Palestra ensina a ganhar dinheiro com rede de contatos

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Quem deseja aprender a como ganhar dinheiro utilizando a sua rede de contatos não pode perder a palestra “Transformando networking em negócios”, que acontece no dia 26 de abril, às 19, no Teatro Eva Herz, localizado na Livraria Cultura do Shopping Rio Mar. O palestrante será o professor, jornalista e escritor Jorge Menezes, pesquisador especializado no desenvolvimento de competências para liderança e Training Design Specialist. Durante o encontro, Jorge Menezes estará lançando o livro “Transformando Networking em Negócios”.

Na palestra, serão abordados temas como: ‘As barreiras que nos impedem de fazer um networking eficiente’, ‘Os quatro fundamentos do networking inteligente’, ‘Fuja do networking de coffee break’, ‘Abrace o networking de ideias, ‘Relações de crescimento x Relações de consumo’ e ‘Networking on-line x networking off-line’. O evento é promovido em conjunto pelo Radar Executivo Business Club, Livraria Cultura e Editora Alta Books.

Jorge Menezes construiu sua metodologia de ensino baseado em técnicas de coaching, neurociência aplicada e metodologias criativas de aprendizagem. Foi pioneiro em utilizar a ciência do neurocoaching no Brasil. Desenvolve conteúdos nas áreas de negociação, vendas, comunicação, inovação e criatividade gerencial, pensamento estratégico e formação de equipes de alto desempenho. Já ministrou palestras e treinamentos para empresas como: Totvs, Nokia, General Motors, Vivo, Sadia, Bombril, Alcoa, e Tramontina.

É autor dos livros “Aprenda a negociar com os tubarões”, indicado pelo Guia de Negociação da Folha de São Paulo e destaque no Portal da Revista Exame, e “Transformando networking em negócios”, ambos publicados pela Editora Alta Books.

Aberta ao público em geral, a palestra é dirigida a empresários, executivos e profissionais liberais que desejam conquistar mais negócios através do uso inteligente da sua rede de relacionamentos. As reservas de vagas para participar podem ser feitas com Felipe Buonora (81-99452-2747/e-mail: felipe.buonora@radarexecutivo.com.br) ou Adriana Ataíde (81-99119-7822/e-mail: adriana.ataide@radarexecutivo.com.br)

Prazo para empresas fazerem a declaração fiscal encerra nesta quinta

A Declaração de Informações Socioeconômicas e Fiscais (DEFIS) ocorre anualmente para as empresas optantes pelo Simples Nacional. O prazo se encerra nesta quinta-feira, dia 31 de março às 23:59, com exceção para empresas que tiveram processos de fusão, cisão ou incorporação, que poderão entregar até o último dia do mês seguinte ao evento.

Segundo Edson Lopes, gerente de inteligência fiscal da Alterdata Software, serão declarados pontos importantes pela DEFIS que não são abrangidos pelas declarações mensais, como ganhos de capital auferidos, quantidade de empregados no início e no final do período, receitas de exportação, além de informações de distribuição de lucros aos sócios. Há espaço para declarar doações eleitorais. “Além disso, informações importantes da movimentação como: saldo bancários, transferências, devoluções, também deverão ser declarados. Algumas empresas ainda terão que discriminar as vendas por município. Após o preenchimento de todos os campos obrigatórios, o operador deve salvar e transmitir. Em alguns casos podem aparecer pendências, que tem que ser resolvidas para que a transmissão seja efetuada, ” explica Lopes.

A princípio as atividades de prestação de serviço e as de transporte de mercadorias ou passageiros são as que possuem maior detalhamento, isto se deve a necessidade de descrever os municípios onde o serviço fora prestado com consequente retenção do ISS na fonte. No caso das prestadoras de serviços de transporte de cargas e de passageiros, intermunicipal ou interestadual, é imprescindível detalhar o município onde iniciou a prestação de serviço e o valor da prestação. Assim, dependendo do volume são atividades que podem ser mais trabalhosas.

