Atirador do Hamas mata israelense em Jerusalém e é morto pela polícia

Autoridades israelenses se concentram em local próximo a tiroteio em Jerusalém

Um atirador palestino do grupo militante Hamas matou um israelense e feriu outras três pessoas na cidade antiga de Jerusalém neste domingo antes de ser morto pela polícia, disseram autoridades.

O incidente, que foi o segundo ataque em Jerusalém em quatro dias, ocorreu perto de um dos portões do complexo da mesquista de Al-Aqsa, o terceiro local mais sagrado do Islã e conhecido ponto de tensão na região. Os judeus reverenciam o local como a área onde ficavam dois antigos templos.

O Hamas identificou o atirador como um de seus líderes em Jerusalém Oriental, um das áreas que os palestinos reivindicam.

Ao contrário da Autoridade Nacional Palestina, que é mais moderada, o Hamas, que controla a Faixa de Gaza, se recusa a aceitar a convivência permanente com Israel.

O ataque deste domingo também feriu outro civil e dois policiais israelenses, informou a polícia. O civil morto foi identificado como um imigrante judeu recém-chegado da África do Sul.

Israel capturou a cidade antiga e outras partes de Jerusalém Oriental na guerra de 1967 e as anexou como capital, em um movimento que não é reconhecido internacionalmente.

Município do Rio não registra morte por covid-19 em 24h

O Mirante Dona Marta é um dos pontos turísticos mais interessantes do Rio

A Secretaria Municipal de Saúde do Rio de Janeiro divulgou em nota neste domingo (21) que pela primeira vez, desde o início da pandemia, a cidade não registrou nenhuma morte por complicações decorrentes da covid-19 em 24h.

A nota ainda informa que, hoje a capital atingiu a marca de 12 milhões de pessoas vacinadas.

Ontem (20) a secretaria já havia divulgado que o município tinha apenas 30 pessoas internadas com covid-19 na rede pública (municipal, estadual, federal e outros leitos do Sistema Único de Saúde), índice o mais baixo desde a quarta semana de março de 2020, ou seja, a segunda semana de medidas de isolamento adotadas em relação à pandemia na cidade.

A Secretaria Municipal de Saúde do Rio de Janeiro divulgou em nota neste domingo (21) que pela primeira vez, desde o início da pandemia, a cidade não registrou nenhuma morte por complicações decorrentes da covid-19 em 24h.

A nota ainda informa que, hoje a capital atingiu a marca de 12 milhões de pessoas vacinadas.

Ontem (20) a secretaria já havia divulgado que o município tinha apenas 30 pessoas internadas com covid-19 na rede pública (municipal, estadual, federal e outros leitos do Sistema Único de Saúde), índice o mais baixo desde a quarta semana de março de 2020, ou seja, a segunda semana de medidas de isolamento adotadas em relação à pandemia na cidade.

Covid-19: Brasil tem 5.126 casos e 27 mortes em 24h

Uso de máscaras é flexibilizado ao ar livre a partir desta quarta-feira (03) no Distrito Federal.

As secretarias municipais e estaduais de Saúde registraram, em 24 horas, 5.126 casos de covid-19 e 72 mortes resultantes de complicações associadas à doença. Os dados estão na atualização diária do Ministério da Saúde, divulgada neste domingo (21).

Com isso, o número de vidas perdidas para a pandemia chegou a 612.659. Ainda há 2.857 mortes em investigação, situação ocorre pelo fato de haver casos em que o paciente faleceu, mas a investigação sobre a causa demanda exames e procedimentos posteriores.

Com os novos casos registrados, o número de pessoas que contraíram covid-19 até hoje chegou a 22.017.276. Estão em acompanhamento 182.585 casos de pessoas que tiveram o quadro de covid-19 confirmado. Até esta domingo, 21.222.032 pessoas já se recuperaram da covid-19.

