Cintra propõe Serro Azul como opção à Adutora do Agreste

O senador Douglas Cintra (PTB-PE) analisou com o presidente da Compesa (Companhia Pernambucana de Saneamento), Roberto Tavares, como relator da Subcomissão de Fiscalização de Obras Inacabadas, a possibilidade de usar a futura Barragem de Serro Azul, no município de Palmares, como opção ao atraso do pleno funcionamento da Adutora do Agreste. O assunto foi discutido em reunião no gabinete do senador, em Brasília.

Cintra e Tavares concluíram ser viável fazer uma ligação de Serro Azul, que está com 80% das obras concluídas e custará cerca de R$ 500 milhões, com a Barragem do Prata, em São Joaquim do Monte, que já abastece Caruaru e outras cidades do agreste, como Altinho, Agrestina, Cachoeirinha e Ibirajuba.

Segundo Cintra, dessa forma seria ampliado, provisoriamente, sem a necessidade de se esperar três anos pela Adutora do Agreste, o abastecimento de água de parte do agreste, outra região de Pernambuco afetada pela estiagem.

O relator da Subcomissão de Fiscalização de Obras Inacabadas e o presidente da Compesa acertaram também a atualização de um relatório para a Subcomissão sobre o cronograma da Adutora do Agreste. A obra, de mais de mil quilômetros, um dos projetos atrasados do PAC (Programa de Aceleração do Crescimento) em Pernambuco, deverá constar do roteiro de visitas dos integrantes da Subcomissão.

A última previsão é de que a Adutora do Agreste, orçada em R$ 2 bilhões, embora deva estar concluída em dezembro próximo, só entrará em pleno funcionamento, atendendo 64 municípios pernambucanos, no segundo semestre de 2018. Este é o prazo para se concluir o Ramal do Agreste, que fornecerá à Adutora a água proveniente do Eixo Leste da Transposição do Rio São Francisco.

Ministro da Integração promete a deputados priorizar adutora do Agreste e transposição

Após encontro com o ministro Mangabeira Unger, a comissão de deputados estaduais que lidera o movimento União pelo Nordeste reuniu-se, em Brasília, com o titular da Integração Nacional, Gilberto Occhi. No encontro ocorrido, nesta terça-feira (09), os parlamentares discutiram a situação de algumas obras que estão em atraso e são consideradas prioridades para Pernambuco como a transposição do Rio São Francisco e a Adutora do Agreste.

Apesar do corte R$ 2,2 bilhões no orçamento da Integração Nacional, o ministro assegurou que haverá recursos neste ano para tocar os principais empreendimentos do Governo Federal no estado. “Questionamos sobre a paralisação da Adutora do Agreste e o ministro nos informou que a obra vai ganhar um novo fôlego. Ficou acordado que o Ministério fará um repasse mensal para o Governo do Estado de R$ 2 milhões para intensificar os serviços”, disse o deputado Miguel Coelho (PSB), que também está coordenando a comissão de fiscalização das obras do PAC.

Na reunião ainda foi discutido o prazo de entrega da transposição e outras de obras hídricas em Pernambuco e na Paraíba. “O ministro nos deu boas perspectivas em relação aos repasses mensais para tocar intervenções estratégicas para segurança hídrica no estado. A transposição não deve ser afetada pelos cortes e será entregue no segundo semestre do ano que vem”, acrescentou o deputado Rodrigo Novaes (PSD).

Também participaram do encontro os deputados Claudiano Filho (PSDB/PE) e Bruno Cunha Lima (PSDB/PB), além do presidente da Codevasf, Felipe Mendes. Na passagem por Brasília, a comissão também visitou os líderes das bancadas do PSB e do PP, Fernando Filho e Eduardo da Fonte.

MI garante investimentos na Adutora do Agreste

O Ministério da Integração Nacional garantiu na quarta-feira (13), em Brasília (DF), o investimento de R$ 1,07 bilhão pelo governo federal na Adutora do Agreste, obra complementar do Projeto de Integração do Rio São Francisco, por meio do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC). O montante é referente à primeira etapa e à primeira fase da segunda etapa do empreendimento. A pasta assegurou ainda o apoio federal ao estado via Operação Carro-Pipa.

