Policiais com atuação na Capital do Agreste disputarão eleições

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O delegado Luiz Bernardo concorrerá a uma vaga na Assembleia Legislativa (Foto: Reprodução/Internet)

Por PEDRO AUGUSTO
Especial para o blog

O site do Tribunal Superior Eleitoral informa que mais de 700 candidaturas foram protocoladas para disputar as eleições no Estado. Desse montante, duas acabaram sendo registradas por ex-integrantes do sistema de segurança de Caruaru. Titular do Grupo de Repressão a Homicídios entre 2010 e 2011, o delegado Luiz Bernardo (PSD) concorrerá a uma vaga na Assembleia Legislativa pela Frente Popular.

Com discurso pautado na segurança, ele destacou ao blog como pretende exercer o seu mandato. “Tenho como principal objetivo combater a corrupção. Registrei a minha candidatura para ser uma opção a mais para o eleitorado e não para ganhar a eleição a todo custo. Nós avançamos bastante nos últimos anos em relação à segurança, mas ainda há muito que melhorar. Será nosso principal carro-chefe”.

Além do delegado Luiz Bernardo, outro candidato que também passou pelo sistema de segurança de Caruaru foi o tenente-coronel Marcos Campos. Filiado ao PSL e componente da coligação “Juntos pelo Imposto Único”, ele comandou o 4º Batalhão da Polícia Militar por mais de um ano, mais precisamente do dia 5 de abril de 2013 a 5 de julho deste ano.

Para concorrer às eleições, ambos se desincompatibilizaram de seus cargos.

Candidatos da Frente Popular firmam compromissos com produtores do Vale do São Francisco

Paulo Camara e Fernando Bezerra Coelho no Sest Senat em Petrolina-PeEm um encontro realizado no SEST/SENAT de Petrolina, neste sábado (26) em Petrolina, o candidato da Frente Popular ao Governo, Paulo Câmara (PSB), conversou com representantes do setor de fruticultura irrigada do Vale do São Francisco. Além de se apresentar, o socialista colheu sugestões dos produtores para seu Programa de Governo e defendeu o fortalecimento dos arranjos produtivos locais como forma de produzir um desenvolvimento por igual em todas as regiões.

“O apoio às cadeias locais faz com que as regiões possam explorar com muita força o potencial de cada uma delas, fazendo com que as coisas aconteçam na própria região, gerando renda e riqueza. Temos que fazer com que a inovação, a ciência, a tecnologia e a produtividade estejam cada vez mais presentes. Pernambuco terá oportunidade de potencializar todas as suas regiões, mas também de garantir aos arranjos já firmados que eles terão apoio para continuar crescendo”, afirmou o postulante.

Além de Paulo, participaram do encontro o governador João Lyra Neto (PSB), o candidato ao Senado pela Frente Popular, Fernando Bezerra Coelho (PSB), e o prefeito em exercício de Petrolina, Osório Siqueira. “Foi um encontro positivo, saio daqui com muitas contribuições em favor da fruticultura, da irrigação, do desenvolvimento do nosso Estado. Recebemos também demandas de muitas dificuldades que ainda temos que enfrentar.

E vamos fazê-lo como sempre fizemos, ouvindo a população, com diálogo, e trabalhando em favor daqueles que mais precisam. Para que o desenvolvimento chegue por igual, a gente tem a responsabilidade de continuar esse caminho que Eduardo implantou, e João Lyra continuou, com muita infraestrutura, muita qualificação, políticas tributárias adequadas. Podemos fazer muito mais. E vamos fazer, a partir de 2015”, garantiu o postulante socialista, citando a fruticultura irrigada de Petrolina e do Vale do São Francisco como referência nacional de boas práticas de produção.

Fernando Bezerra Coelho afirmou aos produtores que ele e Paulo vão trabalhar para que o exemplo de Petrolina e do Vale do São Francisco seja expandido para outras regiões produtoras do Estado. Ele lembrou que, dos 50 mil hectares irrigados em Pernambuco, 40 mil estão nesta região. “O Governo Paulo Câmara e o mandato do senador Fernando Bezerra terão compromisso com a ampliação da fronteira da agricultura irrigada em Pernambuco e com a manutenção do que já existe. Nosso programa terá garantida a prioridade para as duas obras do Canal do Sertão, saindo de Sobradinho e de Salgueiro, para que a irrigação possa chegar aos municípios do Araripe e do Sertão Central”, disse o petrolinense.

