Bruno Martiniano participa da Feira de Turismo das Américas

O prefeito de Gravatá, Bruno Martiniano (PTB), participa nesta semana, em São Paulo, de um dos principais eventos de turismo do mundo, a Feira de Turismo das Américas. O município estará representado no estande da Empetur.

A feira é considerada o maior evento internacional de negócios do setor de viagens e turismo do continente e do hemisfério Sul. Espera-se, para este ano, a participação de mais de 60 países.

Martiniano será acompanhado pelos secretários de Turismo e Governo, Fernando Resende e Marcos Paiva, respectivamente. “Gravatá está entre os principais destinos turísticos dos pernambucanos e dos brasileiros de um modo geral. Participar desse evento fortalece nosso potencial e, acima de tudo, mostra ao mundo as belezas que a cidade possui”, declarou o prefeito de Gravatá.

OPINIÃO: A importância das bicicletas

Por MARCELO RODRIGUES

Na terça-feira passada, 20 de agosto, a cota de recursos naturais que a natureza poderia oferecer em 2013 se esgotou. A data, inclusive, assinalou o Dia da Sobrecarga da Terra, marco anual de quando o consumo humano ultrapassa a capacidade de renovação do planeta. O cálculo foi divulgado pela Global Footprint Network (Rede Global da Pegada Ecológica), organização não governamental (ONG) parceira da rede WWF.

O levantamento compara a demanda sobre os recursos naturais empregados na produção de alimentos e o uso de matérias-primas com a capacidade da natureza de regeneração e de reciclagem dos resíduos, a chamada pegada ecológica (medida que contabiliza o impacto ambiental do homem sobre esses recursos). Em menos de oito meses, o consumo global exauriu tudo o que a natureza consegue repor em um ano e, entre setembro e dezembro, o planeta vai operar no vermelho, o que causa danos ao meio ambiente.

De acordo com a Global Footprint Network, à medida que se aumenta o consumo, cresce o débito ecológico, traduzido em redução de florestas, perda da biodiversidade, escassez de alimentos, diminuição da produtividade do solo e o acúmulo de gás carbônico na atmosfera. Essa sobrecarga acelera as mudanças climáticas e tem reflexos na economia.

Segundo os cálculos dessa contabilidade ambiental, a Terra está entrando “no vermelho da conta bancária da natureza” cada vez mais cedo. No ano passado, o Dia da Sobrecarga ocorreu em 22 de agosto. Em 2011, em 27 de setembro.

A humanidade vai pagar a conta desse consumo excessivo na forma de perda de qualidade de vida, de mais pobreza e doenças, caso não mude esse quadro. Esse ritmo de consumo no longo prazo vai culminar na exaustão dos recursos naturais. Estamos colocando nossa qualidade de vida e nosso futuro em risco. Se consumirmos em excesso a natureza, em algum momento vamos ter que pagar essa conta na forma de poluição, doenças, água menos disponível para nosso desenvolvimento e nosso uso, pobreza e falta de alimentos.

A sociedade precisa repensar seu estilo de vida. Nesse contexto, dizem, a educação e a informação são instrumentos importantes para uma mudança de valores. Cidadãos e governos têm papel fundamental na redução dos impactos do consumo sobre os recursos naturais. Políticas públicas voltadas para esse fim, como a oferta de um transporte público de qualidade e menos poluente, construção de ciclovias e o estímulo ao consumo responsável são essenciais para reduzir a pegada ecológica.

Nesse diapasão, as grandes cidades enfrentam congestionamentos cada vez maiores. São cerca de 45 milhões de veículos circulando diariamente nas ruas das cidades brasileiras, entre automóveis, caminhões, ônibus, motocicletas, segundo dados informados pelo Denatran. Os congestionamentos limitam um direito constitucional de todo cidadão, o direito de ir e vir. Estes problemas, além de causarem inúmeras complicações para os cidadãos comuns, ainda atrapalham os deslocamentos dos veículos de emergência, como ambulância e carro do Corpo de Bombeiros.

É dentro dessa perspectiva que percebemos a necessidade de reduzirmos os carros particulares e partirmos para um meio de transporte alternativo, ecoamigável, sustentável, saudável e barato. Vimos e assistimos a diversas pesquisas sobre como é muito melhor usar bicicleta em vez de carros ou ônibus, ou como elas ocupam muito menos espaço, sem contar nos seus outros inúmeros benefícios.

Com o intuito de estimular e possibilitar uma maior locomoção por intermédio da bicicleta, é necessário prover as cidades com características espaciais e de infraestrutura que sejam compatíveis com as reais características dos ciclistas. Isso requer uma reconfiguração dos sistemas viários atuais, os quais não facilitam em nada o uso da bicicleta no dia a dia, indicando a necessidade de redesenhar os espaç̧os urbanos e o modelo organizacional espacial.

É preciso encontrar uma forma de minimizar os malefícios causados pelo homem e buscar formas conscientes e sustentáveis de se locomover. Em meio a este cenário apocalíptico, a bicicleta surge como uma ótima alternativa para desafogar o trânsito das cidades.

