Nova campanha do Sebrae dá dicas para empresas de eventos culturais na retomada econômica

Com o avanço da pandemia do novo coronavírus, o isolamento social virou uma necessidade para evitar o contágio da população pela Covid-19. Com isso, a programação de eventos culturais, por exemplo, teve que ser suspensa. Diante desse quadro, o Sebrae lançou uma campanha que pretende auxiliar companhias desse nicho, assim como as do ramo de games e audiovisual no processo de retomada das atividades.

Denominada #ContinueCuidando, a iniciativa disponibiliza dicas e orientações de como os donos de micro e pequenos empreendimentos podem agir nesse novo contexto de consumo. Segundo a analista de Inovação do Sebrae, Jane Blandina, o intuito é garantir a segurança de todos ao passo que a economia também será beneficiada.

“Incentivamos uma retomada segura, acompanhando os decretos do governo, das prefeituras. Aproveitem esse momento de reclusão para poder pensar na gestão, pensar na remodelagem do seu negócio e como ele pode inovar nesse momento de crise”, destaca.

Entre os cuidados essenciais destacados na campanha estão o uso correto da máscara de proteção, a utilização do álcool em gel, a higienização das mãos com água e sabão, assim como manter o distanciamento adequado.

Proprietário de uma empresa de eventos culturais em Brasília, David Nery relata que passou por momentos delicados por causa da pandemia, inclusive com rescisões de contratos que já tinham sido fechados. Apesar das dificuldades, o musicista conta que buscou novas alternativas e seguiu protocolos de segurança para continuar trabalhando.

“Procuramos outras formas de aparecer. Na empresa, fizemos lives, com todos os cuidados, para atender o público e mostrar nosso trabalho. A gente não podia parar. Como músico, eu comecei a dar muito mais aulas online. Isso foi até bom, porque a procura por esse formato cresceu bastante”, afirma.

Brasil 61

Alta ocupação de leitos evidencia colapso na saúde após um ano de pandemia

Após um ano dos primeiros casos confirmados de Covid-19 no Brasil, o País enfrenta o pior momento da pandemia. É isso que apontam dados fundamentais para compreender o contexto atual, como a ocupação de leitos de unidade de terapia intensiva (UTI). Segundo o último boletim da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), deste mês de março, 13 unidades da Federação estão com mais de 90% dos leitos de UTI Covid ocupados, enquanto 25 das 27 capitais do País também apresentam níveis críticos.
 
O boletim também aponta que 20 estados estão na zona de alerta crítica, com mais de 80% de ocupação, e afirma que esses levantamentos “apontam para a sobrecarga e mesmo colapso de sistemas de saúde”. Essa taxa de ocupação também pode resultar em números ainda maiores de óbitos em decorrência do novo coronavírus, pois especialistas ressaltam que a falta do atendimento necessário para o caso grave, como a indisponibilidade de um leito de UTI, agrava os quadros clínicos.
 
Na capital do Brasil, por exemplo, uma lista da Secretaria de Saúde do Distrito Federal mostra que há 213 pacientes na fila de espera aguardando um leito de tratamento intensivo. O País já vem registrando números elevados de mortes que podem ser reflexo desse cenário. Em 11 de março, houve a maior quantidade de óbitos da pandemia em 24 horas, segundo dados do Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass), quando 2.286 brasileiros perderam a vida para a doença. 
 
“O País totaliza 11.122.429 de casos e 268.370 de óbitos, o que corresponde a 9,5% e 10,3% do total global, respectivamente, ainda que a população brasileira corresponda à menos de 3% da população mundial”, informa a Fiocruz, em nota do dia 11 de março.

Jonas Brant, professor do departamento de Saúde Coletiva da Universidade de Brasília (UnB), explica que um conjunto de fatores levou o sistema de saúde a essas condições, mas avalia que a falta de liderança do governo federal foi central. 
 
“Temos alguns pontos chave que podemos destacar. A gente não conseguiu fortalecer a vigilância em saúde, o que envolve a vigilância sanitária, rastreamento de contatos, ampliação da testagem. As pessoas não estão usando as medidas de biossegurança, não há uma fiscalização rígida, não conseguimos rastrear quem infectou quem para isolar essas pessoas, nem ter uma boa integração com a assistência social para dar apoio social e econômico”, detalha.

