Compesa realiza 2ª Pedalada Consciente

Em comemoração ao Dia Mundial da Água, a Compesa realizará a II Pedalada Consciente, em Caruaru. O evento será no dia 20 de março, na Avenida Agamenon Magalhães. A concentração será em frente ao Shopping Difusora, às 8h.

O objetivo da Pedalada é conscientizar a população para o uso adequado e racional da água. “Queremos nos unir com os moradores para fazermos um trabalho ainda mais diferenciado, pois, juntos, podemos fazer melhor. A Compesa quer acolher a todos e mostrar que sempre estará presente para o desenvolvimento de um trabalho ainda mais eficaz”, declara a relações públicas da Compesa, Lilian Vasconcelos.

Para se inscrever, os interessados devem levar dois quilos de alimento não perecível ao escritório da Compesa, localizado na Rua Cristóvão Colombo, ao lado do Monte Bom Jesus, em Caruaru. As inscrições estão sendo realizadas pela colaboradora Roberta Almeida.

Na concentração, os ciclistas poderão desfrutar de um café da manhã, antes de começar o passeio ciclístico. O percurso segue pela PE-95, as Avenidas Portugal, Brasil, Dom Bosco e termina no Shopping Difusora.

Compesa lança campanha de consumo consciente

Em meio ao cenário de crise financeira e frente à escassez dos recursos naturais, a Companhia Pernambucana de Saneamento (Compesa) está fazendo sua parte para colaborar com o planeta e ainda reduzir gastos internos. A companhia lançou, nesta segunda-feira (7), a campanha do Consumo Consciente para seus principais prédios administrativos da Região Metropolitana do Recife (RMR). Trata-se de uma conscientização dos colaboradores para que a empresa consiga reduzir o consumo de energia elétrica, água e material de escritório.

A campanha envolve as unidades da Compesa da Rua da Aurora (os dois edifícios), Avenida Cruz Cabugá (sede administrativa), Dois Irmãos (Gerência de Qualidade), Cabanga e o Centro de Distribuição, na Macaxeira. Juntos, os prédios gastam, em média, R$ 95 mil de energia elétrica por mês. A meta é reduzir esse valor entre 10% e 20%.

Para atingir esses resultados, a Compesa está incentivando seus colaboradores a adotar práticas diárias que levem à redução do consumo dos itens abordados na campanha. O ar condicionado, por exemplo, deve ser ligado somente na hora que começar o expediente e desligado no horário de almoço e assim que o turno da tarde acabar. Já em relação à água e ao material de escritório, espera-se que haja uma redução de consumo por meio de medidas como imprimir na frente e no verso da folha, economizar copos descartáveis, etc. Um grupo foi criado para apresentação da campanha nas unidades selecionadas e distribuição de selos com os conteúdos educativos.

Segundo o diretor de Articulação e Meio Ambiente, Aldo Santos, essa é uma iniciativa que visa atuar no campo educativo, sem a imposição de regras. “É certo que nosso maior consumo de energia vem da parte operacional, mas nada impede que o setor administrativo faça sua parte. Juntos, podemos mostrar que ações sustentáveis são capazes de mudar a realidade de uma empresa”, apostou o diretor.

Para orientar os funcionários, a Compesa está distribuindo internamente uma cartilha do consumo consciente. Nela, é possível encontrar medidas simples que, caso adotadas diariamente, pode tornar o ambiente de trabalho mais racional e sustentável. “Essas ações são o princípio de uma mudança de comportamento que levará a empresa a reforçar seus valores, como o de atuar com responsabilidade sobre os recursos naturais”, enfatizou o diretor de Novos Negócios, Ricardo Barretto. “Essas ações vão ajudar a Compesa a se tornar uma empresa cada vez mais sólida. Além disso, aquilo que conseguirmos economizar com água, energia e materiais de consumo poderá ser revertido para a melhoria dos nossos serviços para a população”, completou a diretora de Gestão Corporativa, Simone Albuquerque.

A campanha do Consumo Consciente nasceu do Comitê de Despesas que a Compesa possui internamente. Todos os dias, um profissional vai aferir o consumo da  energia  de todos os prédios envolvidos na campanha. Será montado um ranking para o acompanhamento do consumo de cada unidade. Ao final de um período que será estabelecido pela Compesa, serão divulgados os resultados de cada prédio de modo a estimular a continuidade das práticas sustentáveis.

