Nesta segunda-feira (26.09), a Secretaria Estadual de Saúde (SES) lembra o Dia Mundial de Prevenção à Gravidez na Adolescência, data destinada para o fomento da educação sexual, orientação quanto ao uso adequado e escolha dos métodos contraceptivos, assim como para a redução dos índices da gravidez não planejada. Entre 2012 e 2015, em torno de 21% dos nascidos vivos em Pernambuco eram filhos de adolescentes de 10 a 19 anos de idade, o que corresponde, a cada ano, a uma média de 29 mil nascidos vivos com mães nessa faixa etária. Já as jovens entre 10 e 14 anos correspondem a 1% desse total.
“A data visa promover um debate e envolver os e as adolescentes na responsabilidade de sua vida afetiva e sexual. A progressiva maturação fisiológica é normalmente acompanhada de novas relações, tanto no âmbito afetivo quanto no sexual, que algumas vezes geram conflitos. E, diante de uma gravidez não planejada a vulnerabilidade torna-se ainda maior. Os direitos sexuais e reprodutivos dizem respeito a busca da autonomia e de relações de gênero que devem estar presentes nas ações de educação sexual para os adolescentes, numa perspectiva multidisciplinar, que requer um olhar diferenciado dos profissionais envolvidos, pautada na proteção e garantia do direitos e mudanças de paradigmas”, esclarece a gestora da I Gerência Regional de Saúde da SES, Ângela Lessa.
Celebrada também em outros 70 países, este ano a campanha tem como tema “É sua vida, é sua decisão”. O Dia Mundial de Prevenção à Gravidez na Adolescência é promovido por organizações não-governamentais e sociedades médicas internacionais, com o apoio da Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia.
Prevenção – O uso de preservativos (masculino ou feminino) previne não apenas a gravidez, mas também é um método eficaz para a redução do risco de transmissão das Infecções Sexualmente Transmissíveis, em especial do vírus da Aids, o HIV. O preservativo deve ser usado em todas as relações sexuais (oral, anal e vaginal). Os casos de Aids, segundo faixa etária por ano de diagnóstico, em Pernambuco, mostra que entre 2012 a 2015, foram 174 casos diagnosticados da doença em adolescentes de 10 a 19 anos. Já os casos de sífilis adquirida, somaram 323, no mesmo período.