Paulo e Geraldo depositam flores nos túmulos de Eduardo, Arraes e Percol

O governador Paulo Câmara e o prefeito do Recife, Geraldo Julio, depositaram flores, na manhã desta quinta-feira (13), nos túmulos dos ex-governadores Eduardo Campos e Miguel Arraes, e do jornalista Carlos Percol, no cemitério de Santo Amaro, na capital pernambucana. Hoje fez um ano que Eduardo, Percol e outras cinco pessoas faleceram em um acidente aéreo durante a campanha presidencial. Neste mesmo dia, há dez anos, falecia Arraes.

Após fazer uma oração nos túmulos dos ex-governadores, Paulo Câmara comentou que os eventos ocorridos em 13 de agosto de 2014 ainda estão muito vivos em sua memória. “Hoje é um dia de refletirmos sobre tudo que aconteceu. Temos que refletir, ainda, sobre o que Eduardo e Arraes queriam que fizéssemos pelo nosso Estado. Em um momento tão difícil para o Brasil, é importante lembrarmos dessas duas pessoas, que tanto trabalharam e que nos inspiram a continuar trabalhando por um Pernambuco melhor”, pontuou.

“Hoje também é um dia de homenagens a Eduardo e Arraes, e eu queria esse momento mais tranquilo e sereno para rezar por eles e por todos nós. A nossa lembrança está muito viva; tudo aquilo que Eduardo queria para o Brasil continua nos inspirando e nos emocionando. Eduardo era um grande amigo, uma grande pessoa e a saudade é muito grande. Mas a vontade de acertar é maior ainda”, destacou Paulo Câmara.

Geraldo Julio ressaltou a forte liderança que Eduardo e Arraes exerceram. “Pessoas que nos ensinaram a fazer política de verdade; uma política de frente para o povo e com o povo. Uma política que olha sempre para os que mais precisam, de forma honrada. Eles concentraram todas as suas energias para construir um mundo mais justo e com menos desigualdade. Também estou aqui como amigo dos dois”, salientou o gestor.

As homenagens a Eduardo, Arraes e Percol seguirão durante todo o dia. Às 16h, no Palácio do Campo das Princesas, Paulo assinará decreto dando o nome de Eduardo Campos ao Instituto de Gestão de Pernambuco. Na ocasião, será afixada uma placa fazendo referência ao dia em que Campos deixou o Governo de Pernambuco para concorrer ao Palácio do Planalto. Às 20h, o chefe do Executivo pernambucano estará na missa em memória de Eduardo e Arraes, na paróquia de Casa Forte.

Antes, às 19h, o governador e o prefeito cumprimentam a família de Carlos Percol, na Igreja dos Manguinhos, nas Graças, onde será rezada uma missa também às 20h. “Temos um grande carinho por Percol, uma figura amiga e muito admirada por todo mundo que o conheceu. Quem teve a oportunidade de conviver com ele, sabe que Percol era uma figura humana destacada. Todos os amigos dele se reúnem e nós estamos presentes”, lembrou Geraldo Julio, de quem Percol foi secretário de Imprensa.

Acompanharam Paulo e Geraldo na visita ao cemitério os secretários estaduais Danilo Cabral (Planejamento e Gestão) e Mário Cavalcanti (Casa Militar), além do secretário de Governo do Recife e presidente estadual do PSB, Sileno Guedes.

Depois de um ano, acidente em que morreu Eduardo Campos não foi esclarecido

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Da Agência Brasil

Há um ano, por volta das 10h, a aeronave Cessna 560 XL, prefixo PR-AFA, caía no meio de uma área residencial do bairro Boqueirão, em Santos, no litoral paulista. A bordo estavam o então candidato do PSB à Presidência da República nas eleições de outubro 2014, Eduardo Campos, de 49 anos, e mais seis pessoas: o assessor Pedro Almeida Valadares Neto, o assessor de imprensa Carlos Augusto Ramos Leal Filho (Percol), Alexandre Severo Gomes e Silva (fotógrafo), Marcelo de Oliveira Lyra (assessor da campanha) e os pilotos Marcos Martins e Geraldo da Cunha. Todos morreram. O acidente, até hoje não esclarecido, mudou os rumos do pleito presidencial e os cenários políticos pernambucano e brasileiro.

“Foi um fato extremamente traumático que mudou inteiramente as condições da disputa eleitoral tanto interna, em Pernambuco, quanto em nível nacional”, analisa o cientista político e professor da Universidade Federal de Pernambuco, Michel Zaidan Filho. Herdeiro político do avô, Miguel Arraes, Eduardo Campos, que era o terceiro colocado nas pesquisas de intenção de voto à época, deixou a viúva, Renata Campos, e cinco filhos.