Os números em geral são menores aos domingos, segundas-feiras e nos dias seguintes aos feriados por causa da redução de equipes para a alimentação dos dados. Às terças-feiras e dois dias depois dos feriados, em geral, há mais registros diários pela atualização do acúmulo de dados.

Estados

Segundo o balanço do Ministério da Saúde, o estado com mais mortes por covid-19, até o momento, é São Paulo (153.472), seguido por Rio de Janeiro (68.837), Minas Gerais (56.042), Paraná (40.750) e Rio Grande do Sul (35.943).

Os estados com menos óbitos resultantes da doença são Acre (1.845), Amapá (1.996), Roraima (2.042), Tocantins (3.908) e Sergipe (6.040).

Boletim epidemiológico 21.11.2021
Boletim epidemiológico 21.11.2021 – Ministério da Saúde

Vacinação

Até o início da noite de hoje, o sistema do Ministério da Saúde marcava a aplicação de 297,96 milhões de doses no Brasil, sendo 157,3 milhões da primeira dose e 128,4 milhões da segunda e da dose única. Foram aplicados 11,5 milhões de doses de reforço.

Primeiro dia de provas do Enem 2021 tem 26% de abstenção

O ministro da Educação, Milton Ribeiro, faz balanço do primeiro dia de provas do ENEM 2021

O primeiro dia de aplicação do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) 2021 digital e impresso teve 26% de abstenção. Do total de 3,1 milhões de candidatos inscritos, cerca de 2,3 milhões compareceram às provas de hoje (21), em mais de 1,7 mil municípios. Os números foram divulgados nesta noite pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep).

Considerando apenas o Enem impresso, que concentra a maior parte das inscrições, 3.040.907, as faltas chegaram a 25,5%. O estado com a maior porcentagem de faltas foi o Amazonas, com 40,6%. No Enem digital, 46,1% dos 68.893 inscritos não compareceram ao exame.

“Acredito que o Enem foi um sucesso”, avaliou o ministro da Educação, Milton Ribeiro, em coletiva de imprensa. Segundo ele, mesmo com número reduzido de inscritos, menor que edições anteriores, a porcentagem de faltas, ainda em período de pandemia, foi baixa e se equipara aos índices de abstenção observados antes da pandemia. “Isso demonstra que, mesmo em pandemia, tivemos uma boa assiduidade”, complementou o presidente do Inep, Danilo Dupas.

Na edição de 2020, aplicada em janeiro deste ano, o primeiro dia do Enem impresso registrou a abstenção recorde de 51,5%. Já no primeiro dia do Enem digital 2020, 68,1% dos 93 mil candidatos inscritos faltaram às provas.

No primeiro dia do Enem 2021, os estudantes fizeram as provas de redação, linguagens e ciências humanas. O exame segue no próximo domingo (28), quando serão aplicadas as provas de matemática e ciências da natureza.

Segundo o Inep, os dados apresentados são preliminares. Ainda não há um balanço de quantos estudantes tiveram intercorrências de aplicação, como falta de luz. Esses estudantes terão direito a reaplicação da prova, que será nos dias 9 e 16 de janeiro de 2022. O período para pedir a reaplicação é de 29 de novembro a 3 de dezembro.

Os dados da segurança também foram apresentados na pandemia. Segundo a Polícia Federal, foram cumpridos 27 mandados de prisão. Todos de pessoas que já eram procuradas pela polícia por crimes como tráfico de drogas e estupro de vulnerável, e que fizeram inscrição no exame. Não houve intercorrências nas provas.

Interferência
Na coletiva, Ribeiro voltou a afirmar que não houve interferência no Enem por parte da atual gestão. “Acho que os senhores que tiveram acesso a perguntas que foram feitas, puderam notar que eventualmente segue o mesmo padrão”, disse. E acrescentou: “Se tivesse interferência, poderia ser que algumas perguntas nem estivessem ali”.

