Olho em 2018, ministro se divide entre Temer e Alckmin

Desde que assumiu o Ministério da Justiça, há seis meses, Alexandre de Moraes não arreda o pé do Palácio dos Bandeirantes. Segundo os registros de sua própria agenda oficial, o ministro teve cinco encontros tête-à-tête com o governador Geraldo Alckmin, seu antigo chefe — exatamente o mesmo número de vezes em que se reuniu individualmente com o presidente Michel Temer. Tamanha dedicação ao padrinho reforça a tese de que trabalha para ser o sucessor do tucano em 2018.

Há ainda encontros com Alckmin e Temer não registrados na agenda oficial. O ministro da Justiça costuma frequentar o Bandeirantes também aos finais de semana.

Moraes foi chamado a discursar no evento que o PSDB de SP fará com seus prefeitos eleitos, no dia 19. Filiado ao partido desde 2015, suas frequentes visitas oficiais ao Estado atraíram a atenção do Planalto.( Folha de S.Paulo )

PT certo de que vai enfrentar Alckmin ou Serra em 2018

Do Blog do Magno

Texto distribuído pela Agência PT de Notícias encampa a análise sobre o ranking da revista Veja que classificou Aécio Neves (PSDB-MG) como o pior senador do País. De acordo com o Partido dos Trabalhadores, que já tem o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva como pré-candidato à presidência da República, em 2018, o adversário virá de São Paulo – será ou o governador Geraldo Alckmin, batido por Lula em 2006, ou o senador eleito José Serra, superado em 2002.(Do Portal BR 214)

Leia, abaixo, o texto postado pela Agência PT:

Aécio Neves fora da disputa e o ressurgimento das pré-candidaturas presidenciáveis Geraldo Alckmin e José Serra para 2018, pelo PSDB. Essa é a interpretação da mídia para a nota zero que a revista “Veja” deu ao senador tucano e candidato derrotado nas eleições de outubro, Aécio Neves, pela atuação pífia que o mineiro teve no parlamento no decorrer da atual legislatura.

“Será que as elites paulistas já começam a definir que ele (Aécio) não será candidato em 2018? ”, questionou o site Brasil 247 desse sábado (27).

Para o portal, essa é uma explicação plausível para a escolha de Aécio pela revista semanal como “pior senador brasileiro” entre os 81 que compõem o Senado Federal.

“Com Aécio fora do jogo, restam dois favoritos o governador Geraldo Alckmin e o senador José Serra”, especula o Brasil 247, definindo o ranking de Veja como surreal. “A guinada (de Veja) equivale a um cavalo de pau num transatlântico”, comparou.

O noticioso recorda que “Veja sempre foi tucana e rompeu qualquer barreira da ética jornalística na disputa presidencial de 2014”, ao engajar como nunca numa campanha presidencial. Foi a forma que a publicação achou para exercer sua preferência eleitoral anti-petista.

“E se isso não fosse o bastante, Veja ainda deu nota zero para seu desempenho – aquela que nem os professores mais rigorosos cravam nos piores alunos”, observou a 247, que destacou o grande número de internautas que visitaram o ranking de Veja. “Às 17h50, já havia gerado mais de 20 mil compartilhamentos no Facebook”, registrou.

“Ao que tudo, indica Veja decidiu desembarcar de Aécio Neves, a partir de alguma ordem vinda da cabine de comando. Quem terá sido o comandante? O governador Geraldo Alckmin? O senador eleito José Serra? Os banqueiros Roberto Setúbal e Pedro Moreira Salles, do Itaú Unibanco?”, pergunta-se a publicação, para quem Aécio “dificilmente conseguirá se recolocar como candidato presidencial”.

Brasil 247 associou o episódio do ranking à declaração que Aécio deu à Folha de S. Paulo na semana passada, de distanciamento a uma nova tentativa de candidatura. “Talvez por isso mesmo Aécio tenha se mostrado distante de uma nova candidatura, quando foi questionado sobre a possibilidade”, refletiu, transcrevendo a pergunta:

– “Mas o senhor pensa em ser candidato novamente?”, questionou a Folha.

– “Não mesmo. Talvez já tenha cumprido o meu papel. O candidato vai ser aquele que tiver as melhores condições de enfrentar o governo. Meu papel é manter a oposição forte. O governador de São Paulo Geraldo Alckmin] é um nome colocado e tem todas as condições. Outros nomes serão lembrados”, respondeu o tucano. (Márcio de Morais, da Agência PT de Notícias)