Restroescavadeira furtada ontem foi recuperada pela PRF na BR-232

Uma retroescavadeira foi recuperada pela Polícia Rodoviária Federal (PRF), na tarde deste sábado (5), na BR 232, Calumbi, Sertão de Pernambuco. A máquina havia sido roubado ontem, 04/12, no município de Petrolina.

A equipe da PRF recebeu informações que de um usuário da rodovia que via a retroescavadeira de seu amigo que havia sido furtada sendo transportada em cima de uma prancha. De imediato os polícias seguirem em ronda, até que localizaram a retroescavadeira, no km 383 da rodovia.

O motorista apresentou nota fiscal de veículo deferente, informou também que apenas havia sido contratado para levar a máquina de Petrolina até Caruaru, no Agreste.

Os polícias conseguiram localizar o proprietário, que declarou ter tido sua máquina furtada do pátio da sua empresa no dia anterior, que não possuía seguro e que a retroescavadeira valia R$ 120.000.

A retroescavadeira foi entregue ao proprietário e o condutor foi encaminhado para a Delegacia da Polícia Civil de Serra Talhada, que dará prosseguimento aos procedimentos legais.

Com 17 estados e DF em alta, Brasil tem 660 novas mortes por Covid em 24 h

O Brasil registrou ontem (5) mais 660 mortes causadas pela Covid-19 nas últimas 24 horas desde o início da pandemia, o número de óbitos provocados pela doença chegou a 176.641. O levantamento foi feito pelo consórcio de veículos de imprensa.

Ao todo, 17 estados mais o Distrito Federal estão com tendência de aceleração na média móvel de mortes. O Brasil também apresenta tendência de aceleração de óbitos em decorrência da doença: 20%.

A média móvel de mortes, calculada com base nas mortes diárias dos últimos sete dias, é de 579 —o que representa uma tendência de alta em relação aos últimos 14 dias.

Dados do governo federal

Já o Ministério da Saúde divulgou 664 novas mortes provocadas pelo coronavírus no país. Desde o início da pandemia, foram registrados 176.628 óbitos causados pela covid-19, segundo os dados do governo.

A pasta informou também que foram 43.209 novos diagnósticos positivos para a doença nas últimas 24 horas, elevando para o 6.577.177 número de infectados.

Ainda de acordo com as informações do governo federal, 5.761.363 pessoas se recuperaram da doença, com outras 639.186 em acompanhamento.

17 estados e DF apresentaram alta

Os números do consórcio de veículos de imprensa apontam que 17 estados e o DF apresentaram tendência de alta na média móvel de mortes. Apenas três estados tiveram queda e outros cinco mantiveram a estabilidade do índice.

Entre as regiões, Centro-Oeste (-14%) e Sudeste (9%) apresentaram estabilidade na média de mortes. Já Nordeste (21%), Norte (20%) e Sul (70%) apresentaram aceleração.

Para medir a situação das mortes por causa da covid-19, especialistas indicam usar a média móvel dos óbitos, que calcula a média de registros observada nos últimos sete dias. A operação é a mais adequada para observar a tendência das estatísticas, por equilibrar as variações abruptas dos números ao longo da semana.

O consórcio de veículos de imprensa adotou esse período para verificar as oscilações na média móvel. É possível falar em queda nos números quando a diminuição é maior do que 15% se verificado nos últimos 14 dias —no caso, o período das duas últimas semanas. Caso os números aumentem mais do que 15%, há aceleração da epidemia. Valores intermediários indicam estabilidade.

