Destra e Seripa II orientam profissionais de aviação sobre prevenção de acidentes

Cerca de 90 profissionais ligados à aviação participaram no último sábado (27) da Jornada Itinerante de Prevenção de Acidentes Aeronáuticos no Aeroporto Oscar Laranjeira. A reunião foi realizada pelo Segundo Serviço Regional de Prevenção e Investigação de Acidentes Aeronáuticos (SERIPA II) em parceria com a Destra, que reuniu defesa civil, bombeiros, pilotos, administração do aeroporto, entre outros.

“O objetivo da Jornada Itinerante é debater as causas dos acidentes e as ações de prevenção que precisam ser desempenhadas. Esse encontro é muito importante para o aperfeiçoamento teórico e técnico dos profissionais do segmento”, destaca Keldari Quintino, comandante da Guarda Municipal e coordenador da Defesa Civil.

Em Brasília, secretário de Saúde apresentou números de redução de acidentes de moto em PE

O secretário estadual de Saúde, Iran Costa, apresentou, na manhã desta quarta-feira (24.08), durante reunião do Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass), em Brasília, o cenário dos acidentes de moto em Pernambuco e as ações bem sucedidas do Governo do Estado, que possibilitaram uma redução de 12,3% nos óbitos em 2015. Apesar da queda nos números, os acidentes ainda têm um impacto financeiro e social alarmente em todo o País – que exigem ações efetivas e coordenadas, reunindo municípios, Estados e Governo Federal.

De acordo com o secretário, em 2015, 32.881 condutores de motos se envolveram em acidentes de trânsito (5,5% a menos que 2014, quando foram registrados 34.794) e 719 vieram a óbito (uma redução de 12,3% em relação a 2014, que apresentou 820 registros). Já a taxa de óbitos de acidentes de moto por 100 mil habitantes também apresentou queda, saindo de 8,8, em 2014, para 7,7 em 2015, um recuo de 12,9%.

Já no primeiro quadrimestre de 2016, o Estado também registrou uma diminuição no número de motociclistas atendidos em grandes emergências. No Hospital da Restauração (HR), no Recife, de janeiro a abril de 2016, foram 1.043 atendimento contra 1.329 atendimentos no mesmo período de 2015, uma redução de 22%. No Hospital Regional do Agreste (HRA), em Caruaru, foram 798 em 2016 e 1.046 em 2015, uma queda de 22,6%.

“Os dados mostram que as ações de fiscalização e educação no trânsito, como a regulamentação dos veículos ciclomotores, estão ajudando a salvar vidas. Só a Operação Lei Seca conseguiu aumentar em 10 mil abordagens a veículos em 2015. Mas precisamos continuar intensificando essas atividades para aumentar ainda mais a segurança no trânsito. Essas medidas também possibilitarão diminuir a epidemia de acidentados nos hospitais de trauma do Estado e a diminuir os gastos do Estado com essa situação”, afirmou o secretário Iran Costa.

Só em 2015, Pernambuco gastou R$ 917 milhões com os acidentados, valor que envolve a rede de saúde, previdência e outras áreas. O quantitativo foi 23% menor que 2014, quando foram utilizados R$ 1,19 bilhão. Mesmo assim, o secretário avalia que o montante ainda é muito alto. “Com os R$ 917 milhões gastos com acidentados de moto poderíamos cuidar dos pacientes com câncer em Pernambuco durante seis anos ou manter o Hospital da Restauração, maior emergência do Norte e Nordeste, funcionando durante quatro anos”, ressalta.

Operação Lei Seca – Criada em 2011, com o intuito de reduzir acidentes e mortes no trânsito, por meio da conscientização dos motoristas pernambucanos, a Operação Lei Seca, em Pernambuco, atua diariamente com nove equipes na Região Metropolitana e Interior do Estado. Um comparativo entre os anos de 2014 e 2015 revela um aumento na ordem de 10 mil abordagens a veículos nas blitze da Operação Lei Seca, com a diminuição das infrações envolvendo o consumo de bebida alcoólica,  nas constatações, crimes e recusas. O número de motoristas parados nos bloqueios saiu de 363.474 em 2014 para 373.508 no ano passado.