A empresa que adquire mercadorias para revenda ou que remete operações em outro estado deve fazer a declaração nos campos 12 e 13, respectivamente, no quadro de informações por estabelecimento. Lembrando que só deve informar as UF do estado que tenha sido movimentado em 2015. A declaração é feita através do aplicativo PGDAS-D, que pode ser acessado pelo site: www8.receita.fazenda/simplesnacional.

Governo acredita que voltará a obter superávit primário em 2017

Da Agência Brasil

Apesar das previsões contrárias das instituições financeiras, o governo espera que o país volte a registrar superávit primário – economia para pagar os juros da dívida pública – a partir de 2017. A estimativa consta do projeto de lei que altera a meta fiscal deste ano, anunciado na semana passada e enviado hoje (28) ao Congresso.

O projeto altera a Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) para que o Governo Central – Tesouro Nacional, Previdência Social e Banco Central – encerre o ano com déficit primário de R$ 96,7 bilhões. O déficit primário é o resultado negativo nas contas do governo antes do pagamento dos juros da dívida pública.

O resultado negativo poderá ficar maior porque uma cláusula com valor em aberto permitirá o abatimento das renegociações das dívidas dos estados e do Distrito Federal. Segundo o Ministério da Fazenda, a União pode deixar de receber até R$ 6 bilhões este ano, o que elevaria o déficit para R$ 102,7 bilhões.

Depois do resultado negativo este ano, a equipe econômica projeta superávit primário de R$ 71,27 bilhões, o equivalente a 1,3% do Produto Interno Bruto (PIB, soma dos bens e serviços produzidos no país) para 2017. O resultado engloba não apenas o Governo Central, mas as contas dos estados e dos municípios. Para 2018, o governo estima superávit de R$ 122,5 bilhões: 2% do PIB.

“O cenário macroeconômico projetado, juntamente com a elevação gradual do resultado primário, permitirá a sustentabilidade da política fiscal, já que a dívida bruta do Governo Geral como proporção do PIB apresenta queda a partir de 2018. Assim, a trajetória de superávit definida é suficiente para garantir a sustentabilidade da dívida bruta no médio prazo”, destacou o governo no projeto de lei.

As projeções da equipe econômica, no entanto, divergem das estimativas do mercado. Segundo o boletim Focus, pesquisa do Banco Central (BC) com instituições financeiras, os analistas preveem déficit primário de 1% do PIB em 2017 e de 0,5% do PIB em 2018.

Em relação à economia, o governo prevê queda de 3,05% do PIB este ano, mesmo número que consta no Relatório de Avaliação de Receitas e Despesas, divulgado na semana passada pelo Ministério do Planejamento. A equipe econômica estima crescimento de 1% do PIB em 2017 e de 2,9% em 2018.

Os números também divergem das projeções do mercado financeiro. Segundo o boletim Focus, os analistas preveem contração de 3,66% do PIB este ano e crescimento de 0,35% em 2017.

Reajuste do mínimo terá impacto mensal de 500 mil na folha de pagamento da Prefeitura

A Prefeitura de Caruaru concluiu o levantamento do impacto que o reajuste do salário mínimo terá na folha do município de Caruaru. A elevação do novo salário em 2016 para o valor de R$ 880,00 contemplará os 3.393 servidores que recebem o mínimo no município ou que o têm como piso dos seus salários. Também serão acrescidos os encargos patronais, o 13º salário e as férias dos trabalhadores nesta situação laboral. No total, o acréscimo mensal na folha de pagamento é de aproximadamente 500 mil reais. O aumento deve ser repassado já nos salários de janeiro.

A atualização do mínimo é baseada na correção da inflação acrescida da variação do Produto Interno Bruto (PIB) dos dois anos anteriores. A inflação é medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) acumulado nos doze meses anteriores ao mês do reajuste. Segundo o Dieese, o aumento real do salário mínimo desde 2002 foi de 77,35%. Há 13 anos, o salário mínimo era de R$ 200.