A continuidade e o avanço do projeto iniciado em Pernambuco em 2007, foi defendida pelo governador João Lyra Neto aos produtores. “Eu sempre disse que não haveria um Governo João Lyra, e sim, um governo de conclusão da gestão Eduardo. E por mais que ele tenha feito, e eu concluído, é preciso dar prosseguimento a isso e aproveitar esse momento para avançarmos ainda mais. E essa continuidade é representada pela eleição de Paulo Câmara, governador, Fernando Bezerra, para o Senado, e de Raul Henry (PMDB), que vai me substituir como vice”, explicou o socialista.

De zero a R$ 5 mi: o patrimônio dos presidenciáveis em 2014

size_590_DilmaCamposAecioDo Site Exame.com

Cinco milhões e 100 mil reais. É este o intervalo que separa o patrimônio dos candidatos à Presidência da República em 2014. As posses vão desde o “nada” (zero) de Rui Costa Pimenta (PCO) ao pouco mais de 5 milhões declarados por José Maria Eymael (PSDC).

Para as candidaturas competitivas deste ano, porém, os valores são menos extremos.

Dilma Rousseff (PT) aumentou o patrimônio em 64% entre 2010 e 2014, que chega agora a R$ 1.750.695,64.

Já as posses de Aécio Neves (PSDB) aumentaram 303%,justificado por ele como recebimento de herança do pai, falecido em 2010.

Eduardo Campos (PSB), que tem o menor patrimônio entre os três,ficou 4% mais rico no mesmo período de quatro anos.

Vale lembrar que todos os bens são declarados pelos próprios candidatos. Entre os três mencionados acima, há em comum imóveis e veículos, assim como investimentos e contas bancárias.

Os valores dos imóveis são, na maioria dos casos, os pagos na época em que foram adquiridos, por isso parecem tão baixos.

Aécio Neves, por exemplo, tem um apartamento em Ipanema, no Rio de Janeiro, declarado por R$ 109 mil e adquirido em 1995. Hoje, claro, não sairia por esse preço, mas o valor declarado permanece o antigo, como é comum nesses casos.

Pelos valores mencionados, este também parece ser o caso de Dilma, Campos e todos os demais presidenciáveis desta lista, cujas candidaturas foram registradas até o último sábado e aguardam agora aprovação do Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

Candidatos à Presidência devem gastar R$ 900 mi

Dilma-Aécio-e-Eduardo-e1403185362884Agência Brasil – Os 11 candidatos à Presidência da República que concorrem às eleições deste ano informaram ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) que devem gastar juntos R$ 916,7 milhões durante a campanha eleitoral. O número expressa o limite de despesas que eles pretender ter, informação que candidatos que concorrem a todos os cargos em disputa devem informar obrigatoriamente à Justiça Eleitoral, ao pedirem os registros de candidatura.

De acordo com as informações entregues ao TSE, a candidata à reeleição, Dilma Rousseff (PT), declarou que o limite de gastos de sua campanha será R$ 298 milhões. Aécio Neves (PSDB) pretende gastar R$ 290 milhões. Eduardo Campos (PSB) previu limite de R$ 150 milhões. Eduardo Jorge (PV) gastará até R$ 90 milhões.

O limite de gastos do candidato Pastor Everardo (PSC) é R$ 50 milhões. José Maria Eymael (PSDC) declarou R$ 25 milhões e Levy Fidelix (PRTB) informou gastos de até R$ 12 milhões. Os candidatos à Presidência que devem gastar menos na campanha são: José Maria de Almeida (PSTU), R$ 400 mil; Luciana Genro (Psol), 900 mil; Rui Costa Pimeira (PCO), R$ 300 mil, e Mauro Iasi (PCB), R$ 100 mil.

De acordo com a Lei das Eleições (Lei 9.504/97), os candidatos são obrigados a informar à Justiça Eleitoral o limite de gastos na campanha, devido à ausência de uma lei específica para limitá-los. Se o candidato não respeitar o teto estabelecido, poderá ser condenado a pagar multa de cinco a dez vezes o valor extrapolado.

O Supremo Tribunal Federal (STF) chegou a julgar a limitação, por meio da proibição de doações de empresas privadas, em uma ação impetrada pela Ordem dos Advogados do Brasil (OAB). Em abril, no entanto, após formada a maioria a favor da restrição, o ministro Gilmar Mendes pediu vistas do processo e o julgamento foi interrompido, sem prazo para ser retomado.