Transporte ecologicamente correto foi conceituado como sendo os transportes que não colocam em perigo a saúde pública e dos ecossistemas. A ONU elegeu a bicicleta como meio de transporte ecologicamente mais sustentável para o planeta. Embora tenha recebido essa honraria, grande parte dos países não distribui a atenção necessária aos seus usuários.

Para que um modelo de mobilidade urbana sustentável seja implantado em uma cidade ou região, é necessário que todos os elementos que compõem o trânsito sejam avaliados e inseridos a viabilizar uma maior integração entre as pessoas e todas as formas de locomoção sustentável. Especialmente no caso da bicicleta, é necessário que se implante um modelo de infraestrutura cicloviário.

Vale lembrar que, além dos benefícios para a economia decorrentes da produção, comercialização e manutenção, impulsionados pelo baixo custo de aquisição, podemos listar a eficiência energética; pouca perturbação ambiental; contribuição à saúde do usuário; flexibilidade; equidade; rapidez e menor necessidade de espaço público.

A infraestrutura cicloviária é constituída por um conjunto de fatores e elementos que têm como objetivo maior garantir a segurança e o bem-estar dos usuários de bicicletas que utilizam este meio de locomoção pelas vias públicas de tráfego. Dentre eles podemos destacar as ciclovias, ciclofaixas, ciclorotas e espaço cicloviário (bicicletário).

A participação do poder público é de caráter fundamental para a implantação de um sistema viário eficaz e seguro em nosso país e em nossas cidades. Fazer em época de campanha eleitoral promessas eleitoreiras, e sem guardar as devidas proporções do ingresso do modal bicicleta no dia a dia da população sem os estudos prévios e devidos para sua integração como meio de transporte, mobilidade e melhoria da qualidade de vida do cidadão, é uma atitude irresponsável e sem compromisso com a saúde da população e com questões ambientais locais e planetárias.

Pela nossa lei, quando não houver ciclovia ou ciclofaixa, a via deve ser compartilhada (art. 58 do Código de Trânsito). Ou seja, bicicletas e carros podem e devem ocupar o mesmo espaço viário. Os veículos maiores devem prezar pela segurança dos menores (art. 29 § 2º), respeitando sua presença na via, seu direito de utilizá-lo e a distância mínima de 1,5 m ao ultrapassar as bicicletas (art. 201), diminuindo a velocidade ao fazer a ultrapassagem (art. 220 item XIII).

Essa é a lei, mas a falta de planejamento, desinteresse político pelo transporte coletivo de qualidade e uma educação cidadã são fatores determinantes para termos todos os problemas que estamos enfrentando no Brasil de uma forma geral, porque, ao invés de vermos a implementação de uma política de transporte coletivo para atender a demanda crescente de um país eminentemente urbano, que já tem 84% da população vivendo nas cidades, presenciamos a priorização do governo federal pelo transporte individual com todo tipo de incentivo, redução/extinção de impostos, financiamentos com prazos alongados e juros subsidiados, exatamente o oposto das diretrizes políticas propostas, bem como do que é praticado no resto do mundo.

marcelo rodrigues
Marcelo Rodrigues foi secretário de Meio Ambiente do Recife na gestão João da Costa (PT). É advogado e professor universitário.

Prefeitura de Caruaru decreta luto de três dias pela morte de cantor

O prefeito José Queiroz (PDT) decretou neste domingo (1º) luto oficial de três dias pelo falecimento do cantor e compositor Carlos Fernando. Natural de Caruaru, ele lutava contra um câncer de próstata e estava internado no Imip, em Recife.

O cantor é um dos grandes nomes da MPB e teve composições gravadas por Caetano Veloso, Chico Buarque e Elba Ramalho. A música “Banho de Cheiro”, famosa na voz de Elba, é de sua autoria. Carlos Fernando também compôs várias canções em homenagem à Capital do Agreste, entre elas “Caruaru Azul Palavra”.

Progepe lança novo portal

Está no ar o novo portal do Progepe (Programa de Formação Continuada de Gestores Educacionais de Pernambuco). A partir de agora, quem acessar o endereço www.progepe-protepe.net.br verá um layout e conteúdos reformulados, com uma melhor navegação.

A ideia é oferecer aos usuários maior praticidade e um visual mais agradável, com uma estrutura mais organizada, facilitando a busca pelas informações institucionais. A novidade faz parte das ações desenvolvidas pela coordenação do programa visando melhorar sua comunicação.

Cid Gomes pergunta se PSB será auxiliar do PSDB em 2014

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Governador do Ceará defende manutenção de aliança com o PT (Foto: Divulgação)

Deu no Brasil 247

Depois das últimas estripulias, que vão da contratação de um buffet para servir caviar e camarão por R$ 3,4 milhões à postagem de uma foto com o filho ao colo enquanto estava ao volante, o governador do Ceará, Cid Gomes (PSB), voltou a criticar o seu próprio partido. Em seu perfil no Twitter, Cid questionou o papel que a legenda socialista irá desempenhar nas eleições do próximo ano. “Linha auxiliar do PSDB. Será este o papel do PSB em 2014”, postou.