A morte abrupta do político provocou comoção em Pernambuco. Milhares de pessoas, de diversas regiões do estado, foram até Recife acompanhar as cerimônias fúnebres, que duraram quatro dias. Personalidades do mundo político, como a presidenta Dilma Rousseff, que concorria à reeleição, o candidato tucano Aécio Neves e o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva participaram do velório, no Palácio das Princesas, sede do governo pernambucano. No dia 17, o corpo de Eduardo Campos foi enterrado no Cemitério de Santo Amaro, no mesmo túmulo do avô, que morreu no dia 13 de agosto de 2005.
Com a morte de Campos, considerado um político habilidoso por aliados e adversários, o PSB, depois de dias de indefinição, decidiu que a então vice da chapa, a ex-ministra Marina Silva, seguiria na disputa ao Palácio do Planalto. Em meio à comoção pela morte do companheiro de coligação, Marina Silva chegou a ultrapassar o tucano Aécio Neves.

“Foi um fato político muito relevante para a política brasileira. Não acredito que a Marina e o PSB sonharam que poderiam alçar uma posição tão vantajosa como a que tiveram com a morte de Eduardo, parecendo que ultrapassariam mesmo Aécio Neves. Houve um momento em que o tucano chegou a atacar Marina, pensando que ela iria ultrapassá-lo efetivamente”, lembrou Michel Zaidan.

Na esfera estadual, o cientista político observa que a tragédia “reforçou a oligarquia familiar”. A viúva Renata Campos ganhou grande importância no PSB e chegou a ser cogitada como substituta do marido na corrida presidencial, o que acabou não se confirmando. Ele comparou o impacto da morte de Campos às consequências políticas do suicídio de Getúlio Vargas, em 1954.

“A morte de Eduardo foi explorada politicamente e reverteu inteiramente a situação. Como a morte de Getúlio [Vargas], mudou totalmente o encaminhamento da política brasileira até Jango, pelo menos”, comparou Michel Zaidan. O então candidato do PSB ao governo de Pernambuco Paulo Câmara, que tinha 3% das intenções de voto antes da morte de Campos, conseguiu virar a disputar e se elegeu no primeiro turno.

O doutor em ciência política pela Universidade de Stanford, nos Estados Unidos, e especialista em política, popularidade política e relações internacionais das Américas da Universidade de Brasília (UnB) Benício Viero Schmidt também disse que a morte inesperada de Eduardo Campos teve um impacto muito grande no cenário político do país.

“Vamos pensar no seguinte quadro: o Eduardo, fosse ou não presidente, seria um elemento importante porque ele tinha a confiança tanto do pessoal do PT quanto da oposição. Ele seria um ponto de referência inevitável nessa situação. Um cara que senta na mesa, conversa, busca soluções e conciliações”, acrescentou Schmidt.

Vereadores de Bonito participam das homenagens aos 50 anos de Eduardo Campos

Na manhã desta segunda-feira (10), aconteceu na Casa de Recepção Arcádia do Paço Alfândega, no Recife, homenagens ao ex-governador de Pernambuco Eduardo Campos que, se estivesse vivo, completaria 50 anos. A data foi lembrada por muitas pessoas que participaram das comemorações. Na ocasião, os vereadores Antônio Marcus (PMN) e Bruno Senna (PSD), estiveram presentes no evento representando a população bonitense. 

De acordo com Senna, o evento teve uma grande dimensão por tratar dos 50 anos de um líder político exemplar que se foi precocemente, mas que deixou grandes ensinamentos para aqueles que querem atuar na política. “Eduardo era uma pessoa humilde, com os pés no chão, que sabia onde queria chegar e lutava pelos seus ideais. Fazia política com a nobreza que a política merece, não fazia por questões pessoais, fazia porque gostava e porque é necessário fazê-la. Esse foi um de seus grandes ensinamentos. Qualquer pessoa que parar para tomar conhecimento das obras feitas por Eduardo Campos vai tirar como lição, a determinação e o carinho em fazer seja o que for, esse é o grande legado que ele deixa pra Pernambuco e para o Brasil”declarou.

Para o presidente da Câmara de Vereadores de Bonito Dr. Edmilson Henauth (sem partido), a democracia brasileira perdeu um dos seus maiores líderes, “Eduardo era um pai exemplar, um homem determinado e guerreiro, além de ser um político habilidoso e gestor público competente e inovador”, falou.

Prefeitura homenageia Eduardo Campos em seu aniversário

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No final da tarde de ontem (10), a Prefeitura de Caruaru prestou homenagem em comemoração ao aniversário do ex-governador de Pernambuco, Eduardo Campos, que, se estivesse vivo, completaria 50 anos.

