Sobre as recentes notícias veiculadas na imprensa a respeito de um processo movido pela Câmara de Vereadores de Caruaru, em resposta à carta do Coletivo MAIS (Movimento Ação e Identidade Socialista), Daniel Finizola esclarece:
1 – Em nenhum momento foi afirmado que todos os vereadores de Caruaru são corruptos. Há edis que vêm exercendo suas funções de forma séria. Não houve menção aos servidores da Câmara, diferente do que declarou, de forma equivocada, o presidente da Casa, Leonardo Chaves, em matéria no Jornal Extra desta semana.
2 – A citação de “a Câmara mais corrupta do Brasil” tem a ver com a corrupção exercida por quase a metade dos vereadores eleitos, flagrados e condenados cobrando propina para aprovar projetos, o que envergonhou a população caruaruense.
3 – Em carta, o MAIS expressou uma opinião política, compartilhada por grande parte da sociedade. A Constituição Federal garante a expressão da atividade intelectual, artística, científica e de comunicação, independentemente de censura ou licença: isso é democracia. Assim, é válido afirmar que é fato que esta legislatura foi marcada pela corrupção e virou escândalo nacional.
4 – Talvez o cooperativismo de alguns vereadores tenha silenciado a Comissão de Ética da Câmara. É importante destacar que dez vereadores continuaram recebendo subsídios sem dar expediente. A população anseia transparência nos processos legislativos e resposta ágil para um dos maiores casos de corrupção já registrados na Casa.
Por fim, Daniel Finizola, que é professor, artista, músico e agitador cultural, reafirma que nunca fez da política profissão. Para Daniel, a política é meio de gerar transformações que possibilitem mais inclusão e menos desigualdade social. Finizola, que é pré-candidato a vereador, deseja dar sua contribuição à cidade, por uma ou duas legislaturas, diferentemente dos vereadores que estão, há mais de 20 anos na Câmara, praticamente transformando o espaço público em espaço privado.
Assim, é fundamental e saudável para a cidade que outros atores e atrizes possam dar sua contribuição no Legislativo Municipal. Negros, mulheres, professores, jornalistas, feirantes, população LGBT, as novas gerações querem participar e se sentir parte da transformação na política. A Câmara é do povo, dos movimentos sociais de cada cidadão e cidadã que quer fazer de nossa cidade um lugar melhor para se viver. A política precisa deixar de ser dos políticos e passar a ser da população