Recursos

De acordo com dados do “Monitoramento dos Gastos da União com Combate à COVID-19”, do Tesouro Nacional, o governo federal destinou R$ 524 bilhões em 2020 para conter a pandemia e R$ 3,9 bilhões em 2021. Na visão do especialista em saúde, esses valores devem ser analisados de forma contextual, observando a realidade das regiões.
 
“Quando a gente olha esses recursos na ótica do governo federal, todo valor destinado é muito grande, porque são muitos municípios no País. Mas, quando isso chega na escala municipal e a gente divide isso per capita, em geral, se transforma em pouco recurso para os gestores locais. Além disso, a gente tem aí um cenário que envolve uma fragilidade muito grande das estruturas municipais nesse momento, porque houve transição da gestão em janeiro, então o SUS como um todo não conseguiu criar ainda uma estratégia para garantir a formação técnica rápida dessas equipes”, pontua Jonas.
 
Outro especialista que analisa os dados de forma aprofundada é Mauro Junqueira, secretário-executivo do Conselho Nacional de Secretarias Municipais de Saúde (Conasems). Ele afirma que o Brasil tem hoje “R$ 3,70 por habitante/dia para cuidar da saúde, desde um simples curativo até um transplante de múltiplos órgãos”, e é categórico em dizer que o aporte de recursos da União para municípios ajudaram, “mas não são suficientes”.

“No ano passado, os municípios colocaram R$ 32 bilhões além do Mínimo Constitucional. Os municípios tinham compromisso legal de colocar [na saúde], no mínimo, 15% e colocaram 24,5%. Então, quem está bancando a saúde no País são os municípios”, comenta Mauro. Ele acredita, porém, que o surgimento de variações da doença e a falta de colaboração da população foram essenciais para o aumento de ocupação de UTIs.
 
“A cepa que está circulando neste momento é mais agressiva, levando uma população mais jovem do que a anterior para as unidades hospitalares e UTI. E o cidadão mais jovem tem, naturalmente, mais condições de saúde e fica mais tempo na UTI. Se há mais tempo de utilização de um leito de UTI, se diminui a oferta desses leitos. O cenário é complicado por esse motivo e fica nossa preocupação com a população, que não está se incomodando cEstratégias
s. Ao todo, 12 responderam os questionamentos sobre o que levou a região às situações de superlotação nas unidades de saúde e o que foi feito para conter esse cenário.
 
As pastas responsabilizam principalmente as aglomerações e as variantes da Covid-19 como fundamentais para o aumento da ocupação de UTIs. As novas cepas do vírus também foram pontuadas, como destaca a Secretaria de Estado da Saúde do Paraná. 
 
“Considera-se a variante P1 como uma das possibilidades. De acordo com dados preliminares, a doença causada pela variante P1 agrava mais rapidamente e leva o paciente a permanecer 11% mais tempo internado em um leito de UTI. O Governo do Estado tem atuado na fiscalização de locais onde há aglomeração, por meio de denúncias.”
 
Aumentar a quantidade de leitos de UTI foi a estratégia mais citada, sendo ressaltada em nota por nove secretarias. Restrições em geral, como fechamento de atividades não essenciais ou toque de recolher, por exemplo, foram citadas por seis delas. 
 
O reforço na comunicação com a população, com conscientização sobre o perigo do vírus, também esteve entre a maior parte das respostas. Entre os sete estados que não estão em zona crítica de ocupação no boletim da Fiocruz, está o Espírito Santo, que ressaltou em nota execuções preventivas da Secretaria de Saúde.
 
“Em nenhum momento da pandemia a rede de saúde no Espírito Santo colapsou. Algumas ações que podem ser citadas são: o fortalecimento da atenção básica por meio de formação e provimento de profissionais, a ampliação da testagem para grupos da população e seus contatos, a compra de testes antígenos e credenciamento de laboratórios credenciados, a organização da rede hospitalar com a ampliação de leitos em hospitais próprios, filantrópicos e compra de leitos no setor privado, e a adoção da Matriz de Risco para classificação das cidades com medidas qualificadas de controle”, informou.

Dever de todos

Ana Helena Germoglio, infectologista do Hospital Águas Claras, lembra que cada indivíduo, assim como cada gestor de saúde, deve fazer a própria parte no combate ao avanço da Covid-19, principalmente neste momento, em que temos “um problema muito grande”. 

“A população deve entender o seu papel na sociedade, na transmissão da doença. Infelizmente, os mesmos que vão às ruas reclamando por melhores condições de trabalho, provavelmente, são os que vão reclamar que não estão conseguindo um leito de internação ou UTI para si ou para alguém próximo, da família”, lamenta a médica. 
 