Diversas pessoas compareceram ao hall da prefeitura para acompanhar de perto a cerimônia. O prefeito de Caruaru, José Queiroz; o vice, Jorge Gomes; a secretária executiva de Direitos Humanos, Laura Gomes; juntamente com vereadores e secretários, falaram um pouco sobre Eduardo e sua importância para Caruaru. “Hoje é dia de homenagear a figura excepcional de homem público, como foi Eduardo. Temos a certeza que Caruaru possuiu um amigo, e esta placa representa justamente isto. Aqui, ficará marcado para sempre a sua importância para a cidade. Quero lembrar sempre do seu exemplo e da sua alegria em tudo”, falou Queiroz.

Com uma longa salva de palmas, os presentes demonstraram que a lembrança de Eduardo Campos permanecerá sempre viva em Caruaru.

Raquel Lyra destaca projeto que homenageia Eduardo Campos

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Nesta segunda-feira (10) foi dia de homenagear o cinquentenário do ex-governador de Pernambuco Eduardo Campos. Na Assembleia Legislativa, a deputada Raquel Lyra ressaltou o Projeto de Lei n° 270/2015, de sua autoria.

A proposta, em tramitação na Casa, visa dar o nome de Escola Técnica Estadual Governador Eduardo Campos à unidade de ensino que será inaugurada no próximo dia 14 no município de São Bento do Una, no Agreste do Estado. “Uma homenagem para aquele que trabalhou incansavelmente pelo desenvolvimento econômico e social do Estado”, disse.

Queiroz e Gomes participam de homenagem a Eduardo

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Hoje, 10, pela manhã, foram iniciadas as homenagens ao aniversário do ex-governador de Pernambuco, Eduardo Campos. Se estivesse vivo, hoje estaria completando 50 anos. O prefeito de Caruaru, José Queiros, e o vice, Jorge Gomes, estiveram presentes no Paço Alfândega para o lançamento do livro “Eduardo Campos – Os discursos do governador de Pernambuco: 2007 a 2014”, escrito pelo ex-secretário de Imprensa do Estado, Evaldo Costa.

A família de Eduardo esteve presente, além do governador de São Paulo, Geraldo Alckmin; do senador Aécio Neves; Marina Silva; o atual governador de Pernambuco, Paulo Câmara; o vice-governador de Pernambuco, Raul Henry; e o prefeito do Recife, Geraldo Júlio, e outras autoridades e políticos.

Dando continuidade às homenagens, o prefeito José Queiroz descerrará uma placa homenageando um dos principais líderes políticos do Estado. A cerimônia acontece às 16h30, no hall da Prefeitura de Caruaru.

Eduardo Campos, o superpai

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Por CAROL BRITO
Da Folha de Pernambuco

Para os pernambucanos morreu um líder, mas para a família morreu um pai e um marido, o companheiro de todas as horas. A tradução da admiração e união familiar ganhou dimensão nacional a partir de um vídeo divulgado poucos dias antes da morte do ex-governador Eduardo Campos. Uma família que começou a ser construída de um namoro entre dois adolescentes Eduardo, com 15 anos, e Renata Campos, com 13, e foi mantida como prioridade, mesmo diante da carga horária pesada da vida pública.

A solução encontrada pelo ex-governador foi integrar a família ao seu trabalho de forma harmônica. Espaços como a varanda da casa do gestor e os jardins do Palácio do Campo das Princesas acabaram virando uma espécie de extensão da vida familiar. Também não era rara a visita de aliados políticos, secretários e até populares batendo na porta do ex-gestor. A varanda virava, muitas vezes, um comitê. As conversas e reuniões se estendiam durante todo o dia na residência dos Campos, no bairro de Dois Irmãos, para o lamento da Imprensa que aguardava ansiosa do lado de fora pelas notícias que eram costuradas do outro lado do muro.

Nas demoradas reuniões nos fins de semana na sede do Governo do Estado, Renata Campos chegava, muitas vezes, com os filhos do casal para almoçar com o marido. Tanto que era comum encontrar o filho mais jovem, José, correndo e abrindo as portas das salas do Governo. O garoto era um dos mais apegados ao pai e protagonizava cenas inusitadas durante os atos administrativos. Ainda bebê, roubou a cena no anúncio da saída de Eduardo Campos do Ministério da Ciência e Tecnologia. Em plena coletiva no aeroporto de Brasília, o garoto chamava a atenção com brincadeiras no colo da mãe. Com bom humor, Renata Campos não deixou escapar: “Espera um minuto, minha gente. Ele está pedindo um aparte”, brincou, descontraindo os jornalistas presentes.

Mas não bastava ser pai, era preciso participar. A vida escolar dos filhos, por exemplo, era um capítulo à parte. Eduardo Campos fazia questão de estar presente e acompanhar o desenvolvimento das crianças nas atividades escolares. Todo o início de ano, era época de encapar o livro dos meninos. Não importava o cargo ou a missão que desempenhava. Ministro de Estado, governador, deputado federal ou presidente nacional do PSB. Eventos como as feiras de ciências do colégio, reuniões escolares ou dia dos pais tinham espaço certo na atribulada agenda do líder político. Como governador, fazia questão de levar o filho José ao colégio, pelo menos, uma vez na semana. Eduardo Campos também não se furtava de fazer as atividades recreativas, desde escalar paredões até se fantasiar nas brincadeiras.