As garantias partiram do ministro Gilberto Occhi, durante reunião com o deputado federal Fernando Monteiro (PP/PE) e o diretor da Companhia Pernambucana de Saneamento (Compesa), Roberto Tavares. Na ocasião, Monteiro pleiteou ampliação das metas da Adutora. O projeto será entregue à Secretaria Nacional de Infraestrutura Hídrica (SIH) do MI, que analisará a viabilidade do plano.

Essas etapas da Adutora do Agreste atenderão 17 dos 68 municípios do estado. A obra conta com 419 quilômetros de adução de água bruta, estações de tratamento e elevatórias e reservatórios. O percentual de execução física do empreendimento é de 61%.

Compesa propõe projeto para antecipar operação da adutora do Agreste

O presidente da Compesa, Roberto Tavares, recebeu em audiência a prefeita de Arcoverde, Madalena Britto, preocupada com o agravamento da seca em todo o Estado de Pernambuco, em especial no Agreste e na região do Sertão do Moxotó. Na reunião, tomou conhecimento da proposta apresentada ontem (19) ao Ministro da Integração Nacional, Gilberto Occhi, de um projeto para antecipar o início da operação da Adutora do Agreste, que receberá água do Eixo Leste da Transposição do Rio São Francisco, beneficiando 17 municípios inclusos na primeira etapa da obra, em execução pela companhia.
O detalhamento do empreendimento foi apresentado hoje (20) à prefeita e ao vice-prefeito de Arcoverde, Wellington Araújo. A cidade deve ser a primeira a ser beneficiada pela nova Adutora. Segundo Tavares, o projeto consiste na construção de uma captação de água na Barragem do Moxotó, situada na localidade Rio da Barra, no ponto onde o Eixo Leste da transposição cruza a BR-232, no município de Sertânia. Esse reservatório está em construção pelo governo federal e deverá receber água ainda este ano por meio do canal da transposição.
A alternativa técnica encontrada pela Compesa para antecipar o uso das águas do Eixo Leste da Transposição envolve a construção de uma adutora de 84 quilômetros de extensão, de 1.200 metros de diâmetro, que transportaria água do Eixo Leste até Arcoverde, alimentando o primeiro trecho da Adutora do Agreste. “O empreendimento é um investimento de R$ 300 milhões e irá propiciar uma vazão de 2 mil litros de água por segundo. Essa ação será a redenção dessas cidades, que estão sofrendo com a falta de água, fruto da pior seca registrada nos últimos 50 anos”, esclarece Roberto Tavares. Ele estima que a obra seria executada no prazo de 10 meses após a assinatura do contrato, que ainda depende da análise e aprovação do Ministério da Integração e do processo de licitação.
Com 90% da população na área urbana, a cidade de Arcoverde, distante 256 Km do Recife, enfrenta a pior crise hídrica de sua história. O regime de racionamento é severo, com uma distribuição de apenas três dias com água durante o mês. “É angustiante ver a nossa população sofrendo com a falta de água. Estou muito feliz e satisfeita com a perspectiva  de uma solução”, afirmou a prefeita da cidade, Madalena Britto.
A prefeita adiantou ainda que apoiará integralmente a decisão da companhia, por entender que o grave problema de escassez de recursos hídricos na cidade será finalmente resolvido. “Sou testemunha da preocupação e do interesse do governo do Estado e da Compesa para resolver essa questão, desde a concepção da Adutora do Agreste, obra que está em execução. Desde então, tenho acompanhado e cobrado as ações necessárias. Adotarei a mesma postura agora com esse novo projeto, que será uma solução mais rápida para a nossa cidade”, finalizou a prefeita.

Adutora do Agreste receberá o nome de Governador Eduardo Campos

Foi sancionada na última semana, pelo governador João Lyra Neto, a lei de número 15.411/2014, que denomina a Adutora do Agreste de Governador Eduardo Campos. De autoria da deputada estadual Laura Gomes (PSB), a proposição foi aprovada na Alepe por unanimidade e foi publicada no Diário Oficial do Estado no dia 10 de dezembro.

Em sua justificativa, a parlamentar destaca que essa obra acontece em decorrência do esforço do ex-governador para universalizar o acesso à água em Pernambuco. “A Adutora do Agreste é uma das iniciativas mais importantes da gestão de Eduardo e uma grande conquista para nosso Estado. Nada mais justo que esta obra leve o seu nome, como forma de homenagear sua atuação política”, enfatizou.