É relevante ressaltar que essa política de valorização afeta diretamente apenas aqueles que ganham até um e meio salário mínimo. Os demais impactos são considerados marginais, ocorrendo apenas quando, por exemplo, os salários são indexados ao mínimo. Para o cálculo do impacto total são levados em consideração o acréscimo, em reais, na folha de pagamento consequência da valorização do salário mínimo somado aos gastos com encargos trabalhistas.

Para o secretário de Administração de Caruaru, Antônio Ademildo, o acréscimo das despesas exige ainda mais empenho no ajuste da folha. “O que ocorre é que as transferências constitucionais não têm crescido na mesma proporção. Temos ainda uma série de investimentos que não podem parar, mas a crise econômica castiga a economia e a população. Tudo isso impacta em nossos cálculos. Aqui em Caruaru nós lutamos para otimizar a receita própria, mas, para isso, dependemos totalmente da contribuição da população, que está sacrificada”, destaca.

O Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese) concluiu que o número de servidores que ganha até 1 salário mínimo é pouco expressivo nas administrações federal e estaduais, porém, nas administrações municipais, a participação desses servidores é maior, especialmente no Nordeste. “Quando se observa o impacto do aumento de 11,68% sobre o salário mínimo na massa de remuneração dos trabalhadores do setor público, verifica-se a mesma tendência: maior impacto nas administrações municipais no Nordeste e Norte”, diz o Dieese.

Considerando a série histórica do salário mínimo e trazendo os valores médios anuais para reais, após serem devidamente deflacionados por projeção, o valor de R$ 880, em 1º de janeiro de 2016, é o maior valor real da série das médias anuais desde 1983, diz o Dieese.

Em meio à crise, microfranquias crescem 12,8% no Brasil

Da Agência Brasil

Em tempos de crise econômica e redução na oferta de emprego, empreender pode ser uma alternativa para assegurar uma renda. Nesse cenário, as microfranquias têm despontado como um caminho para quem não dispõe de tanto capital para aplicar. A característica desse modelo de negócio é exigir investimento inicial pequeno, de até R$ 80 mil. Números da Associação Brasileira de Franchising (ABF) mostram um aumento do interesse pelo sistema nos últimos anos.

De acordo com a ABF, em 2011 havia 336 redes classificadas como microfranquias no país. Em 2012, o número passou a 368, uma alta de 9,5%. No ano de 2013, o total de microfranquias atingiu 384, crescendo 4,3% e, por fim, em 2014, chegou a 433, com crescimento de 12,8% ante o ano anterior. A entidade ainda não fechou os dados de 2015. O diretor de Relacionamento e Mercado da ABF, Cláudio Tieghi, diz que o segmento de franquias cresce em momentos de crise.

“Historicamente o franchising se beneficia nesses momentos, no sentido de aumentar o fluxo de pessoas interessadas em empreender, ter o próprio negócio”, afirma Tieghi. Segundo ele, o fenômeno das microfranquias, intensificado nos últimos dez anos, ganha apelo especial com a queda do emprego. De acordo com o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), do Ministério do Trabalho e Emprego, em 2015 o Brasil fechou 1,54 milhão de vagas formais.

“A microfranquia é uma opção para pessoas com perfil técnico ou de gerente. Ela se equipara a uma oportunidade de substituição do emprego. Em vez de estar em uma empresa trabalhando, [o franqueado] pode desempenhar essas funções em casa. Ele pode também projetar e sair da realidade de microfranquia. Pode ter várias unidades no país ou migrar para uma franquia tradicional”, afirma.

No entanto, segundo ele, dedicação e disposição para trabalhar são quesitos fundamentais para quem deseja se aventurar com o modelo. “O que é mandatório na microfranquia é o total envolvimento da pessoa. Ela vai passar a fazer o trabalho em modalidade empreendedora. Muitas vezes nem tem funcionários ou tem poucos. A microfranquia é um negócio enxuto”, explica.

Para o casal Alessandra de Oliveira Janiques, 40 anos, e Renato Janiques, 61, o modelo pequeno e acessível foi ideal para realizar o sonho dela de ter o próprio negócio. Alessandra trabalhava como corretora de seguros e Renato estava se aposentando do Senado Federal. Alessandra, então, foi em busca de algo que pudessem tocar juntos em Brasília.

