Nota da Associação Comercial de Pernambuco (ACP)

Desde o início da pandemia, foi ouvido, por boa parte da população, que as medidas restritivas são tomadas sob um viés político, causando desconfiança e tensão política, o que prejudica ainda mais a economia. Essa desconfiança só gera desgastes políticos e prejudica tanto os governantes quanto a população, que sente os efeitos diretos e fica insegura quanto à realidade dos fatos.

A fim de evitar especulações e garantir a confiabilidade das informações, nós, da Associação Comercial de Pernambuco, pleiteamos junto ao Governo Estadual a representatividade no Comitê Especial Intermunicipal de Enfrentamento ao Coronavírus e no Comitê Estadual Socioeconômico de Enfrentamento ao Coronavírus.

O objetivo é acompanhar a evolução dos casos da Covid-19 e a quantidade de leitos disponíveis no Estado, além de outras informações relevantes no que diz respeito à evolução dos casos e a estrutura da Saúde, visando maior transparência e confiança da população. Reiteramos que esta solicitação não tem nenhuma conotação política, mas de colaboração.

Como integrantes destes comitês, poderemos acompanhar de perto e informar a toda comunidade empresarial e à população os detalhes sobre a situação da pandemia no Estado de Pernambuco, com a finalidade de analisar a pertinência das medidas adotadas pelo Governo.

Tiago Carneiro
Presidente da Associação Comercial de Pernambuco

De Férias com o Ex Brasil Celebs: Humorista alagoano Rico Melquiades é um dos participantes da próxima temporada

A MTV divulgou os nomes dos participantes da segunda temporada do reality show De Férias com o Ex Brasil: Celebs. Entre diversas personalidades, está o comediante alagoano Luiz Ricardo Melquiades Santiago, de 27 anos, vem conquistando a internet com o pseudônimo Rico Melquiades. Ultrapassando a marca de 2,4 milhões de seguidores no Instagram, o digital influencer iniciou a carreira em 2018 mostrando o seu dia a dia, a relação com família e diversas situações do cotidiano que arrancam risadas do público.

O reality show foi gravado em janeiro deste ano, em uma casa em Ilha Bela, litoral norte de São Paulo. A data de lançamento da nova temporada ainda não foi confirmada, mas a expectativa é de estreia para o primeiro semestre do ano. O programa costuma ir ao ar semanalmente na MTV e na plataforma de streaming Amazon Prime Video.

Além do humorista @ricomelquiades, integram nomes como Marina Godoy, vencedora do The Circle Brasil e a sobrinha de Zezé di Camargo, a cantora sertaneja Day Camargo. Além disso, o ator Tarso Brandt, que será o primeiro homem trans a participar do programa e os influenciadores digitais Matheus Pasquarelli e Ingrid Ohara.

Sobre Rico Melquiades:

Nascido em Maceió, Rico sempre desejou levar seu humor para o Brasil inteiro. Junto com o digital influencer Davi Matheus, sua antiga dupla de conteúdo, lançaram diversos vídeos engraçados, um sucesso, rendendo até um tour de sete shows nos EUA, passando por cidades como Orlando, Miami, Washington D.C. e Atlanta no ano de 2019. Sempre se destacando, Rico também foi um dos convidados da mansão da Rafa Kalimann em Goiânia, uma ação para o maior Villa Mix do país ao lado de artistas como Lore Improta, Simone das Coleguinhas, John Drops, Paula Amorim e mais.

O crescimento estava só começando, quando, em setembro do mesmo ano, Rico aceitou o convite do cantor Wesley Safadão para compor o time do projeto ‘Vai Com Safadão’, uma imersão de conteúdos acompanhando uma rotina de shows e momentos dentro de uma fazenda do cantor. Mais na frente, Rico ganhou o público da televisão brasileira, após participar do Programa da Eliana, no quadro ‘Famosos da Internet’.

Não parando por aí, ainda no mesmo mês, Rico se uniu novamente a Davi e, juntos, lançaram o espetáculo Cabaré do Rico e do Davi, levando o sucesso da parceria para 6 estados do nordeste brasileiros, Rio Grande do Norte, Bahia, Pernambuco, Sergipe, Fortaleza e Alagoas, nesse último lotando o teatro local com 1.200 telespectadores. O sucesso chamou atenção de outras regiões, porém a agenda precisou ser cancelada devido a pandemia do Coronavírus em 2020. Mas isso não desanimou o artista, que mesmo à distância, aproveitou a oportunidade para mostrar sua ‘nova rotina’ e participar de entrevistas como do canal do Youtube do influencer Matheus Mazzafera.

