Prefeitura de Caruaru divulga os habilitados do Prêmio Cultura para Emergir – Reconhecimento Cultural Edmilson do Pífano

A Prefeitura de Caruaru, por meio da Fundação de Cultura, divulgou, nesta quarta-feira (3), o nome dos habilitados para concorrer ao Prêmio Cultura para Emergir – Reconhecimento Cultural Edmilson do Pífano. A lista pode ser conferida no site da PMC, o caruaru.pe.gov.br

Ao todo foram 768 inscritos. Desse total, 740 estão habilitados, isto é, com toda a documentação correta. O resultado da análise ainda cabe recurso, o que deve ser feito nos dias 4 e 5 de fevereiro, de acordo com o calendário publicado em edital.

Segundo o gerente de Cultura da FCC, Hérlon Cavalcante, todos os projetos inscritos foram verificados por uma comissão, que decidiu, através da análise do material enviado pelos proponentes, se eles estavam aptos ou não. “Após essa análise, constatamos que 28 não estavam com toda a documentação solicitada no edital”, informou.

Os habilitados terão agora os seus projetos analisados por outra comissão, formada por oito pessoas, sendo seis titulares e dois suplentes, divididos da seguinte forma: três técnicos titulares da Fundação de Cultura de Caruaru, mais um suplente, e três da sociedade civil, mais um suplente. Os analistas da sociedade civil são do Conselho Municipal de Políticas Culturais.

Serão consideradas, como critérios para a seleção das propostas, a interrupção das atividades em detrimento da pandemia do coronavírus (até cinco pontos) e a documentação histórica (no mínimo dois anos antes da publicação do edital do prêmio), por meio de registros diversos, como fotos, vídeos, matérias de jornais e revistas, que comprove a atuação em atividades culturais (até cinco pontos), totalizando 10. No final, serão escolhidos 155 projetos.

Os contemplados deverão enviar, até julho de 2021, um relatório detalhado, contendo a descrição das atividades culturais e os benefícios trazidos para as pessoas, grupos, agremiações ou comunidade, como fotos, vídeos, catálogos, depoimentos, material de imprensa, dentre outros, para o e-mail relatoriodeexecucao@gmail.com. “Os premiados poderão receber visitas técnicas destinadas ao acompanhamento e avaliação dos resultados obtidos através da premiação. A equipe da Fundação de Cultura de Caruaru, em parceria com o Conselho Municipal de Políticas Culturais, é quem vai avaliar os relatórios enviados”, disse o gerente de Cultura.

*Prêmio*

O Prêmio Cultura para Emergir – Reconhecimento Cultural Edmilson do Pífano faz parte da Lei Aldir Blanc, que destina R$ 848.286,06 para iniciativas que visam fortalecer e dar visibilidade aos trabalhadores da cultura caruaruense. Puderam concorrer agentes culturais de qualquer linguagem artístico/cultural, trios de forró, grupos musicais e de dança, quadrilhas juninas, artesãos e batalhões de bacamarteiros, que não foram contemplados em nenhum outro edital da Lei Aldir Blanc.

“A premiação vai de R$ 5 mil a R$ 12 mil, dependendo da categoria. O pagamento será feito mediante a liberação do dinheiro por parte do Governo Federal”, concluiu Hérlon.

Calendário

– Recursos ao resultado da análise documental – 4 e 5 de fevereiro de 2021

– Divulgação do resultado dos recursos – 8 de fevereiro de 2021

– Análise da comissão de seleção de propostas – 9 a 12 de fevereiro de 2021

– Divulgação das propostas habilitadas pela comissão de análise – 15 de fevereiro de 2021

– Premiação das propostas – a partir de 22 de fevereiro de 2021

Ubíqua promete revolucionar processo de aprendizagem no Ensino Superior

Estar conectado e em toda parte. Esse é o objetivo do mais novo projeto do grupo Ser Educacional, mantenedor das marcas UNINASSAU, UNAMA, UNG, UNIFACIMED, UNINORTE, UNIJUAZEIRO, UNINABUCO, UNESC e UNIVERITAS. A ideia é trazer um grande avanço ao processo pedagógico e integrar os alunos nas áreas acadêmicas, do empreendedorismo, da internacionalização e da trabalhabilidade.

