Sistema binário e uso consciente da água é destaque na Câmara

Ainda iniciando os trabalhos da legislatura deste ano se fazendo presente na 2ª reunião ordinária da Câmara de Caruaru, o vereador Edjailson da Caru Forró (PTdoB), apresentou na noite desta terça-feira (6), quatro reiterações de requerimentos e uma de indicação.

Na pauta estava as solicitação de uma audiência pública para debater assuntos referentes a Feira da Sulanca, calçamento e saneamento em ruas do bairro Cidade Jardim e Alto da Balança, implantação de um sistema binário de trânsito no sentido Centro/Cohab IV e Cohab IV/Centro, como também a promoção de um programa municipal de uso racional da água potável.
Para o parlamentar assuntos como o binário e programa de racionamento da água merecem o destaque da noite. “São projetos que afetam diretamente a população de Caruaru, o trânsito por exemplo, é algo que precisa de atenção especial das nossas autoridades e, a questão da água que está se transformando em um problema nacional precisa ser solucionado da melhor maneira possível”, alertou o vereador.
Binário – Sistema que consiste em transformar vias paralelas de mão dupla em ruas com um único sentido, dando mais fluidez ao tráfego de vias rápidas e movimentadas.
Programa do Uso Racional de Água Potável – Tem o objetivo de conscientizar a população da necessidade emergencial do uso da água.DSC_1470

Projeto de Humberto prevê alternativas para abastecimento d’água

Em resposta à crise hídrica que se instalou em diversos Estados do país, o líder do PT no Senado, Humberto Costa (PE), apresentou nessa terça-feira (3) projeto de lei que altera a legislação da política nacional de recursos hídricos e de saneamento básico para promover o uso de fontes alternativas de água.
A proposta estabelece que “nenhuma água de boa qualidade deverá ser utilizada em atividades que tolerem águas de qualidade inferior, salvo quando houver elevada disponibilidade hídrica”. O parlamentar lembra que esse princípio é uma diretriz adotada pela Organização das Nações Unidas (ONU).
Assim, o cidadão deverá utilizar a água de reuso, chamada tecnicamente de efluente tratado, em atividades menos restritivas e com alta demanda, como as agrícolas, paisagísticas e industriais. A água de reuso é aquela acumulada da chuva, aproveitada de atividades simples como a de lavagem de roupas ou mesmo a tratada em estações especializadas.
Dessa forma, indústrias devem passar a utilizar água de reuso para resfriar seus geradores. Do mesmo modo, se desejar lavar o carro ou a calçada de casa, por exemplo, o cidadão terá que usar o recurso reaproveitado (água armazenada de chuva, escoada de máquina de lavar etc), em vez da água tratada e distribuída no sistema público de abastecimento.
Em Israel, por exemplo, mais de 70% dos efluentes gerados são reaproveitados, seguindo o modelo da ONU.
O projeto do senador determina, ainda, que na política nacional de recursos hídricos deva constar, expressamente, fontes alternativas de abastecimento de água, como água de reuso e água de chuva.
Além disso, o texto diz que a instalação hidráulica predial ligada à rede pública de abastecimento de água não poderá ser alimentada por outras fontes, exceto por aproveitamento de água de chuva, de reuso e demais alternativas aprovadas pela entidade reguladora.
Essa medida visa estimular o desenvolvimento e a disseminação de tecnologias que elevem a oferta de água local e reduzam a pressão de demanda nos sistemas públicos de abastecimento.
Para Humberto, uma das estratégias para solucionar o problema é a elevação da oferta hídrica por meio dessas fontes alternativas que apresentam amplo potencial de expansão em cenário de escassez.
“Espera-se, assim, que a água tratada e potável seja cada vez menos consumida por finalidades menos exigentes e que, em substituição, seja encorajado o uso de fontes alternativas”, avalia o parlamentar.
A Política Nacional de Recursos Hídricos foi instituída no país em 2007 por meio da Lei nº 9.433. É ela que estabelece, entre outras coisas, que, em situação de escassez, o uso prioritário dos recursos é para o consumo humano e para matar a sede de animais.

