Índice de Confiança do Consumidor cai 0,8% em outubro

Da Agência Brasil

O Índice de Confiança do Consumidor (ICC), medido pela Fundação Getulio Vargas, caiu 0,8% em outubro deste ano, em comparação a setembro. Ao marcar 75,7 pontos, o indicador atingiu o menor nível da série histórica, iniciada em setembro de 2005, pelo quarto mês consecutivo.

A queda foi provocada por menor confiança dos consumidores no momento presente, já que o Índice da Situação Atual do ICC caiu 2,1% em outubro, em relação a setembro. O componente que marca o grau de satisfação com a atual situação econômica foi o que mais contribuiu para o recuo do ICC. Em outubro, apenas 2,7% dos consumidores avaliam a situação econômica local como boa, enquanto 86,3% a consideram ruim.

Já o Índice de Expectativas, que avalia o otimismo do consumidor em relação aos próximos meses, manteve-se estável no menor nível da série (81,1 pontos). A parcela dos consumidores que pretendem comprar mais nos próximos seis meses caiu de 9,3% para 8,9% enquanto dos que projetam compras menores passou de 46,5% para 45,3%.

A maior queda da confiança foi observada nos consumidores de renda mais alta (acima de R$ 9.600 por mês): -2,9%.

Bezerros recebe projeto pioneiro sobre direito do consumidor

Um dos pontos turísticos mais visitados de Pernambuco a cidade de Bezerros, recebe no dia 24 de julho o Projeto Direito do Consumidor no Turismo (DCT). Idealizado pela Associação de Defesa da Cidadania do Consumidor (ADECCON), o DCT irá realizar cursos de capacitação para os lojistas, além de fazer atendimento jurídico a consumidores/turistas que tenham dúvidas do setor. Haverá curso na secretaria de Juventude das 9h às 17h e atendimento ao público na Praça da Bandeira, Centro, mesmo horário.

A iniciativa é pioneira em Pernambuco e no Brasil, já tendo sido tema de congresso da área do direito, encabeçado pela própria associação, mas é a primeira vez que o assunto é abordado em forma de projeto e ações. Com isso, a ideia é evitar acidentes de consumo para os cidadãos que estiverem de passagem por todo o Estado, inclusive nas cidades que serão visitadas por esta iniciativa, além de esclarecer acerca do Código de Defesa do Consumidor (CDC) para as pessoas que trabalham do lado oposto daqueles que estão apenas a passeio: os fornecedores.

O projeto já passou pelas cidades do Recife, Caruaru, Garanhuns, Gravatá e Triunfo, e além de Bezerros visitará mais três celeiros turísticos espalhados por Pernambuco, sendo eles Fernando de Noronha; Ipojuca e Jaboatão dos Guararapes. O número de pessoas atendidas (entre turistas e fornecedores de serviços) deve chegar a 10 mil ao final do projeto.

A ação visa capacitar fornecedores da área, ou seja, o profissional ou empresa que coloca produtos ou serviços para que sejam utilizados pelo consumidor. É o caso de comerciantes, fabricantes, importadores, produtores, construtores, prestadores de serviço ou liberais das áreas de hotelaria, gastronomia, eventos, agências de viagens, companhias aéreas, aeroportos, transportes e áreas afins, bem como os consumidores turistas e os consumidores em geral. “Não adianta orientar o consumidor se não houverem fornecedores capacitados e que conheçam os direitos dos seus consumidores ou até mesmo deles nesta posição”, explica Geraldo Guerra, gestor de projetos da ADECCON.

Durante as visitas, fornecedores e consumidores turistas serão informados através de esclarecimentos, palestras e direcionamentos a respeito do direito que possuem em cada caso. Como o projeto atenderá públicos de diferentes faixas etárias, escolaridade e vivências, cada atividade será planejada e desenvolvida de acordo com os perfis dos grupos, tornando o assunto mais acessível e voltado para a sua realidade profissional e pessoal. “Ao participarem de projetos dessa natureza, os fornecedores estarão contribuindo para a sustentabilidade do próprio setor que atua à medida que o consumidor turista satisfeito volte a consumir o produto ou serviço e até mesmo divulgue”, finaliza.

 

Inadimplência do consumidor tem alta de 16,4% no semestre

A inadimplência do consumidor cresceu 16,4% no primeiro semestre deste ano, na comparação com o mesmo período do ano passado, de acordo com a empresa de consultoria Serasa Experian. Esta foi a maior alta semestral desde 2012, quando o índice registrou crescimento de 19,1%.

Em junho, o indicador subiu 5,9% em relação a maio. Houve alta de 23,4% na comparação com junho de 2014. Segundo os economistas da Serasa, o crescimento significativo do número de consumidores que não pagou as contas em dia pode ser explicado pelas altas da inflação, das taxas de juros e do desemprego.

A inadimplência de cartões de crédito, financeiras, lojas e prestadoras de serviços como telefonia, energia elétrica e água foi a principal responsável pela alta do indicador em junho, com aumento de 10,2%. As dívidas com os bancos e os títulos protestados subiram 2,5% e 4,7%, respectivamente. Os cheques sem fundos apresentaram queda de 1,1%.