A Ubíqua foi criada com o propósito de sintetizar as reconfigurações e outras formas de ensino que a educação tem apresentado atualmente. O novo formato educacional pressupõe aulas híbridas (presenciais e remotas) para cursos que demandam atividades práticas contínuas, como nas áreas de engenharias e saúde, e exclusivamente digitais quando os conteúdos permitirem.

“Queremos deixar o ensino cada vez mais acessível a todos. Desta forma, a Ubíqua surge como uma nova forma de ensinar e aprender”, destaca a diretora acadêmica do grupo Ser Educacional, Simone Bérgamo. “Buscamos integrar os nossos estudantes aos pilares da educação superior, envolvendo-os em um projeto robusto e que trará diversos benefícios acadêmicos e desenvolvimento de habilidades para os alunos das Instituições mantidas pelo Ser Educacional”, complementa.

O diretor de ensino do grupo Ser Educacional, Adriano Azevedo, destacou que a inovação está na essência das transformações. Segundo ele, com o Ubíqua, o Grupo assume posição de vanguarda entre as instituições de ensino superior do país. “Nossa marca registrada tem sido inovar em processos de ensino e aprendizagem e sair na frente. O Ser Educacional mantém essa perspectiva com o Projeto Ubíqua”, afirmou.

A palavra Ubíqua vem termo ubiquidade significa estar em toda parte e é inspirada na Computação Ubíqua, criada pelo cientista de informática norte-americano, Mark Weiser. Partindo desta definição, o modelo conta com dez partes que que compõem a proposta. São elas: o Ensino Híbrido, o Projeto Sponsor, o Navega, o Ser + Empreendedor, o PhD Compartilha, o Notável Mestre, o Singular Tech School, o Acelera Enade, o Ser Experience e o OAB Digital.

Com esses dez projetos, o Ubíqua promete ser uma grande revolução na área acadêmica e profissional dos estudantes do Ser Educacional. A iniciativa é pioneira em todo o país e tem como objetivo trazer ainda mais conhecimento e engajamento para os alunos.

Como a escola pode auxiliar os jovens na escolha da profissão?

Desde a infância se aprende que na vida é preciso sempre fazer escolhas, entretanto, uma das escolhas mais difíceis ocorre ainda quando o estudante nem atingiu a fase adulta: qual a profissão que deseja seguir. Os jovens, que mal saíram da adolescência, precisam tomar uma decisão que pode definir seu futuro.

Anteriormente, o aluno poderia definir qual carreira seguir no último ano do Ensino Médio, mas, hoje em dia, esta escolha tem que ser feita cada vez mais cedo, pois alguns vestibulares já iniciam seus exames no primeiro ano do Ensino Médio, fazendo com que o jovem já tome decisões que requerem maturidade.

Por entender que a escolha da profissão é um aspecto de grande importância na vida do estudante, o Colégio GGE realiza anualmente uma série de projetos que tem como objetivo fornecer informações sobre cursos e carreiras.

Entre as ações, está o Encontro de Profissões, momento onde os estudantes conversam com profissionais das mais diversas áreas, atuantes no mercado de trabalho, com os quais podem esclarecer todas as dúvidas sobre a prática profissional. Há também visitas a universidades com intuito de que conheçam estruturas e metodologias aplicadas em cada curso ofertado pela instituição.

Além desses projetos importantes, a equipe de psicólogas do GGE também ajuda os alunos a se conhecerem melhor, fazendo com que eles tomem esta decisão de acordo com suas habilidades e seus verdadeiros desejos de realização profissional.