“A gente queria uma renda extra e uma ocupação para ele e para mim. Eu procurei, pesquisei, olhei vários ramos”, relata ela, que acabou se decidindo pela rede de lavanderias Lava e Leva, microfranquia com investimento total a partir de R$ 35 mil.

Um fator determinante para a escolha foi tratar-se de atividade no ramo de serviços. “Eu acho que, em época de crise, o serviço é a única coisa que as pessoas não deixam de fazer. Outro motivo foi a aprovação da PEC [Proposta de Emenda à Constituição] das domésticas. Mandaram um monte de empregada doméstica embora e lavar a roupa é complicado para a pessoa que trabalha. Pensei que, se a gente tivesse algo de qualidade, com baixo custo, logo estaria todo mundo aqui. Hoje, com oito meses de funcionamento, a gente tem mais de 100 clientes”, comemora Alessandra.

Para ela, ao ofertar empregos, o negócio também ajudou pessoas atingidas pela crise. “Tenho seis funcionários. Uma que estava sem emprego há nove meses, outra, há mais de dois anos. Em um momento em que houve demissões por causa da crise, a gente conseguiu contratar”, orgulha-se. Renato Janiques destaca o valor acessível da microfranquia. “O preço em si, o valor em maquinário, em insumos, é muito viável. Hoje estamos muito bem-sucedidos”, diz.

Alternativa 

A biomédica Juliana Reis Burjack, 35 anos, investiu em uma microfranquia por considerar o negócio uma alternativa melhor que o mercado em sua área no setor privado. “O biomédico, se não tiver muitas especializações, um doutorado, fica apenas em faculdades privadas e isso é muito instável. Na área laboratorial é bom, mas você ganha pouco. Por isso, optei pela franquia”, conta ela, que escolheu a rede de esmalterias Turquesa. A empresa permite aos franqueados investimento a partir de R$ 80 mil, incluindo taxa de franquia, reforma, treinamento e outros gastos.

“Uma das áreas de habilitação da biomedicina é estética. É uma área com grande potencial. Na crise, você pode até diminuir, mas não deixa de fazer [tratamentos de beleza]”, opina Juliana, que estará à frente de uma unidade da Turquesa em Águas Claras, cidade a cerca de 20 quilômetros da área central de Brasília. A nova empresa começa a funcionar em abril. Juliana dedicará os dias a tocar o negócio e as noites às aulas que dá como parte do mestrado em Microbiologia.

Empreendedorismo

O aumento do interesse dos brasileiros por empreender não se restringe às franquias. A edição mais recente da pesquisa Global Entrepreneurship Monitor (GEM), divulgada no Brasil pelo Serviço Brasileiro de Apoio a Micro e Pequena Empresa (Sebrae), mostra que, em 2015, a taxa de empreendedorismo no país foi 39,3%, a maior registrada nos últimos 14 anos. Segundo o gerente de Gestão Estratégica do Sebrae, Marcos Bedê, a elevação da taxa tem sido um fenômeno constante.

“Se você pegar a série histórica, [a taxa de empreendedorismo] cresce ano a ano. Mostra uma tendência de aumento da propensão do brasileiro para se tornar empreendedor. Quando veio a crise no ano passado isso continuou, com uma coloração mais forte em termos de necessidade”, afirma. Segundo ele, o modelo franquia tem vantagens e desvantagens. “A principal vantagem é que você recebe um negócio praticamente pronto. O risco tende a ser um pouco menor”, comenta.

O especialista em estratégia empresarial, marketing e recursos humanos Jorge Pinho, professor do Departamento de Administração da Universidade de Brasília (UnB), considera natural o interesse dos brasileiros por tocar o próprio negócio em tempos de emprego em baixa. “A recessão que estamos vivendo leva à diminuição de oportunidades e até do salário nas ofertas que por acaso apareçam. Isso faz com que as pessoas tentem arriscar sua competência, sua sorte, no empreendedorismo”.