Pernambuco assegura R$ 33 milhões para obras emergenciais no Agreste

O secretário Nacional de Defesa Civil, general Adriano Pereira, prometeu ontem (03) ao presidente da Compesa, Roberto Tavares, aprovar ainda este mês, o Plano de Enfrentamento à Seca, no valor de R$ 33 milhões para Pernambuco, compromisso firmado entre a presidenta Dilma Rousseff e o governador Paulo Câmara. A boa notícia foi dada ao gestor da Compesa em Brasília em audiência por ele solicitada para pedir celeridade na aprovação do plano em virtude da gravidade da estiagem no agreste pernambucano. Além do general Adriano Pereira, o encontro contou com a participação do deputado federal Fernando Monteiro, da bancada do PP de Pernambuco, que tem acompanhado de perto os projetos no Ministério da Integração Nacional.

Otimista com a garantia da aprovação da proposta do governo de Pernambuco, o presidente da Compesa estima que se a aprovação ocorrer em março, as contratações serão feitas até abril e as obras serão iniciadas imediatamente. Dentre outras, as obras irão socorrer as cidades de Jucati, Itaíba, Jupi e Surubim, todas situadas no agreste de Pernambuco, a região mais crítica de abastecimento do estado, em decorrência da pior seca dos últimos 50 anos. “Estamos  cumprindo a determinação do governador Paulo Câmara de buscar alternativas técnicas que possam viabilizar os investimentos necessários para o atendimento à população”, afirmou Tavares.

Uma das cidades beneficiadas no Plano de Enfrentamento à Seca é Surubim, onde está localizada a barragem de Jucazinho, que hoje está com 1,4% da sua capacidade. Para atender Surubim, a Compesa fará uma obra de interligação do Sistema Palmeirinha, em Bom Jardim, ao sistema da cidade, um investimento de R$ 3 milhões. Em colapso há dois anos, a cidade de Jucati será contemplada com uma obra que irá permitir o restabelecimento do abastecimento de água, a partir do Sistema de Garanhuns, uma ação que custará R$ 11 milhões. Já o município de Jupi receberá água a partir da barragem de Pau Ferro, localizada em Quipapá. Também será feita uma obra para atendimento de uma parte da zona rural de Itaíba, que hoje não é abastecida  pela Compesa e se encontra sem alternativas.

Compesa busca alternativas em eventual colapso de Jucazinho

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Encontrar soluções de abastecimento para a população das cidades atingidas pela estiagem é uma das grandes preocupações atuais da Companhia Pernambucana de Saneamento (Compesa). No Agreste do estado, a companhia está adotando medidas preventivas para continuar abastecendo as cidades que recebem água do Sistema Jucazinho, caso a barragem, que hoje está acumulando 1,5% de sua capacidade, entre em colapso. A ideia é continuar levando água à população, ainda que não seja pela rede de distribuição.

No rol de alternativas, está a instalação de reservatórios de cinco e dez mil litros em pontos estratégicos das cidades que servem de pontos alternativos de distribuição. Pelo menos 40 já foram colocados em Salgadinho, Surubim, Santa Maria do Cambucá, Frei Miguelinho, Vertentes, Passira, Cumaru, Santa Cruz do Capibaribe, Casinhas, Vertente do Lério e Taquaritinga do Norte. Este último foi contemplado com a ação mesmo sem ser atendido pelo sistema Jucazinho porque o manancial que o abastece, o de Mateus Vieira, secou. Outros 40 reservatórios estão em processo de compra.

Os reservatórios que já foram instalados estão atendendo, de forma complementar, as localidades onde a Compesa está tendo dificuldade para chegar. “São comunidades que estão em pontos altos ou no fim da rede de distribuição. Como as cidades estão passando pouco tempo com água, nem sempre ela consegue chegar nesses locais mais difíceis. É esse complemento que estamos fazendo agora”, explicou o gerente da unidade de negócios do Alto Capibaribe, Mário Heitor Filho.

Os reservatórios são operados em parceria com as prefeituras. Elas compartilham com a Compesa a gestão dos carros-pipa que os abastecem. A periodicidade com que as caixas recebem e distribuem a água é definida pelo município, que divulga o dia e o horário para que a população se organize para recolher o líquido nos pontos onde foram instaladas. “A água que abastece esses reservatórios está sendo captada nos mananciais de Pedra Fina, em Bom Jardim, Cajueiro, em Lagoa dos Gatos, São Jorge, em Cupira, e Siriji, em Vicência. Caso Jucazinho entre em colapso, será usado, também, o manancial do Prata, em Bonito, para suprir essa demanda”, informa o diretor Regional do Interior, Marconi de Azevedo.

