Armando Monteiro elogia projeto de Jarbas contra condenados

O senador Armando Monteiro (PTB) votou favorável à aprovação da PEC (Proposta de Emenda à Constituição) de número 18, de autoria do também pernambucano Jarbas Vasconcelos (PMDB), que determina a perda imediata dos mandatos de parlamentares condenados, em sentença definitiva, por improbidade administrativa ou crime contra a administração pública.

Na opinião de Armando, “foi uma iniciativa muito oportuna de Jarbas Vasconcelos, cuja história e trajetória de lutas pela democracia lhe conferem credibilidade como homem público para, com muita tenacidade, ter levado a efeito esse processo de articulação e negociação que culminou com a aprovação da PEC 18″.

A aprovação da PEC faz parte da agenda positiva do Congresso e visa atender aos pedidos dos manifestantes quando saíram às ruas brasileiras. “A PEC 18 é um momento de afirmação do Congresso Nacional, ao mesmo tempo em que o Congresso promove uma agenda positiva exatamente para se reconciliar com a sociedade brasileira que clama por algumas mudanças”, disse.

A PEC 18 seguiu para a Câmara dos Deputados.

Armando defende maior integração entre escola e indústria

Durante encontro internacional, que reuniu no município de Ipojuca cientistas do grupo de países emergentes chamado Brics (Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul), o senador Armando Monteiro (PTB) fez a defesa enfática da integração escola-indústria no Brasil, para que a economia nacional possa enfrentar em melhores condições o acirramento da competição em escala global. Ao lado do senador Cristovam Buarque (PDT-DF), Armando participou do 11° Congresso Brasileiro de Inteligência Computacional.

O senador pernambucano lembrou que a força de trabalho no Brasil ainda tem baixa escolaridade, o que afeta diretamente o desempenho de setores que exigem novos perfis profissionais. “Aproximadamente 20% do contingente de trabalhadores do Brasil não concluiu o ensino básico, 45% não concluiu o ensino médio. Este é o paradoxo. Nós temos novos perfis profissionais que são requeridos pelo impacto das transformações que ocorrem no ambiente de trabalho e pela incorporação das novas tecnologias”, afirmou.

Armando também alertou existir uma profunda desconexão no país entre o ensino médio e a formação profissional. “Pouco mais de 5% dos alunos que estão no ensino médio no Brasil fazem ao mesmo tempo algum aprendizado na área de educação profissional”, observou.

Armando: ‘Apesar da seca, o pequeno produtor não se deixou abater’

O senador pernambucano visitou Sertânia neste domingo (Foto: Divulgação)

O senador pernambucano visitou Sertânia neste domingo (Foto: Divulgação)

O senador pernambucano Armando Monteiro (PTB) voltou a defender neste domingo (28), durante participação na Exposertânia, a implantação de um plano de investimentos para o período pós-seca, sobretudo em infraestrutura hídrica e segurança alimentar dos rebanhos.

“É preciso realizar ações permanentes, mais estruturantes, para fortalecer a nossa infraestrutura hídrica. Pernambuco precisa ampliar a malha de adutoras, fazer um programa ampliado de cisternas e garantir, por meio de pequenas barragens, o acesso à água naquelas regiões mais distantes. É preciso pensar num programa de silagem, porque o grande problema dessa seca foi exatamente a perda dos rebanhos”, afirmou.

Em mais uma passagem pelo Sertão, Armando Monteiro foi recebido pelos prefeitos Guga Lins (Sertânia), Madalena Brito (Arcoverde), Luiz Carlos (Custódia), Robson Leandro (Jatobá) e João Tenório (São Joaquim do Monte), além de vice-prefeitos, vereadores, secretários municipais, lideranças políticas locais e empresários.

Armando comemora seis anos do Simples Nacional e pede reforma tributária

O senador pernambucano Armando Monteiro (PTB) comemorou os seis anos de existência do regime simplificado de tributação – conhecido como SuperSimples ou Simples Nacional – completados nessa terça-feira (16). O senador explicou que o regime engloba o que existe de mais moderno e eficiente em termos de sistema tributário, mas lamentou que as disfunções do sistema tributário brasileiro ameacem as conquistas e avanços do Simples Nacional.