O valor médio das dívidas não bancárias apresentou alta de 24,6% no primeiro semestre do ano, na comparação com o mesmo período de 2014. O valor médio dos cheques sem fundos e da inadimplência com os bancos cresceu 10,9% e 0,9%, respectivamente.

Da Agência Brasil

Consumidor acredita em mais inflação e desemprego, diz pesquisa da CNI

A Confederação Nacional da Indústria (CNI) divulgou ontem (27) que o Índice Nacional de Expectativa do Consumidor (Inec) de maio ficou praticamente estável em relação a abril, com 98,7 pontos. O resultado mantém o índice no menor valor desde junho de 2001, informou a confederação.

Na pesquisa, o indicador de expectativa de inflação aumentou 3,1% e o de expectativa de desemprego subiu 2,7% na comparação com abril. Conforme a metodologia utilizada, informou a CNI, a alta dos dois indicadores mostra que subiu o número de pessoas que espera a queda da inflação e do desemprego nos próximos seis meses.

A pesquisa mostra ainda que a população tem uma avaliação mais negativa da situação financeira, e pretende reduzir as compras de maior valor. O indicador de situação financeira caiu 1% e o de compras de maior valor recuou 4,4% em relação a abril.

Feita em parceria com o Ibope Inteligência, esta edição do Inec ouviu 2.002 pessoas em 141 municípios, entre os dias 14 e 18 deste mês.

Inadimplência do consumidor aumenta 15,8%

O número de pessoas que não conseguem honrar os compromissos financeiros aumentou 15,8% no primeiro trimestre em relação ao mesmo período do ano passado. Na passagem de fevereiro para março, houve alta de 0,2%. Na comparação de março deste ano com o mesmo mês de 2014, o aumento chega a 13,4%. Os dados são do Indicador Serasa Experian de Inadimplência do Consumidor.

Segundo os economistas da Serasa, embora o consumidor esteja mais cauteloso em assumir novas dívidas, a alta das taxas de juros, da inflação e do desemprego levou ao aumento dos níveis de inadimplência no primeiro trimestre de 2015.

Os dados mostram que os cheques sem fundos apresentaram elevação de 25,1% em março sobre o resultado de fevereiro. Os títulos protestados tiveram crescimento de 25%. Já as dívidas não bancárias (cartões de crédito, financeiras, lojas em geral e prestadoras de serviços como telefonia e fornecimento de energia elétrica, água etc.) tiveram queda de 2,3% e com os bancos, de 1,5%.

O valor médio das dívidas não bancárias cresceu 35% no primeiro trimestre do ano, na comparação com o mesmo período de 2014. O valor médio dos títulos protestados, dos cheques sem fundos e das dívidas com os bancos também teve alta, de 3,4%, 9,8% e 0,4%, respectivamente.

Proporção certa entre álcool e gasolina pode gerar economia no bolso do consumidor

Invenção brasileira para aproveitar o potencial de etanol que o país tem, a tecnologia flex foi desenvolvida em 2003 para que os veículos pudessem ter rendimento com álcool ou gasolina ou a mistura entre eles. Boa parte da população já dispõe de veículos com esse sistema. Em 2014, dos carros licenciados até outubro, 88,1% dispunha da tecnologia flex, segundo dados da Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (ANFAVEA).

No entanto, ainda há dúvidas sobre como proceder ao abastecer o carro, se existe uma proporção certa ao misturar os combustíveis que proporcione economia, qual deles tem melhor rendimento ou desgasta menos o veículo. A Perkons entrevistou o consultor automotivo Marcus Romaro para esclarecer alguns questionamentos:

Perkons: Sabe-se que a gasolina lubrifica e o álcool desgasta o motor. Se eu abastecer somente com álcool, estou danificando o motor do meu carro?

Romaro: Nos atuais veículos ‘flex’, ao contrário dos movidos exclusivamente a álcool de antigamente, todos os componentes foram desenvolvidos com materiais mais nobres e/ou tratados quimicamente para que sejam resistentes à ação do álcool e mantenham a durabilidade esperada e definida em projeto. Por isso, o motorista pode encher o tanque do veículo somente com álcool sem problemas, especialmente porque a gasolina já possui uma porcentagem de 22% de álcool hidratado em sua composição estabelecida por lei.

Perkons: Existe uma proporção de mistura entre os dois combustíveis que melhora o rendimento do motor flex?

Romaro: Sim, mas não propriamente o rendimento do motor e/ou consumo de combustível em termos absolutos, especificamente pela relação valor gasto versus quilometragem percorrida. Estima-se que uma proporção, entre 10% e 20% de álcool no tanque com o restante de gasolina, possa ocasionar uma economia final em reais – gasta-se um pouco mais para encher o tanque, mas também se roda mais, e há alguma economia na relação – dependendo sempre do tipo do motor e qualidade dos combustíveis utilizados.

Perkons: Se estiver com metade do tanque com gasolina, devo esperar acabar para trocar para álcool?