Veja a situação por estado e no Distrito Federal:

Região Sudeste

Espírito Santo: aceleração (35%)

Minas Gerais: estável (7%)

Rio de Janeiro: queda (-18%)

São Paulo: aceleração (31%)

Região Norte

Acre: aceleração (80%)

Amazonas: estável (15%)

Amapá: aceleração (67%)

Pará: estabilidade (10%)

Rondônia: aceleração (160%)

Roraima: aceleração (21%)

Tocantins: aceleração (73%)

Região Nordeste

Alagoas: queda (-23%)

Bahia: estabilidade (1%)

Ceará: aceleração (87%)

Maranhão: estável (4%)

Paraíba: aceleração (30%)

Pernambuco: estabilidade (26%)

Piauí: estável (6%)

Rio Grande do Norte: aceleração (116%)

Sergipe: aceleração (81%)

Região Centro-Oeste

Distrito Federal: aceleração (16%)

Goiás: queda (-49%)

Mato Grosso: aceleração (23%)

Mato Grosso do Sul: aceleração (119%)

Região Sul

Paraná: aceleração (101%)

Rio Grande do Sul: aceleração (45%)

Santa Catarina: aceleração (82%)

Veículos se unem pela informação

Em resposta à decisão do governo Jair Bolsonaro de restringir o acesso a dados sobre a pandemia de covid-19, os veículos de comunicação UOL, O Estado de S. Paulo, Folha de S.Paulo, O Globo, G1 e Extra formaram um consórcio para trabalhar de forma colaborativa para buscar as informações necessárias diretamente nas secretarias estaduais de Saúde das 27 unidades da Federação.

O governo federal, por meio do Ministério da Saúde, deveria ser a fonte natural desses números, mas atitudes de autoridades e do próprio presidente durante a pandemia colocam em dúvida a disponibilidade dos dados e sua precisão.

Pedidos de falência avançam 10,1% em novembro, diz Boa Vista

Os pedidos de falência avançaram 10,1% em novembro, na comparação com outubro, segundo dados com abrangência nacional da Boa Vista. Por outro lado, mantida a base de comparação, os pedidos de recuperação judicial e as recuperações judiciais deferidas diminuíram 16,9% e 16,7%, respectivamente. No mesmo sentido, as falências decretadas apontaram queda de 39,6% na variação mensal.

Na análise acumulada em 12 meses, os pedidos de recuperação judicial apresentaram alta de 20,7%, assim como as recuperações judiciais deferidas (17,0%). Já os pedidos de falência subiram 13,1%, enquanto as falências decretadas recuaram 0,7%, na mesma base de comparação.

Após três meses de queda entre julho e setembro, os pedidos de falência registraram o segundo avanço mensal consecutivo em novembro. Soma-se a isso o forte aumento na comparação interanual, que contribuiu para o fim do ritmo de desaceleração que o indicador vinha apresentando na análise acumulada em 12 meses. Da mesma forma, apesar de registrar queda na avaliação mensal, as falências decretadas apontaram desaceleração em seu ritmo de queda na análise acumulada, sugerindo que as empresas ainda estão encontrando dificuldades em seus indicadores de solvência neste final de ano.
Ademais, espera-se que nos próximos meses o indicador siga condicionado aos efeitos da crise provocada pela pandemia do novo coronavírus, dado que seus impactos ainda são fortemente sentidos por todas as esferas da economia nacional.

Cresce participação de mulheres do campo no PAA

Preguiça é uma palavra que não existe no dicionário de Maria Rosa de Souza, 52 anos. A baiana, nascida e criada na roça, mora hoje na região administrativa de Brazlândia (DF) fazendo o que gosta. Desde pequena, Maria trabalha no campo e, em breve, quer entrar para a estatística que revela o aumento na participação das mulheres que vendem suas produções para programas federais, como o Programa de Aquisição de Alimentos (PAA).  

Uma das fundadoras da recém-formada Associação Agroecológica das Mulheres Rurais do Assentamento Canaã, Maria Rosa reuniu cerca de 30 mulheres que hoje plantam “de tudo”, como ela mesma descreve. “Coentro, alface, verduras, legumes, frutas, tem de tudo aqui. Plantamos milho, feijão, abóbora, graças a Deus”, comemora. 

