Primeiros alunos do Pronatec de 2014 recebem certificados de conclusão

Os alunos concluintes dos cursos do Pronatec, estão distribuídos em 12 cursos promovidos pela parceria entre a Secretaria da Criança, do Adolescente e de Políticas Sociais com o Senac e o Senai. Ao todo, foram disponibilizadas 163 vagas em 12 cursos de capacitação técnica.

Entre os 12 cursos, dois são ofertados pelo Senac. São eles: Auxiliar de Crédito e Cobrança e Vendedor, na área de Gestão e Negócios. O Senai é responsável pelos cursos de Eletricista de Automóveis, Almoxarife de Obras, Encanador Instalador Predial, Confeccionador de Lingerie e Moda Praia, Modelista e Padeiro, nas áreas de Controle e Processos Industriais; Infraestrutura, Produção Industrial; Produção Cultural e Design e Produção Alimentícia.

Os cursos do Pronatec Brasil – Sem Miséria são disponibilizados gratuitamente para incentivar a qualificação profissional da população de baixa renda. Através do programa, o aluno recebe, sem custos, o material didático e escolar, além de uniforme e assistência estudantil para custear os gastos com transporte e alimentação.

Discriminação racial será tema de audiência pública na Alepe

Acontece hoje, a partir das 10h,  na Assembleia Legislativa de Pernambuco, uma audiência pública com o objetivo de debater o tema “Discriminação racial e suas implicações na Educação e na Cultura”. A convocação foi realizada a pedido da deputada estadual Laura Gomes (PSB), que é presidente da Comissão de Educação e Cultura da Casa.

“O tema tem maior destaque neste mês que comemoramos em 21 de março o Dia Internacional para a Eliminação da Discriminação Racial, data esta instituída pela Organização das Nações Unidas – ONU”, destaca a socialista.

No evento, além das discussões, ainda serão prestadas homenagens a Nelson Mandela, ganhador do Prêmio Nobel da Paz, falecido no final do ano de 2013 e ao Ogan Valfrido do Sítio Pai Adão, pelos seus 99 anos de vida e resistência negra e religiosa em Pernambuco.

 

OPINIÃO: A nossa matriz energética em xeque

Por MARCELO RODRIGUES

A escolha de nossa matriz energética se processou em função de nosso grande potencial hídrico. No entanto, a dependência de estações regulares de chuva nos deixa vulnerável, a ponto de o Brasil ter que lançar mão e utilizar a energia termoelétrica de forma estratégica. Por outro lado, faltam investimentos no setor elétrico. Apesar disso, o governo pensa em alterar este quadro, substituindo as hidrelétricas pelas termoelétricas, que utilizam gás natural. A energia, assim produzida, é mais poluidora do que as hidrelétricas, já que libera resíduos na atmosfera, mas não polui tanto quanto a obtida a partir do petróleo.

Mas o que é uma termoelétrica? Uma termoelétrica nada mais é do que uma máquina térmica que tem como objetivo a conversão da energia de um combustível (como gás natural) em energia elétrica.

Há dois motivos básicos para essa mudança: o primeiro consiste na excessiva concentração das indústrias na região Sudeste, que levou a uma superexploração das bacias hídricas da região. O segundo motivo, mais grave, é que o governo preferiu resolver esse problema energético da maneira mais simples: cortou os investimentos nas hidrelétricas e, para compensar, apostou na construção de termoelétricas por parte da iniciativa privada.

O sistema de geração de eletricidade do Brasil é movido principalmente por meio de hidrelétricas, de sorte que as térmicas movidas a gás natural, óleo diesel, carvão ou biomassa servem apenas para complementar. Quando o nível dos reservatórios das hidrelétricas está muito baixo, o governo aciona mais termoelétricas para garantir que não falte energia no país e vice-versa – quando a vazão dos rios está alta, as termoelétricas são desativadas. Entretanto, o alto preço do combustível é um fator desfavorável.

Se comparada à hidrelétrica, por exemplo, a usina termoelétrica apresenta algumas vantagens: pode ser instalada próxima a centros urbanos, diminui as linhas de transmissões e desperdiça menos energia. Além disso, a construção de uma usina termoelétrica é mais rápida e supre a carência de energia mais rapidamente. Como vários tipos de geração de energia, a termoeletricidade também causa impactos ambientais, contribuindo para o aquecimento global através do efeito estufa e da chuva ácida. A queima de gás natural lança na atmosfera grandes quantidades de poluentes, além de ser um combustível fóssil que não se recupera.

O Brasil lança por ano 4,5 milhões de toneladas de carbono na atmosfera. Com o incremento na construção de usinas termoelétricas, esse indicador chegará a 16 milhões. As termoelétricas apresentam um alto custo de operação, em razão do dinheiro utilizado na compra de combustíveis.