Deputada estadual pelo Partido Socialista Brasileiro (PSB), Laura Gomes foi secretária de Desenvolvimento Social e Direitos Humanos na segunda gestão de Eduardo Campos entre os anos de 2011 e 2013.

Adutora do Agreste

Iniciada em 2013, quando estiver em total operação terá 1,3 mil quilômetros de extensão e capacidade para captar quatro mil litros de água por segundo, beneficiando mais de dois milhões de pessoas. Seu funcionamento será através do Ramal do Agreste, que deriva do Eixo Leste do Projeto de Integração do Rio São Francisco. Foto_João Bita

Adutora do Agreste deve receber o nome de Governador Eduardo Campos

Na tarde desta terça-feira (2) foi aprovada em segunda discussão, na Assembleia Legislativa de Pernambuco, o Projeto de Lei de número 2103/2014, de autoria da deputada estadual Laura Gomes (PSB), que denomina a Adutora do Agreste de Governador Eduardo Campos.

Em sua justificativa, a socialista diz que essa obra acontece em decorrência do esforço do ex-governador para universalizar o acesso à água em Pernambuco. “A Adutora do Agreste é uma das iniciativas mais importante da gestão de Eduardo e nada mais justo que esta obra leve o seu nome, como forma de homenagear sua atuação política”, defendeu.

Agora, a proposição segue para a redação final e após votação em plenário, segue para sanção do governador João Lyra Neto.

Com 154 anos de fundação, São Bento do Una ganha primeira barragem e adutora

adutConsiderado o maior produtor de aves e ovos do Norte/Nordeste, o município de São Bento do Una, no Agreste pernambucano, foi contemplado, nesta quarta-feira (17/09), com uma importante obra que garantirá a sustentabilidade hídrica da região. Durante solenidade no Palácio do Campo das Princesas, o governador João Lyra Neto assinou o contrato do convênio com a Caixa Econômica Federal que garante a construção de uma barragem e adutora na cidade.
 
A obra, que contará com cerca de R$ 50 milhões em investimentos, recursos do Ministério da Integração Nacional, através do Programa PAC Prevenção-Seca, tem conclusão prevista para dezembro de 2015. A barragem e a adutora, que serão construídas em uma área de 250 hectares ao longo da bacia do Rio Una, terão capacidade de acumular 18 milhões de metros cúbicos de água, beneficiando cerca de 73 mil habitantes de São Bento do Una e Capoeiras. O terreno foi doado pelo empresário José Almeida. O projeto básico já está em andamento. O Estudo de Impacto / Relatório de Impacto Ambiental (EIA/Rima) já foi concluído e a licença prévia será emitida após audiência pública.
 
Durante a solenidade de assinatura do convênio, o governador João Lyra Neto destacou que a obra vai garantir a geração de emprego, qualidade de vida para população e a interiorização do desenvolvimento. “Essa barragem significa a sustentabilidade hídrica não só para população, mas também para as atividades da pecuária e agricultura, já que São Bento do Una é um dos maiores produtores nessa área. Com isso, também favorecemos a geração de emprego e a atração de novos investimentos para a região”, pontou Lyra Neto.
 
O secretário-executivo de Infraestrutura, Almir Cirilo, destacou que a construção da barragem e adutora em São Bento do Una dá inicio a um novo ciclo. “As obras que iniciamos nos últimos anos eram de controle de enchentes. Mas essa representa uma nova etapa. Ela será erguida para acumular água para outras atividades. Vai resolver um problema histórico: a falta de água que afetava o maior polo de produção avícola da região”, afirmou Almir Cirilo, ao ressaltar que a obra também vai cumprir o papel de contenção de cheias.
 
Emocionada, a prefeita de São Bento do Una, Débora Almeida afirmou que a barragem “é a concretização de um sonho de muitas gerações”. A gestora fez questão de agradecer ao Governo do Estado pela execução da obra, que vai contribuir com a economia da região. “A base da nossa economia é rural – agricultura, pecuária e avicultura -, e a água é base de tudo. Nós vimos o gado com sede e, às vezes, não tinha água para dar banho no filho antes de ir para a escola. Mas agora eu tenho certeza que na primeira chuva essa barragem vai sangrar”, comemorou.
 