Na Alepe, Tony Gel analisa a crise hídrica no País

A crise hídrica brasileira foi abordada em discurso pelo deputado Tony Gel(PMDB), na primeira Reunião Plenária ordinária da Assembleia Legislativa, nesta terça (03). O parlamentar afirmou que nunca houve situação tão grave no País no que diz respeito ao abastecimento d´água.

Tony Gel lembrou que trata do assunto desde o início de sua vida pública e que atuou durante os mandatos de deputado federal para a construção do sistema de Jucazinho. De acordo com o parlamentar, a obra, projetada inicialmente para atender a pouco mais de dez cidades, hoje abastece mais de 15 municípios, além de povoados e vilas.

Ele informou que o sistema envia mais de cem litros por segundo a Santa Cruz do Capibaribe e São Caetano, também abastecendo carros-pipas que socorrem regiões que sofrem com a estiagem.

Tony Gel citou a lei baseada em projeto de sua autoria que trata do uso racional da água e que ainda aguarda regulamentação pelo Executivo. Segundo a norma, todo grande empreendimento instalado em Pernambuco deverá contar com um sistema de reaproveitamento hídrico.

A Lei nº 14.572, sancionada em 2011, visa à promoção de medidas necessárias à conservação, à redução do desperdício e à utilização de fontes alternativas para a captação e o aproveitamento da água nas edificações, bem como a conscientização dos usuários sobre essa importância.

A crise hídrica e os três macacos sábios

Colunista Nicole Verillo, do Congresso em Foco

Do que estamos falando?

Semana passada acabou a água em casa pela primeira vez. O problema na verdade era na caixa d’água, mas ao comentar com familiares e amigos muito me impressionou a reação de espanto deles, como se ficar sem água fosse algo impossível de acontecer, afinal cai do céu, não é mesmo?

Muita gente ainda não caiu na real do que estamos vivendo. Parece ser difícil acreditar que vai faltar água, ou melhor, que já está faltando. Todo mundo sabe da crise hídrica, mas ninguém parece acreditar de verdade, parece que queremos pagar para ver. Mas o assunto é gravíssimo e já passou da hora de entender o que estamos vivendo. A questão não é mais que vai faltar um pouco de água e sim que não teremos mais água.

A Sabesp anunciou alguns dias atrás o que já estava previsto por especialistas há anos: o Sistema Cantareira vai secar completamente. Se tivermos sorte, temos pouco mais de dois meses até lá. Depois disso, apesar de muitas cidades já terem suas periferias passando por enormes períodos ininterruptos sem água, não teremos mais uma gota de água em nossas casas.  E se enganam aqueles que moram no interior de São Paulo e acham que por este motivo não precisam se preocupar. Já pararam para pensar onde a capital e a região metropolitana irão buscar água? Para agravar ainda mais a situação os estados do Rio de Janeiro e Minas Gerais vivem situações bem parecidas.

De quem é essa conta?

A catástrofe paulista foi anunciada há mais de dez anos e o culpado não foi São Pedro. Sim, os fatores climáticos contribuíram, porém, o que realmente faltou foi planejamento, liderança política e transparência para evitar cenário extremo que temos hoje. Desde 2003 a crise atual já era prevista e os gestores públicos foram alertados, como na reportagem da Folha de São Paulo, que além das causas, destacou as medidas que deveriam ser tomadas naquela época para que esse cenário de hoje fosse evitado. A Sabesp anunciou, na mesma época, planos de médio e longo prazo para buscar novas vias hídricas e reduzir a dependência do Sistema Cantareira. Hoje, dez anos depois, nenhuma obra foi concluída.

O governo do Estado de São Paulo, sob a gestão do PSDB há duas décadas, negou o problema durante muito tempo, atrasando a busca e soluções e confundindo as pessoas. Como se vivesse em um mundo paralelo, Geraldo Alckmin lidou com impropriedade, fazendo vista grossa, como fazem os três macacos sábios que, na interpretação budista, acreditam que não ouvir, ver ou falar de um problema faz com que sejamos poupados dele. O governador não viu a crise, não escutou os alertas, e não falou sobre a falta d’água. Porém, o mal não foi evitado.