O Enem ocorre em meio a uma série de polêmicas envolvendo a atual gestão do Inep. Na última sexta-feira (19), às vésperas do exame, a Associação dos Servidores do Inep (Assinep) coletou, organizou e compilou as principais situações enfrentadas pelos funcionários da autarquia, que segundo a organização indicam assédio institucional. Neste mês, 37 servidores pediram exoneração de seus cargos, entre eles estão pessoas ligadas ao Enem. O documento foi entregue a uma série de órgãos e instituições, como o Tribunal de Contas da União (TCU) e a Controladoria-Geral da União. O TCU negou o afastamento do presidente da instituição, Danilo Dupas.

Enem 2021
O Enem seleciona estudantes para vagas do ensino superior públicas, pelo Sistema de Seleção Unificada (Sisu), para bolsas em instituições privadas, pelo Programa Universidade para Todos (ProUni), e serve de parâmetro para o Fundo de Financiamento Estudantil (Fies). Os resultados também podem ser usados para ingressar em instituições de ensino portuguesas que têm convênio com o Inep.

A Empresa Brasil de Comunicação (EBC) exibe a correção ao vivo das provas no programa Caiu no Enem, que vai ao ar nos dois dias de Enem, das 19h30 às 21h. No programa especial da TV Brasil, que também é transmitido pela Agência Brasil e Rádio Nacional. Mais informações sobre a cobertura do Enem estão disponíveis aqui.

Para testar os conhecimentos, os estudantes podem acessar gratuitamente o Questões Enem, um banco que reúne todas as questões do Enem de 2009 a 2020. No sistema, é possível escolher quais áreas do conhecimento se quer estudar. O banco seleciona as questões de maneira aleatória.

Covid-19: Boletim diário da Secretaria de Saúde – 21.11.21

A Secretaria de Saúde de Caruaru informa que, até este domingo (21), 97,65% dos pacientes já se recuperaram do novo coronavírus. Hoje, foram registrados dois novos casos, duas pessoas recuperadas da doença e nenhum óbito.

O número de testes realizados subiu para 112.995 dos quais 43.456 foram através do teste molecular e 69.539 pelo teste rápido, com 33.595 confirmações para a Covid-19.

O número de casos descartados subiu para 78.754.

Também já foram registrados 130.579 casos de síndrome gripal e 792 pessoas estão em isolamento domiciliar.

Em investigação, a secretaria informa que são 646 casos, 53 pessoas em isolamento domiciliar oito internamentos.

Ensino remoto dificultou preparação, diz estudante ao chegar para Enem

Exame Nacional do Ensino Médio,Enem

As amigas e colegas de turma, Geovanna Rodrigues, 18 anos, e Fernanda de Paula, com a mesma idade, chegaram cedo à Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj), um dos locais do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) mais movimentados da capital fluminense.

“Chegamos cedo para prevenir, com medo de atrasar. É melhor esperar aqui do que em casa” disse Fernanda, que considera estar fazendo a prova como um teste, mas pretende cursar psicologia se conseguir uma vaga no ano que vem.

Geovanna conta que a pandemia dificultou sua preparação para o Enem, porque diz acreditar que o ensino remoto teve muitos trabalhos e pouco aprendizado.

“Tentei fazer cursinho, e não consegui equilibrar com a escola”, lamenta ela, que está em dúvida entre os cursos de medicina veterinária e letras.

Estudante de um colégio particular tradicional do Rio de Janeiro, José Carlos Pereira Junior, 16 anos, também acha que o ensino remoto atrapalhou sua formação e fez com que aprendesse menos. Por outro lado, ele lembra que a escola contava com conteúdo específico para o Enem. “Na minha escola, a gente já tem preparações para a prova, como aula de redação e como manusear o tempo, então essa questão vai ser mais tranquila. Mas em relação ao conteúdo, que é bem abrangente, vai ser mais complicado”, diz ele, que quer entrar no nível superior na área de tecnologia.