O comentário na rede social vem na esteira do encontro que o presidente nacional da legenda, o governador de Pernambuco, Eduardo Campos, teve com o senador mineiro Aécio Neves (PSDB), em sua residência, no Recife. No jantar, realizado na quinta-feira (29), teria sido discutido a formação de alianças, eventuais apoios no caso de um segundo turno e um pacto de não agressão durante a corrida presidencial.

A aproximação entre PSB e PSDB coloca o governador cearense em uma posição incômoda. Cid sempre defendeu a manutenção da aliança histórica que o seu partido mantém com o PT e já declarou publicamente apoiar a reeleição da presidente Dilma Rousseff (PT). As posições e questionamentos por parte do governador já levaram a vários integrantes da cúpula da legenda socialista a dizerem que ele estaria sabotando a candidatura presidencial de Campos ainda no nascedouro.

Atualmente, Cid Gomes é uma das poucas vozes contrárias a uma candidatura própria e está cada vez mais isolado dentro do PSB, situação que vem se agravando desde as últimas polêmicas protagonizadas por ele. Agora, com a perspectiva cada vez mais real de uma candidatura própria por parte da legenda pessebista e com a aproximação do PSDB para discutir a formação de uma aliança, o emparedamento do governador cearense parece estar cada vez mais próximo.

O comentário feito pelo Twitter vem na sequência das declarações feitas pelo tucano Aécio Neves, que afirmou, momentos após o encontro com Campos, que gostaria de construir uma “nova agenda para o país”, além de nunca ter escondido o desejo de firmar uma aliança com o governador pernambucano. Campos, por sua vez, disse que apesar de estar em “campo político diferente” do tucano mineiro, é preciso manter o diálogo aberto. “Nós não temos que necessariamente concordar sobre tudo ou estar no mesmo espaço político. Acho que a gente pode ajudar a construir no Brasil uma nova prática política”, declarou.

A falta de diálogo junto aos partidos da base aliada e da oposição tem sido um dos motes das críticas feitas por Campos e dirigidas à presidente Dilma Rousseff, o que soa como mais um indicativo de que o PSB prepara o seu desembarque do governo federal para disputar as eleições presidenciais de 2014.

E como esta movimentação pode levar Cid ao mais completo isolamento dentro do seu próprio partido, resta a ele questionar os rumos da legenda como uma forma de se fazer ouvir, estratégia que, pelo visto, não parece preocupar nem um pouco o restante do partido.

Decisão não é definitiva e cabe recurso, diz núcleo jurídico de Thiago Nunes

A assessoria jurídica do prefeito de Agrestina, Thiago Nunes (PDT), informou neste sábado (31), em nota, que ainda não foi notificada da decisão da 86ª Zona Eleitoral que cassou o mandato do pedetista por abuso de poder econômico.

O núcleo jurídico, no entanto, lembrou que a decisão não é definitiva e cabe recurso junto ao TRE-PE (Tribunal Regional Eleitoral de Pernambuco). Até lá, de acordo com os advogados, Thiago continuará a “desempenhar as suas atividades de prefeito sem nenhuma alteração nos serviços e ações”.

Segundo a 86ª Zona, o pedetista realizou no ano passado uma festa de aniversário em sua fazenda durante o período eleitoral. Na ocasião, o locutor teria saudado o então candidato como “futuro prefeito”.

Oposição aposta em série de reuniões para se aproximar da população

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Vereador Louro do Juá (DEM) fala para moradores do Afonsinho (Foto: Diogenes Barbosa)

Os vereadores Jajá (PPS), Louro do Juá (DEM), Eduardo Cantarelli (PSDB) e Val (DEM) estiveram ontem no Severino Afonso, em Caruaru, para a primeira de uma série de encontros do projeto “Reunião Itinerante”.

A meta dos oposicionistas é aproximar a população dos parlamentares, fazer um levantamento dos principais problemas das comunidades e cobrar melhorias, seja por meio de requerimentos ou projetos de lei.

O ex-vereador Diogo Cantarelli (PSDB) também participou da reunião.

PT passa a enxergar Eduardo Campos como oposição

Deu no Poder Online

A executiva nacional do PT mudou o discurso sobre o governador de Pernambuco, Eduardo Campos (PSB), nesta semana após encontro dele com empresários em São Paulo e com o senador Aécio Neves (PSDB-MG) em Recife.

Até então, Campos – presidente nacional do partido, que faz parte da base do governo federal – não era visto como opositor. O presidente nacional do PT, Rui Falcão, fazia questão de deixar claro publicamente que o PSB não era visto como uma ameaça nas eleições de 2014.

No entanto, após a última vinda do governador a São Paulo, Falcão e os dirigentes passaram a dizer que o governador passou a fazer discurso de oposição.

Durante esta semana, Campos se reuniu com empresários e participou do ”Programa do Ratinho” e criticou a presidente Dilma Rousseff. O governador afirmou que falta “traquejo político” e “diálogo” à presidente.