Na avaliação dele, “tentar girar o capital de maneira sustentável” pode ser a “única alternativa” no período de crise. Pinho aconselha, no entanto, cautela e pesquisa antes de investir em um negócio, justamente em função da retração econômica. Para ele, é preciso buscar as áreas menos afetadas. “Eu acredito que existam possibilidades. Por exemplo, a questão da lavanderia. É uma aposta, pois a empregada doméstica agora está custando em torno de 25% a mais do que você paga a ela”, diz.

Empresas estão mais exigentes na hora de contratar

Pedro Augusto

Se antes da crise econômica, a concorrência por um espaço no mercado de trabalho já era considerada alta, depois dela, a disputa por uma vaga ficou ainda mais acirrada. De acordo com especialistas da área de Recursos Humanos, atualmente, as empresas com atuação não só em Caruaru, mas também em todo o Brasil, se encontram cada vez mais exigentes na hora da contratação. Isso porque, elas têm sido obrigadas a aumentar a procura por profissionais diferenciados que habitualmente costumam demonstrar no dia a dia alguns fatores que são essenciais para o bom andamento das atividades, mesmo com a redução de funcionários.

Foi o que ressaltou a professora de RH do Unifavip, Marcella Mignac. “Hoje, com essa onda de desemprego que vem afetando todo o Brasil, só tem permanecido no mercado de trabalho, os melhores profissionais. Ou seja, aqueles que têm apresentado melhores resultados, que têm demonstrado comprometimento e buscado se qualificar. O chamado profissional ‘feijão com arroz’ que não procura demonstrar suas habilidades e disposição para superar a crise juntamente com as empregadoras está sumindo do mercado. Diante da redução de ofertas, as empresas têm concentrado ainda mais as suas procuras por profissionais que atinjam todos esses requisitos”.

De acordo com o levantamento da Agência Regional do Ministério do Trabalho e Emprego, somente no ano passado 3.666 postos de trabalho foram desativados em Caruaru. No comparativo entre janeiro deste ano com o mesmo intervalo de 2015, o número de demissões realizadas na cidade ficou na casa dos 46%. Os crescentes índices de desemprego na Capital do Agreste têm obrigado a milhares de profissionais a migrarem para funções menos qualificadas. Foi o que confirmou o coordenador da Agência de Trabalho de Caruaru, Tássio Patrese.

“Atualmente, as empresas têm aumentado o nível de exigência para a contratação. Ou seja, vem buscando por trabalhadores com mais experiência, que exerçam mais de uma função e possuam qualificação através, por exemplo, da conclusão de cursos. Aqueles que se encontram estagnados, que para eles qualquer vaga está boa, estão perdendo cada vez mais espaço para aqueles trabalhadores que possuem uma qualificação maior, mas que, por conta do desemprego, estão se submetendo a participar de seleções que possuem um nível de exigência menor em relação aos seus currículos”.

Para quem está desempregado e pretende retornar ao mercado, a principal dica, segundo Marcela Mignac, é se preparar. “Não adianta preencher duas ou três páginas de currículo. Para largar na frente, o candidato precisa montá-lo enxuto e direcioná-lo para aquela vaga que pretende concorrer. Também é interessante que ele demonstre uma boa aparência na hora da entrevista e que apresente um boa oratória durante a sua apresentação. Além disso, de nada vai adiantar mentir tanto no currículo como na apresentação, porque no dia a dia, a empregadora irá perceber as qualidades do candidato. Outro ponto importante e que costuma ser um diferencial diz respeito à participação em cursos”.

Desempregado há três meses, Evandro da Silva, se mostrou atento as dicas da especialista. Durante o período em que se encontra parado, ele tem concentrado as suas atenções para se capacitar. “Acabei de concluir os cursos de segurança de trabalho e de operador de empilhadeira, porque se não tentar se qualificar, a situação fica ainda mais difícil”, analisou.