Ela também lembra que a falta desse atendimento adequado é extremamente grave. “Muitas pessoas vão contar apenas com a sorte para resolver o seu problema de saúde grave. Quando a gente fala em pandemia, em tratamento e em prevenção desses casos graves, a UTI não é uma prevenção, é um remédio amargo para pacientes que estão com a doença e que evoluíram para a forma grave.” 
 
Em relação às estratégias governamentais de cada região, a infectologista lembra que não basta abrir um leito de UTI, são necessárias diversas ações que vêm sendo repetidas desde o começo da pandemia para evitar o agravamento do cenário da saúde brasileira, além de uma estrutura que demanda investimentos e qualificações nos hospitais. 
 
“Um leito de UTI não é só uma cama e um punhado de aparelhos, a gente precisa de uma equipe especializada para atender esse tipo de paciente, de uma infraestrutura mínima. De outra forma, eles terão apenas a ilusão de que serão bem atendidos. Se a população não entender o seu lugar nesse momento crucial que estamos vivendo, vamos ter uma quantidade cada vez maior do número de óbitos”, afirma.

Anvisa aprova registros definitivos de medicamento contra Covid-19 e vacina da AstraZeneca

Primeiro dia da campanha estadual do Dia D de Vacinação Contra o Sarampo no Rio de Janeiro, caminhão itinerante da Secretaria Estadual de Saúde

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) anunciou, na sexta-feira (12), a aprovação do primeiro medicamento com indicação em bula para tratamento de pacientes infectados pela Covid-19. O antiviral Rendesivir já vinha sendo estudado no Brasil desde junho de 2020, quando a agência autorizou um estudo clínico em pacientes hospitalizados com pneumonia grave provocada pela infecção do vírus.
 
Desenvolvido para combater o ebola, o Rendesivir é um antiviral que já havia apresentado bons resultados para tratar pacientes infectados pelos outros tipos de coronavírus.

O medicamento já foi autorizado para uso temporário para tratar pacientes em mais de 50 países, entre eles Estados Unidos, Austrália, Canadá, União Europeia, Hong Kong, Índia, Israel, Japão, Cingapura, Coréia do Sul, Taiwan e Emirados Árabes Unidos.
 
A Anvisa também concedeu o registro definitivo à vacina da AstraZeneca/Oxford, que já tinha autorização para uso emergencial no País. Com a liberação, a vacina terá uma etapa de produção no Brasil, na Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz). 

HMV está com processo seletivo aberto para cadastro de reserva

O Hospital Mestre Vitalino está com cinco editais abertos para formação de CADASTRO DE RESERVA. O primeiro deles é o edital (05_2021) para Auxiliar de Serviços Gerais, Assistente Administrativo, Auxiliar de Cozinha, Auxiliar de Farmácia, Camareiro, Maqueiro e Porteiro, destinado às pessoas com deficiência (PCD).

Além deste também estão abertos os editais (06_2021) para função Cozinheiro; (08_2021) para Assistente de Compras, Assistente de Tecnologia da Informação, e Encarregado de Hotelaria; (11_2021) para Técnico em Enfermagem e Enfermeiro e o edital (13_2021) para Auxiliar de Serviços Gerais, Assistente Administrativo, Fisioterapeuta, Flebotomista, Técnico em Enfermagem do Trabalho e Técnico em Segurança do Trabalho.

Os interessados devem fazer a leitura do edital referente a função que desejam concorrer e seguir as orientações para envio dos currículos. Todos os editais estão disponíveis no site (http://hospitalmestrevitalino.com.br/index.php/editais), clicando na aba referente ao ano de 2021.

Os processos seletivos são compostos pelas etapas de análise curricular, prova escrita (para algumas funções) e entrevista, todas de natureza classificatória e eliminatória. O resultado final é divulgado no site do HMV. Os candidatos aprovados serão convocados quando tiver vaga disponível, de acordo com a necessidade da unidade. A contratação será sob o regime da CLT.

Prefeitura de Caruaru segue realizando ações de limpeza na zona rural

Foto: Edmilson Tanaka

A Prefeitura de Caruaru, por meio da Secretaria de Desenvolvimento Rural e Serviços Públicos, segue realizando ações de limpeza e remoção de entulhos na zona rural do município, durante todo este mês. Até o momento foram removidas 35 toneladas ao longo da ação.