ARTIGO: A MORTE E A MORTE DA LAVA JATO

Por João Américo de Freitas

A maior operação contra a corrupção no Brasil e talvez no mundo, terminou mostrando o lado obscuro e a forma errada de fazer justiça em nosso país, transmutando-se no maior esquema de falta de isenção e escândalo judicial do Brasil e talvez do mundo. Em artigo publicado em 13 de julho de 2020, intitulado – Os últimos suspiros da Lava Jato – já prevíamos o fim da operação que passou de esperança para decepção.

Agindo sob a rubrica de que “os fins justificam os meios”; a lava jato transmutou-se em uma SS nazista ou o Doi-Codi dos tempos da ditadura militar, a operação lava jato não tinha investigados, possuía inimigos, que deveriam ser exterminados a todo custo, mesmo que a lei precisasse ser assassinada, ignorada e adulterada, para fins de satisfação de interesses pessoais, político-ideológicos e de poder.

Um juiz parcial funcionando com auxiliar da acusação e um ministério público contaminado por uma sede punitivista irrefreável, manipularam a mídia e criaram a ideia que a operação lava jato era composta de homens puros, corretos e elevados.

Todos esses ingredientes resultaram em uma operação que não respeitava a lei, produzia provas ilegais, e ignorava o direito de defesa dos acusados. Os “GOLDEN BOYS” na verdade eram os “TRASH BOYS”.

Desde a divulgação das mensagens dos celulares de Sérgio Moro e dos Procuradores, feitos pelo site Intercept, na série de reportagens “vaza jato”, foi demonstrado um “compadrio acusatório” oh onde juiz e promotor se confundiam na mesma pessoa, Deltan era Moro e vice e versa. Cravejando de morte o direito de defesa, alguns advogados de defesa dos acusados da lava jato foram grampeados de forma ilegal, antecipando assim as estratégias da defesa, para a dupla Moro e Deltan. Quando questionado sobre o grampo ilegal, o ex-juiz disse que não tinha percebido que autorizou o grampo de um escritório de advocacia, mas pediu “escusas”.

Nos arquivos que foram apreendidos com o hacker Walter Delgatti pela Polícia Federal — na chamada operação “spoofing”, revelaram entre outras coisas, que a delegada Erika Marena, que deu nome para a Operação Lava Jato forjou o depoimento de uma testemunha, com a anuência dos procuradores de Curitiba. Sérgio Moro quando Ministro do Governo Bolsonaro manteve contato com a força-tarefa da Lava Jato, funcionando como despachante de luxo da acusação. O procurador Deltan Dallagnol trabalhou em proposta legislativa para alterar escolha de ministros do Superior Tribunal Federal. Entre outras coisas a mais.

O mais estarrecedor era que os processos da lava jato já começam pelo fim, ou seja, quem caísse na lava jato já estava condenado. Outra faceta da lava jato foi a utilização do “compadrio acusatório” entre Juiz e Promotor, um complementando o outro, com o objetivo de condenar a todo custo.

Em outros países mundo a fora (como Israel, Itália e África do Sul), a Comunicação informal de juiz e promotor é irregular. O dever de equidistância do juiz na sua relação com promotores ou investigadores, é a base fundamental para julgamentos justos. Na lava jato a distância entre as parte só foi respeitado por Sérgio Moro em relação ao acusados.

A relação próxima Moro e Dallagnol e a suas trocas de mensagem, no mínimo comprometeu a imparcialidade e o julgamento do Juiz que deveria se manter acima de qualquer suspeita. Moro e Dallagnol poderiam cantar naturalmente “juntos e shallow now”.

O perfil de julgador que Moro encarnou não é novo, Aristóteles, que dedicou muito do seu pensamento a analisar o a justiça, já havia alertado que existem juízes da pior espécie e legou para a posteridade a frase:

“Os juízes decidem com base em suas próprias satisfações e ouvem com parcialidade, rendendo-se aos contendores em vez de julgá-los.”