O campo é lugar de paz para a agricultora. “Moro no campo, gosto do que faço, amo demais, minha vida é essa. Daqui eu tiro o meu sustento, o meu e da minha família. Por isso amo trabalhar na roça”, emociona-se. 

Ela e as colegas não veem a hora de participar de ações grandes, como a do PAA, que tem entre os objetivos promover o acesso à alimentação e incentivar a agricultura familiar. Hoje, o programa é executado com recursos dos ministérios da Cidadania e da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa). Entre as modalidades do PAA, estão compra com doação simultânea, compra direta da agricultura familiar e apoio à formação de estoques. 

“Tenho vontade de participar. Eu só ouço falar, mas deve ser muito bom”, acredita Maria Rosa.  “A Emater (Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural) já fez até reunião com a gente. E nós plantamos muito. Se o governo pegasse a nossa produção, seria uma maravilha para nós, vou ficar torcendo aqui.” 

A participação de mulheres no PAA alcançou 80% em 2019. O dado, retirado do último compêndio de estudos da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), mostra que houve avanço dessa participação entre 2009 e 2019. De acordo com a Conab, essa participação revela que a capacidade produtiva das organizações compostas por mulheres tem se fortalecido e minimizado os problemas de comercialização de seus produtos, além de valorizar a mão de obra feminina e de garantir sua autonomia econômica.  

“O aumento desse número é muito pela governança adotada pelo programa, que vem debatendo há um tempo a priorização dos públicos. Mais recentemente, em função de uma questão conjuntural, adotou-se o ranking de público prioritário. Nesse sentido, os projetos que apresentam um maior número de mulheres são classificados como prioritários, o que faz com que os números aumentem”, explica o superintendente de Suporte à Agricultura Familiar da Conab, Marisson de Melo Marinho.  

Ele lembra uma determinação do grupo gestor do PAA em que são exigidos, pelo menos, 40% de participação feminina para que um projeto seja aprovado. “Mesmo com a diminuição de recursos disponíveis, ainda assim são priorizadas organizações com um maior número de mulheres. As organizações que têm 100% de mulheres têm uma pontuação maior no ranking do que as que têm 40%”, completa Marinho. 

Orçamento reduzido 

No entanto, a Articulação Nacional de Agroecologia (ANA) contesta esse otimismo. Em abril, cerca de 800 movimentos sociais de todo Brasil pediram às esferas do governo a retomada do PAA, que estava paralisado por conta da pandemia. A solicitação era para que as autoridades concedessem um aporte emergencial de R$ 1 bilhão ainda neste ano, chegando a R$ 3 bilhões até o fim do ano que vem. O governo federal liberou cerca de R$ 500 milhões. 

“Acredito que vai diminuir muito a participação de mulheres nesse ano porque diminuiu muito a execução do PAA. Nos últimos 12 anos, já tivemos um corte que chega a 90%. Com a pandemia, nem o orçamento já previsto para esse ano acredito que vai ser executado integralmente. Foram menos compras, então muito menos mulheres e homens comercializando pelo PAA. Infelizmente, o programa não é uma prioridade para o atual governo”, lamenta Beth Cardoso, do GT Mulheres da ANA. 

Mesmo com o cenário não tão animador, Beth defende que, ainda assim, há uma participação forte das mulheres na execução do programa. Ela lembra que a agricultura familiar é responsável por 70% da comida que chega às mesas de brasileiros e brasileiras todos os dias – e são as mulheres as grandes protagonistas dessa porcentagem. 

“Entendo o aumento na participação de mulheres no PAA pela própria característica que ele tem de comprar produtos mais diversificados. A partir de pesquisas, a gente percebe que as mulheres tradicionalmente se preocupam e ocupam da produção para autoconsumo e os lugares com demanda do PAA têm como estratégia aumentar o consumo para comercializar junto ao programa. É um tipo de política que favorece as mulheres, porque esses produtos geralmente estão a cargo delas”, constata Beth. 