Geraldo Alckmin terminou 2014 afirmando que “não falta e não irá faltar água em São Paulo”, “não há nenhuma possibilidade de racionamento” e “estamos preparados para a seca”. Quem estamos? Preparados como? Por que o problema não foi discutido com a população? Por que não se assumiu o racionamento durante tanto tempo?

Ao negar a crise e esconder informações, além de agravar o cenário, o governo não permitiu em nenhum momento que a sociedade tivesse noção clara da gravidade da crise, sem alertar de forma transparente as pessoas, levando ao que citei no começo desse artigo: muita gente ainda achando que é impossível ficar sem água. Essa postura, aliada a falta de visão estratégica durante todos esses anos, resultou no que temos hoje.

O direito de acesso à água é um direito humano, porém, não basta garanti-lo sem transparência e participação social. Faltam informações sobre os estoques de água, meios alternativos de abastecimento, horários de racionamento, riscos associados à seca, planos e medidas de emergência, planejamento de longo prazo, como economizar e se programar. Somente nesta quarta-feira, 28, que a Sabesp informou que irá informar os horários e locais que faltarão água a partir da próxima semana.

A busca de soluções deveria ter sido tratada com seriedade pelo governo do Estado juntamente com o governo federal, que também tem um papel a ser cumprido nessa história, através da Agência Nacional de Águas e do Ministério do Meio Ambiente, a quem compete organizar a Política Nacional de Recursos Hídricos. O pacote de medidas e obras anunciado após as eleições 2014 pela Dilma e pelo Alckmin é insuficiente, não resolve o problema no curto prazo e veio tarde demais.

E por que as grandes obras planejadas não foram executadas antes? Será que faltaram recursos? Ao que parece dinheiro não faltou e a Sabesp lucrou bastante nos últimos anos. O estatuto social da empresa define que os acionistas podem receber até 25% do lucro líquido anual da empresa. Durante o governo Alckmin essa distribuição bateu recorde. Em 2003, 60,5% do lucro foi para os acionistas. Entre 2003 e 2013, cerca de um terço do lucro líquido total foi repassado aos acionistas, um valor de aproximadamente R$4,3 bilhões, o dobro do que a Sabesp investe anualmente em saneamento básico.

E quem é o maior acionista da Sabesp? O próprio governo do Estado, que detém 51% da empresa. Ou seja, 51% do lucro dividido voltam para o governo. E de que forma esses dividendos tem sido reinvestidos na Sabesp e na garantia do acesso à água de qualidade? Foi priorizada a gestão correta dos recursos hídricos? Em 2012 e 2013 não foi tomada uma medida para proteger o Sistema Cantareira e foram os dois anos em que a Sabesp obteve os maiores lucros líquidos da história da companhia. Ou seja, o lucro dos acionistas foi colocado na frente do bem estar da sociedade.

Como sair dessa?

Óbvio que cada um de nós, cidadãos comuns, também temos nossa parcela de culpa nessa história. Usamos a água de forma errada, assim como todos os demais recursos naturais. Temos uma relação cultural totalmente equivocada com a água, acreditando que ela nunca irá faltar e que seca é coisa somente do Nordeste. Precisamos parar de desperdiçar. Há dez anos, um morador da Grande São Paulo gastava em média 150 litros de água por dia, hoje são 175 litros, 65 a mais que o recomendado pela OMS.

Há dois anos eu estive no sertão do Piauí, em uma das regiões mais secas do Brasil, onde há muito tempo a água já não chega. Tomei banho com menos da metade de um balde de água, andei para buscar água no poço e também tive que improvisar para escovar os dentes sem água. Desde então minha relação com a água nunca mais foi a mesma e aquelas práticas básicas, que aprendemos na escola, mas nunca levamos a sério, como por exemplo, desligar a torneira enquanto se ensaboa no banho, passaram a fazer parte da minha vida. Porém, apesar de básicas, são práticas que estão longe de serem hábitos da população e que eu mesma só passei a praticar depois de viver uma realidade extrema. É tudo questão de hábito e nós podemos, de fato, fazer muito mais do que fazemos hoje. A mudança é cultural e precisa ser permanente. Não se pode parar de usar racionalmente a agua só porque voltou a chover, por exemplo.