Prevenção – As chuvas acumuladas nas últimas semanas no Agreste não foram suficientes para elevar o nível de Jucazinho. E, segundo a Agência Pernambucana de Águas e Clima (Apac), a previsão é que as precipitações fiquem abaixo da média histórica no período chuvoso do Agreste, que vai de abril a julho. Se não chover até abril só será possível continuar abastecendo as cidades com água de Jucazinho até o final daquele mês. Atualmente, as cidades atendidas por Jucazinho estão com um calendário de distribuição de dois dias com água para 28 sem água.

A barragem de Jucazinho tem capacidade para acumular até 327 milhões de metros cúbicos de água. No entanto, desde maio de 2011, não tem conseguido juntar água de forma significativa por causa da escassez de chuvas. O que garantiu que ele chegasse aos dias atuais ainda com água, mesmo com a estiagem severa, foi sua gestão eficiente desde o início de sua operação, em 2000. “Um Centro de Controle Operacional (CCO) foi instalado em Caruaru para acompanhar, diariamente, as condições e a operação da barragem. Além disso, desde 2013, a vazão e a retirada de água de Jucazinho vêm sendo monitoradas por hidrólogos do Banco Mundial, dentro do programa Monitor de Secas, que, no Brasil, só existe no Sistema de Jucazinho e no sistema integrado de abastecimento da Região Metropolitana de Fortaleza, que foram pilotos deste estudo”, pontuou o Diretor Regional do Interior, Marconi de Azevedo.

Obra da Compesa vai reduzir rodízio em Gravatá pela metade

A Companhia Pernambucana de Saneamento (Compesa) está executando uma obra que visa reduzir pela metade o rodízio (calendário de distribuição)  de abastecimento do município de Gravatá, no Agreste do estado. Trata-se da troca da tubulação da barragem de Amaraji, de onde sai a água que atende a cidade. Os tubos atuais estão sendo substituídos por outros de maior diâmetro e mais resistentes, o que vai permitir que a água chegue com mais força e em maior quantidade. As obras, orçadas em R$ 3 milhões, devem ser concluídas até a Semana Santa.

Atualmente, a barragem de Amaraji, que tem capacidade para acumular dois milhões de metros cúbicos, está cheia. No entanto, não é possível retirar todo o volume de água que seria necessário para suprir Gravatá justamente porque não há infraestrutura adequada para realizar essa captação. “É justamente isso o que vai mudar a partir dessa obra que a Compesa está concluindo. Conseguiremos modernizar esse sistema, que ganhará mais confiabilidade e aguentará pressão, sem maiores riscos de estouramentos”, explicou o gerente da unidade de negócios de Gravatá, Ricardo Malta.

Para que as obras ganhem velocidade, a Compesa precisa desligar o sistema de bombeamento de Amaraji durante o dia, enquanto estão ocorrendo os trabalhos no canteiro de obras, religando o sistema no período noturno. Isso ocasionou uma mudança no calendário de abastecimento do município que, em janeiro, era de dois dias com água para dez sem água e ficou, desde o início de fevereiro, com o esquema de dois dias com água para 17 sem água.

Além das obras, o município já vinha sofrendo o impacto ocasionado pelo colapso simultâneo de quatro dos cinco mananciais que o atendiam: Brejinho, Cliper, Vertentes e Jucazinho. Este último, atualmente com apenas 1,5% de sua capacidade, deixou de atender Gravatá para poder abastecer cidades do Agreste que dependiam exclusivamente dele e, ainda assim, com rigoroso rodízio. Cliper acumulou um pouco de água das últimas chuvas, mas não o suficiente para iniciar uma operação de retirada para o abastecimento. Amaraji, portanto, é o único manancial com disponibilidade hídrica na região.

A população de Gravatá foi avisada sobre as mudanças temporárias no calendário ocasionadas pelas obras e pela crise dos mananciais. Um novo calendário, com um intervalo menor de desabastecimento, será divulgado tão logo as obras na barragem de Amaraji sejam concluídas, o que está previsto para ocorrer até o fim de março.