Mesmo quando não estão diretamente no campo, as mulheres contribuem para o aumento da produção. Isso porque, segundo Beth, são elas que culturalmente acumulam os serviços domésticos. “Temos que fazer o reconhecimento que elas são fundamentais no trabalho de reprodução da agricultura familiar. Mesmo quando ela está fora da lavoura e assumindo o trabalho doméstico, ela está dando uma contribuição muito grande para que a produção seja maior. As mulheres têm uma participação e uma importância muito maior do que o Censo mostra”, avisa.   

De acordo com o último Censo Agropecuário, mais de 15 milhões de pessoas ocupam estabelecimentos rurais no País – apenas 19% são mulheres, que corresponde a menos de um milhão desse total. 

Inspiração

A alagoana de União dos Palmares Ana Cliris, de 31 anos, acredita que a participação das mulheres no campo ainda não representa a força que elas têm. “A participação feminina no campo ainda é muito baixa. Sofremos muitos preconceitos por ter mãos grossas, pele queimada”, conta. “Mesmo assim, eu sou muito feliz em viver no campo. Amo demais a minha rotina, o meu dia a dia. É muito gratificante plantar, poder colher alimentos naturais e levar produtos de boa qualidade para a mesa da população, não tem pagamento maior”, destaca. 

Com uma rotina pesada, que começa às 4h da madrugada, Ana Cliris diz não temer o trabalho e espera ser uma inspiração para outras mulheres ao redor do Brasil. “Nós, mulheres, estamos desempenhando um ótimo trabalho na agricultura. Além de fazermos esse trabalho com amor, com outros olhos, estamos incentivando outras mulheres a não desistirem das terras, a plantar, a colher e isso é gratificante. Estamos de parabéns por vermos a agricultura com outros olhos. É um trabalho árduo, cansativo, dolorido, mas quando faz isso com amor, a recompensa vem logo em seguida.” 

E Maria Rosa, a baiana apaixonada pela roça, endossa a importância da mulherada no campo. “Aqui não tem homem para comparar com a gente, só tem mulher ‘trabalhadeira’, que faz de tudo na roça, capina, planta, tudo a gente faz. Não tem preguiça, não. Como eu gosto de trabalhar na roça, não tem serviço pesado. Homem para mim não faz falta, não”, brinca. 

Pernambuco totaliza 189.650 casos confirmados da Covid-19

A Secretaria Estadual de Saúde (SES-PE) registrou, ontem (05/12), 1.518 casos da Covid-19. Entre os confirmados, 38 (2,5%) são casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) e 1.480 (97,5%) são leves. Agora, Pernambuco totaliza 189.650 casos confirmados da doença, sendo 28.254 graves e 161.396 leves, que estão distribuídos por todos os 184 municípios pernambucanos, além do arquipélago de Fernando de Noronha.

Além disso, o boletim registra um total de 167.137 pacientes recuperados da doença. Destes, 18.017 eram pacientes graves, que necessitaram de internamento hospitalar, e 149.120 eram casos leves.

Também foram confirmados laboratorialmente 21 novos óbitos (14 masculinos e 7 femininos), registrados entre os dias 22/07 e 04/12. As novas mortes são de pessoas residentes dos municípios Abreu e Lima (1), Afogados da Ingazeira (1), Catende (1), Goiana (1), Gravatá (1), Ibimirim (1), Igarassu (1), Jaboatão dos Guararapes (2), Olinda (3), Ouricuri (2), Petrolina (2), Quipapá (1), Recife (2), Santa Filomena (1) e Tabira (1). Com isso, o Estado totaliza 9.140 mortes pela doença.

Os pacientes tinham idades entre 30 e 91 anos. As faixas etárias são: 30 a 39 (1), 40 a 49 (1), 50 a 59 (3), 60 a 69 (1), 70 a 79 (9) e 80 ou mais (6). Do total, 20 tinham doenças pré-existentes: doença cardiovascular (13), diabetes (9), hipertensão (4), obesidade (3), histórico de AVE/AVC (3), doença respiratória (2), doença renal (1), tabagismo (1) e imunossupressão (1) – um paciente pode ter mais de uma comorbidade. Um está em investigação.