Mesmo reconhecendo nossa parcela de culpa, é preciso que outras parcelas (bem maiores que a nossa) sejam consideradas. É necessário repensar como a agricultura e a indústria usam a água e como esses setores estão sendo cobrados. 70% da nossa água é consumida pelo agronegócio e 22% pela indústria. Esse desperdício não é discutido a população é cobrada como se fosse a única culpada.

O que nos resta agora? Executar um forte plano de contingência, que deve ser liderado pelo governo estadual junto a sociedade. Nesta semana foi anunciada a medida do racionamento, onde toda a região metropolitana de São Paulo ficará em um sistema de rodízio com cinco dias sem e dois com água. Prefeitos da Grande SP cobraram o Estado, uma vez que foram informados das medidas, que afetam diretamente suas cidades, pela televisão. As consequências humanas, sociais, econômicas e ambientais serão as mais graves possíveis. A falta d’água afeta a dignidade humana, paralisa as atividades econômicas e interfere diretamente na saúde pública.

As linhas de ação daqui para frente devem ser claras e a população deve ser informada e orientada. Diversas organizações e especialistas da área já estão fazendo essa demanda, como a Aliança pela Água, que reúne 30 ONGs visando propor soluções e cobrar providências do poder público.

Da mesma forma que a corrupção, a ineficiência e a má gestão dos recursos públicos, como nesse caso, condena não só as cidades, mas também o país ao subdesenvolvimento econômico e social crônicos. As perspectivas são as piores possíveis. Duas décadas de gestão e nenhuma ação para evitar uma crise como essa, é tão criminoso como qualquer desvio de recursos que vemos por ai. Gestão pública ineficiente mata.

Sistema Simplificado de Abastecimento de Água será apresentado no 3º Distrito

O 3º Distrito de Caruaru será a próxima localidade a conhecer o Sistema Simplificado de Abastecimento de Água – SSAA. A Secretaria de Desenvolvimento Rural e Agricultura Familiar apresentará o projeto que beneficiará 100 famílias do Riacho do Veado, Saguim 1 e 2, Serra dos Pintos e Malhada de Pedra, algumas das muitas comunidades da zona rural que têm difícil acesso à água.

No caso destas localidades que serão contempladas, haverá 12 chafarizes. O investimento passa de R$ 250 mil. A água que abastecerá o sistema virá de um poço artesiano, de um tanque de pedra e de uma nascente. A vazão chegará a três litros por segundo, o que melhorará a situação das famílias, principalmente, no período de verão, quando as chuvas quase não caem. O projeto começou a ser elaborado há um ano.

O SSAA tem como objetivo atender comunidades rurais com escassez de água, minimizando as dificuldades de abastecimento. O sistema funciona da seguinte forma: captação de água, a partir de um manancial superficial ou subterrâneo, como poços e açudes, e sua distribuição através de uma rede adutora, levando-a até casas ou chafarizes colocados em pontos de acesso comum à comunidade.

O evento de apresentação será realizado nesta quarta, na igreja católica da comunidade, e será aberta ao público. A apresentação terá início às 14h30. Na semana passada, moradores de Lajedo do Cedro, no 4º Distrito, tiveram a oportunidade de conhecer o projeto.

Artigo: O reúso da água no Brasil e no Mundo

Por Diogo Taranto 

Quando falamos em gestão de recursos hídricos no mundo, regiões áridas e semi-áridas, como o Oriente Médio, e regiões desérticas dos EUA (Califórnia, Arizona, Colorado e Nevada), já realizam em larga escala práticas de reúso e reaproveitamento de água. As reais necessidades destes locais fizeram com que essas ações se tornassem imprescindíveis.

O resultado é que as iniciativas acabaram servindo de exemplo e se alastrando por países com políticas de recursos hídricos voltadas para o futuro e a preservação de suas fontes para abastecimento, como Austrália, Japão, Itália, Grécia e Portugal.

No Brasil, apesar da aparente abundância de recursos hídricos, o reúso deágua também vem conquistando espaço, principalmente nos grandes centros urbanos, nos quais a escassez representa altos investimentos e custos operacionais para captação e adução de águas a grandes distâncias. A atual crise hídrica brasileira ainda levou usuários e empresas a rever suas estratégias, com o objetivo de buscar alternativas de captação, tratamento e reciclagem, até então pouco explorados pela maioria dos usuários.