Perpart Itinerante leva atendimento imobiliário a Caruaru

O projeto Perpart Itinerante vai até Caruaru, dos dias 28 a 31 de março, para realização de atendimento imobiliário a cidadãos que moram nos núcleos habitacionais remanescentes de políticas públicas do Governo do Estado e que estão hoje sob responsabilidade da Perpart.

Os mutuários da antiga Cohab devem se dirigir à Escola Maria Auxiliadora Liberato, na Rua Major João Coelho, n° 80, no bairro de Rendeiras, das 9h às 12h ou das 13h às 16h. Serão contemplados 5275 imóveis, dos bairros de Parque Residencial Cedro I e II, Conjunto SSAM, Vila Kennedy, Boa Vista I e II, além dos imóveis atendidos pelos Programas Especiais (FICAM).

Na ocasião, será possível receber as escrituras definitivas previamente solicitadas, bem como resolver pendências documentais de unidades habitacionais e obter esclarecimentos jurídicos.

Para que o atendimento seja efetivado, é preciso levar originais e cópias da identidade, CPF, certidão de casamento (ou de nascimento, se solteiro), documentação do imóvel, carnê da Cohab, quitação da Caixa Econômica Federal, distrato, recibo de compra e venda com firma reconhecida e/ou procuração.

“Fazemos o Perpart Itinerante para oferecer comodidade ao cidadão, deslocando o atendimento realizado na sede da empresa para a comunidade. É importante que os moradores participem, pois as escrituras definitivas, além de valorizar o imóvel, asseguram direitos e oferecem vantagens, como a possibilidade de se candidatar a linhas de crédito e financiamentos no momento da reforma ou venda”, pontua o diretor-presidente da Perpart, Marcelo Barros.

Desde o surgimento do Perpart Itinerante, em 2011, 18 municípios receberam a equipe da Perpart e mais de oito mil pessoas foram atendidas. A ação vai até a comunidade em dias programados, mas o atendimento aos mutuários de todas as unidades habitacionais é contínuo e acontece na sede da empresa de segunda a sexta-feira.

Atendimento ao cidadão – A Pernambuco Participações e Investimentos (Perpart), empresa estadual sob governança da Secretaria de Administração do Estado (SAD), fica na Rua Dr. João Lacerda, 395, bairro do Cordeiro, ao lado do Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) . O horário de atendimento imobiliário na sede da empresa é de segunda-feira a quinta-feira das 8h às 11h30 e das 14h às 17h e às sextas-feiras das 8h às 11h30 no Núcleo de Atendimento ao Cidadão (Naci).

Cidade Saneada adota prática que economiza quase 100 mil litros de água

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Falar em economia de água, hoje, vai além de discussões meramente econômicas ou sociais. É uma questão de sobrevivência. Em meio à crise hídrica pela qual passam inúmeros estados brasileiros, a adoção de práticas sustentáveis tem sido palavra de ordem nos quatro cantos da sociedade. No mundo corporativo, isso não é diferente.

Na Região Metropolitana do Recife (RMR), a Companhia Pernambucana de Saneamento (Compesa) está utilizando o esgoto tratado para manutenção das redes do sistema de esgotamento sanitário. Chamado de água de reúso, o efluente é utilizado em ações de desobstrução e limpeza de tubulações, gerando uma economia de quase 100mil litros de água potável por dia, o que equivale ao consumo diário de cerca de 700 pessoas. A ação é feita dentro do Programa Cidade Saneada, em parceria com a Odebrecht Ambiental. “Atividades que antes aconteciam com água potável já estão sendo feitas com a reutilização do efluente tratado em nossas estações. Com isso, além de economizarmos água potável, é possível reduzir o volume de esgoto descartado e minimizar gastos com luz e água”, explica o diretor de Novos Negócios da Compesa, Ricardo Barretto.