“Mesmo na época em que ele era ministro e estava mais ocupado com demandas do País todo, nas datas especiais do colégio dos filhos, dava um jeito de participar. Tinha uma foto dele com Maria Eduarda escalando um muro, ele sempre foi muito participativo”, afirmou o conselheiro do Tribunal de Contas do Estado (TCE), Marcos Loreto, cuja a filha estudava no mesma escola que a filha mais velha do gestor.

Eduardo Campos não separava a hora de ser pai de família e ser governador. Foi a forma que ele encontrou para conciliar a política e a vida pessoal. O conhecido estilo “trator para o trabalho” do bastidores do Palácio das Princesas era replicado no convívio familiar. “Ele podia chegar de viagem pesada do Interior mas, se José pedisse para jogar bola, ele entrava em casa, trocava de roupa e ia naturalmente”, revela o jornalista Evaldo Costa, secretário de Imprensa durante os oito anos da gestão de Campos.

O dia de hoje não será fácil: será o primeiro Dia dos Pais sem ele e amanhã, o primeiro aniversário de um superpai que fazia questão de estar presente nos principais momento da sua família. Uma ausência que certamente supera qualquer representação que o líder político tenha tido em sua vida pública.

Sucessão: a largada no Recife amanhã

Por DENISE ROTHENBURG
Do Correio Braziliense

As homenagens póstumas aos 50 anos que Eduardo Campos faria nesta segunda-feira reunirão vários dos potenciais candidatos à sucessão de Dilma Rousseff.

Lá estarão Lula, Aécio Neves, Marina Silva e Geraldo Alckmin.

Sim, o governador de São Paulo já confirmou presença.

Chegará com o seu vice, Márcio França, que era um dos maiores entusiastas de Eduardo Campos.

Mesmo ausente, Eduardo não deixou de ser uma referência.

Marina fala sobre Eduardo

Por TAUAN SATURNINO
Da Folha de Pernambuco

A ex-ministra do Meio Ambiente e candidata à Presidência da República em 2014, Marina Silva (PSB), conversou, ontem, com a reportagem da Folha de Pernambuco e falou sobre a lacuna deixada pelo ex-governador Eduardo Campos (PSB) – morto em acidente aéreo em 13 de agosto do ano passado – no cenário político atual. Marina Silva foi a vice na chapa presidencial de Eduardo Campos. Entretanto, com o falecimento inesperado do ex-governador ela assumiu seu lugar na disputa, tendo como vice o deputado federal Beto Albuquerque (PSB-RS). Naquele ano, Marina Silva ficou em terceiro lugar, no primeiro turno, e apoiou, na sequência, o senador Aécio Neves (PSDB) no segundo turno da disputa presidencial.

“Ele (Eduardo) era um interlocutor respeitado pelos principais líderes políticos do País e tinha uma enorme capacidade de diálogo, como demonstrou no Governo de Pernambuco. Se estivesse vivo, certamente estaria conversando muito, viajando por todo o País, defendendo as propostas que considerava corretas e que compõem o programa que ele defendeu na campanha. Penso que aquele programa ainda é atual e o Eduardo certamente permaneceria comprometido com ele”, afirmou.

Ao comentar sobre os prognósticos que Eduardo Campos fez, no ano passado, sobre a crise econômica e a defesa da reformulação do pacto federativo, Marina Silva foi enfática. “Os prefeitos e governadores não desejam fazer figuração nas propagandas do governo e da oposição”. Ela também ressaltou a independência que Eduardo tinha em relação às forças políticas antagônicas no cenário nacional, capitaneadas pelo PT e PSDB.

“Precisamos, cada vez mais, de lideranças que constituam uma força independente e que não tenham um alinhamento automático e cego como situação ou como oposição. E essas lideranças devem também ter lucidez para dialogar e colocar a democracia em primeiro lugar. Ele (Campos) era assim. Eduardo falava da crise como uma situação adversa que poderia ser evitada, poupando os inúmeros prejuízos que a sociedade está sofrendo com a perda de milhares de empregos, a destruição da indústria e o aumento de preço dos alimentos e da energia. Há governadores e prefeitos que sentem diretamente os efeitos da crise e não concordam em serem chamados apenas para fazer figuração na propaganda do governo ou da oposição, eles querem resolver os problemas e sabem que é necessário debater sobre o pacto federativo, sobre a reforma tributária, a divisão de recursos e de responsabilidades nos níveis municipal, estadual e federal, ou seja, questões práticas e de conteúdo”, concluiu.