João Américo de Freitas é comentarista político na Caruaru FM

Bolsonaro deve se filiar ao Partido da Mulher Brasileira

Enquanto o país afunda com a disseminação descontrolada da Covid-19, o presidente Jair Bolsonaro afirmou, hoje, que está “namorando um outro partido para ser dono” da legenda. As informações são de que essa agremiação seria o Partido da Mulher Brasileira (PMB), segundo reportagem do Correio Braziliense.

As declarações de Bolsonaro foram dadas a apoiadores em frente ao Palácio da Alvorada. Ele não revelou o nome do partido, mas indicou que se filiará em breve. O presidente sabe que precisa urgentemente de uma legenda para colocar a sua campanha à reeleição nas ruas.

“Estou namorando outro partido, tá? Onde eu seria dono dele como alternativa senão sair o Aliança”, ressaltou Bolsonaro ao ser indagado sobre o Aliança pelo Brasil. O presidente e seus aliados tentaram criar a legenda, mas não conseguiram reunir as 491 mil assinaturas necessárias para registro na Justiça Eleitoral.

Bolsonaro foi enfático: “Não é isso de você tá namorando um caso e se der errado vou namorar aquele outro, não é isso não, mas, na política, tem que ficar ligado”. A perspectiva do presidente é agregar em seu novo partido boa parte dos seus aliados, inclusive aqueles que continuam no PSL, e, claro, seus filhos, o senador Flávio Bolsonaro, que comprou uma mansão de R$ 6 milhões, e o vereador pelo Rio de Janeiro Carlos Bolsonaro, hoje, no Republicanos.

PMB – O Partido da Mulher Brasileira foi criado em 2015 e, no auge, chegou a reunir 20 deputados federais. A legenda, contudo, foi usada como trampolim para parlamentares burlarem a lei de fidelidade partidária, que impede a troca de sigla durante o mandato, e mudarem novamente para outras siglas. Hoje, o PMB não tem nenhum representante no Congresso.

Defesa de Lula diz que decisão de Fachin não repara danos

A defesa do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou que a decisão do ministro Edson Fachin, do Supremo Tribunal Federal, que anulou, hoje, todas as condenações do ex-presidente pela Justiça Federal no Paraná relacionadas às investigações da Operação Lava Jato, afirma “incompetência” da Justiça Federal em Curitiba, mas não repara danos causados.

Com a decisão, o ex-presidente Lula recupera os direitos políticos e volta a ser elegível. Segundo os advogados, a decisão “está em sintonia” com a defesa, mas não repara danos causados.

“A decisão, portanto, está em sintonia com tudo o que sustentamos há mais de 5 anos na condução dos processos. Mas ela não tem o condão de reparar os danos irremediáveis causados pelo ex-juiz Sergio Moro e pelos procuradores da “lava jato” ao ex-presidente Lula, ao Sistema de Justiça e ao Estado Democrático de Direito”, diz a nota assinada por Cristiano Zanin Martin e Valeska Teixeira Zanin Martins.

Ao decidir sobre pedido de habeas corpus da defesa de Lula impetrado em novembro do ano passado, Fachin declarou a incompetência da Justiça Federal do Paraná nos casos do triplex do Guarujá, do sítio de Atibaia e das doações ao Instituto Lula.

Segundo o ministro, a 13ª Vara Federal de Curitiba, cujo titular na ocasião das condenações era o ex-juiz federal Sergio Moro, não era o “juiz natural” dos casos. Na mesma decisão, Fachin declarou a “perda do objeto” e extinguiu 14 processos que tramitavam no Supremo e questionavam se o Moro agiu com parcialidade ao condenar Lula.

A decisão de Fachin tem caráter processual. O ministro não analisou o mérito das condenações. “Embora a questão da competência já tenha sido suscitada indiretamente, é a primeira vez que o argumento reúne condições processuais de ser examinado, diante do aprofundamento e aperfeiçoamento da matéria pelo Supremo Tribunal Federal”, diz nota divulgada pelo gabinete do ministro.

Agora, os processos serão analisados pela Justiça Federal do Distrito Federal, à qual caberá dizer se os atos realizados nos três processos podem ou não ser validados e reaproveitados. “Com a decisão, foram declaradas nulas todas as decisões proferidas pela 13ª Vara Federal de Curitiba e determinada a remessa dos respectivos autos para à Seção Judiciária do Distrito Federal”, diz a nota do gabinete do ministro.