Também prestigiaram a solenidade, os secretários estaduais Luciano Vasquez (Casa Civil) e Romeu Baptista (Turismo), além do superintendente regional da Caixa Econômica Federal, Paulo Nery.

Adutora do Agreste: R$ 100 milhões investidos neste ano

O Ministério da Integração Nacional realizou, no último dia 29, novo repasse no valor de R$ 40 milhões ao Governo do Estado de Pernambuco para a construção da Adutora do Agreste. Somente em agosto foram repassados R$ 65 milhões, totalizando R$ 99,5 milhões até o momento, neste ano.

No total, foram disponibilizados pela Integração Nacional R$ 367 milhões, ou seja, cerca de 30% do orçamento federal para o empreendimento. Novas liberações serão feitas de acordo com o ritmo da obra – executada pelo Estado – e o saldo dos recursos federais já repassados.

O investimento nessa etapa inicial da adutora é de R$ 1,2 bilhão, sendo R$ 1,1 bi do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) e o restante contrapartida do Estado. Essa etapa vai beneficiar 17 municípios: Arcoverde, Pesqueira, Alagoinha, Venturosa, Pedra, Buíque, Tupanatinga, Itaíba, Águas Belas, Iati, Sanharó, Belo Jardim, Tacaimbó, São Caetano, Caruaru, Toritama e Santa Cruz do Capibaribe.

Quando a obra estiver totalmente concluída vai garantir água na torneira de dois milhões de pernambucanos em 68 municípios no Agreste do Estado. A captação de água será feita no Reservatório de Ipojuca.

Fernando Bezerra Coelho defende adutora do Agreste

Candidato ao Senado pela Frente Popular, Fernando Bezerra Coelho (PSB),
acredita que a conclusão da Adutora do Agreste irá resolver os problemas
com o abastecimento d’água na região. Nos últimos anos o semiárido
brasileiro viveu uma grave seca, que comprometeu severamente a produção
agropecuária.

A adutora irá contemplar mais de 60 cidades, beneficiando quase 2 milhões de pessoas. Fernando visita hoje, ao lado dos candidatos a governador Paulo Câmara, e presidente, Eduardo Campos (PSB), os municípios de Garanhuns e Bom Conselho.

Como secretário de Desenvolvimento Econômico do Estado, Fernando teve uma
participação decisiva para a instalação da Batavo/Perdigão, que produz
iogurtes, em Bom Conselho. A Batavo/Perdigão  veio para Pernambuco em 2007
e nos anos seguintes outros investimentos como BR Foods e Sadia também
chegaram ao Estado.

Em Araripina, Armando reforça atenção ao Canal do Sertão e Adutora do Oeste

Em sua passagem pelo município de Araripina, neste sábado (26), Armando Monteiro (PTB), candidato a governador de Pernambuco, subscreveu o apoio a dois documentos que reforçam a construção do Canal do Sertão e da Adutora do Oeste. As obras vão solucionar o problema de abastecimento de água para a produção agrícola e consumo humano nas regiões do Sertão do Araripe e do São Francisco. Os pedidos também foram endossados pelo senador Humberto Costa (PT).

Um dos documentos solicita à Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e do Parnaíba (Codevasf) a nomeação de servidores públicos para prestar conta do andamento do cronograma do Canal do Sertão. A ideia, segundo o presidente da Comissão de Construção do Canal do Sertão, Antônio Fernandes, é que os funcionários do governo federal façam um balanço da execução da obra aos moradores da região do Araripe e São Francisco.

O outro pedido solicita uma modificação no projeto original da Adutora do Oeste para construção de um acesso irrigado para a zona rural para moradores do Sertão do Araripe. A benfeitoria poderá significar maior vazão de água para a população da roça, que terá o volume de água quadruplicado, passando para dois metros cúbicos. “Esses pedidos são importantes para os moradores de toda a região”, destacou Antônio Fernandes.

Em 2013, em uma ação junto ao governo da presidente Dilma Rousseff (PT), e após ouvir as reivindicações dos moradores da região, Armando Monteiro conseguiu reabrir o debate sobre o traçado do Canal do Sertão. O projeto original havia sido modificado e beneficiaria apenas os municípios do São Francisco. Inicialmente, teria 145 quilômetros. Porém, Armando fez sugestões junto à União para suspender a licitação da obra, com o objetivo de garantir que o canal fosse ampliado em mais 74 quilômetros.unnamed (27)