O ex-senador e ex-presidente José Sarney disse que “está implantada” a “ditadura da Justiça”, que “é a pior de todas”.
É um homem justo. A outra, que durou de 1964 a 1985, não lhe fez mal algum.
Na ditadura dos generais, a namorada do ex-governador paulista Adhemar de Barros tinha um cofre com mais de US$ 2 milhões. Boa parte vinha de empreiteiros. A organização em que militava Dilma Rousseff levou-o.
A ditadura que combatia a subversão torturando presos orgulhava-se de combater a corrupção. A namorada de Adhemar disse que o cofre estava vazio, os generais acreditaram e ninguém incomodou os financiadores da famosa “caixinha do Adhemar”. Os empreiteiros eram gente de confiança.