Nova adutora vai levar água a Pesqueira e Arcoverde

A Companhia Pernambucana de Saneamento (Compesa) vai divulgar, nos próximos dias, um edital de licitação para a execução da Adutora do Moxotó. Trata-se de uma obra que vai permitir o transporte da água da barragem de Moxotó, no Eixo Leste da Transposição do Rio São Francisco, para as cidades de Arcoverde e Pesqueira. A construção do novo sistema foi aprovada no Plano de Trabalho da Adutora do Agreste fechado, na semana passada, em Brasília, pelo ministro da Integração Nacional, Gilberto Occhi, o governador Paulo Câmara, o Secretário de Desenvolvimento Econômico, Thiago Norões, e o presidente da Compesa, Roberto Tavares.

A Adutora do Moxotó é uma alternativa para levar água a municípios que deveriam ser atendidos pelo Ramal do Agreste, que conecta o Eixo Leste da Transposição do São Francisco à Adutora do Agreste, esta última executada pela Compesa. No entanto, como a ordem de serviço para o ramal ainda não foi dada e por se tratar de um empreendimento que consome, em média, três anos para ficar pronto, a Compesa buscou uma solução mais rápida para levar água para Arcoverde e Pesqueira antes de todo o projeto da transposição ser totalmente concluído.

Em entrevista a uma emissora de rádio local, o presidente da Compesa, Roberto Tavares, explicou que todo o sistema da Adutora do Agreste foi pensado para ser alimentado pelo Ramal do Agreste. Contudo, como a previsão é que essa obra só fique pronta depois de 2020, alternativas de abastecimento foram criadas para poder operar a adutora antes desse prazo. “Conversamos sobre isso em setembro do ano passado e concluímos agora com a assinatura desse plano de trabalho. Considero uma vitória porque, se os recursos forem liberados, vamos poder fazer a obra sabendo que ela vai funcionar antes mesmo de o Ramal do Agreste se conectar ao Eixo Leste”, comemorou Tavares.

Orçada em R$ 80 milhões, a Adutora do Moxotó vai sair das proximidades de Custódia, quase na metade do trajeto da transposição, onde a água deverá chegar primeiro. A água seguirá numa tubulação de 600 mm percorrendo 70 km até Arcoverde e Pesqueira, com uma vazão total de 300 litros por segundo. O sistema adutor será composto, ainda, de três estações de bombeamento de água bruta.

No Plano de Integração da Adutora do Agreste com outras fontes de água, estão previstas duas adutoras que vão levar água da Zona da Mata para o Agreste. Da Mata Sul, sairá a Adutora de Pirangi, cuja primeira etapa já está sendo licitada. Ela sairá do Rio Pirangi, em Catende, e será interligada ao Sistema do Prata, incrementando uma vazão de até 950 litros por segundo, servindo ao abastecimento de Caruaru. Da Mata Norte, a Adutora do Siriji sairá de Vicência chegando em Surubim, abastecendo também as cidades no Tramo Norte do Sistema de Jucazinho, que hoje está passando por um rigoroso rodízio,

Tavares adiantou que alguns recursos já estão garantidos para essas obras, que receberão dinheiro de várias fontes. “A Adutora do Pirangi já tem dinheiro garantido do Banco Mundial. A Adutora da Mata Sul tem uma parte no plano emergencial da Defesa Civil que deve ser aprovado no próximo mês e a outra parte no pedido de financiamento ao BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social). Sobre essa parte, o governador Paulo Câmara está discutindo e as negociações estão bem avançadas. A Adutora do Moxotó também já tem recursos garantidos do Ministério da Integração, assegurou.

Chuvas não alteram nível da barragem que atende Arcoverde

As chuvas registradas no mês de janeiro no Sertão do Moxotó não foram suficientes para alterar a realidade de abastecimento de água do município de Arcoverde. A barragem Riacho do Pau, que atende a cidade, não conseguiu acumular água suficiente para permitir mudanças no atual regime de distribuição de água. Localizada no município de Pedra, a barragem Riacho do Pau continua ainda com o nível muito baixo, estando hoje com apenas 1,11% do seu volume total, que é de 16 milhões e 800 mil metros cúbicos de água. Segundo o gerente da Unidade de Negócios do Moxotó, Augusto César, apesar das chuvas, o manancial só conseguiu recuperar 0,22 % da sua capacidade, representando um volume atual de 3. 700 mil metros cúbicos de água.