Em 2014, foram 1.594 constatações, enquanto 2015 registrou 1.308; os crimes foram reduzidos de 308 para 163, enquanto as recusas também diminuíram, das 4.775 para 4.382.

HMV dá posse à nova Comissão Interna de Prevenção de Acidentes‏

Nova Cipa

A direção do Hospital Mestre Vitalino (HMV) deu posse, nesta última quinta-feira (02), à nova Comissão Interna de Prevenção de Acidentes (CIPA). O objetivo é que ela atue na prevenção de eventuais acidentes que podem ocorrer na unidade com seus colaboradores, pacientes ou acompanhantes. A Comissão é composta por 22 funcionários, sendo que 11 foram eleitos pelo quadro total de colaboradores do HMV. Os demais foram indicados pela direção do HMV.

A Comissão passou por um treinamento de duas semanas, compreendendo 20h de atividades teóricas e práticas que abordaram o tema segurança. Os integrantes tiveram treinamento como brigada de incêndio, aulas de primeiros socorros e segurança do trabalho.

Para a Presidente da Comissão Interna de Prevenção de Acidentes, Renilde Melo, essa comissão visa observar e relatar de forma mais qualificada as condições de risco nos ambientes de trabalho a fim de reduzir ou até eliminar riscos existentes.

Dia “D” de combate e prevenção aos acidentes de trânsito acontece em Gravatá

Nesta quarta-feira (23) será realizado o dia “D” de combate e prevenção aos acidentes de trânsito. Pela manhã a partir das 09h na quadra da Escola Estadual de Referência em Ensino Médio Professor Antônio Farias (EREMPAF) será realizada uma palestra com equipe do DETRAN, Guarda Municipal, Educação em Saúde e SAMU.

Na ocasião, eles também irão apresentar um simulado de acidente de trânsito com vítimas, para que os alunos possam ver como procede o serviço das equipes durante as ocorrências. No período da tarde as equipes irão visitar os mototaxistas e taxistas do centro da cidade.

Durante essa semana, no período de 21 a 25 de setembro, Gravatá vivencia a SEMANA NACIONAL DO TRÂNSITO. Ações educativas desenvolvidas em conjunto entre as equipes de Educação em Saúde, Programa Saúde na Escola (PSE), Guarda Municipal de Gravatá e Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU) são realizadas nas escolas e centro da cidade.

Motos já são a principal causa de acidentes no trânsito

Da Agência Brasil

Os acidentes envolvendo motos já são a principal causa de ocorrências de trânsito no país, ultrapassando os atropelamentos de pedestres. Atualmente, mais de metade das internações pelo Sistema Único de Saúde (SUS) são de motociclistas, que respondem por três quartos das indenizações do Seguro Obrigatório de Danos Pessoais Causados por Veículos Automotores de Vias Terrestres (DPVAT).

O dado foi trazido durante o 1º Fórum Nacional da Cruz Vermelha Brasileira sobre Segurança Viária, que marcou o início da Semana Nacional do Trânsito, na última sexta-feira (18), pelo médico Fernando Moreira, especialista em medicina do trânsito e conselheiro da Federação das Empresas de Transportes de Passageiros do Estado do Rio de Janeiro (Fetranspor).

“As motos mudaram o padrão da mortalidade, com a expansão muito forte da frota de motos nos últimos dez anos, e hoje a principal vítima no trânsito já é o motociclista. O pedestre era historicamente quem mais sofria no trânsito, agora é o motociclista. Há vários fatores que incidem diretamente nesta utilização maior das motos, que é um veículo com um risco maior agregado do que um veículo de quatro rodas”, disse Moreira.

O médico também chamou a atenção para a dispensa de itens obrigatórios de segurança, como capacete e calçado fechado. Além disso, ele denunciou que, em muitas cidades do país, principalmente no interior, é comum as pessoas pilotarem moto sem terem documento de habilitação.