“É importante que o estudante faça um check-list do que considera como forte potencial. Além disso, é muito válido realizar a reflexão sobre quais objetivos e sonhos possui. Com um objetivo a ser atingido, ele vai se sentir mais motivado a seguir por determinado caminho”, orienta a psicóloga do Ensino Fundamental 2 e Médio do Colégio GGE, unidade Parnamirim, Thaís Oliveira.

Em todas as ações e projetos proporcionados pelo GGE, o objetivo é que seus alunos possam fazer uma escolha com consciência e com tranquilidade, entendendo também que, caso percebam que não foi a melhor decisão, poderão reavaliar e mudar a escolha.

“É possível escolher uma profissão hoje e, mais para frente, redirecionar. Os jovens precisam entender que há um mundo de possibilidades a ser explorado e que poderão mudar de opinião no meio do percurso. Eles precisam estar seguros sobre quais aspectos os farão felizes naquela profissão”, ressalta a psicóloga do Ensino Médio do Colégio GGE, unidade Paissandu, Emanuela Freire.

Setur e Empetur oferecem mais uma turma para oficina de redes sociais para o turismo

Devido ao sucesso alcançado nas edições anteriores, a oficina virtual “A Importância das Redes Sociais para o Turismo” terá mais uma turma extra nesta semana. A iniciativa, oferecida gratuitamente pela Secretaria de Turismo e Lazer de Pernambuco e a Empetur, contará com uma capacitação nesta quinta, das 15h às 16h30. A aula online, que atende profissionais do trade turístico e servidores municipais de Turismo de todo o Estado, foi muito bem recebida pelo público em 2020 e segue em alta neste ano, tendo realizado edições em janeiro e na última terça-feira, dia 2.

A ação, parte do programa Bora Pernambucar, estimula o uso das redes sociais como ferramenta para o desenvolvimento do turismo dos destinos do litoral ao sertão do Estado. A oficina também visa conscientizar sobre a importância das mídias para gestores públicos e o trade turístico. A equipe que ministra a capacitação é formada pelos profissionais responsáveis pela página Descubra Pernambuco (@descubrapernambuco), perfil oficial do Turismo do Estado no Instagram, Facebook e Spotify.

“As capacitações para cada região do Estado, feitas no ano passado, caíram nas graças do público, despertando o interesse mútuo de continuar esse projeto em 2021, no formato de um grande aulão para todas as cidades pernambucanas. Esse projeto gera o interesse tanto de servidores municipais quanto dos membros do trade turístico para atuarem no desenvolvimento de seus equipamentos, municípios e atrativos, elevando o nível do atendimento e aproximando as cidades dos turistas que visitam o Estado”, afirma o secretário de Turismo e Lazer de Pernambuco, Rodrigo Novaes.

Marília Arraes é eleita Segunda-Secretária da Câmara dos Deputados

A deputada federal Marília Arraes (PT-PE) foi eleita, nesta quarta-feira (03), Segunda-Secretária da Câmara dos Deputados. A parlamentar será a segunda mulher da história a ocupar este cargo na Mesa Diretora da Casa. A vitória de Marília representa a coragem da mulher em ocupar os espaços de poder e decisão e também a força de Pernambuco no cenário político nacional.

A eleição de Marília para a Segunda Secretaria da Câmara dos Deputados é fundamental para a defesa da Democracia e da luta contra os desmandos e a falta de compromisso do Governo Federal com as pautas sociais e econômicas de proteção à população e o País. “É necessário entender que parlamentares mulheres têm, sim, a capacidade de ocupar espaços importantes e de decisão. Nossa eleição foi resultado de uma articulação intensa e democrática e demonstra a confiança que conquistamos nos últimos anos entre os colegas deputados da Casa.”

“É importante destacar que nós, mulheres, assim como os jovens e outros representantes da minoria numérica que compõe o Parlamento, não podemos esquecer de que no ambiente legislativo existem muitas convenções, costumes e acordos, em todas as bancadas, independentemente de coloração partidária. E, infelizmente, a maioria dessas “regras comuns” não consideram a necessidade de se abrir espaços para nós. Por isso, minha eleição tem sim um significado muito importante”, analisou.