Para alterar o atual regime de distribuição de água da cidade, a Compesa precisa que a barragem Riacho do Pau chegue a pelo mesmo 5% da sua capacidade, o que equivaleria a 840 mil metros cúbicos do seu volume total. “As chuvas sempre são bem-vindas e nos deixam animados para o inverno, porém, as precipitações até então registradas, não ocorreram com a mesma intensidade na região que alimenta a barragem Riacho do Pau”, afirmou o gestor da Compesa. Ele acrescentou que a Compesa está atuando em um rigoroso controle operacional do volume da água disponível para que a população continue recebendo o produto pela rede de distribuição

Atualmente, a Compesa está conseguindo abastecer Arcoverde com um calendário de 4 dias com água e 22 dias sem água, regime implantado desde julho de 2013. Essa realidade é consequência do quinto ano consecutivo de seca, a pior dos últimos 50 anos. Nos próximos dias, a Compesa deverá lançar edital para a licitação da obra da Adutora do Moxotó, um investimento estimado em R$ 80 milhões, que trará água do eixo Leste da Transposição do rio São Francisco para as cidades de Arcoverde e Pesqueira, no Agreste. Os recursos são do Ministério da Integração Nacional.

Compesa reforça abastecimento nos polos de folia durante o Carnaval

Compesa

A Companhia Pernambucana de Saneamento (Compesa) apresentou, ontem (28), o esquema especial de abastecimento que vai funcionar durante o Carnaval nas cidades-polo de folia e lazer do estado.

Recife, Olinda, Bezerros e Gravatá e praias dos litorais Norte e Sul serão atendidas segundo uma programação diferenciada para garantir água aos foliões, moradores, turistas e veranistas. O esquema terá início na segunda-feira (1º) da semana pré-carnavalesca, no Sítio Histórico de Olinda, e no sábado (6), nas demais localidades, e vai até a quarta-feira de cinzas (10). Os detalhes foram informados em entrevista coletiva em conjunto com a Celpe e Emlurb.

Em Olinda, na Cidade Alta e adjacências, principais focos de concentração de foliões, o abastecimento vai ocorrer diariamente das 8h às 24h no Alto da Sé, Ribeira, Carmo, Amparo, São Francisco, 13 de Maio, Bertioga e Varadouro. O atendimento dessas áreas será incrementado pelo Sistema Alto do Céu com aproximadamente 300 litros por segundo diariamente.

Já no Guadalupe, Bonsucesso, Barreira do Rosário e parte do bairro do Monte, da Igreja do Amparo até a Rua do Bonsucesso, o abastecimento será das 8h às 13h, sendo o intervalo necessário para recuperação do sistema de reservação de Nova Olinda. Nas demais localidades, o atendimento continuará conforme o calendário de abastecimento habitual, podendo haver reforço de carro-pipa.

Nas áreas planas do Recife, o abastecimento será normal, já que não há mais racionamento nessas localidades. O calendário das áreas de morro, porém, segue o calendário habitual. Será disponibilizado um carro-pipa de plantão para atender qualquer eventualidade que possa ocorrer no desfile do Galo da Madrugada e no Bairro do Recife.

Para as praias de Pau Amarelo, Maria Farinha, Conceição, Janga, Itamaracá e Pontas de Pedra, no Litoral Norte, e Tamandaré, Sirinhaém, Barra de Sirinhaém, Porto de Galinhas e São José da Coroa Grande, no Litoral Sul, também serão disponibilizados carros-pipa para emergências, sendo dois para o Litoral Norte e dois para o Sul. Os carros-pipa poderão ser solicitados através do fone 0800 081 0195.

Em Gravatá, a Compesa vai manter o calendário de fevereiro, que será disponibilizado no próximo dia 1º no site da Compesa. No entanto, em Bezerros, haverá esquema especial com 19 horas de abastecimento do dia 7 ao dia 10, exclusivamente para o corredor dos Papangus e o bairro do Cruzeiro.

Nesse período, haverá água das 8h às 3h do dia seguinte. “A situação de abastecimento do Agreste é crítica. Por isso, estamos garantindo mais água durante o desfile dos Papangus e disponibilizando carros-pipa para reforçar esse atendimento”, explicou o diretor Técnico de Engenharia, Rômulo Aurélio Souza.

Além da preocupação em reforçar o abastecimento, para que os dias da Folia de Momo transcorram com tranquilidade, a Compesa inspecionou redes coletoras de esgoto, bocas de lobo, valas, vazamentos, serviços e obras existentes nos principais corredores de desfiles de agremiações em Olinda e no Recife.