“Lamentavelmente, em nosso país, não se usa um item obrigatório, que é o capacete. Muitas pessoas sequer tem habilitação para andar de moto. Em alguns locais do interior do país, 60% a 70% das pessoas não são habilitadas para dirigir moto, não conhecem minimamente a legislação de trânsito.”

Especialista em medicina do trânsito, o médico está acostumado a testemunhar casos de fraturas graves decorrentes de motociclistas sem equipamentos de proteção, que, se fossem utilizados, salvariam muitas vidas.

“Está se formando uma verdadeira legião de pessoas com deficiência, por traumas relacionados à motocicleta. Temos visto um crescimento enorme do número de pessoas com deficiência física estabelecida, em membros superiores e inferiores, e coluna vertebral com problemas graves, como paraplegia, tetraplegia, em função da má utilização desse veículo que tem um risco maior associado.”

Segundo ele, a frota de motos tem crescido muito mais do que a de automóveis e mudou proporcionalmente a frota total de veículos no Brasil. Isso requer do motociclista ainda mais atenção e cuidados básicos, que evitam ou reduzem a gravidade de acidentes.

“O importante é que o condutor da moto entenda que ele tem de se portar no trânsito em uma atitude preventiva, utilizar todos os equipamentos de segurança, respeitar os limites de velocidade. Também tem que lembrar que o carona tem de usar o capacete. E não pode transportar crianças com menos de 7 anos de idade.”

O representante da Cruz Vermelha Brasileira, José Mauro Braz de Lima, consultor do Departamento Nacional de Educação e Saúde da entidade, também alertou para o nível de acidentes graves e fatais no Brasil, que ocupa as primeira posições entre os países com maior número de mortes no trânsito.

“É inaceitável o nível de mortes e feridos nas estradas. O que o Brasil hoje deve estar atento é que, sendo o país mais mata no mundo em relação ao acidente de trânsito, tem que ter uma atitude constante para isso. Temos que criar uma força-tarefa, em um programa de governo, como foi feito na França, para que tenhamos um modelo de atenção sistêmica”, sugeriu José Mauro.

Segundo dados da Organização Mundial da Saúde (OMS), citados pela Cruz Vermelha, no mundo todo, 1,3 milhão de pessoas morrem por ano em acidentes de trânsito. No Brasil, de acordo com a Cruz Vermelha, são 50 mil mortes anuais e 500 mil feridos nas ruas e estradas dos país, o que representa 25 mortes por 100 mil habitantes.

O representante da organização também sugeriu o aumento de recursos investidos em campanhas educativas e preventivas, utilizando percentual de multas de trânsito, como já é previsto na legislação. A entidade defende um programa baseado em cinco passos: informação, educação, conscientização, fiscalização e penalização.

De acordo com estatística do Departamento Nacional de Trânsito (Denatran), o país tinha uma frota de 23 milhões de motocicletas em 2014, o que correspondia a 27% da frota nacional. Apesar das motos representarem pouco mais de um quarto da frota, o seguro DPVAT pagou, em 2014, 580 mil indenizações, o que correspondeu a 76% do total. Deste, 4% foram por morte (22.616 casos), 82% por invalidez (474.346) e 14% por despesas médicas (83.101).

As estatísticas do DPVAT relativas a 2014 podem ser acessadas no endereço www.seguradoralider.com.br, na aba Centro de Dados e Estatísticas.

Problemas de atenção e processamento de informação causam mais de 60% dos acidentes fatais

A Semana Nacional de Trânsito, promovida pelo Conselho Nacional de Trânsito (Contran), traz como tema em 2015 “Década Mundial de Ações para a Segurança do Trânsito – 2011/2020: Seja você a mudança”. O objetivo é incentivar comportamentos seguros para a redução de acidentes. Durante o período, acontecerão ações de abrangência nacional, como convite à participação de toda a sociedade no esforço para um trânsito mais seguro.