Segunda-Secretaria – A Segunda-Secretaria da Câmara dos Deputados é um dos cargos mais importantes e influentes da Casa e tem a responsabilidade de cuidar das relações internacionais da Câmara.

Também é função do Segundo Secretário administrar os pedidos de passaportes diplomáticos dos demais deputados e criar relações com as embaixadas de outros países no Brasil.

Perfil – Marília Arraes tem 36 anos, é recifense, mãe de Maria Isabel, foi vereadora do Recife por três mandatos consecutivos e é a única mulher deputada federal por Pernambuco na atual Legislatura da Câmara dos Deputados e a quarta eleita na história da bancada pernambucana. Em 2020, Marília foi candidata a Prefeita do Recife e se tornou a primeira mulher da história da cidade a disputar o segundo turno da eleição municipal no Recife.
Marília iniciou sua militância ainda muito jovem, inspirada pelo seu avô, Miguel Arraes (ex-governador de Pernambuco, ex-prefeito do Recife, ex-deputado federal) e seguiu atuando no movimento estudantil, quando ainda cursava a Faculdade de Direito do Recife. A parlamentar é uma pernambucana que carrega desde a origem o temperamento aguerrido do povo nordestino. A parlamentar se transformou em referência política em Pernambuco pela ousadia em enfrentar o poder estabelecido e também pelos resultados concretos do trabalho que realizou durante sua trajetória.

Movimento global lança desafio no Dia Mundial do Câncer

Kelila Mendes,Ao saber que ia perder os cabelos com o tratamento, Keila dou para a ONG Fios de Luz e também ganhou uma peruca da instituição

O movimento global União Internacional para o Controle do Câncer (UICC) lança este ano o Desafio dos 21 dias, pelo Dia Mundial do Câncer, lembrado hoje (4).
O desafio faz parte de uma campanha lançada em 2019, com o título “Eu sou, eu vou: Juntos, todas as nossas ações são importantes”, e destaca que o “eu” não significa somente indivíduos, mas qualquer cidade, organização ou entidade que queira participar do esforço de conscientização e educação sobre a doença. A campanha estimula também iniciativas que diminuam os índices de câncer no mundo.

No Brasil, a campanha da UICC conta com o apoio da Fundação do Câncer, que está lançando também hoje sua campanha 21 ações para 2021.

Em entrevista à Agência Brasil, o médico Luiz Augusto Maltoni, diretor executivo da Fundação do Câncer, disse que o foco da campanha da fundação este ano é incentivar as medidas de prevenção, para que se adotem hábitos de vida saudável. “A gente sabe que isso corresponde a uma proporção muito grande de situações que podem diminuir entre 30% e até 50% os casos novos de câncer anualmente, se todo mundo fizer”, afirmou Maltoni.

Parâmetros
A meta para este ano é estimular as pessoas a adotarem esses novos hábitos de vida. “Cada vez mais pensar em uma alimentação saudável, não fumar, quem fuma deixar o hábito, evitar o excesso de bebida alcoólica, agregar atividade física regular. Com isso, você também estará contribuindo para outros fatores de risco que são o sobrepeso e a obesidade”.

O tema da campanha 21 ações para 2021 é “Eu sou resiliente e vou inovar”, observando que apesar das dificuldades com a pandemia de covid-19, é possível e necessária a busca pela saúde. O diretor da fundação lembrou que além da estimativa de surgimento de 625 mil casos novos de câncer em 2021, no Brasil a população enfrenta uma pandemia de dimensão global.

A cada mês, a Fundação do Câncer vai divulgar nas mídias sociais e em seu site vídeos, entrevistas, lives e eventos. Haverá também divulgação de histórias de pacientes que conseguiram vencer doenças como o câncer, a partir da mudança de hábitos de vida.