Nathan Habib, de 17 anos, chegou à prova sem se decidir entre cursar turismo ou jornalismo. Ele conta que chegou a fazer o Enem anteriormente para se preparar, e afirma que a prova requer também um preparo psicológico. “É uma prova longa, com muita conta e texto. Eu fiz e terminei antes do horário previsto, mas cansa. É uma maratona”, afirma ele, que também relata problemas com o ensino remoto.

“Todo mundo achou que seria bom estudar de casa, mas não foi bem assim. Muitas vezes, as aulas travavam, a internet ficava ruim”.

Quem estava na terceira tentativa era a pensionista Maria do Socorro de Carvalho, que nasceu no Ceará, se mudou para o Rio e quer cursar administração para realizar um sonho antigo.

“Não é tanto para procurar um emprego”, diz ela, que costuma ouvir questionamentos do porquê quer estudar. “Graças a Deus que não preciso mais trabalhar. Mas eu vou realizar um sonho de ter conhecimento, e quando uma pessoa me pedir uma ajuda eu vou poder ajudar”.

Bem humorada, a única resposta que dona Maria do Socorro não quis revelar foi sua idade. “Não é tão interessante a idade. O importante é a força de vontade”.

Um grupo de jovens também foi à porta da Uerj com um cartaz em protesto em defesa do Enem e da educação. “Pelo direito de estudar. Contra a censura e o desmonte do Enem”, dizia o texto, assinado pelo coletivo Juntos.

Militares do Sudão reintegram primeiro-ministro após acordo

Abdalla Hamdok, primeiro-ministro do Sudão

Os militares do Sudão reintegraram o primeiro-ministro Abdalla Hamdok neste domingo (21) e anunciaram a libertação de todos os presos políticos após semanas de protestos mortais desencadeados por um golpe.

Sob um acordo assinado com o líder militar General Abdel Fattah al-Burhan, Hamdok vai liderar um governo civil de tecnocratas por um período de transição.

As forças de segurança dispararam gás lacrimogêneo para dispersar manifestantes que se aproximavam do palácio presidencial antes do anúncio do acordo.

Pouco depois de o pacto ser assinado, alguns começaram a gritar que “Hamdok vendeu a revolução”.

Hamdok disse que concordou com o acordo para impedir o derramamento de sangue.

“O sangue sudanês é precioso, vamos parar o derramamento de sangue e direcionar a energia da juventude para a construção e o desenvolvimento”, disse ele.

Mas a coalizão civil que dividia o poder com os militares disse anteriormente que se opunha a qualquer negociação com os “golpistas” e pediu que os protestos continuassem neste domingo.

Vários dos comitês de resistência que vêm organizando protestos também emitiram declarações rejeitando qualquer acordo com os militares.

Hamdok foi colocado em prisão domiciliar quando os militares tomaram o poder, em 25 de outubro, atrapalhando uma transição para a democracia acordada após a derrubada de Omar al-Bashir em 2019, que encerrou suas três décadas de governo autocrático.

Os militares dissolveram o gabinete de Hamdok e detiveram vários civis que ocupavam cargos importantes no acordo de divisão de poder definido com os militares depois que Bashir foi deposto.

O golpe desencadeou manifestações em massa contra militares, e médicos alinhados com o movimento de protesto dizem que as forças de segurança já mataram 40 civis em repressões cada vez mais violentas.

Governo de Pernambuco prorroga prazo de concessão de benefícios fiscais do Prodepe

Atendendo ao pleito do Centro das Indústrias do Estado (Ciepe), o governo de Pernambuco prorrogou o decreto que concede benefícios fiscais referentes ao ICMS e postergação dos benefícios do Programa de Desenvolvimento do Estado de Pernambuco (Prodepe) para as empresas que teriam seus contratos vencidos neste ano. De acordo com um decreto publicado no Diário Oficial do Estado na última quinta-feira (18), o novo prazo será o dia 31 de dezembro de 2022.