Projeções realizadas até 2020, considerando que a participação das termoelétricas na produção de energia elétrica no país passaria dos 6% atuais para 17% (10% utilizando gás natural e 7% outros elementos energéticos, como carvão e óleo diesel), revelam um futuro bastante ameaçador: haveria, em duas décadas, um acréscimo de cerca de 0,45 ton/ano de emissão de CO² por habitante.

Esse é o preço pela opção errônea de desenvolver sem sustentabilidade, crescer sem levar em conta e nem avaliar os prejuízos para o planeta e para as futuras gerações.

marcelo rodrigues


Marcelo Rodrigues foi secretário de Meio Ambiente da Cidade do Recife. É advogado e professor universitário. Escreve todas as sextas-feiras para o blog

Armando Monteiro participa de congresso de vereadores

Ao falar para cerca de 400 vereadores no Congresso Estadual da UVP (União de Vereadores de Pernambuco), em Gravatá, o senador Armando Monteiro destacou o papel dos legisladores municipais para a resolução das questões que são do dia a dia da população.

Armando citou a função do vereador como o maior exemplo da importância da valorização da política na sociedade. “Um mandato tem maior legitimidade na medida em que ele é mais próximo da população. Por isto, os vereadores são portadores de uma legitimidade política inquestionável e, por isto mesmo, precisam ter cada vez mais espaço na formulação das políticas públicas”, afirmou.

Armando falou no Congresso da UVP sobre “O federalismo brasileiro e as consequências para os municípios”.

Caruaru terá 25 representantes em conferência

Tem início amanhã (28) e segue até o sábado (29), a 2ª Conferência Estadual de Proteção e Defesa Civil de Pernambuco que terá como tema “Proteção e Defesa Civil: Novos paradigmas para o sistema nacional”. O evento contará com 25 delegados de Caruaru escolhidos durante a Conferência Municipal, entre eles representantes do poder público, Defesa Civil, Comunidade Científica, Conselhos e Sociedade Civil. A Conferência será realizada no Centro de Convenções de Pernambuco.

OPINIÃO: O mérito de Almério

Por MENELAU JÚNIOR

Caruaru tem sido brindada, vez ou outra, com bons álbuns de artistas locais. Curiosamente, quase nada de forró – numa terra que se intitula a Capital desse ritmo. Recomendo uma audição cuidadosa do álbum “Almério”, do artista homônimo.

Lançado no fim de 2013, o trabalho conta com 14 faixas, sendo nove músicas autorais e outras cinco composições de grandes nomes regionais, a exemplo de Valdir Santos, Isabela Moraes, Vertin Moura, Ícaro Tenório, Luciano Queiroga e Lula Queiroga. É possível observar influências da musicalidade local, mas nem de longe o trabalho de Almério pode ser classificado como regional. Com influências de vários artistas da MPB, Almério trouxe para nós um disco bonito, envolvente e suave.

A excelente “A busca” abre o álbum, com uma levada que lembra Djavan nos primeiros acordes. Mas é na parceria com Isabela Moraes, em “São João do Carneirinho”, que temos um dos melhores momentos do disco. A quarta faixa, “Além-homem”, é daquelas canções para ouvir à beira-mar, num fim de tarde. É uma linda canção de amor, sem a pieguice que normalmente acompanha esse tipo de composição.

Em “Não há muito o que fazer”, Almério fala com criatividade sobre dor, solidão e desolação de forma muito interessante. A ironia dos versos “Quando a bebida esgota/ e a sobriedade volta/ Sinceramente não há muito o que fazer” foi uma excelente sacada. Em “Minha casa de você”, quase todas as estrofes começam com “Não quero mais ficar em casa”, para terminar com a desconcertante declaração “Foi maldade preencher/ Minha casa de você/ Depois ir embora”.

Mas o álbum não é só lirismo. Em “Quantos homens têm o mesmo nome”, Almério escreve sobre um ex-mecânico que passou 19 anos preso por engano.

Em entrevista recente, Almério disse que “fez um disco para o mundo” e que pensa em “levá-lo para outros lugares e expandir o trabalho”, pois não quer “olhar para trás um dia e perceber o erro de não ter tentado. Muito menos olhar para o espelho e enxergar um músico que não deu certo”. Este primeiro álbum é um bom cartão de visitas. Precisa melhorar algo? Claro! Quem não precisa? O sotaque excessivamente marcante pode irritar pessoas menos tolerantes ao jeito nordestino de falar. Se quiser voar mais alto, Almério vai precisar amenizar seu sotaque, deixá-lo menos identitário. Talento, voz e boas composições ele tem de sobra. Quem gosta de boa música deve conhecer o trabalho dele.

Até a próxima semana.

menelau blog

 

Menelau Júnior é professor de língua portuguesa. Escreve para o blog todas as quintas-feiras. E-mail: menelaujr@uol.com.br

Ambulantes estão proibidos de comercializar na Silvino Macedo

Atendendo às recomendações do Ministério Público, a prefeitura de Caruaru decidiu que nenhum ambulante poderá comercializar na Rua Silvino Macedo, mas conhecida como “Rua da Má Fama”. Os que descumprirem a recomendação poderão ter o material apreendido.