Para que a água de reúso seja utilizada nessas atividades, caminhões de hidrojato e vácuo são abastecidos, diariamente, em duas Estações de Tratamento de Esgoto (ETE) do Programa: ETE Dancing Days, no Recife, e ETE Arena, em São Lourenço da Mata. Considerando que são utilizados, em média, 100 mil litros de água de reúso por dia, ao menos dez caminhões são abastecidos duas vezes por dia em cada estação. Em seguida, os equipamentos são deslocados até o local da atividade de limpeza ou desobstrução da rede de esgoto. No entanto, para transformar esgoto em água de reúso, é preciso mais que isso, como atenta o Diretor de Operações da Odebrecht Ambiental em Pernambuco, Rodrigo Dias. “Para que o efluente tratado seja utilizado nessas atividades, é preciso torná-lo sanitariamente seguro. Isso é feito por meio de etapas adicionais ao processo usual de tratamento a fim de promover a desinfecção do efluente”, detalha Rodrigo.

De forma geral, numa estação de tratamento, o efluente passa por processos que garantem a separação dos elementos sólidos (nas etapas de gradeamento e desarenação, por exemplo) e a purificação do líquido (com o tratamento biológico e a decantação), tendo cada estação suas especificidades na forma de tratamento (lagoas, tanques quimicamente tratados entre outros). Após esse processo, que dura cerca de nove horas, a água tem qualidade para ser lançada no corpo hídrico (rios, canais). Por fim, para que esteja pronta para a reutilização, a água recebe ainda a adição de cloro, promovendo a sua desinfecção.

Já no primeiro semestre de 2016, mais uma Estação de Tratamento de Esgoto do Programa (ETE Peixinhos, em Olinda) estará apta a abastecer caminhões com água de reúso. A previsão é de que, incialmente, mais 10 equipamentos recebam o efluente tratado nessa estação. “A ideia é que se torne uma prática habitual o uso do efluente tratado para ações de manutenção nas redes de esgoto. Estimamos que, em 2016, uma quantidade ainda maior de água seja economizada já que, gradativamente, mais estações serão preparadas para trabalhar com a reutilização do esgoto tratado”, pontua Ricardo Barretto.

O Programa Cidade Saneada tem o objetivo de ampliar a coleta e o tratamento de esgoto por meio da manutenção, operação, ampliação e implantação dos sistemas de esgotamento sanitário dos municípios da Região Metropolitana do Recife e de Goiana, na Mata Norte. Nos primeiros dois anos de operação, o programa recuperou 1.200 quilômetros de redes de esgotos, além das estações elevatórias e de tratamento já existentes. Melhorias significativas também envolvem o atendimento à população que, em algumas regiões, obteve uma queda de 70% no número de reclamações. Além disso, 100% dos atendimentos passaram a ser realizados em até 48 horas, sendo que 75% deles resolvidos nas primeiras 24 horas após o chamado inicial.

Caminhões

Os equipamentos de vácuo e hidrojato, chamados de Combinados, associam duas funções essenciais para a limpeza de redes de esgoto: succionar o efluente da tubulação (vácuo) e lançar a água de reúso para limpá-la (hidrojato). Os caminhões do Programa Cidade Saneada que utilizam água de reúso em suas atividades podem ser facilmente identificados pela população. Todos possuem uma sinalização em sua lateral indicando que o veículo é abastecido com a água de reúso.

Banco Central lança campanha sobre declaração de capitais no exterior

Desde 2002, é obrigatório para pessoas físicas e jurídicas fazer anualmente a Declaração de Capitais Brasileiros no Exterior (CBE), quando possuem bens e/ou ativos no exterior que somem valor igual ou superior a US$100 mil. De lá para cá, o volume declarado subiu 217% e pensando no índice crescente de declarantes, que também subiu, o Banco Central (Bacen) encomendou à agência nova/sb uma campanha para alertar os brasileiros sobre prazos e termos da declaração. Assim, entre os dias 21 de março e 1º de abril as peças serão veiculadas nas rádios, e até o dia 4 de abril estarão na internet, e-mail marketing e endomarketing.

O objetivo das peças é informar a obrigatoriedade da declaração, ressaltando que não há qualquer recolhimento de imposto ou taxa sobre o valor investido no exterior. O Bacen tem como foco a coleta de informações para o desenvolvimento de estatísticas acerca de números e valores de investimentos que ocorrem fora do país.