Prefeito de Riacho apresenta Laura Gomes e Felipe Carreras como candidatos

Na noite desta quarta-feira (18), o prefeito de Riacho das Almas, Mário da Mota (PSB), realizou um evento para apresentar ao eleitorado da cidade os candidatos a deputado que ele apoiará nestas eleições: Laura Gomes (PSB) novamente para estadual e Felipe Carreras (PSB) federal. O encontro reuniu aproximadamente mil pessoas em um salão de festas e diversas autoridades políticas e lideranças locais estiveram presentes.

Em seu discurso, Mota destacou o trabalho realizado por Laura Gomes durante seu mandato, inclusive enquanto esteve à frente da secretaria de Desenvolvimento Social e Direitos Humanos, e os benefícios conquistados por Riacho a partir dessa parceria. “O objetivo dessa reunião é apresentar a vocês os candidatos que vão continuar nos representando na Assembleia Legislativa e na Câmara dos Deputados. Por tudo que já foi feito por Laura e pelo que sabemos da capacidade e compromisso de Felipe Carreras, peço que iniciem esse debate e avaliem como eles podem continuar contribuindo para o crescimento de Riacho”, afirmou.

Já Laura fez um resgate da sua atuação e se colocou à disposição para que o trabalho feito até aqui seja avaliado. “Hoje estou tão emocionada quanto estive em 2010. De lá pra cá, muito tenho lutado para ajudar o povo de Riacho das Almas e região a ter os avanços necessários. Agradeço ao prefeito Mota por ter acreditado neste compromisso e me coloco à disposição para que possam julgar essa trajetória que tem sido construída”, explicou.

Ela ainda frisou a importância do momento atual e ressaltou que Pernambuco e o Brasil precisam seguir avançando. “Estamos em um período muito importante que é o processo eleitoral, onde vamos decidir o futuro do nosso Estado e do nosso País. Por isso, acredito que Paulo Câmara e Eduardo Campos são fundamentais para que possamos seguir com este projeto que vem dando certo”, avaliou. DSC03793

Pré-candidatos empatam entre eleitores que os conhecem, mostra Datafolha

Por FERNANDO RODRIGUES
Da Folha de S. Paulo

Os candidatos a cargos públicos costumam repetir que agora ainda é cedo para analisar o cenário eleitoral, pois a maioria dos brasileiros ainda não está conectada à disputa de outubro e poucos eleitores conhecem neste momento todos os principais nomes na corrida pelo Palácio do Planalto.

É tudo verdade. Segundo a mais recente pesquisa Datafolha, realizada nos dias 2 e 3 deste mês, apenas 17% dos eleitores afirmam conhecer “bem” ou “um pouco” os três principais pré-candidatos a presidente: Dilma Rousseff (PT), Aécio Neves (PSDB) e Eduardo Campos (PSB).

Nesse universo, embora a margem de erro do levantamento se torne bem maior por causa do número pequeno de entrevistados, o resultado final é muito diferente daquele apurado quando é considerado o total da amostra do instituto.

No cenário testado apenas com eleitores que conhecem os três principais candidatos, Campos fica com 28%. É seguido por Dilma, com 26%. Aécio pontua 24%.

Os três estão tecnicamente empatados. É que a margem de erro sobe para cinco pontos percentuais, para mais ou para menos. No âmbito geral da pesquisa, essa margem chega a apenas dois pontos percentuais.

O diretor-geral do Datafolha, Mauro Paulino, faz um alerta: “Os eleitores que conhecem os três candidatos são os que mais acessam o noticiário, ou seja, são os mais escolarizados, de renda mais alta etc. Nada indica que o eleitor típico de Dilma, ao conhecer Aécio e Campos, deixará de votar nela”.

Ou seja, a oposição não terá certeza de sucesso se garimpar apoio apenas entre os que já conhecem e votam em Dilma sem saber direito quem são Aécio e Campos.

A jazida inexplorada de votos à disposição de adversários do PT –e também aberta para a própria presidente Dilma– está no vasto grupo de eleitores que não vota na candidata governista e ainda não conhece muito bem as opções em jogo para pensar em fazer uma mudança.

Em todos os cenários pesquisados pelo Datafolha, no levantamento completo, a petista pontua de 38% a 43% e aparece à frente dos demais candidatos. O restante dos eleitores prefere outros nomes, está indefinido ou vota em branco, nulo ou em nenhum candidato.

Ainda dentro do universo dos que dizem conhecer bem Dilma, Aécio e Campos, desaparece o amplo favoritismo do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, registrado em todas as pesquisas até agora.

Quando é ele, e não Dilma, o candidato, seu percentual chega a 32%. Aécio e Campos pontuam 23% cada um.