Dados da Organização Mundial da Saúde (OMS) contabilizaram cerca de 1,3 milhão de mortes por acidente de trânsito em 178 países, em 2009. Ainda segundo a organização, as principais causas de mortalidade no trânsito são excesso de velocidade, uso de álcool e condução, falta de uso do cinto de segurança, de dispositivos de segurança para crianças e de capacete por motociclistas. De acordo com informações do Departamento Nacional de Trânsito (Denatran), “é importante alertar que, para mudar esse quadro, dependemos da mudança de atitude de todos os atores no trânsito (pedestres, ciclistas, passageiros e condutores). O ator do trânsito deve ser tratado como alguém que tem o poder de decidir o seu destino e que é responsável pelas próprias ações e vai sofrer as consequências de suas escolhas”.

Para a especialista Renata Torquato, doutoranda em Psicologia pela Universidade de Oslo, mudar comportamentos no trânsito não é uma tarefa simples. Por isso, para se aumentar a chance de sucesso é necessária uma estratégia que envolva diferentes ações, focadas em aspectos de educação, fiscalização e engenharia. “Depois de delimitar o público-alvo e o comportamento que se pretende mudar ou estimular, é necessário educar e informar os usuários das vias públicas sobre o comportamento em questão, bem como suas consequências. Nessa etapa, pode-se fazer o uso de campanhas, palestras, competições, entre outros”, afirma.

Na opinião da psicóloga, é necessário que se discuta e se cobre das autoridades um planejamento de mobilidade que tenha como premissa os deslocamentos dos pedestres e ciclistas. “A interação entre os diferentes tipos de usuários das vias deve ser pensada, com estratégias que minimizem os conflitos entre os usuários da via, ou as possíveis consequências desses conflitos. A manutenção de um ambiente seguro e favorável para todos os usuários deve ser o ponto de partida para se estimular outros meios de transporte que não sejam motorizados”, sugere.

O gerente de Produtos da Perkons, Ricardo Simões, lembra que há tecnologias que podem coibir o mau comportamento no trânsito. Para ele, a fiscalização é indispensável para que ocorram mudanças de conduta. “As possibilidades de aplicação da tecnologia para desencorajar os comportamentos inseguros no trânsito estão crescendo. Condutas que não eram possíveis de serem medidas, agora podem ser monitoradas por câmeras de videomonitoramento em rodovias e cidades”, conclui.

Fator humano é a principal causa de acidentes

José Aparecido da Silva, psicólogo e professor titular do campus de Ribeirão Preto da Universidade de São Paulo, explica que raramente ocorrem problemas mecânicos sérios responsáveis pelos acidentes fatais. Do mesmo modo, o ambiente tem sido otimizado e acidentes dificilmente são provocados por algum fator ambiental. Por outro lado, a ação humana, por envolver fatores cognitivos (inteligência), emocionais-motivacionais e de personalidade são responsáveis por boa parte dos acidentes fatais. “Problemas relacionados ao processo de atenção, tomada de decisão e processamento de informação são responsáveis por mais de 60% dos acidentes fatais. Aliado a isso, fatores de personalidade e cognitivos têm elevado esta porcentagem”, informa.

O professor acredita que é preciso selecionar melhor os motoristas, através de exames de habilitação que realmente possam prever a capacidade dos mesmos em identificarem situações de risco no trânsito. Na Austrália e outras nações europeias, por exemplo, é utilizado o Hazard Perception Test, um simulador com diferentes cenários e situações de trânsito, onde é possível avaliar a capacidade dos motoristas em detectar situações de perigo, considerando percepção, atitudes e velocidade de processamento de informação.

Dicas para um comportamento consciente no trânsito

– Os limites de velocidade devem ser respeitados

– Jamais dirija depois de consumir bebida alcoólica

– Utilize sempre o cinto de segurança. O mesmo vale para todos os ocupantes do veículo

– Fale ao celular somente quando não estiver dirigindo (antes de iniciar a jornada ou durante, se estacionar o veículo em local adequado)

– Não escreva mensagens ou utilize aplicativos no celular quando estiver dirigindo

– Sempre obedeça a sinalização

– Pare para descansar quando estiver cansado ou não estiver se sentindo bem

Arcoverde sedia I Fórum Itinerante para Prevenção dos Acidentes de Moto no Estado