Com relação à testagem dos profissionais de saúde com sintomas de gripe, em Pernambuco, até agora, 23.295 casos foram confirmados e 41.521 descartados. As testagens entre os trabalhadores do setor abrangem os profissionais de todas as unidades de saúde, sejam da rede pública (estadual e municipal) ou privada. O Governo de Pernambuco foi o primeiro do país a criar um protocolo para testar e afastar os profissionais da área da saúde com sintomas gripais.

VACINAÇÃO CONTRA O NOVO CORONAVÍRUS – Neste sábado (05), o Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass) e o Conselho Nacional de Secretarias Municipais de Saúde (Conasems) voltaram a reforçar a importância da incorporação pelo Programa Nacional de Imunização (PNI) de todas as vacinas contra a Covid-19 que venham a ser aprovadas pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). As entidades também defenderam, em nota conjunta, que as estratégias de imunização da população sejam comandadas e monitoradas pelo Ministério da Saúde (MS). Segue a nota na íntegra:

“O Conselho Nacional de Secretários de Saúde (CONASS) e o Conselho Nacional de Secretarias Municipais de Saúde (CONASEMS) reiteram a defesa da incorporação pelo Programa Nacional de Imunizações (PNI) de todas as vacinas contra a Covid-19, com reconhecidas eficácia e segurança, especialmente as que já estão sendo testadas no Brasil, considerada, ainda, a necessidade de se alcançar a imunização de toda a população brasileira, com a máxima brevidade.

O recrudescimento da pandemia da Covid-19, no mundo e no Brasil, aponta para um cenário de insuficiência de doses para a vacinação de todas as populações, fazendo com que restrições ao número de fornecedores causem atrasos no acesso à vacina para grupos prioritários de risco.

É urgente que os processos de avaliação para o uso emergencial de vacinas contra a Covid-19, a logística de aquisição de insumos, o sistema de informações, a definição das estratégias de monitoramento e avaliação da campanha e, principalmente, a aquisição das vacinas estejam sob a coordenação do Ministério da Saúde, responsável pelo PNI, como medida para garantir a equidade entre os entes subnacionais. A falta da coordenação nacional, a eventual adoção de diferentes cronogramas e grupos prioritários para a vacinação nos diversos estados são preocupantes, pois gerariam iniquidade entre os cidadãos das unidades da federação, além de dificultar as ações nacionais de comunicação e a organização da farmacovigilância, que será fundamental com uma nova vacina.

O PNI é um patrimônio do Brasil e sua experiência já consolidada na realização de campanhas de grande porte e seu forte vigor técnico são um importante trunfo para atender a este desafio. A sociedade brasileira exige que as decisões sobre a vacinação contra a Covid-19 não sejam pautadas por questões alheias aos interesses do País.

As gestões estadual e municipal do SUS manifestam sua inafastável postura em defesa dos interesses da população brasileira, fundamentada na ciência, com a transparência, agilidade e efetividade necessárias.

Caruaru: 94,98% dos pacientes já se recuperaram do novo coronavírus

A Secretaria de Saúde de Caruaru informa que até este sábado (5) 94,98% dos pacientes já se recuperaram do novo coronavírus.

O número de testes realizados subiu para 37.009 dos quais 13.774 foram através do teste molecular e 23.235 do teste rápido, com 11.496 confirmações para à Covid-19.

O número de casos descartados subiu para 25.274.

Também já foram registrados 48.143 casos de síndrome gripal, dos quais 2.290 foram orientados a ficar em isolamento domiciliar.

Há 40 anos, assassinato de John Lennon comovia o mundo

Nova York, 8 de dezembro de 1980, pouco antes das 23h00. John Lennon e sua esposa Yoko Ono voltavam para casa após uma sessão de gravação, quando um homem aparece na frente do prédio e atira no músico cinco vezes.