Essa varredura ocorreu também nas praias dos litorais Sul e Norte. Em relação aos serviços de esgoto, foram limpos cerca de 16 Km de rede no Recife, incluindo circuitos fora do Centro, como no Engenho do Meio, Arruda, Jaqueira, Boa Viagem e Casa Forte, e em Olinda.

“Fizemos um planejamento prévio, inspecionando os focos de folia para corrigir eventuais problemas para que possamos ter confiabilidade no sistema durante as festividades. Ficaremos com técnicos de prontidão para atender a população em qualquer emergência que venha a ocorrer neste período”, enfatizou o diretor.

 

Compesa altera calendário de abastecimento da cidade de Brejo da Madre de Deus

A partir da próxima segunda-feira (18), a cidade de Brejo da Madre de Deus e os distritos de Barra de Farias e Fazenda Nova, terão seus calendários de abastecimento alterados. A medida visa prorrogar a vida útil da barragem Santana II, para poder atender de forma eficaz durante o período da Semana Santa, quando há incremento da população nessas localidades.

Atualmente, o manancial encontra-se com 37% de sua capacidade total, que é de 568 mil metros cúbicos. Por isso, a Compesa irá reduzir a retirada da barragem de 26 para 15 litros por segundo e aumentar o calendário de abastecimento para duas semanas para Brejo da Madre de Deus e outras duas para Fazenda Nova e Barra de Farias, de forma alternada.

Segundo o coordenador técnico da companhia, George Ramos, a expectativa é que a barragem tenha um aporte de água a partir do período de fevereiro, quando aumenta a incidência de chuvas na região. “Estaremos realizando o acompanhamento e, na medida em que o manancial for ganhando nível, iremos alterar o calendário, aumentando a oferta de água”, destacou Ramos.

​Compesa explica fase de testes da 2ª etapa da Adutora do Pajeú

A Companhia Pernambucana de Saneamento – Compesa ainda não recebeu oficialmente a 2ª etapa da Adutora do Pajeú, executada pelo Departamento Nacional de Obras Contra a Seca – DNOCS, mas já iniciou a fase de testes da unidade, que irá beneficiar as cidades de São José do Egito e Tuparetama, a partir da cidade de Afogados da Ingazeira.

Em função dos testes experimentais, quando há necessidade de alterações de vazão e pressão para o atendimento das referidas cidades, e as constantes faltas de energia elétrica nas estações elevatórias (sistemas de bombeamento), localizados em Floresta, todo o Sistema Adutor do Pajeú está sendo afetado com falta de água, causando desabastecimento nas cidades de São José do Egito e Tuparetema, além das localidades beneficiadas pela 1ª etapa da Adutora do  Pajeú, que são as cidades de Afogados da Ingazeira, Calumbi, Serra Talhada, Carnaíba, Quixaba, Tabira, Flores, além de Canaã (distrito de Triunfo).

Segundo a coordenadora técnica de Engenharia da Compesa do Alto Pajeú, Mirella Santos, desde o início dos testes da 2ª etapa da Adutora do Pajeú, no dia 22/12, até hoje, já foram contabilizadas 10 quedas de tensão no sistema elétrico, o que tem provocado sucessivos estouramentos na adutora. “Quando ocorrem panes elétricas no início do sistema adutor as cidades posteriores ao problema tem o abastecimento suspenso para que reparos sejam realizados”, explicou a coordenadora técnica da Compesa.

A coordenadora da Compesa explicou ainda que a fase de testes é imprescindível na busca dos ajustes operacionais necessários a qualquer sistema adutor recém implantado para que abasteça satisfatoriamente a população de São José do Egito e Tuparetama, cidades prejudicadas pelo colapso da Barragem Rosário, que abastecia as duas cidades. “As cidades de Ingazeira, Iguaraci e o distrito de Jabitacá, também atendidas pela barragem do Rosário, só poderão receber água do Sistema Adutor do Pajeú quando os municípios de São José do Egito e Tuparetama estiverem com a distribuição regularizada por meio da Adutora do Pajeú”, adiantou Mirella Santos

Para tentar resolver a questão das frequentes quedas de energia (variação de tensão na rede elétrica), a Compesa já acionou a Companhia Energética de Pernambuco-CELPE e aguarda uma solução para o caso. “Pedimos a compreensão da população dessas cidades e estamos trabalhando para agilizar todos os procedimentos necessários para que a água do rio São Francisco chegue com regularidade nas casas dos sertanejos”, complementou Mirella Santos.