Entre as áreas já atendidas com os serviços estão Vila Canaã, Malhada de Barreiras Queimadas, Terra Vermelha, Jacaré Grande, Macambira, Lajes, Itaúna, e Riacho Doce. As equipes envolvidas realizam varrição, capinação, tapa-buracos, pintura de meio-fio das vias, retirada de lixo, limpeza de escolas, praças e Unidades Básicas de Saúde (UBS). As ações fazem parte do Programa Cidade Limpa.

De acordo com o secretário de Desenvolvimento Rural, Bruno França, o mutirão teve início em diversas localidades da zona rural de Caruaru e seguirá de forma intensificada em vários outros pontos. “Os trabalhos que os agentes do município executam é fundamental para a manutenção de uma cidade limpa e organizada, levando mais qualidade de vida à população de toda a zona rural”, disse.

Durante todo o mês de março, várias equipes seguem trabalhando em diversos pontos do 2° Distrito de Caruaru, que integram as localidades de Lajes, Itaúna, Riacho Doce, Cachoeira Seca, Rafael e Sítio Contendas.

Prefeitura de Caruaru intensifica testagem para Covid-19 no município

Foto: Elvis Edson

Durante toda a semana, feiras, mercados, áreas rurais, entre outros locais de Caruaru, receberam a visita das duas Unidades Móveis de Testagem para a Covid-19. Ao todo foram realizados 2.269 testes.

De segunda a sexta-feira, as unidades móveis realizaram 1.164 testes. Já o Centro de Testagem contabilizou, em uma semana de atendimento, 674 testes, entre RT- PRC (Swab) e o rápido.

No fim de semana, as unidades realizaram 431 testes rápidos, atuando na Feira do Bairro Boa Vista, no Supermercado Unicompra e na Feira do Bairro José Liberato.

De acordo com o secretário de Saúde, Breno Feitoza, a descentralização do serviço tem o objetivo de facilitar o acesso e, consequentemente, ajudar a mapear a situação viral do município. “Contamos com várias estratégias para a realização dos testes. Além das unidades móveis e das ações nas feiras e mercados, agora, temos, também, o Centro Municipal de Testagem, que realiza os dois tipos de exame, de acordo com os sintomas do paciente”, disse Breno.

Para realizar os testes no Centro Municipal de Testagem, que fica na Rua Padre José Augusto, nº 205, no Bairro São Francisco, é preciso fazer o agendamento em uma Unidade Básica de Saúde ou pelo site www.atendeemcasa.pe.gov.br.

O serviço funciona das 8h às 11h30 e das 13h às 16h30, de segunda a sexta-feira.

Contribuinte pode pagar taxas federais com cartão de crédito

A partir de hoje (15), o cidadão pode pagar taxas federais, contribuições e serviços públicos não gratuitos com cartão de crédito. A modalidade de pagamento está disponível no PagTesouro, plataforma digital de pagamento e recolhimento do Tesouro Nacional.

Em nota, o Tesouro Nacional explicou que a tecnologia alcança um público sem produtos digitais adequados à demanda. Com o novo sistema, o turista estrangeiro que visita o Brasil pode quitar uma taxa com cartão de crédito antes de retornar ao país de origem.

Desde novembro, o contribuinte pode fazer pagamentos à Conta Única do Tesouro por meio do Pix, sistema de pagamentos instantâneos do Banco Central. O PagTesouro dispensa a emissão da Guia de Recolhimento da União (GRU).

Diversos órgãos oferecem pagamentos de serviços via Pix dentro do PagTesouro. Entre eles estão o Instituto Nacional de Propriedade Industrial (Inpi), o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a Secretaria de Pesca e Aquicultura do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (SPA), o Departamento da Polícia Rodoviária Federal (DPRF), a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) e o Comando do Exército.

Segundo o Tesouro, além da conveniência na forma de pagamento, o PagTesouro tem como vantagem a rapidez. A transação é compensada instantaneamente, com a entidade pública verificando o efetivo recolhimento da taxa, da contribuição ou do serviço em segundos.

A inovação foi desenvolvida pela Secretaria de Governo Digital do Ministério da Economia, pelo Serviço Federal de Processamento de Dados (Serpro), em parceria com o Banco do Brasil (BB) e a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), que recebeu valores do PagTesouro em fase de testes em setembro de 2019.

Edílson Tavares admite apoiar Miguel Coelho para governador

O prefeito de Toritama Edílson Tavares (MDB) anunciou em entrevista ao Blog do Alberes Xavier que estará construindo ainda este ano duas novas escolas no município com custos de R$ 5 milhões. O político ainda foi perguntado sobre as eleições de 2022.