Se Campos é substituído pela ex-ministra e ex-senadora Marina Silva como candidata do PSB a presidente, ela fica com 34% e lidera numericamente a pesquisa contra 23% de Dilma e 25% de Aécio –tudo no universo dos que dizem conhecer os três principais nomes na disputa.

Marina Silva também permanece competitiva se disputar nesse nicho eleitoral contra Lula e Aécio. Nesse cenário, a ex-senadora pontua 32%. O ex-presidente registra 29% e o tucano tem 24%.

Nessa semana, no entanto, o PSB confirmou que a chapa da legenda terá Campos como candidato e Marina na vaga de vice.

SEGUNDO TURNO

Nas simulações de segundo turno feitas pelo Datafolha com esse grupo de 17% dos eleitores que conhece Dilma, Aécio e Campos, os vitoriosos são sempre de oposição –com uma vantagem fora da margem de erro.

Numa eventual disputa entre Dilma e Aécio, a petista seria derrotada porque sua marca é de 31% contra 47% do tucano. Na hipótese de embate com Campos, o socialista registra 48% contra 31% da atual ocupante do Palácio do Planalto.

Socialistas buscam apoio para indicação de Eduardo Campos

Do PE247

Mantendo a palavra de não tomar decisões apressadas, o governador de Pernambuco e presidenciável pelo PSB, Eduardo Campos, ainda não definiu quem será o candidato socialista às eleições estaduais de 2014. Entretanto, nomes cotados para o cargo – a exemplo do ex-ministro da Integração Nacional, Fernando Bezerra Coelho, e do vice-governador de Pernambuco, João Lyra – já se comportam como candidatos certos ao pleito do próximo ano. Agenda cheia e encontros políticos com aliados e adversários fazem parte da movimentação visando a disputa pelo Palácio do Campo das Princesas em 2014.

FBC, apontado por muitos como o mais provável sucessor de Campos, já se declarou em entrevistas como o que possui “mais experiência executiva para assumir o comando de Pernambuco”, e já realiza visitas ao interior em ritmo de eleição. Em uma das viagens mais recentes, o ex-ministro visitou a cidade de Paulista, do prefeito Júnior Matuto (PSB), durante o Dia da Consciência Evangélica. No evento, diante de um público de cinquenta mil pessoas, Matuto optou por lançar oficialmente a candidatura de Bezerra ao Governo do Estado, passando por cima do silêncio por parte do governador quanto a indicação de quem será o escolhido para concorrer à sucessão estadual.

No discurso da oficialização, o prefeito do Paulista destacou as ações de Bezerra Coelho como ministro, dentre as quais a liberação de recursos federais para as obras de contenção do avanço do mar em Pau Amarelo, além do dinheiro liberado para o Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) Drenagem.

Já o vice-governador João Lyra vem conversando com diversas lideranças, não só do PSB. No discurso oficial, Lyra afirma que vem tentando “unir novamente a Frente Popular”, tarefa cada vez mais difícil, após a saída do PT e do PTB da base socialista e pelas duras críticas declaradas por membros de ambos os partidos contra a atual gestão de Eduardo Campos.

No campo governista Lyra vem sendo visto conversando com o senador Jarbas Vasconcelos (PMDB) – que reatou recentemente as relações com Campos após anos de rompimento político – e com o ex-governador Joaquim Francisco (PSB), que é suplente do senador petista Humberto Costa. Lyra também tem mantido contatos frequentes com o senador e pré-candidato ao Governo do Estado, Armando Monteiro Neto (PTB), além dos deputados federais João Paulo (PT), cujos partidos deixaram a base governista há algumas semanas passando a adotar uma postura de independência.

Outros contatos frequentes são com os deputados Bruno Araújo (PSDB) e Sérgio Guerra (PSDB). Embora os tucanos não integrem o governo Campos, e façam oposição à gestão socialista, o partido avalia a possibilidade de fazer uma aliança com Campos para minar o palanque estadual em torno da reeleição da presidente Dilma Rousseff (PT).

Apesar do discurso socialista, de só conversar sobre as eleições de 2014 em 2014, os nomes cotados por Eduardo Campos para o Palácio do Campo das Princesas, que não se resumem a FBC e Lyra, mas incluem também Maurício Rands (PSB) e os secretários estaduais Paulo Câmara (PSB) e Tadeu Alencar (PSB), também já se movimentam como candidatos ao governo, participando de eventos em vários municípios do Estado, fazendo o possível para provarem que têm condições de disputar as eleições e manter o índice de 54% de aprovação da atual gestão, segundo pesquisa feita pelo Instituto de Pesquisas Maurício de Nassau em parceria com o Jornal do Commercio.