De acordo com o gabinete de Fachin, julgamento do plenário do Supremo Tribunal Federal já havia restringido o alcance da competência da 13ª Vara Federal de Curitiba. “Inicialmente, retirou-se todos os casos que não se relacionavam com os desvios praticados contra a Petrobras. Em seguida, passou a distribuir por todo território nacional as investigações que tiveram início com as delações premiadas da Odebrecht, OAS e J&F. Finalmente, mais recentemente, os casos envolvendo a Transpetro (subsidiária da própria Petrobras) também foram retirados da competência da 13ª Vara Federal de Curitiba”, diz a nota.

De acordo com o texto, nas ações penais envolvendo Lula, assim como em outros processos julgados pelo plenário e pela Segunda Turma do STF, “verificou-se que os supostos atos ilícitos não envolviam diretamente apenas a Petrobras, mas, ainda outros órgãos da Administração Pública”.

Segundo o ministro, em outros casos de agentes políticos denunciados pelo Ministério Público Federal em circunstâncias semelhantes ao de Lula, a Segunda Turma do Supremo já vem transferindo esses processos para a Justiça Federal do Distrito Federal.

Embora divergente e derrotado nas votações na Segunda Turma em relação a esse ponto, Fachin considerou que o mesmo entendimento deveria ser aplicado ao ex-presidente. “Faço por respeito à maioria, sem embargo de que restei vencido em numerosos julgamentos”, escreveu o ministro na decisão.

Elegibilidade de Lula causa reviravolta no cenário político para as eleições em 2022

 (Foto: Arquivo/Agência Brasil/Ricardo Stuckert/Instituto Lula)
Foto: Arquivo/Agência Brasil/Ricardo Stuckert/Instituto Lula

A decisão do ministro Edson Fachin de anular todos os processos contra o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) na Justiça do Paraná no âmbito da Lava-Jato sacudiu o tabuleiro político do Brasil. Relator da Lava-Jato, Fachin atendeu ao pedido da defesa do petista e anulou os processos que se referem ao triplex do Guarujá, ao Sítio de Atibaia e ao Instituto Lula. O ministro considerou a Justiça Federal do Paraná “incompetente” para julgar os processos, que passarão a ser avaliados pela Justiça Federal do Distrito Federal. A decisão de Fachin, tomada de forma monocrática, ainda será analisada pelo Plenário do Supremo. A Procuradoria-Geral da República (PGR) já declarou que vai recorrer.

A mudança acende o sinal de alerta no Palácio do Planalto, já que o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) tem sofrido constantes desgastes por conta da condução do governo durante a pandemia. Pesquisas divulgadas nesta semana inclusive já apontam a possibilidade de Lula derrotar o presidente nas próximas eleições, caso o petista se mantenha de fato elegível para 2022. Especialistas apontam que uma disputa no ano que vem entre Lula e Bolsonaro poderia criar um acirramento de ânimos ainda maior que o visto em 2018.

“Os dois no páreo vão gerar uma das eleições mais polarizadas da história do Brasil. Lula é uma figura central, diferente de um Haddad, de uma Gleisi Hoffmann”, explica o cientista político Antônio Lucena. “Se fosse Bolsonaro contra um outro candidato do PT, que seria o melhor cenário para ele, ele provavelmente se reelegeria. Mas com Lula na disputa, a coisa muda de figura, porque você ainda tem uma parcela da população que tem na memória os ‘anos dourados’, digamos assim, das duas gestões de Lula e a primeira de Dilma Rousseff”, completa.

Por outro lado, a possível candidatura de Lula pode exacerbar ainda mais o sentimento do antipetismo, que já deu mostras de que permanece vivo na memória de parte da população. Nas últimas eleições municipais, a sigla não conseguiu vencer em nenhuma capital brasileira, amargando derrotas em cidades como Recife e São Paulo.

Quem também pode sair perdendo com a entrada do petista na corrida à presidência são os outros nomes que já são vistos como pré-candidatos. É o caso de quem busca se colocar como opção “anti-Bolsonaro”, casos do governador de São Paulo João Doria (PSDB) e Ciro Gomes (PDT), como os ‘outsiders’ como o ex-ministro da Saúde Luiz Henrique Mandetta (DEM), o ex-ministro da Justiça Sergio Moro e até mesmo o apresentador Luciano Huck.