Contudo, o reúso em aplicações, como irrigação, refrigeração, lavagem de pisos e descargas de vasos sanitários, torna-se uma alternativa sustentável, ambientalmente correta e viável economicamente, já que os volumes utilizados pelas concessionárias públicas ou privadas são reduzidos drasticamente nos pontos de medição e cobrança.

Um exemplo de projeto implantado, que trouxe significativas reduções de custos, é o realizado no Rio de Janeiro. Uma água de concessionária no município carioca pode custar até R$32,00 o metro cúbico, e um sistema de reúso fornece o mesmo recurso, para determinadas aplicações, a um custo até50% menor.

Outra ação que demanda menos investimentos, mas que também traz ótimos resultados, é o reaproveitamento da água de um determinado processo industrial ou doméstico em processos que não exigem elevado grau de qualidade. As águas utilizadas em indústrias siderúrgicas do interior de São Paulo, com foco em limpeza e resfriamento de peças semi-acabadas, por exemplo, são drenadas, acondicionadas e, posteriormente, utilizadas em um fim menos nobre, como a lavagem de pisos e resfriamento de escórias.

O fato é que existem alternativas e tecnologias já consolidadas, que alinhadas àcriatividade e responsabilidade ambiental estão cada vez mais presentes na cultura da população de todo o mundo. No Brasil, o desafio é fazer com que os padrões específicos de uso destes recursos renováveis sejam efetivamente estabelecidos e os projetos já pensados e amplamente discutidos sejam colocados cada vez mais em prática.

Verão legal dá dicas de economia de água

Verão, praia, calor. A combinação é perfeita para garantir a diversão, sobretudo no mês das férias, mas também acende o alerta para o uso racional da água. Isso porque o consumo costuma aumentar nesse período em que os veranistas aproveitam para curtir sua praia favorita. Para que todos possam usufruir das belezas do Litoral sem desperdícios, a Companhia Pernambucana de Saneamento (Compesa) está promovendo campanhas de conscientização do consumo de água nas praias de Tamandaré e Porto de Galinhas, no Litoral Sul. A ação faz parte do programa Verão Legal, que já está em sua 7ª edição.

O objetivo do Verão Legal é fazer com que as pessoas revejam seus hábitos e aprendam a cuidar melhor da água para que ela não falte. Segundo a assessora de Responsabilidade Social da Compesa, Fabíola Coelho, é comum que, por estarem em seu período de descanso, as pessoas deixem de observar práticas que podem elevar o custo da conta de água e ainda desperdiçá-la. “Como o calor é grande, é normal ver gente querendo se refrescar e esquecendo o chuveirão aberto, por exemplo. São hábitos assim que podem ser evitados sem que isso prejudique o lazer”, observou.

Uma dica importante para quem tem casa na praia é fazer uma manutenção nas instalações hidráulicas antes de aportar com a família e os amigos. “Como são residências que ficam fechadas durante muito tempo, costuma haver ressecamento de canos, o que gera vazamentos. Bóias de reservatórios e caixas d’água também podem estar quebradas, o que estimula o desperdício”, explicou a assessora.

Em Tamandaré, a programação teve início no último fim de semana e continua nos próximos sábado (17) e domingo (18). Uma estrutura foi montada na orla, nas proximidades da Igreja de São José, para atender os banhistas. Além de informações, há atividades lúdicas para as crianças. Já em Porto de Galinhas, será feita panfletagem no Centro e nas casas de veraneio nestas quinta (15) e sexta-feira (16).

Interior
Também os municípios do interior onde há grandes eventos e maior fluxo de visitantes nesta época do ano estão recebendo as ações do Verão Legal. Em Ouricuri, no Sertão, agentes da Compesa levarão informações sobre o consumo consciente de água aos freqüentadores da Festa de São Sebastião. A abordagem aos participantes ocorrerá entre os dias 26 e 31 de janeiro, no pátio de eventos. Em Petrolina, também haverá conscientização no centro comercial da cidade e na orla.