O Comitê Estadual de Prevenção aos Acidentes de Moto (Cepam -PE) vai promover, nesta sexta-feira (28), em Arcoverde, o I Fórum Itinerante de Mobilização para Prevenção dos Acidentes de Moto. O evento é mais uma iniciativa entre o Cepam – PE e Projeto Salvando Vidas, realizado em parceria com Projeto Moto Amiga (Honda), a Assembleia Legislativa do Estado e o Sindicato dos Corretores de Seguros (Sincor-PE), e tem como objetivo apresentar ações para diminuir acidentes e salvar vidas no trânsito. O fórum acontece a partir das 8h, no auditório da AESA/CESA (Autarquia de Ensino Superior de Arcoverde), localizada na Avenida Gumercindo Cavalvante, n° 420, Bairro São Cristóvão.

O evento será dirigido pelo coordenador executivo do Cepam-PE, médico João Veiga, e na programação serão discutidas e apresentadas as ações realizadas por todos os órgãos envolvidos na mobilização para prevenção de acidentes com motocicletas. Todos devem chamar a atenção para os altos índices de acidentes de moto e os onerosos custos desembolsados pelos governos na recuperação dos pacientes.

“O País gasta R$ 40 bilhões com acidentes de trânsito, por ano. Em Pernambuco, se gastou R$ 1,3 bilhão, em 2014, durante os serviços de pré-atendimento (Samu), internamento hospitalar e pós-tratamento”, informa João Veiga. “Existe uma preocupação do Governo do Estado. E a diferença para mudar o quadro atual deve ser feita com fiscalização”, acrescenta Veiga.

O coordenador-executivo da Lei Seca, tenente-coronel André Cavalcanti, deve apresentar e analisar um balanço do trabalho de três anos e oito meses das operações, expondo os números referentes à quantidade de veículos abordados, entre outros dados. “Também vamos tratar sobre a mudança de hábito e cultura, que foi absorvido pela população. Desde o início da operação até maio de 2015, foram abordados quase 1,2 milhão de motoristas, número bastante significativo para que haja uma maior redução de acidentes”, dispõe André Cavalcanti

Número de acidentes envolvendo ciclomotores é reduzido

Desde o início do processo de regularização, o número de acidentes envolvendo cinquentinhas foi reduzido em Caruaru. No município, os veículos começaram a ser regulamentados desde maio deste ano. Com o processo, a Autarquia deu início as fiscalizações o que implicou diretamente na diminuição do número de acidentes, apontando um resultado positivo.

De acordo com o diretor de trânsito e transportes da Destra, Alex Monteiro, a redução se dá em virtude das fiscalizações que são feitas constantemente nas ruas da cidade. “As fiscalizações servem para abordar e notificar os ciclomotores e motocicletas que circulam irregularmente, além de conscientizar os condutores, visando mais segurança, cuidados e prudência no trânsito”.

Entre junho e julho foram apreendidas aproximadamente 40 ciclomotores e 150 motocicletas que estavam circulando de forma irregular. Os condutores que quiserem regularizar as cinquentinhas devem procurar a sede da Destra portando: nota fiscal original do veículo e cópia simples; RG original e cópia simples (o mesmo nome constante na N.F); CPF original e cópia simples (o mesmo nome constante na N.F) e cópia do comprovante de residência.

Acidentes com caminhão representam quase um terço das ocorrências nas rodovias

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Um levantamento realizado pela Polícia Rodoviária Federal aponta que os acidentes envolvendo caminhões representam 31,6% dos acidentes nas rodovias federais de Pernambuco. Em 2014, foi registrado um total de 7.406 acidentes, sendo 2.340 com os veículos de grande porte. A falta de manutenção dos veículos e a imprudência de alguns motoristas são fatores que contribuem para o número de ocorrências no estado.

Na última segunda-feira(03), duas pessoas morreram, após um bitrem que transportava pedras de gesso sair da pista e cair de uma ponte, na BR 116, em Salgueiro, no Sertão pernambucano. O motorista, de 39 anos, e a passageira, de 40 anos, não resistiram aos ferimentos e faleceram no local.