Lula e Bolsonaro são os nomes com maior capacidade de angariar apoio de parcelas significativas da população, o que virtualmente já os colocaria no segundo turno. “O que a gente vai ter é um rearranjo do processo eleitoral. Essas discussões envolvendo Luciano Huck, Sergio Moro, Mandetta, como vai ficar esse processo? Se todos esses forem disputar, haverá um nível de fragmentação muito elevado, que favorece Bolsonaro e Lula. Acho que a gente pode discutir já que vai ser uma eleição de segundo turno, se isso que está ocorrendo se mantiver”, explica o cientista político Antônio Lucena.

Diário de Pernambuco

5G: mais de 9 milhões de lares terão de custear troca da parabólica

televisão

Depois de mais de um ano de intensos debates, a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) definiu as regras do leilão para a oferta de banda larga móvel na tecnologia 5G. Uma delas implicará que mais de 9 milhões de pessoas arquem com a compra de novos equipamentos de TV por parabólicas.

Em razão de interferências no serviço de transmissão para parabólicas (TVRO) por redes de 5G em uma das faixas (3,5 GHz), a Anatel decidiu que esse serviço audiovisual não poderá mais ser prestado como é hoje.

Outra opção discutida era a possibilidade de instalar filtros nas antenas para tentar mitigar a interferência. Essa solução acabou não sendo acolhida pela maioria dos integrantes do conselho da agência.

“Fizemos testes com 5G, um serviço adjacente do TVRO [transmissão por parabólicas], que usam entre 3,7 e 4,2 GHz. Constatou-se interferência do 5G no serviço de TVRO. O 5G respeita seus limites de transmissão, mesmo assim os receptores das parabólicas são muito ruins”, explica o superintendente de Outorgas e Recursos à Prestação da Anatel, Vinícius Karam.

Com isso, as transmissões deverão migrar para outra faixa, denominada banda KU. As faixas são as “avenidas no céu” por onde passam os sinais de radiodifusão, como TV, rádio, satélite e telefonia celular.

Hoje, a Anatel estima 20,7 milhões de lares que têm TV por parabólica, sendo 17 milhões de parabólica por sinal aberto (o restante tem TV por assinatura).

Desses, 8,3 milhões estão no cadastro único e terão a migração custeada a partir dos recursos arrecadados com o leilão. Outros 9,2 milhões terão de trocar os equipamentos com seus recursos. A previsão da Anatel é que o kit instalado custe R$ 250.

A distribuição dos kits será feita por uma entidade a ser criada com essa finalidade. O custeio inclui também a instalação dos novos equipamentos. O procedimento foi semelhante quando do leilão da faixa de 700 MHz para o 4G, que desalojou parte das emissoras.

“A entidade vai ser constituída, terá plano de comunicação. Todos serão informados para retirar o seu kit ou solicitar instalação de novo kit. Uma preservação para todos que assistem ao TVRO, só que distribuído gratuitamente para cadastro único e sendo informado”, acrescenta Karam.

Até 2025, haverá uma transmissão concomitante tanto na faixa atual (banda C) quanto na nov (KU). Neste ano, será feito o desligamento, e só poderão continuar assistindo à TV por parabólica quem tiver adquirido os novos aparelhos.

Empresas
Para o diretor-geral da Associação Brasileira de Rádio e Televisão (Abratel), Samir Nobre, a solução de migração para uma nova faixa do serviço de TV aberta por parabólicas adotada pela Anatel foi acertada.

“Foi a única alternativa que concilia os fatores técnicos, econômicos e de planejamento de espectro, além de proteger a população socialmente carente que faz uso desse serviço para ter acesso à televisão aberta, gratuita e de qualidade”, diz.

Operação prende 1,5 mil pessoas por crimes contra mulheres

Realizada simbolicamente no Dia Internacional da Mulher, a Operação Resguardo prendeu 1.548 pessoas e cumpriu 985 mandados de prisão por crimes relacionados à violência contra a mulher. A megaoperação envolveu a participação de 19 mil policiais civis de 1.832 municípios em 27 unidades da Federação.