Dicas para economizar água neste verão

– Se for tomar banho de chuveirão, seja breve e feche-o assim que terminar;

– Não use mangueiras para molhar ruas e calçadas. Se a poeira subir, prefira usar baldes com água usada no banho ou da piscina;

– Não deixe crianças brincando com chuveiros e mangueiras;

– Quando encher a piscina, não deixe a água transbordar;

– Verifique as condições das descargas dos vasos sanitários da sua casa de veraneio. Vazamentos nesses aparelhos costumam ser vilões do consumo doméstico;

– Faça uma manutenção nas torneiras, chuveiros e bóias para eliminar riscos de vazamentos e desperdício.

Sistema Simplificado de Abastecimento será apresentado a comunidades rurais de Caruaru

A primeira comunidade a conhecer o Sistema Simplificado de Abastecimento de Água – SSAA será Lajedo do Cedro. A Secretaria de Desenvolvimento Rural e Agricultura Familiar apresentará todas as peculiaridades e formas de aderir ao sistema.

O serviço tem como objetivo atender comunidades rurais com escassez de água, minimizando as dificuldades de abastecimento. O SSAA funciona da seguinte forma: captação de água, a partir de um manancial superficial ou subterrâneo, como poços e açudes, e sua distribuição através de uma rede adutora, levando-a até casas ou chafarizes colocados em pontos de acesso comum à comunidade.

De acordo com o secretário de Desenvolvimento Rural, Anselmo Pereira, “SSAA são importantes tecnologias para algumas localidades em que a construção de outro tipo de infraestrutura de armazenamento de água, por exemplo, açude, é pouco viável em razão da presença de solos arenosos”.

Localidades de Caruaru com abastecimento de água comprometido

A fim de realizar, em caráter emergencial, uma manutenção na tubulação de saída da Barragem do Prata e para consertar um grande vazamento dentro da Estação de Tratamento de Água localizada no Bairro Petrópolis, a Compesa precisou paralisar o abastecimento para algumas localidades de Caruaru, na manhã desta quarta-feira (03).  A previsão para a finalização destes serviços é na noite de hoje, com a volta gradativa do abastecimento em até 12 horas após a conclusão, devido à pressurização dos sistemas produtor e de distribuição.

As localidades que estão sem água são: Centenário, Vassoural, Santa Rosa, Rosanópolis, Maurício de Nassau, Maria Goreti, Alto do Moura, Universitário, Rendeiras(COHAB III), Loteamento Paraíso, Morada Nova, Novo Cedro, Gonçalves Ferreira, Serranópolis,  Boa Vista I e II, Nova Caruaru, Jardim Panorama, Maria Auxiliadora, João Mota, Caiucá, Vila Kennedy, Sol Poente, Hosana, José Carlos de Oliveira, Vila Padre Inácio, Jardim Boa Vista, Severino Afonso, Residencial Vitória, Posto Agamenon, Sítio Campos, João Barreto, Vila Andorinha, Vila do Aeroporto, Demóstenes Veras, Novo Mundo, Três Bandeiras, Divinópolis, Pinheirópolis (Vila dos Ofíciais), Parque Real, Santos Dumont, João Batista, Vila Cipó, Adalgisa Nunes, Vila Serena, Campo Novo, Sítio Capivara, Morro Bom Jesus, São Francisco, Riachão, Centro(Nossa Senhora das Dores), Alto da Banana, Alto da Balança, Indianópolis, Residencial Shopping e UPA.

Em Garanhuns, vereadora solicita melhorias no abastecimento d´agua

A vereadora de Garanhuns, Carla de Zé de Vilaço (PROS), solicitou por meio do
requerimento, que a prefeitura viabilize
junto à Companhia Pernambucana de Saneamento (COMPESA), a construção
de um reservatório elevado na bairro Dom Hélder Câmara.

A parlamentar afirma que a construção do reservatório evitará que, mesmo
no período da estiagem prolongada, a população fique sem água, e
ressalta que essa ação beneficiará os moradores dos Loteamentos Bela
Vista , André Luis e Rosa de Maio.

“O abastecimento d’água é um dos pontos cruciais para que a população
daquela região possa se desenvolver e viver com tranquilidade. O
reservatório solicitado vem de uma reivindicação dos moradores daquela
localidade que pedem por melhorias aos governates da nossa cidade”
finalizou Carla.