Bancos europeus investem em pesquisa com clientes secretos

Pioneira na metodologia de pesquisa que avalia o atendimento ao consumidor por meio da percepção de clientes secretos, fui convidada a palestrar, no final de maio,  na Mystery Shopping Providers Association Conference Europe, realizada em Riga, capital da Letônia. Embarquei com a clara missão de discorrer sobre inovação, crise e mercado latino-americano. E as notícias eram boas: a despeito da crise econômica, o mercado brasileiro de mystery shopping cresceu 15%; as empresas faturaram R$ 100 milhões.

A Shopper Experience – empresa que presido e que é líder no segmento – cresceu 30%. Eu não fui a única a portar novas; a Europa apresentou um crescimento significativo, impulsionada pela popularização da metodologia entre as instituições financeiras.

Em conversa com Chris Brindley, diretor do britânico Metro Bank, fui informada que aperfeiçoar o atendimento ao cliente tem sido uma verdadeira obsessão das instituições financeiras europeias. Na Europa, o crescimento anual da indústria de mystery shopping é de cerca de 20%; juntas, as 550 empresas faturaram US$ 397 milhões em 2014. Em contrapartida, com cerca de 100 empresas, a América Latina faturou, no mesmo ano, cerca de R$ 114 milhões.

Essa consolidação da metodologia tem sido validada por uma verdadeira revolução tecnológica. Com o apoio de interfaces mobile, o contratante da pesquisa pode ter acesso em tempo real aos relatórios elaborados pelos “clientes secretos”. Na prática é possível corrigir um atendimento desastroso no momento em que ocorre. Nos bancos, vale lembrar que um atendimento inadequado pode gerar um prejuízo significativo – sobretudo entre as novas gerações de clientes, cuja impaciência é notória. Entre os mais velhos, a barreira da automatização do atendimento deve ser cuidadosamente estudada.

No Brasil, a Shopper Experience foi pioneira não apenas na metodologia como no atendimento a instituições bancárias. Há mais de 15 anos atendo, diretamente, dois dos maiores bancos privados do país e tenho acompanhado a melhoria promovida no atendimento ao cliente. Na pesquisa “As empresas que mais respeitam o consumidor”, que coordeno há 12 anos, esses bancos são presença garantida, justamente porque mostram que é possível melhorar o atendimento de diferentes perfis de correntistas e não correntistas.

Voltei ao Brasil positivamente surpreendida. É claro que os Estados Unidos, berço da metodologia, continua a ditar tendências e a apresentar os melhores resultados financeiros. No entanto, o crescimento da América Latina tem sido consistente; por sua vez, o velho continente tem se rendido à metodologia. Há espaço para crescer, há espaço para a contribuição do cliente secreto na evolução do atendimento. E essa é a melhor notícia que trago da Mystery Shopping Providers Association Conference Europe.

Metade dos brasileiros não usa cinto de segurança no banco de trás

Muitos brasileiros ainda não têm o hábito de usar o cinto de segurança no banco de trás. Pesquisa do Ministério da Saúde, realizada em parceria com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), aponta que apenas 50,2% da população afirmam sempre usar o cinto quando estão no banco traseiro de carro, van ou táxi. Os entrevistados mostram mais consciência quando está no banco da frente, em que 79,4% das pessoas com 18 anos ou mais dizem sempre usar o item de segurança. Contudo, o cinto na parte traseira do veículo reduz mais o risco de morte, pois, em uma colisão, impede que o corpo dos passageiros seja projetado para frente, atingindo o motorista e o carona.

O uso do cinto de segurança no banco de trás é ainda menor na zona rural, onde 44,8% disseram ter o hábito de colocar o cinto. Entre as regiões, Norte e Nordeste registram os índices mais preocupantes, 36,7% e 39,5%, respectivamente, enquanto os moradores da região Sul demonstraram ter mais consciência da importância deste item de segurança. Lá, 65,1% das pessoas com 18 anos ou mais disseram sempre usar cinto no banco de trás. O cenário nas regiões se repete quando o assunto é utilizar o cinto no banco da frente: Norte e Nordeste apresentaram os menores índices (67,2% e 66%) e Sudeste e Sul os maiores (86,5% e 86,2%).