Segundo o diretor de apreensão, Geraldo Clemente, a comercialização atrapalha o trânsito, perturba a vizinhança por conta do barulho dos carrinhos de cd, além de, em muitas situações, ambulantes terem sido encontrados vendendo produtos ilícitos.

As ações de fiscalização vêm sendo realizadas nos dias em que a movimentação é maior, como nos finais de semana.

 

Humberto Costa defende agentes de trânsito

Os agentes de trânsito comemoraram a decisão da Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ) do Senado de aprovar a proposta que os incluem, estruturados em carreira, no sistema de segurança pública. O líder do PT no Senado, Humberto Costa (PE), dialogou com os agentes nos últimos dias e articulou votação favorável da bancada ao texto. A Proposta de Emenda à Constituição (PEC) nº 77/2013, de autoria do deputado Hugo Motta (PMDB-PB), segue agora para o plenário da Casa.

A proposta inclui um parágrafo no artigo 144 da Constituição Federal, que trata da estruturação do sistema de segurança pública. O texto prevê que a segurança viária “compreende educação, engenharia e fiscalização de trânsito que assegurem ao cidadão o direito à mobilidade urbana eficiente” e “compete, no âmbito dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, aos respectivos órgãos ou entidades executivos e seus agentes de trânsito, estruturados em carreira, na forma da lei”.

Humberto encampou a ideia de que a aprovação da PEC é necessária para cumprir uma resolução do Conselho Nacional de Trânsito (Contran) de 1999, que determinou aos municípios dispor de mecanismos legais para o exercício das atividades de engenharia do tráfego, fiscalização, educação e controle e análise de estatísticas. Como o Código de Trânsito Brasileiro (CTB), aprovado em 1997, fixou o município como o principal gestor do trânsito – e não mais o Estado –, a PEC seria essencial ao sistema.

Nova estrutura da Feira do Troca já está funcionando

Foi entregue na manhã de hoje, a nova estrutura da Feira do Troca.O local, com pouco mais de três hectares, comportará 93 comerciantes, que trabalharão em barracas com medidas de 3×3.

A partir de hoje, os comerciantes que estiverem legalizados junto à
Secretaria da Fazenda Municipal já poderão usufruir do novo espaço. A
estrutura possui banheiros, lanchonetes e guaritas, 16 câmeras de
segurança, cercado e setor administrativo.

Inserções do PSB elevam críticas à Dilma Rousseff

Do Blog do Magno Martins

As inserções do Partido Socialista Brasileiro na TV, que vão ao ar na noite desta quinta-feira (27), elevam o tom das críticas à presidente Dilma Rousseff (PT) e, ao apresentar imagens apenas de um diálogo entre o governador Eduardo Campos e a ex-senadora Marina Silva, tentam “colar” a imagem dela a do socialista para que ele suba nas pesquisas.

Gravado antes da divulgação de novas informações sobre a aquisição pela Petrobras de uma refinaria em Pasadena, nos Estados Unidos, o programa também critica a presidente pela perda de valor de mercado da estatal durante sua gestão.

“Eu vi, em 2010 a presidenta Dilma dizer que ia defender a Petrobras, que o adversário dela ia privatizar a Petrobras. Eu vi, três anos depois, a Petrobras valer metade do que valia. Ou seja, tem meia Petrobras. E dever quatro vezes mais do que devia”, ataca o governador num trecho do vídeo.

Numa tentativa clara de evitar um embate direto com o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), Eduardo e Marina, que foram ministros durante a gestão do petista, centraram suas críticas em Dilma Rousseff e asseguraram que vão garantir as conquistas dos últimos governos. “É inegável que houve avanços [nos últimos anos] e o presidente Lula cuidou de preservar esses avanços. De 2011 para cá, todos nós sabemos que começamos a ver as coisas não darem certo como se imaginava que poderia dar”, continua o socialista.

A ex-senadora Marina Silva prossegue com a crítica. “A gente vinha numa trajetória de progresso econômico e social e até com alguns ganhos ambientais, e o que a gente percebe é que estamos numa trajetória de retrocessos”, afirma.

Os dois criticam ainda a inflação elevada, o modelo energético, que foi elaborado por Dilma quando era ministra de Minas e Energia, e a falta de disposição da presidente para dialogar com a sociedade. “Ela teve a oportunidade de chegar à Presidência da República, de receber um legado do presidente Lula, com quem nós trabalhamos. Ela poderia ter feito pelo Brasil aquilo que ela se comprometeu a fazer, que era seguir melhorando o Brasil. Não desmanchar o que estava feito e fazer o que restava fazer”, alfineta Eduardo.