No total, foram atendidas 17.417 vítimas e emitidas 8.331 medidas protetivas e instaurados 9.991 inquéritos. A operação foi coordenada pela Secretaria de Operações Integradas, do Ministério da Justiça e Segurança Pública.

Segundo o ministério, o objetivo da operação é localizar e deter suspeitos de ameaças, tentativas de feminicídio, lesão corporal, descumprimentos de medidas protetivas, estupro, importunação, entre outros crimes contra as mulheres. A ação visa, também, ao fortalecimento da atuação conjunta entre governos federal e estaduais, conforme estabelece o Sistema Único de Segurança Pública (Susp).

A ação desta segunda começou a ser delineada em janeiro deste ano, com a análise de diversas denúncias, instauração de inquéritos policiais e levantamento de mandados judiciais. Do dia 1º de janeiro de 2021 até esta terça foram presos 10.235 pessoas por crimes de violência contra a mulher e cumpridos 2.520 mandados de prisão.

Nesse período, 188.693 vítimas foram atendidas em 1.832 municípios de 27 unidades da Federação.a

Câmara aprova MP que aumenta limite de crédito consignado

04/03/2021 - Plenário - Sessão Extraordinária Deliberativa

A Câmara aprovou a MP que aumenta de 35% para 40% o limite para aposentados e pensionistas do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) contratarem crédito consignado com base no valor do benefício. Servidores públicos federais e estaduais e trabalhadores com carteira assinada (CLT) também poderão usufruir do novo limite.

O texto segue para o Senado. A MP perde a vigência na quinta-feira (11).

Dos 40% previstos no novo texto, cinco pontos percentuais devem ser destinados para saque ou pagamento da fatura do cartão de crédito, mas trata-se de um percentual que já existia antes da edição da MP.

O percentual de 40% também será aplicado para as operações de crédito tomadas por militares das Forças Armadas; policiais militares dos estados e do Distrito Federal; militares e policiais reformados; servidores públicos estaduais e municipais; servidores públicos inativos; empregados públicos da administração direta, autárquica e fundacional de qualquer ente da Federação; e pensionistas de servidores e de militares.

Pelo texto aprovado, o novo limite, que tinha terminado em dezembro de 2020, passará a valer até 31 de dezembro de 2021. Após esse prazo, as dívidas de consignado voltarão aos patamares anteriores, mantidas aquelas contratadas com o aumento temporário de margem e vedadas novas contratações até que o total do desconto volte ao máximo de 35%

Começou o prazo para comprovar a documentação exigida para o Prouni

Começou nesta segunda-feira, 8, o prazo para os pré-selecionados em lista de espera do processo seletivo do Programa Universidade para Todos (Prouni), edição do 1º semestre de 2021, comprovar as informações da inscrição para obter a bolsa para uma das opções de curso escolhidas.

Os documentos para comprovação de que o pré-selecionado atende aos critérios do Prouni devem ser entregues na instituição para a qual o estudante foi pré-selecionado, até a próxima sexta-feira, 12.

A instituição de ensino deve, obrigatoriamente, entregar ao pré-selecionado o protocolo de recebimento da documentação solicitada. O candidato deve ficar atento quanto à exigência de entrega de documentos adicionais, caso seja julgada necessária pelo coordenador do Prouni na instituição. A perda do prazo ou a não comprovação das informações implicará na reprovação do candidato.

A divulgação da lista de espera do Prouni, que é a última etapa do processo seletivo, foi antecipada para a quinta-feira, 4. A previsão era a de que fosse divulgada só na última sexta-feira, 5. Quem manifestou interesse em participar da lista de espera ainda pode conferi-la na página do Prouni.

O total de inscrições registradas na edição do Prouni do 1º semestre de 2021 foi de 599.223, sendo que cada candidato pode escolher até duas opções de curso. Ao todo foram ofertadas bolsas do Prouni para 13.117 cursos de graduação em 1.031 instituições privadas de ensino superior, localizadas em todos os estados do Brasil e no Distrito Federal. A oferta foi de mais de 162 mil bolsas de estudo.

O Prouni é um programa de acesso ao ensino superior, destinado a quem não tem diploma de graduação, que oferece bolsas de estudo integrais, que cobrem a totalidade da mensalidade do curso, e parciais, que cobrem 50% do valor da mensalidade, em instituições privadas de ensino superior.