O prazo de entrega da CBE é até 18h do dia 5 de abril. A declaração é obrigatória, sujeita à multa por descumprimento. Acesse outros detalhes sobre o CBE através do link http://www4.bcb.gov.br/rex/cbe/port/cbe

Estatísticas – O número de declarantes do CBE ano-base 2014 aumentou 21,3% em relação ao período anterior e ultrapassou 37 mil pessoas físicas e jurídicas, a maior participação já registrada. Em comparação ao primeiro CBE, ano-base 2001, o número de declarantes aumentou 217%.

Os cuidados essenciais ao se abrir uma franquia

Na contramão da crise econômica, o mercado de franquias é um dos que mais cresce no Brasil. Segundo dados da Associação Brasileira de Franchising (ABF), o setor cresceu 8,3% no ano passado, com faturamento de R$ 139,593 bilhões, gerando 1.189.785 empregos diretos com um total de 3.073 marcas em operação no país.

Os números do Sebrae também são positivos para o mercado de franquias. De cada dez empresas que abrem no Brasil, oito fecham as portas antes de completar cinco anos de atividade. Já no caso do setor de franquias, esse número é menor, de cada dez abertas, 1,5 delas fecham.

Diante deste cenário e com o aumento do desemprego, muitos brasileiros usam os recursos do FGTS para criar uma nova fonte de renda para a família. Só no ano passado, 131 novas marcas de diferentes segmentos iniciaram operações de franchising.

“Contudo, antes de investir o dinheiro numa determinada marca é preciso avaliar se o pretenso franqueado, de fato, tem perfil e tino comercial. Essa autoavaliação é essencial para o sucesso ou insucesso do negócio”, destaca o advogado especialista em franchising Flavio Menezes, do escritório Menezes e Advogados.

Segundo Menezes, após essa etapa, o candidato a franqueado deve fazer uma pesquisa sobre o mercado em que pretende atuar. “É recomendável que a franquia tenha, ao menos, cinco anos de operação e mais de 30 unidades. Um modelo de negócio já amadurecido e com resultados mensuráveis garante uma maior segurança para o franqueado. Também é preciso escolher o segmento com cuidado, estudar o mercado e a concorrência, conversar com outros franqueados, e seguir as regras estabelecidas pelo franqueador”.

O consultor também ressalta que, antes mesmo da assinatura do contrato, o candidato a franqueado tem o direito de receber com, no mínimo, dez dias de antecedência da assinatura do contrato a Circular de Oferta de Franquia (COF), um documento usado pelo franqueador para fornecer todas as informações comerciais, financeiras e jurídicas da sua franquia para investidores interessados em adquirir e operar uma franquia de sua rede.

“Se a COF for entregue tardiamente, ou se for omissa acerca de algum dado exigido pela Lei de Franquia e/ou contiver alguma informação falsa, o Poder Judiciário, uma vez acionado pelo franqueado lesado, poderá colocar fim ao contrato de franquia e ainda condenar o franqueador ao pagamento de todas as quantias que este, ou terceiros por estes indicados, houver recebido em decorrência do negócio, mais perdas e danos, tanto materiais quanto morais”.

De acordo com Menezes, o franqueador também tem o papel de analisar o perfil do candidato a franqueado que, geralmente, é novato no assunto e, uma vez aprovado o ingresso deste na rede, deve o franqueador respaldá-lo em todos os sentidos, da localização do ponto de venda à gestão administrativa e comercial, passando pelos processos de treinamento, atendimento, entre outras.

A consulta e acompanhamento de um advogado especializado no setor de franquia, também, é essencial para que todas as dúvidas e questões jurídicas prévias sejam sanadas e para que o equilíbrio da relação seja observada desde o início.

O ingresso numa rede de franquia sólida pode ser uma ótima alternativa para a crise e gerar bons resultados tanto para o franqueado quanto para o franqueador, porém, o fechamento de um negócio dessa natureza sem a devida assessoria pode resultar em problemas graves e indesejados.