Com o objetivo de levar mais segurança aos usuários do sistema rodoviário, a PRF vem intensificando este tipo de fiscalização em todo o estado. Esse esforço já registrou uma redução de 18% no número de acidentes com caminhão, comparando-se 2014 e 2015. No primeiro semestre do ano passado, foram registrados 1.214 acidentes com veículos de grande porte, enquanto no mesmo período deste ano foram verificadas 994 ocorrências.

Entre as principais irregularidades constatadas, estão a má conservação dos veículos, a falta de equipamentos obrigatórios e documentação, a ausência de faixas refletivas e sinalização em desacordo com a lei, dentre outros. Outro problema encontrado pela PRF é o excesso de peso transportado pelos caminhões. Em Pernambuco, cerca de duas mil toneladas de excesso já foram registradas, em especial nas rodovias que cortam a Região Metropolitana do Recife.

I Fórum Itinerante de Mobilização para prevenção dos acidentes de moto no Estado de PE acontece nesta sexta

O Comitê Estadual de Prevenção aos Acidentes de Moto (CEPAM-PE) vai promover, neste dia 31, o I Fórum Itinerante de Mobilização para Prevenção dos Acidentes de Moto, em Petrolina, Sertão de Pernambuco.

O evento é mais uma iniciativa entre o CEPAM-PE e Projeto Salvando Vidas, realizado em parceria com Projeto Moto Amiga (Honda), a Assembleia Legislativa do Estado e o Sindicato dos Corretores de Seguros (Sincor-PE), e tem como objetivo apresentar ações para diminuir acidentes e salvar vidas no trânsito. O Fórum acontece a partir das 8h, na sede da VIII Geres, Rua Fernando Góes, S/N, Centro. De acordo com dados da SES, em Pernambuco, entre os meses de janeiro e abril deste ano, foram registradas 255 mortes causadas por acidentes com motocicletas.

O evento também vai contar com a presença do Secretário de Saúde do Estado, José Iran Costa Júnior, do coordenador executivo do Cepam-PE, João Veiga, do representante do projeto Moto Amiga, além do coordenador-executivo da Operação Lei Seca, tenente coronel André Cavalcanti. Todavia, o representante da VIII Geres fará uma apresentação das ações de prevenção do Comitê Regional. Todos devem chamar a atenção para os altos índices de acidentes de moto e os onerosos custos desembolsados pelos governos na recuperação dos pacientes.

Durante o Fórum serão discutidas e apresentadas as ações realizadas por todos os órgãos envolvidos na mobilização para prevenção de acidentes com motocicletas. “O País gasta R$ 40 bilhões com acidentes de trânsito, por ano. Em Pernambuco se gastou R$ 1,3 bilhão, em 2014, durante os serviços de pré-atendimento (Samu), internamento hospitalar e pós-tratamento”, informa o médico e coordenador executivo do CEPAM, João Veiga. “Existe uma preocupação do Governo do Estado. E a diferença para mudar o quadro atual deve ser feita com fiscalização”, condiciona Veiga.

Criada pela Honda a pouco mais de dois anos, o projeto Moto Amiga trabalha para reduzir o alto índice de acidentes com motos no Brasil. Os instrutores do Centro de Treinamento Honda procuram fazer palestras educativas e mostrar que o alto índice de acidentes se deve à falta de instrução sobre a pilotagem correta. “Para ter uma ideia, nós oferecemos todos os cursos gratuitos de pilotagem nos centros de treinamento (PE, SP e AM). Mas somente 5% dos usuários utilizam e procuram as nossas instruções”, ressalta o diretor do Moto Amiga, Marcelo Sadi.

O coordenador-executivo da Lei Seca deve ainda apresentar e analisar um balanço do trabalho de três anos e oito meses das operações, expondo os números referentes à quantidade de veículos abordados, entre outros dados. “Também vamos tratar sobre a mudança de hábito e cultura, que foi absorvido pela população. Desde o início da operação até maio de 2015, foram abordados quase 1,2 milhão de motoristas, número bastante significativo para que haja uma maior redução de acidentes”, dispõe o tenente-coronel André Cavalcanti.