundas-feiras ou nos dias seguintes a feriados por causa da redução das equipes que alimentam os dados. Às terças-feiras e dois dias depois dos feriados, em geral, há mais registros diários por causa da atualização dos dados acumulados.

Estados

Segundo o balanço do Ministério da Saúde, o estado que registra mais mortes por covid-19 é São Paulo (155.384), seguido por Rio de Janeiro (69.532), Minas Gerais (56.743), Paraná (40.917) e Rio Grande do Sul (36.484).

Os estados com menos óbitos resultantes da pandemia são Acre (1.852), Amapá (2.024), Roraima (2.078), Tocantins (3.953) e Sergipe (6.062). De ontem para hoje, não houve registro de mortes no Acre, no Amapá e em Roraima.

As mortes em consequência de complicações associadas à covid-19 superaram as 620 mil no dia 10/01/2022.
As mortes em consequência de complicações associadas à covid-19 superaram as 620 mil no dia 10/01/2022. – 10/01/2022/ Divulgação/ Ministério da Saúde

Vacinação

Até o dia de hoje, foram aplicadas 333,6 milhões de doses de vacinas contra covid-19 no Brasil. São 161,7 milhões os brasileiros que receberam a primeira dose e 144,5 milhões os que tomaram a segunda dose ou dose única. A dose de reforço foi aplicada a 15,5 milhões de pessoas.

Saúde Governo reduz para 7 dias isolamento de pacientes com covid-19

O ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, durante o lançamento do programa Cuida Mais Brasil.

O Ministério da Saúde decidiu reduzir de dez para sete dias o período recomendado de isolamento para pacientes com covid-19. Em entrevista coletiva dada no início da noite da segunda-feira (10), o ministro Marcelo Queiroga anunciou a nova recomendação do governo. Segundo a atualização do guia de vigilância epidemiológica para a covid-19 da pasta, caso não haja mais sintomas no sétimo dia, a pessoa pode sair do isolamento.

Existe ainda uma possibilidade de encurtar ainda mais o tempo de isolamento. Caso no quinto dia o paciente não tenha mais nenhum sintoma respiratório, não apresente febre e esteja há 24 horas sem usar medicamento antitérmico, ele pode fazer um teste rápido de covid-19. Se o teste der negativo para o vírus, ele também está liberado.

Se, no entanto, o teste der positivo, o paciente deve aguardar até o fim dos dez dias de isolamento. Para quem chegou ao sétimo dia e ainda tiver com sintomas do vírus, a recomendação é manter o isolamento, no mínimo, até o décimo dia e sair apenas quando os sintomas acabarem.

Segundo o secretário de Vigilância em Saúde, Arnaldo Medeiros, o Ministério da Saúde usou como parâmetro as medidas de isolamento aplicadas nos Estados Unidos e no Reino Unido. No primeiro, o isolamento termina após cinco dias caso não haja mais sintomas. No segundo, o tempo de isolamento é de sete dias, comprovado o fim da infecção com um teste negativo.

Na avaliação de Queiroga, a vacinação no Brasil tem avançado a ponto do governo reduzir o período de isolamento. “Como o Brasil tem avançado muito na campanha de vacinação, em relação ao número de doses de reforço, a população das grandes metrópoles está muito vacinada, podemos vislumbrar um cenário aqui no Brasil mais parecido com o que acontece em países como Reino Unido”.

Além disso, o governo tem se baseado no número de óbitos, que não tem aumentado na mesma proporção da contaminação pela variante Ômicron do novo coronavírus. “A ômicron tem causado um número muito maior de casos, mas felizmente não há correspondência com o número de óbitos”.

Presidente nega ter acusado diretor-presidente da Anvisa de corrupção

Presidente Jair Bolsonaro em Dubai

O presidente Jair Bolsonaro negou nesta segunda-feira (10) ter acusado o diretor-presidente da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), Antonio Barra Torres, de corrupção.

“Eu me surpreendi com a carta dele. Carta agressiva, não tinha motivo para aquilo. Eu falei o que estava por trás do que a Anvisa vem fazendo. Não acusei ninguém de corrupção. Por enquanto, não tenho nada que fazer no tocante a isso aí”, afirmou em entrevista à rádio Jovem Pan, retransmitida nas redes sociais do presidente.

Em seguida, Bolsonaro avaliou o trabalho da agência e comentou sobre a nomeação de Barra Torres para o cargo, no início do governo.

“Eu acho que a Anvisa, acredito que o trabalho poderia ser diferente. Eu o nomeei para lá. Depois da nomeação, ele ganhou luz própria. Eu espero que ele acerte na Anvisa. Mas nós não tivemos nenhum atrito a ponto tal de ele falar que eu tinha que indicar qualquer indício de corrupção”, acrescentou.