Gravemente ferido, Lennon é levado às pressas para um hospital no banco de trás de um carro da polícia. Mas ele havia perdido muito sangue e “não tinha chances de sobreviver”, explicou um médico.

“O ex-Beatle John Lennon foi assassinado na segunda-feira em frente à sua casa em Nova York”: o primeiro despacho daquela noite deu início a uma ampla cobertura da AFP sobre o trágico assassinato de um artista cuja popularidade era planetária.

O assassino, preso no local do crime, se chama Mark Chapman, tem 25 anos e diz que não resistiu às “vozes” que o levaram a matar Lennon.

Horas antes de passar ao ato, Chapman havia se juntado a outros fãs na frente da casa do cantor, que autografou para ele uma cópia de “Double Fantasy”, seu novo disco.

Aos 40 anos, o músico britânico voltava à ribalta após vários anos de silêncio. Mas ninguém o havia esquecido, mesmo 10 anos após o fim dos Beatles, conforme os arquivos da AFP revelam sobre as homenagens prestadas.

Grande tragédia
É uma “grande tragédia”, afirmou o então presidente eleito dos Estados Unidos, Ronald Reagan, logo após o anúncio da morte do músico, enquanto milhares de pessoas se reuniam próximo ao Central Park, em frente ao prestigioso “Dakota Building” onde residia Lennon com Yoko Ono e seu filho Sean.

Apesar dos anos de silêncio, John Lennon – que causou escândalo anos antes ao comparar a popularidade dos Beatles com a de Jesus – recebeu homenagens massivas.

Em 14 de dezembro, entre 100.000 e 200.000 pessoas enfrentaram o frio no Central Park, a dois passos da cena do crime, para prestar homenagem ao artista.

Em Miami, Los Angeles, Chicago, Seattle ou Boston, dezenas de milhares de admiradores se reuniram “em parques, praças, estacionamentos ou no anfiteatro natural de Red Rocks, nas Montanhas Rochosas, onde os Beatles deram um show em 1964”.

Centenas de rádios americanas transmitiram incessantemente a música dos Beatles durante um dia inteiro e observaram os dez minutos de silêncio desejados pela viúva do músico.

Até Moscou
“É preciso voltar à trágica morte de John Kennedy ou do pastor Martin Luther King na década de 1960 para encontrar tamanha comoção com a morte de uma personalidade”, disse a AFP naquele dia.

No Reino Unido, o impacto foi enorme. Em Liverpool, cidade natal do músico pacifista, “cerca de 20.000 pessoas cantaram juntas ‘Give Peace a Chance'” ao final de um concerto organizado em sua homenagem em 14 de dezembro.

Como nos dias da Beatlemania, os fãs choravam e desmaiavam. “John Lennon não está morto. Enquanto sua música viver, ele não morrerá”, disse o ex-empresário do grupo, diante da multidão enlutada.

As homenagens chegaram a Moscou, onde a polícia teve que intervir para dispersar centenas de jovens reunidos perto da universidade, carregando retratos de Lennon.

A União Soviética não ficou de fora do fenômeno dos Beatles, o grupo pop do século, cujos álbuns importados eram vendidos no mercado negro.

Décadas após sua morte, algumas das relíquias de John Lennon ainda estão sendo vendidas a preços elevados em leilões.

O piano com o qual compôs “Imagine” foi vendido em 2000 em Londres por 2,45 milhões de euros (2,95 milhões de dólares) e uma de suas guitarras por mais de 2 milhões de dólares (1,66 milhões de euros) nos Estados Unidos em 2015.

Alguns nostálgicos também não hesitaram em pagar 137.500 libras (152.000 euros, US$ 182.000) por um par de seus famosos óculos de sol redondos e até US$ 35.000 no Texas em 2016 por uma mecha de seu cabelo.