“Mais um pleito do CIEPE atendido e com benefícios de grande alcance para a sociedade produtiva. A prorrogação do decreto guarda-chuva, estende por mais um ano todos os decretos de Prodepe para aqueles que, por falta de certidão ou algo do gênero, não poderiam renová-lo. Muito boa notícia!”, comemorou o presidente do Ciepe, Massimo Cadorin.

Por lei, o Prodepe tem validade até o ano de 2032. O decreto recente faz um ajuste ao termo final, no prazo de vigência de alguns contratos de empresas que venceriam este ano ou no ano que vem.

“Essa dilatação nos prazos será uma solução para a saúde financeira de muitas empresas que ainda estão resolvendo questões tributárias em atraso por conta da pandemia. A proatividade do Ciepe, que agiu no “timing” certo, evitou que alguns CNPJs enfrentassem dificuldades em se manter vivos. Essa ação do governo estadual traz um alívio para o orçamento de muitos gestores e empresários pernambucanos”, comentou Cadorin.

Diario de Pernambuco

Senado está mais avesso à PEC dos Precatórios

Pressionado pelo governo a aprovar a PEC dos Precatórios, a tempo de o Auxílio Brasil de R$ 400 começar a ser pago em dezembro, o Senado reconhece a importância do benefício, mas segue resistente ao texto chancelado pela Câmara. Na segunda-feira, dois dias antes da votação da matéria na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), os senadores vão realizar uma sessão temática para discutir o assunto, com a participação de representantes do Executivo e de especialistas. A iniciativa é de parlamentares contrários a pontos da PEC que preveem o adiamento do pagamento de precatórios – dívidas da União reconhecidas pela Justiça – e mudanças nas regras do teto de gastos.

O requerimento para a realização da sessão temática foi apresentado pelo senador Izalci Lucas (PSDB-DF), vice-presidente da Comissão Mista de Orçamento (CMO). A PEC é a aposta do Planalto para bancar o Auxílio Brasil de R$ 400, em substituição ao Bolsa Família, até dezembro de 2022.

A proposta do governo adia o pagamento de mais da metade dos R$ 89 bilhões previstos para serem quitados no ano que vem em precatórios. O texto também amplia o teto de gastos e o objetivo do Ministério da Economia é abrir uma folga fiscal de R$ 91,6 bilhões no orçamento do próximo ano.

O governo, porém, propõe o fatiamento da PEC. Por essa estratégia, os senadores endossariam a proposta aprovada pelos deputados, evitando que eventuais alterações levem o texto para nova votação na Câmara, o que atrasaria a tramitação. Propostas de mudanças seriam analisadas posteriormente.

Em partes
A dificuldade do governo é que a ideia do fatiamento não vingou no Senado, onde ganha força uma PEC alternativa apresentada por Alessandro Vieira (Cidadania-SE), José Aníbal (PSDB-SP) e Oriovisto Guimarães (Podemos-PR). A nova proposta foi entregue ao líder do governo na Casa e relator da PEC dos precatórios, Fernando Bezerra (MDB-PE).

Entre outros pontos, a proposta alternativa prevê que o Auxílio Brasil se torne permanente, e não com vigência até dezembro de 2022, como quer o governo. Os senadores também propõem que o programa seja custeado sem a necessidade de adiamento dos precatórios – excepcionalmente essas dívidas judiciais seriam retiradas do teto de gastos, cujas regras atuais seriam mantidas.

Outro ponto importante do texto é o que acaba com as chamadas emendas de Relator (RP9) e de Comissão (RP8), que não têm previsão constitucional. Segundo os autores, a proposta alternativa garantiria a concessão do Auxílio Brasil de R$ 400 a aproximadamente 21 milhões de brasileiros, ao viabilizar cerca de R$ 99 bilhões para assistência social — a meta do governo é atender 17 milhões de pessoas. Até o momento, o único ponto que recebeu a concordância do Executivo é o que dá um caráter permanente ao programa social.