“Ao utilizar o cinto de segurança no banco de trás, o passageiro também está protegendo o motorista e o carona, as pessoas que estão na frente do carro. O uso do cinto de segurança no banco da frente e, principalmente, no banco de trás pode evitar muitas mortes. Milhares de pessoas perdem suas vidas no trânsito e o uso dos itens de segurança pode reduzir essa estatística. O Brasil também está buscando cada vez mais fortalecer a nossa ação no campo da prevenção e do monitoramento. Essa é uma discussão que o Ministério da Saúde vem fazendo junto com outros órgãos do governo”, destacou o ministro da Saúde, Arthur Chioro.

Estudo da Associação Brasileira de Medicina de Tráfego (Abramet) mostra que o cinto de segurança no banco da frente reduz o risco de morte em 45% e, no banco traseiro, em até 75%. Em 2013, um levantamento da Rede Sarah apontou que 80% dos passageiros do banco da frente deixariam de morrer se os cintos do banco de trás fossem usados com regularidade.

Os dados integram o segundo volume da Pesquisa Nacional de Saúde (PNS) feita em 64 mil domicílios em 1.600 municípios de todo o país entre agosto de 2013 e fevereiro de 2014. O estudo é considerado o mais completo inquérito de saúde do Brasil e traz dados inéditos sobre vários aspectos, entre eles, acidente no trânsito, acesso aos serviços de saúde (atendimento e medicamentos) e violência. A pesquisa serve de base para que o Ministério da Saúde possa traçar suas políticas públicas para os próximos anos.

Durante o levantamento, foram coletadas informações sobre toda a família a partir de entrevistas com cerca de 205 mil indivíduos em domicílio, escolhidos por meio de sorteio entre os moradores da residência para responder ao questionário. Uma terceira fase da pesquisa trará informações resultadas dos exames de sangue, urina e aferição da pressão arterial dos brasileiros.

Procon interdita caixas do Banco Itaú

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Representantes do Procon e da Secretaria da Fazenda Municipal, estão, neste momento, na agência do Banco Itaú. localizada na Rua Vigário Freire, no Centro de Caruaru. Os caixas da agência serão lacrados em descumprimento à lei da fila, que determina que o tempo máximo de espera dos clientes seja de 15 minutos em dias normais e 30 minutos em vésperas de feriado ou pagamentos de salários/tributos.

De acordo com parecer jurídico da Procuradoria do município, o Procon pode proceder às interdições. Na tarde desta quarta, 20, representantes do Procon estiveram no Ministério Público, cuja recomendação é a interdição para as agências que descumprirem a legislação. “De posse do parecer da Procuradoria e do entendimento com o Ministério Público, caímos em campo. Esta agência do Itaú já havia sido notificada quatro vezes e não corrigiu a situação”, explicou a coordenadora jurídica do Procon, Cyntia Nunes.

A interdição dos caixas vai durar 24h. “As sanções serão progressivas em casos de reincidência”, alertou a coordenadora.

As fiscalizações serão intensificadas em todas as agências bancárias da cidade. As denúncias de agências bancárias que não respeitam a lei podem ser feitas diretamente ao Procon pelo telefone 3727 1054.

Vereador solicita posto bancário para distrito de Miracica

Representante do distrito de Miracica na Câmara de Garanhuns, o vereador Claudio Taveira (Pros) solicitou à prefeitura, através de requerimento, a viabilização da instalação de um posto de atendimento bancário naquela comunidade.

Para Taveira, a instalação facilitará a movimentação econômica de comerciantes, autônomos e aposentados.

“Há anos que a população vem cobrando isso”, afirmou.