Inca
O Instituto Nacional do Câncer José Alencar Gomes da Silva (Inca), vinculado ao Ministério da Saúde, também aderiu à campanha global. A instituição vai divulgar em sua página na internet os 21 desafios, um a cada dia, com o objetivo de melhorar a saúde dos brasileiros, apoiar alguém com câncer e entender melhor a doença.

A partir de hoje (4), durante 21 dias, será colocado um desafio por dia na página do Inca. Serão dadas dicas para cada desafio, diariamente, pela equipe do instituto. “Se todo mundo experimentar uma coisa diferente, nem que seja por um dia, quem sabe se anima a mudar o comportamento para sempre em sua vida. Essa é a ideia da campanha”, informou a chefe da Coordenação de Prevenção e Vigilância do Inca, Liz Almeida.

Exames de rotina
Até novembro do ano passado, a vida seguia normal para a jornalista Keila Mendes. Apesar de enfrentar um ano de pandemia, com dois filhos em isolamento com ela tendo aulas online, a nova rotina já estava estabelecida e ela continuava a tocar a vida. Mas, aos 41 anos, descobriu um câncer de mama em estágio avançado. Ela conta que, ainda assim, o que a ajudou foi não ter se descuidado dos exames de rotina.

“Em setembro, apesar de ser um ano de pandemia, eu já tinha agendado a minha consulta de rotina com o meu mastologista/ginecologista. Fiz todos os exames e o meu médico não percebeu todas as alterações, apesar de já ter apresentado nos exames uma pequena alteração na mama direita”.

Mas Keila começou a ficar incomodada com o volume que estava sentindo. “Comecei a tocar. E aí resolvi ir em outra mastologista, dois meses depois. Ela pediu novamente uma ultrassonografia, no local indicado por ela, pois essa médica já tinha percebido que tinha uma coisa errada. Fiz a ultrassonografia com uma biópsia e dias depois saiu o resultado: dia 9 de novembro eu fui diagnosticada com câncer na mama direita”.

O exame detectou o carcinoma ductal invasor, grau 3. O grau significa a agressividade e velocidade com que o câncer cresce e a possibilidade de metástase. “Meu oncologista disse que talvez esse tumor não tenha nem seis meses em mim, ele é de rápido avanço mesmo. O câncer estava com o tamanho de 8 cm por 6,5 cm, já estava grande e tinha chegado à axila, tudo bem que lá estava no grau 1, não tem metástase, mas já estava na axila”.

Cada paciente recebe um tipo de protocolo de tratamento. No caso de Keila, ela faz primeiro as quimioterapias para reduzir o tumor. “Meu protocolo são quatro quimioterapias vermelhas, que são drogas mais fortes, e outras 12 brancas, que são drogas mais fracas. Como o tumor deu positivo para hormônio, terei que fazer um bloqueio hormonal por dez anos [após o tratamento inicial], mas aí já é com comprimido”, detalha.

Até o momento, ela fez as quatro vermelhas e quatro brancas. “O tumor já está no tamanho de 1cm por 1 cm. No final de março, termino as “quimio” brancas e farei uma cirurgia, provavelmente terei que retirar apenas o quadrante da mama direita e será feito um estudo da axila, para só depois definir se vou precisar esvaziá-la”.

Com tantos procedimentos, a jornalista tem se cuidado bem para manter também a saúde mental. “Tratar o câncer é um procedimento bastante invasivo, que mexe demais com o emocional, sabe? Conto com o auxílio de um psicólogo e até um psiquiatra que me indicou um remédio para ter uma sobriedade, porque envolve muitos exames, muitas consultas, o processo é muito desgastante, não só de descobrir uma doença tão séria como essa, mas por todo o procedimento que necessita ser feito”.