Armas, munições e porção de maconha são apreendidas no Sertão

Uma fiscalização realizada nesta sexta-feira (4), na BR 232, em Sertânia, resultou na apreensão de três armas de fogo, 22 munições e uma porção de maconha. O motorista e um passageiro de um carro, de 26 e 18 anos, foram detidos pela Polícia Rodoviária Federal (PRF).

Durante uma blitz no Km 278 da rodovia, policiais perceberam que um carro não possuía a placa dianteira e realizaram uma abordagem. Ao revistar o motorista, encontraram uma pistola na cintura dele. Em seguida, foi realizada uma busca e encontrados dois revólveres municiados e a porção da droga embaixo dos bancos do veículo.

Os homens informaram que portavam as armas para defesa pessoal e a maconha seria pra consumo próprio. Eles foram encaminhados à delegacia de Polícia de Arcoverde e podem responder por porte ilegal de arma de fogo e porte de droga.

Mulher é morta a tiros em Caruaru

A Polícia Civil de Pernambuco registrou mais um crime de morte, neste mês de dezembro, em Caruaru, no Agreste do Estado. Uma mulher de 19 anos foi assassinada a tiros, na noite dessa sexta-feira (04), na Rua Pedro Augusto Rocha, no Bairro Santa Rosa.

De acordo com as investigações iniciais da polícia, a vítima encontrava-se nas imediações da Favela da Portelinha, quando foi atingida com quatro disparos de arma de fogo. Mesmo baleada, a jovem chegou a correr na tentativa de escapar da investida, porém morreu no local.

Conforme destacou o dele da3ª Divisão de Homicídios do Agreste, Eric Costa, o crime possui características de execução. “Tudo indica que o autor já estava esperando ela. A vítima chegou a correr, porém tombou sem vida cerca de 40 metros depois. Ouviremos testemunhas para identificarmos o mais rápido possível a motivação e a autoria”.

IML

Após o levantamento cadavérico do Instituto de Criminalística, o corpo da vítima foi encaminhado ao IML.

Câmara dos EUA aprova descriminalização da Maconha em todo o país

A Câmara de Representantes dos Estados Unidos votou pela primeira vez nesta sexta-feira (4) para descriminalizar a cannabis, um passo importante para alinhar as leis federais aos estados e outros países que liberaram o uso da droga.

Controlada pelos democratas, a Câmara aprovou com facilidade o projeto por 228 votos a 164. No entanto, ele tem poucas chances no Senado, onde os republicanos são maioria.

O projeto removeria a maconha da Lei Federal de Substâncias Controladas, que a classifica ao lado da heroína e da cocaína como um narcótico perigoso e impõe penas severas.

A inclusão da droga na lista deixou o governo federal dos EUA fora de sincronia com os muitos estados que legalizaram a maconha para uso medicinal e alguns, como o Colorado, que a liberaram completamente e regulamentaram o uso recreativo.

O projeto foi o culminar de cinco décadas de apoiadores fazendo lobby para que o governo federal reconhecesse os danos relativamente baixos infligidos pelo uso de cannabis em comparação com outras drogas, além do fracasso em reprimir o tráfico enquanto prendia centenas de milhares de pessoas por pequenos delitos.

Se aprovada, a proposta anularia os registros de muitos que foram presos pelo uso de maconha e pediria a revisão das sentenças daqueles que estão presos por acusações federais relativas à cannabis.

Permitiria ainda que os estados estabelecessem suas próprias leis, mas também lançaria uma regulamentação e tributação federal do setor, como acontece com o álcool.

“Este é um momento histórico”, disse a parlamentar democrata Tulsi Gabbard, que promoveu a legislação.

Os democratas argumentaram que os americanos negros sofreram legalmente muito mais do que os brancos com prisões e condenações; que a descriminalização federal permitiria aos veteranos feridos melhor acesso à maconha medicinal; e que os bloqueios federais às pesquisas sobre a maconha que existem há muito tempo acabariam.

Cada vez mais, a abordagem federal dos Estados Unidos está desalinhada com as tendências internacionais.

AFP