No sábado (8), Barra Torres divulgou nota em que nega a existência de interesses ocultos por trás da aprovação da vacinação de crianças de 5 a 11 anos contra covid-19. No texto, ele pede retratação ao presidente Jair Bolsonaro sobre fala relacionada ao assunto.

A carta foi uma resposta à Jair Bolsonaro, que durante entrevista para uma rádio, na semana passada, questionou o interesse da Anvisa com a aprovação da vacina da Pfizer contra covid-19 para crianças nessa faixa etária. “Qual o interesse da Anvisa por trás disso aí?”, perguntou.

Na nota, Barra Torres disse que se o presidente tiver informações que indiquem corrupção deveria determinar investigação policial. “Agora, se o senhor não possui tais informações ou indícios, exerça a grandeza que o seu cargo demanda e, pelo Deus que o senhor tanto cita, se retrate. Estamos combatendo o mesmo inimigo e ainda há muita guerra pela frente. Rever uma fala ou um ato errado não diminuirá o senhor em nada. Muito pelo contrário”, escreveu o diretor-presidente da Anvisa.

Pfizer: vacina específica contra Ômicron é cenário mais provável

O presidente-executivo da Pfizer, Albert Bourla, disse nesta segunda-feira (10) que uma vacina contra a covid-19 redesenhada que visa especificamente a variante Ômicron do novo coronavírus provavelmente será necessária, e que o laboratório pode ter uma pronta para ser lançada até março.

Bourla afirmou que a Pfizer e a parceira BioNTech estão trabalhando em uma versão da vacina direcionada à Ômicron, bem como em uma vacina que incluiria tanto a vacina anterior quanto uma direcionada à variante de rápida disseminação.

“Acredito que é o cenário mais provável”, disse Bourla, na conferência anual de saúde do J.P. Morgan, realizada virtualmente este ano. “Estamos trabalhando em doses mais altas. Estamos trabalhando em cronogramas diferentes. Estamos fazendo muitas coisas agora enquanto falamos.”

Bourla afirmou que a Pfizer pode estar pronta para solicitar aprovação regulatória dos Estados Unidos para uma vacina redesenhada e lançá-la em março. Segundo Bourla, a Pfizer construiu tanta capacidade de fabricação para a vacina que não será um problema trocá-la imediatamente.

A vacina contra a covid-19 eventualmente pode ser uma vacina anual para a maioria das pessoas, disse Bourla, e alguns grupos de alto risco podem receber as vacinas com mais frequência do que isso.

O presidente-executivo da Moderna, Stéphane Bancel disse na semana passada que as pessoas podem precisar de outra dose no segundo semestre, já que a eficácia do reforço provavelmente diminuirá nos próximos meses.

Com problemas plataforma para marcar testes de covid é suspensa no Rio

jubs, teste covid, brasília, cbdu

A plataforma de agendamentos de testes de covid online da Secretaria de Estado de Saúde do Rio de Janeiro foi suspensa no primeiro dia de funcionamento.

De acordo com o governo estadual, houve um problema no sistema, com a marcação de mais pessoas do que o previsto para os próximos três dias. Por isso o site precisou ser temporariamente retirado do ar.

Por causa do problema e da grande demanda por testes, filas e aglomerações se formaram em alguns postos nesta segunda-feira. Muitas pessoas reclamaram da situação nas redes sociais.

Em nota, a Secretaria de Saúde do estado lamentou os transtornos e informou que mobilizou mais equipes para agilizar o atendimento. E que todas as pessoas que agendaram dia e horário pelo site serão atendidas e se desejarem também poderão remarcar o exame.

Nesta segunda-feira, foram inauguradas três novas unidades para testagem de Covid no estado. A unidade no estádio de atletismo Célio de Barros vai realizar inicialmente 500 exames por dia.

O Instituto de Servidores do Estado, no Maracanã, e o Hospital Estadual Dr. Ricardo Cruz, em Nova Iguaçu, na baixada fluminense, vão disponibilizar 200 testes cada. No total são nove centros de testagem no estado.

A Secretaria de Saúde não informou a previsão de retorno dos agendamentos online.

Covid-19 e Influenza A: boletins diários da Secretaria de Saúde – 10.01.22

A Secretaria de Saúde de Caruaru informa que, até esta segunda-feira (10), foram registrados 36.503 casos de Covid-19, sendo 34.524 leves, 20 novos casos e 721 óbitos. Já de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) foram registrados 1.979 casos. Não há registro de novos casos de óbitos.

Foram confirmados também 526 casos para a Influenzavírus A, subtipo H3N2, sendo 23 novos casos e 23 casos graves. Nenhum óbito foi registrado pela doença no município, até o momento.

Fontes:

Ministério da Saúde (e-SUS Notifica, MS – Casos Leves até 09/01/2022)

Cievs PE – Secretaria Estadual de Saúde (Notifica PE – Cievs PE – Casos Graves e Óbitos até 09/01/2022).