Ela conta ainda que além do lado emocional, tem cuidado bem do físico. “Estou com nutricionista especialista em oncologista, fazendo atividade física três vezes por semana, que é de extrema importância, já que as drogas também atingem órgãos saudáveis, como o coração, então é importante manter uma rotina de exercícios e cuidar da mente, porque a cura começa pela mente. A minha [cura] já começou e é dessa forma que prefiro encarar esta minha realidade”.

Para ela, o suporte emocional é essencial. “Foi importante nesse diagnóstico tão repentino, porque meus exames estavam todos em dia, foi importante primeiro a minha atenção ao tocar a mama, mesmo que meu médico tenha dito que estava tudo ok, por isso acho importante que as pessoas não descuidem da saúde, mesmo sendo um ano de pandemia”.

Além das precauções para a prevenção contra o novo coronavírus, Keila agora dobra a atenção. “Por ser paciente oncológico, tomo todos os cuidados aonde vou, é super bem estudado isso antes. Mas, apesar desse cuidado todo, as pessoas não podem se descuidar da saúde, mesmo sendo pandemia, precisa sim fazer os exames regulares, precisa se tocar e se conhecer e também seguir o seu instinto”.

Para ajudar outras pessoas, a jornalista usa o seu perfil no Instagram (@keila.mendes_) a fim de chamar a tenção sobre o tema e sua experiência com a doença. “Tenho feito lives no meu Instagram, não para pacientes oncológicos, mas para divulgar a minha história a pessoas que estão saudáveis. Se você parar para pensar, três meses atrás eu estava bem, minha vida normal e eu achava que a minha saúde estava toda ok, e de uma hora para outra tudo muda. Que esse 4 de fevereiro sirva para alertar a todos da nossa vulnerabilidade, da necessidade que temos de nos olhar como prioridade e de olhar para o outro com empatia. Dias difíceis virão, mas a certeza é de que depois virão dias de muita saúde”.

Os 21 desafios estabelecidos na campanha da UICC são: Coloque cor no seu prato, Cheque sua caderneta de vacinação, Pratique meditação em movimento, Não esqueça o protetor solar, Faça um brinde saudável, Se conheça!, Durma bem, Treine como campeões, Abra seus ouvidos, Elogie alguém, Ria em voz alta, Aposte na salada, de olho na sua saúde, Dedique-se às amizades, Faça algo diferente, Quem canta seus males espanta, Mexa-se, Relaxe, Coloque fibra em sua vida, Não faça nada e Agradeça.

Covid-19: mortes somam 227.563 mil e casos chegam a 9,3 milhões

Médicos fazem treinamento no hospital de campanha para tratamento de covid-19 do Complexo Esportivo do Ibirapuera.

O número de pessoas que não resistiram à covid-19 subiu para 227.563. Nas últimas 24 horas, foram registradas 1.254 mil mortes.

Já o total de pessoas infectadas pelo coronavírus desde o início da pandemia chegou a 9.339.420. Entre ontem (2) e hoje (3), foram confirmados pelas autoridades de saúde 56.002 diagnósticos positivos de covid-19.

Os dados estão na atualização diária do Ministério da Saúde, divulgada na noite desta quarta-feira. O balanço é produzido a partir das informações fornecidas pelas secretarias estaduais de Saúde sobre casos e mortes.

Ainda há 874.993 pessoas com casos ativos em acompanhamento por profissionais de saúde. Mais 8.236.864 pessoas se recuperaram da doença.

Estados

Na lista de estados com mais mortes, São Paulo ocupa a primeira posição (53704), seguido por Rio de Janeiro (30172), Minas Gerais (15315), Rio Grande do Sul (10.826) e Ceará (10.556). As Unidades da Federação com menos óbitos são Roraima (871), Acre (879), Amapá (1.069), Tocantins (1.397) e Rondônia (2.216).

Em número de casos, São Paulo também lidera (1.80 milhão), seguido por Minas Gerais (746.9 mil), Bahia (596.14 mil), Santa Catarina (584.53 mil) e Paraná (558.77 mil).

