Rede socioassistencial conta com centros de acolhimento para crianças e adolescentes

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Reordenada em maio de 2010, a Fundação Mansão da Vida, que funcionava no Sítio Brejo Novo, área rural de Caruaru, deu origem a duas casas de acolhimento para crianças  e adolescentes de acordo com a faixa etária.

O Centro da Criança e do Adolescente I, que é voltado para crianças com idade de 0 aos 9 anos, e o segundo acolhe crianças  e adolescente dos 9 anos completos aos 18 anos em situação de risco  pessoal e social, com perda de vínculo familiar provisório ou com vínculos familiares já rompidos, promovendo e garantindo  proteção integral aos que se encontram temporariamente afastados de suas famílias e comunidade, até que se restabeleça o direito a convivência familiar e comunitária.

Cada unidade tem capacidade para acolher até 20 crianças e adolescentes. Os espaços contam com quartos, banheiros, lavanderia, brinquedoteca, espaço recreativo e enfermaria, contando também com um corpo funcional composto por coordenadora, assistente social, psicóloga, pedagoga, cuidadores sociais,  cozinheiras,  lavadeiras, motoristas, técnica em enfermagem e nutricionista.

Para a coordenadora de um dos centros, Lylian Freire, a mudança para a zona urbana oferece uma maior proximidade  com a rede de atendimento, facilitando o acesso às unidades de ensino, praças, parques e demais equipamentos comunitários, já que continuam frequentando creches e escolas da rede municipal de ensino. “A mudança para a zona urbana foi de suma importância para a reorganização do espaço físico, melhorando o atendimento individual o que proporcionou a divisão por idade e respeitando-se o grupo de irmãos, como preconiza o Estatuto da Criança e do Adolescente”, enfatizou a coordenadora.

O Centro I fica localizado no bairro Maurício de Nassau, e a segunda casa, que acolhe crianças  e adolescente dos nove aos 18 anos, fica situada  no bairro Rosanópolis. A visitação aos centros é restrita, só podendo ter acesso pessoas autorizadas pela Vara da Infância e Juventude do município.

No local onde se localizava a Mansão da Vida, no Sítio Brejo Novo, agora funciona o Centro de Atendimento aos Usuários de Drogas-Caud, criado para acolher, proteger e atender dependentes químicos dos 12 aos 17 anos, através dos serviços de acolhimento institucional. O trabalho que é feito em parceria com o Governo Estadual tem por objetivo a proteção integral de indivíduos que se encontram com os vínculos familiares fragilizados ou rompidos e necessitem ser afastados de seu  núcleo familiar ou que estão em estado de abandono.

Natural do Rio de Janeiro, é jornalista formado pela Favip. Desde 1990 é repórter do Jornal VANGUARDA, onde atua na editoria de política. Já foi correspondente do Jornal do Commercio, Jornal do Brasil, Folha de S. Paulo e Portal Terra.

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