“Com esse novo texto, estamos oferecendo a oportunidade de o governo criar o benefício de forma sustentável. Podemos ter responsabilidade social sem cometer nenhuma irresponsabilidade fiscal”, afirmou Oriovisto Guimarães.

TRÊS PERGUNTAS – Senador Izalci Lucas, vice-presidente da Comissão de Orçamento

Por que o senhor propôs a realização de uma sessão temática para discutir a PEC dos Precatórios?
O Senado não é um cartório, que carimba as coisas. Tem que discutir. A PEC aprovada na Câmara merece um debate com economistas para explicar as consequências. Estamos chamando as consultorias da Câmara e do Senado, juntamente com a Instituição Fiscal Independente (IFI). Ontem, foi aprovado um requerimento também solicitando que a ex-ministra Tereza Campello (Desenvolvimento Social e Combate à Fome no governo Dilma Rousseff) participasse, para a gente ver as consequências econômicas e sociais, além da questão da responsabilidade fiscal.

Como o senhor avalia a proposta do presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), de fatiar PEC para que o Senado aprove os pontos aprovados pelos deputados e deixe as mudanças para depois?
Acho que o Arthur fez o papel de aprovar na Câmara. O Senado é um poder revisor, que representa os entes da Federação, e vai debater – não é em função do que foi aprovado na Câmara, mas em função do convencimento. Vamos ouvir, também, o Ministério da Economia, a parte técnica e, aí, tomar uma posição que nada tem com a Câmara. Se o governo conseguir convencer de que está tudo 100%, é uma coisa; senão, tem que buscar um entendimento. O Auxílio Brasil, no valor que está sendo aprovado, em caráter definitivo, é uma unanimidade – todo mundo vota favorável. Mas a questão não é o pagamento, é a forma que temos que discutir.

Qual sua opinião sobre o texto aprovado pela Câmara?
Não podemos ser irresponsáveis de aprovar algo que possa dar com uma mão e tirar com as duas, que é o que está acontecendo com a inflação. A gente sabe as consequências dela. Não dá para você maquiar, mudar a regra do jogo (teto de gastos) para justificar apenas uma abertura de um valor.

Correio Braziliense

Ministro da Saúde anuncia chegada de mais 2 milhões de doses de vacina ao Brasil

O ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, anunciou na manhã deste domingo (21), em suas redes sociais, a chegada de mais 2 milhões de doses da vacina contra a Covid-19 ao Brasil. A remessa faz parte das doações de imunizantes feitas pelo governo dos Estados Unidos. Na publicação, Queiroga agradeceu ao governo norte-americano.”Agradeço pela parceria. Juntos, vamos vencer esta pandemia!”.

Em nota, a Embaixada dos Estados Unidos confirmou a doação do imunizante. Ao todo, um lote com 2.187.300 doses da vacina AstraZeneca foram fornecidos pelo governo do presidente Joe Biden. A doação, realizada por meio de um acordo bilateral entre os EUA e o Brasil no combate ao coronavírus, chegou ao Brasil no Aeroporto Internacional de Viracopos em Campinas, São Paulo.

Doses recebidas na quinta-feira (18)
As doses de vacina que chegaram ao Brasil esta semana devem fortalecer ainda mais a Campanha de Vacinação contra a Covid-19. Na última quinta-feira (18/11), o ministério da Saúde havia anunciado que a farmacêutica Pfizer entregou mais 4,1 milhões de doses e a Janssen mais 1 milhão. A respeito da vacina da Pfizer, o Executivo ainda afirmou que “o imunizante tem sido o agente imunológico recomendado pelo Ministério da Saúde como preferencial na etapa da Campanha que reforça a imunidade da população vacinada com as duas doses”.

Ainda segundo o ministério, até esta sexta-feira (19), mais de 360 milhões de vacinas contra a Covid-19 foram distribuídas no país desde o início da campanha. Mais de 157,6 milhões de brasileiros receberam a primeira dose e 129,8 milhões completaram o esquema vacinal.

Correio Braziliense