 

Boletim epidemiológico 03.02.2021
Boletim epidemiológico 03.02.2021 – Ministério da Saúde

Bolão de Mato Grosso acerta os seis números sorteados na Mega-Sena

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Um bolão de Mirassol d’Oeste (MT) foi o único a acertar os seis números da Mega-Sena sorteados nesta quarta-feira (3) no Espaço Loterias da Caixa, em São Paulo. Ele receberá um prêmio de R$ 25,1 milhões.

Os números sorteados foram 04, 09, 31, 32, 42 e 46.

O bolão com 14 cotas foi um jogo de oito números feito na Lotérica Boa Sorte na cidade mato-grossense.

O sorteio 2.341 da Caixa também teve 59 apostas ganhadoras de cinco números, que receberão R$ 47.999,27 e 3.548 apostadores acertaram quatro números e ganharão R$ 1.140,26.

A estimativa de prêmio para o próximo concurso, no sábado (6), é de pagar R$ 2,5 milhões a quem acertar as seis unidades sorteadas.

As apostas na Mega-Sena podem ser feitas até as 19h (horário de Brasília) do dia do sorteio em lotéricas ou pela internet. A aposta simples, com seis dezenas, custa R$ 4,50.

Projeto usa olfato de cães para diagnóstico precoce do câncer de mama

Autoexame câncer de mama

No Dia Mundial do Câncer, lembrado hoje (4), o Projeto KDOG se destaca como ferramenta que pode auxiliar os médicos no diagnóstico precoce do câncer de mama. Idealizado pelo Instituto Curie, centro de pesquisa e tratamento de câncer da França, o Projeto KDOG, que utiliza cães no trabalho de biodetecção precoce de câncer em estágio inicial, chegou ao Brasil graças à parceria daquela instituição com a Sociedade Franco-Brasileira de Oncologia (SFBO).

O Instituto Curie tem mais de sete anos de pesquisas sobre o tema. A biodetecção é a utilização de animais ou outros organismos vivos para detectar algo como substâncias ilícitas ou perigosas, agentes patogênicos, entre outras coisas. O projeto desenvolve uma técnica simples, barata e não invasiva de rastreamento do câncer de mama a partir do olfato canino.

O projeto brasileiro treina cães para detectar mais de 40 tipos de câncer de mama em um laboratório, onde cones oferecem diversas amostras de odores do corpo humano. O método descarta o contato físico entre os animais e as pessoas, para evitar estresse das duas partes.

O responsável técnico pelo projeto no país, Leandro Lopes, disse à Agência Brasil que o projeto KDOG Brasil, que funciona em Petrópolis, na região serrana do Rio de Janeiro, já tem um cão formado e outros dois em formação para a biodetecção. “Os cães vão ajudar a salvar vidas de pessoas e, o mais importante, com qualidade de vida para os cães”, destacou.

Amostras

O protocolo para a obtenção de amostras que serão submetidas aos cães é simples. O projeto recomenda a homens e mulheres lavar as mãos antes de dormir, com sabonete neutro, e colocar compressas entregues em um kit sobre as duas mamas, retirando-as ao acordar, após nova lavagem das mãos com o sabonete neutro. As compressas são colocadas então em um saco e enviadas para o projeto, onde são submetidas ao olfato dos animais no laboratório. Segundo Leandro Lopes, os cães ficarão estáticos em frente à amostra que der positivo para câncer de mama.

Lopes explicou que o câncer é uma modificação biomolecular que vem do corpo humano. Por isso, ela exala cheiro que, muitas vezes, é imperceptível para o homem, mas não para os cães. “Por meio do cheiro, o cão detecta se é negativo ou positivo”. O trabalho de biodetecção tem uma acertabilidade de 91,8%, comprovada cientificamente e seguindo parâmetros do KDOG França, disse. Ele observou que o trabalho não elimina os protocolos tradicionais para detecção de câncer, como mamografia e outros exames.