Romaro: Não. Os motores dos veículos flex são calibrados para funcionarem com qualquer relação de mistura entre álcool e gasolina. A diferenciação é feita praticamente em tempo real pela sonda lambda – dispositivo que envia sinal elétrico à injeção eletrônica do veículo e controla a quantidade de combustível para enviar ao motor –, que através da análise dos gases de combustão envia a informação à central de comado da injeção eletrônica e esta providencia o ajuste do motor automaticamente.

Perkons: Ao trocar de combustível, é preciso rodar um pouco antes de desligar o motor?

Romaro: Não. Entretanto, é importante manter o reservatório de partida a frio sempre cheio com gasolina aditivada de preferência, para não correr o risco de não conseguir se ligar o veículo em dias frios, caso o carro fora abastecido exclusivamente com álcool.

Teste ajuda consumidor a saber se é comedido ou impulsivo na hora das compras

O controle dos gastos pode ser feito de várias maneiras: no caderninho de anotações, na planilha do computador ou até mesmo de cabeça, se a pessoa tiver uma boa memória. O importante mesmo é saber o quanto e para onde vai o seu suado dinheiro. Para ajudar os consumidores a identificarem em qual perfil se encaixam quando o assunto é controle financeiro, o Portal Meu Bolso Feliz, uma iniciativa de Educação Financeira do SPC Brasil, desenvolveu em parceria com a Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) um teste com 19 perguntas que classifica o consumidor em quatro diferentes perfis de consumo: controlados, comedidos, impulsivos e compulsivos.

Para o educador financeiro do SPC Brasil, José Vignoli, o diagnóstico financeiro é o ponto de partida que orienta o consumidor a se planejar para alcançar seus objetivos. “É justamente por meio dele que a pessoa vai descobrir onde estão os gargalos como desperdícios ou gastos supérfluos. A partir daí, o consumidor pode estudar alternativas vantajosas para gastar com consciência”, orienta o especialista.

Um estudo realizado pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) sobre a educação financeiro do brasileiro revelou que três em cada dez consumidores (36%) disseram “saber um pouco ou nada” sobre quanto gastaram no último mês. 

SPC Brasil lança teste para orientar consumidor sobre o seu futuro financeiro

O brasileiro está vivendo mais e o rápido envelhecimento da população exige disciplina de poupança por parte de todos os consumidores. No entanto, a teoria está muito distante da prática.Uma pesquisa realizada pelo SPC Brasil (Serviço de Proteção ao Crédito) aponta um comportamento imediatista do brasileiro: 66% dos entrevistados disseram não pensar no futuro quando o assunto é aposentadoria, e acabam dependendo, exclusivamente, dos benefícios da previdência social.

Para ajudar os consumidores a identificarem se são pessoas comprometidas com o planejamento para a terceira idade, o portal ‘Meu Bolso Feliz’ – uma iniciativa do SPC Brasil – desenvolveu em parceria com uma equipe de professores da UFMG (Universidade Federal de Minas Gerais) um teste que avalia o grau de conhecimento, atitudes e comportamento em relação ao planejamento financeiro. A partir de 13 perguntas bastante simples sobre o cotidiano, o teste revela se o consumidor terá ao se aposentar uma vida com o bolso ‘apertado’, desestabilizada ou estável. “O objetivo dessa ferramenta é ajudar na autopercepção e despertar o interesse dos consumidores em mudarem atitudes para ter uma aposentadoria tranquila e um futuro financeiro mais saudável”, explica o educador financeiro do portal ‘Meu Bolso Feliz’, José Vignoli.

O time de educadores do ‘Meu Bolso Feliz’ explica que não existe mágica quando o assunto é se planejar para a aposentadoria. Para ter um futuro financeiramente tranquilo é preciso poupar desde cedo. A grande maioria da população até sabe disso, mas na prática, pouca gente segue a regra. “Por menor que seja o valor depositado por mês, o importante é desenvolver o hábito de poupar. Quanto mais cedo o consumidor começar a guardar dinheiro, menos precisará poupar por mês quando estiver com uma idade avançada. Aos 20 anos, o brasileiro acha que é cedo para pensar na aposentadoria, e aos 50, já pode ser tarde demais para fazer algo”, comenta o educador.

Procon divulga balanço geral de 2013

O Procon de Caruaru divulgou nesta quinta-feira (23) relatório com o balanço geral de 2013. No último ano, foram feitos 11.261 atendimentos presenciais. Além deles, foi expressiva a quantidade de prestação de informações por telefone.

Os setores campeões de reclamações continuaram sendo os serviços de telefonia, habitação, saúde e, em primeiro lugar, os produtos. Apesar das queixas contra empresas de diversos segmentos, os consumidores saíram satisfeitos com o atendimento do Procon, já que, em 2013, o órgão manteve um índice elevado de resolução dos casos – cerca de 95%.

“O caráter conciliatório do Procon evita que muitas demandas sigam para a Justiça. Os números de atendimento [registrados ou não] em comparação com o alto índice de acordos demonstram a eficácia que só traz benefícios ao cidadão”, pontuou a coordenadora jurídica do órgão, Cynthia Nunes.