Armando explicou que o uso indiscriminado do instrumento de substituição tributária do ICMS está anulando os benefícios que o Simples Nacional proporciona para as micro e pequenas empresas. A regra, oficializada no início da década de 90, permite que o Estado cobre do comerciante o imposto referente à venda do produto não quando esse produto chega ao consumidor, mas quando ele sai da indústria.

“A antecipação e a substituição do recolhimento dos impostos só desfavorecem a expansão dos pequenos negócios. A carga tributária sobre os pequenos empreendedores tem crescido significativamente, dado que a alíquota do recolhimento pela substituição tributária no ICMS é expressivamente maior do que a alíquota no regime simplificado de tributação”, protestou.

Armando Monteiro ainda ressaltou a importância das posturas municipais no Simples Nacional com o intuito de evitar que as pequenas empresas sejam prejudicadas com o aumento do IPTU e pediu regras contratuais diferenciadas e mais flexíveis para as microempresas, empresas de pequeno porte e empreendedores individuais em qualquer tipo de contratação.

OPINIÃO: Novas ações em defesa das mulheres

Por ARMANDO MONTEIRO*

A Comissão Parlamentar Mista de Inquérito da Violência contra a Mulher, criada pelo Congresso Nacional e da qual tive a honra de participar, aprovou no último dia 4 o seu relatório final, após mais de um ano de intenso trabalho.

Deputados federais e senadores percorreram 17 Estados brasileiros e o Distrito Federal para investigar casos de violência e apurar denúncias de omissão do poder público na proteção às mulheres.

O relatório final, que conta com mais de mil páginas, consubstancia o terrível quadro existente em nosso país. Os dados indicam que, nos últimos 30 anos, mais de 90 mil mulheres foram assassinadas no Brasil, 43,5 mil somente na última década. Dentre 84 países, ocupamos a 7ª posição, com taxa de 4,4 homicídios em 100 mil mulheres.

Para a CPMI, ficou clara, ao fim dos trabalhos, a inexistência ou a ineficácia das políticas públicas de enfrentamento à violência contra mulheres. Esse exaustivo trabalho resultou na formulação de 69 recomendações gerais aos governos federal, estaduais e municipais; ao Judiciário; ao Ministério Público; às Defensorias Públicas; e às Assembleias Legislativas. Teve, ainda, o mérito de analisar o panorama de cada Unidade da Federação e formular propostas específicas a cada uma delas.

O grupo de trabalho sobre legislação da CPMI estudou também, em conjunto com representantes da sociedade, mais de 50 projetos em tramitação no Congresso Nacional. A partir daí, propôs mudanças nas legislações penal; processual penal; de seguridade social; sobre educação; na Lei de Tortura; e na Lei Maria da Penha.

Uma recomendação significativa feita foi a tipificação do feminicídio como circunstância qualificadora de homicídio. No total, foram propostos 13 projetos de lei e um projeto de resolução.

Apenas a passagem da CPMI pelas Unidades Federadas foi suficiente para gerar efeitos positivos nessa luta. Varas judiciais de violência doméstica e familiar foram criadas em Minas Gerais, Paraná, Mato Grosso do Sul e Pernambuco, onde foi aberta, também, uma câmara técnica para análise dos casos dessa natureza.

Ao nosso Estado, que ocupa o 10º lugar no Brasil no ranking de violência contra as mulheres, a Comissão fez 21 recomendações específicas, como a implementação de mais Delegacias da Mulher; a ampliação das políticas e dos equipamentos para que cheguem às mulheres da Zona da Mata, Agreste e Sertão, bem como às quilombolas; e a criação de mais Juizados Especializados de Violência Doméstica; de Promotorias e de Defensorias da Mulher.

Com os resultados dessa CPMI, o Congresso Nacional oferece ao nosso país uma contribuição significativa no combate a essa chaga social tão alarmante para a nossa sociedade, que é a violência contra a mulher.

* Armando Monteiro (PTB) é senador por Pernambuco