“O KDOG vem para antecipar isso, para tentar colocar as pessoas em uma triagem, para chegar mais rápido ao mamógrafo”. Leandro Lopes afirmou que o método pode ajudar, principalmente, populações distantes dos grandes centros, como indígenas e ribeirinhos, além de pessoas carentes, porque consegue criar uma velocidade com qualidade, para que o diagnóstico seja encontrado mais rápido. “Porque nós sabemos que quanto mais rápido o câncer for diagnosticado, mais chance tem de cura”.

Futuro

Em futuro próximo, a intenção é disponibilizar o projeto no âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS). “É o nosso grande sonho e desejo que isso aconteça. A gente conseguiria ajudar o SUS a ter um controle maior e maior velocidade no diagnóstico”.

Os cães deverão concluir 100% do treinamento previsto no primeiro semestre de 2021. Quando começarem a dar suporte ao SUS, ajudarão a população mais pobre a ter acesso a exames, como o de mamografia. Lopes esclareceu que o cachorro consegue sentir o cheiro do câncer antes de o tumor aparecer. “Por isso, é um processo de triagem. O cão sentiu o cheiro, deu positivo, aquela mulher entra em uma fila de mais atenção”. O projeto é aplicável também para pessoas que já tiveram câncer de mama, direcionando-as para a fila de atenção, caso um novo tumor seja detectado.

A estrutura montada prevê o treinamento de seis cães desde filhotes. Devido ao seu cônico olfativo, com muitos receptores de cheiros, os pastores alemães, belgas ou holandeses têm a preferência para esse trabalho de rastreamento precoce do câncer de mama por meio dos odores. Leandro Lopes lembrou, entretanto, que outras raças têm sido aprovadas no mundo, como o braco alemão, também conhecido como perdigueiro, e o jack russel, porque são ligadas à rusticidade. “São cães dinâmicos, com cônico olfativo interessante, rudimentares, que gostam de trabalhar”, destacou.

Apesar disso, Lopes afirmou que os cães do projeto são animais felizes, que não se desgastam nem ficam presos. São vacinados, vermifugados e fazem exames de sangue semestrais. “Não são cães robotizados, não são cães de laboratório. São cães felizes que, na hora de desconcentração, estão brincando com bolinhas, se esfregando na grama. São nossos amigos”.

Os animais trabalham com sistema de recompensa. Encontrando o odor de câncer, ganham petiscos ou brinquedos. “Não se desgastam os cães”. O projeto no Brasil conta com patrocínio oficial da marca de ração Royal Canin.

Avião da China chega em SP com insumos para 8,6 milhões de vacinas

Vacinação na aldeia indígena Umariaçu, próximo a Tabatinga, Amazonas.

Chegou na noite de desta quarta-feira (3), no aeroporto de Viracopos, em Campinas (SP), o avião vindo da China com insumos para a fabricação de 8,6 milhões de doses da vacina Coronavac contra a convid-19. A aeronave, que saiu ontem (2) de Pequim, trouxe 5,4 mil litros de Insumo Farmacêutico Ativo (IFA), produto necessário para a fabricação do imunizante.

Esse é o primeiro lote de insumos que o Instituto Butantan recebe neste ano. Segundo o Butantan, as vacinas produzidas com o lote de matéria-prima desembarcado nesta quarta-feira começarão a ser entregues ao Ministério da Saúde no dia 25.

De acordo com o governo do estado de São Paulo, mais uma carga com 5,6 mil litros de IFA deverá chegar ao Brasil até o dia 10 de fevereiro, o que possibilitará a produção de mais 8,7 milhões de doses em São Paulo.

Somadas, as cargas, recebidas hoje e que chegarão no dia 10, permitirão a fabricação de 17,3 milhões de doses da vacina. A previsão do Butantan é que a produção de vacinas contra a covid-19 alcance até 600 mil doses diárias com a chegada das remessas de matéria-prima.