Na oportunidade, o prefeito comentou sobre a busca por recursos com deputados e senadores, e lamentou a falta de investimentos do governador ao Polo de Confecções. “O PSB tem ficado muito neutro e as ajudas a estes municípios é muito pouco. Sou do lado do governador, mas existem momentos que precisa haver renovação”, afirmou.

Além disso, o prefeito foi questionado sobre a possibilidade de apoiar Miguel Coelho (MDB) prefeito de Petrolina e possível candidato a governador pela oposição. “É um jovem extraordinário e promissor e vejo com um futuro brilhante na política, ele tem dado sinais de que é candidato a governador e fez de Petrolina um canteiro de obras. Ficarei muito feliz em estar trilhando lado a lado com ele”, disse Edílson.

Perguntado sobre a possibilidade de ser candidato a deputado estadual, Edílson descartou mais uma vez e voltou a reafirmar que não irá disputar às eleições de 2022. “Não quero ser deputado não, gosto de ser prefeito e estarei cumprindo com meu mandato de 4 anos. Acho que ser prefeito é melhor do que ser deputado estadual”, afirmou o gestor.

Por fim, Edílson destacou que é necessário haver unidade entre os municípios do Polo de Confecções para pressionar o Governo do Estado em busca da conclusão da BR-104.

Pazuello deve deixar o governo

 (Evaristo Sá/AFP)
Evaristo Sá/AFP

O ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, pediu para deixar o comando do Ministério da Saúde. Segundo interlocutores do general, ele informou o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) que precisa de um tempo.

O pedido de afastamento acontece no auge da pandemia de covid-19 no Brasil. Nas últimas 24 horas, o país registrou 1.997 fatalidades e 76.178 novos casos, totalizando 277.102 vidas perdidas e 11.439.558 de infectados.

Mais cedo, neste domingo (14/3), o presidente Jair Bolsonaro saiu neste domingo de sua residência oficial, o Palácio da Alvorada, para uma “agenda privada”, segundo sua assessoria. Ainda não há informações sobre o destino do presidente.

Enquanto isso, nas ruas do Distrito Federal, apoiadores do presidente se reuniram em uma manifestação para cobrar os governadores “pelo mau uso do dinheiro federal enviado para a saúde”, a falta de leitos, “destruição de empregos”, e “aumento abusivo” de impostos.

Handebol: Brasil sofre, mas vence Chile e está em Tóquio

Neste domingo (14), na última rodada do grupo brasileiro no Pré-Olímpico de Handebol masculino, a seleção nacional bateu o Chile por 26 a 24 e praticamente garantiu a vaga para os Jogos de Tóquio, com duas vitórias em três jogos. A confirmação veio com a derrota da Coreia do Sul para a Noruega por 44 a 31 na partida que fechou a rodada dupla do torneio disputado na cidade de Podgorica, em Montenegro. Os europeus ficaram em primeiro e o Brasil, em segundo, no grupo. Dessa forma, a delegação verde e amarela já tem 195 atletas confirmados nos Jogos Olímpicos de Tóquio.

O time do técnico Marcus Tatá, que assumiu a equipe em outubro de 2020, teve enorme dificuldades para confirmar a vitória sobre o Chile, que foi o algoz verde e amarelo nos Jogos Pan-Americanos de Lima.

Para superar o time que o eliminou na semifinal em 2019 no Peru, o Brasil, que chegou a ficar com seis gols de desvantagem, precisou que o goleiro Ferrugem, recuperado recentemente do coronavírus (covid-19), fizesse uma atuação espetacular para chegar ao placar de 26 a 24 de virada. No ataque, o artilheiro verde e amarelo foi Léo Dutra, com cinco gols. João Pedro fez quatro gols, Chiuffa e Haniel marcaram três vezes, Felipe Borges, Rudolph, Guilherme Torriani e Rogério contribuíram com dois gols e o trio Henrique Teixeira, Gustavo e Pacheco fizeram um gol cada.

Além do Brasil e da Noruega, também estão classificados para a Olimpíada outras oito seleções: Japão, Dinamarca, Espanha, Argentina, Egito, Alemanha, Suécia e Bahrein. As últimas duas vagas estão sendo definidas em qualificatório na França. Os anfitriões, Croácia, Tunísia e Portugal brigam pelas vagas.