Eduardo já foi eleito e reeleito com nosso apoio, afirma Armando Monteiro

Senador diz que hora agora é de apoiar a reeleição da presidente Dilma (Foto: Divulgação)

Senador diz que hora agora é de apoiar a reeleição da presidente Dilma Rousseff (Foto: Divulgação)

Após percorrer cerca de 130 municípios do Estado desde que assumiu o mandato, o senador pernambucano Armando Monteiro (PTB) encerrou ontem mais uma maratona de reuniões de trabalho em dez cidades do Sertão do Pajeú. Esteve em Afogados da Ingazeira, Ingazeira, Carnaíba, Tabira, São José do Egito, Santa Terezinha, Brejinho, Itapetim, Tuparetama e Iguaracy, onde reuniu-se com dezenas de prefeitos, vice-prefeitos, vereadores, lideranças políticas de diversos partidos e representantes de entidades da sociedade civil. Nas reuniões, ele discutiu o apoio a projetos de interesse dos municípios.

Durante entrevistas a dezenas de rádios e blogs da região, Armando falou também de política, sobretudo do apoio à reeleição da presidente Dilma Rousseff (PT) e de sua pré-candidatura ao Governo de Pernambuco. Sobre isso, deixou claro que já cumpriu seus compromissos com o governador Eduardo Campos (PSB), ao apoiar sua eleição e reeleição.

“Nós temos muito entusiasmo para assumir essa responsabilidade e essa missão, para discutirmos um novo projeto para Pernambuco. E esse projeto novo não é contra ninguém, não é contra o governador, mas nós temos que dizer que o governador já pode em dois mandatos… O povo de Pernambuco já permitiu que ele trabalhasse. Agora, ao final desses dois mandatos, abre-se um novo momento na vida política de Pernambuco”, afirmou.

Flerte Campos-Aécio abre crise entre Rede e PSB

Do PE247

A busca de Eduardo Campos por palanques regionais que sustentem sua candidatura presidencial gerou uma crise com a Rede Sustentabilidade, agremiação da ex-senadora Marina Silva que se aliou informalmente ao partido do governador de Pernambuco. O grupo já avisou que não aceita se aliar com nomes do PSDB e do PT e vai buscar novos caminhos nos estados onde a aliança com o partido de Aécio Neves prosperar.

Segundo reportagem do jornal Folha de S. Paulo, o PSB negocia apoio a nomes tucanos em São Paulo, Minas Gerais, Paraná, Santa Catarina, Pará e Ceará. Em troca, receberia o apoio do PSDB em Pernambuco, Paraíba e Roraima. O PSB também flerta com as candidaturas petistas do senador Lindbergh Farias no Rio e de Tião Viana (PT) no Acre. Lindbergh convidou Romário (PSB) para a coligação e as conversas avançam. No Acre, o vice-governador socialista César Messias deve ser mantido na chapa.

O PSB pode dividir palanque com Dilma em outros dois estados, Espírito Santo e Amapá, cujos cabeças de chapa são do partido.

À Folha, um dos coordenadores da Rede, Pedro Ivo, disse que, se não houver unidade, cada um segue seu caminho. “A Rede vai construir outra candidatura nesses estados, que pode ser de outro partido”, disse. E completou: “Não tem sentido apresentar uma chapa alternativa ao governo federal para afirmar uma nova política e ter alianças para governo com PSDB ou com PT”.

Consultado pelo jornal paulista, o deputado Walter Feldman (PSB-SP) reforça as alegações de Pedro Ivo. Para ele, o amplo espectro de aliança de Eduardo Campos tem sido atualmente um dos problemas mais sérios. “Quando conversamos com o Eduardo, foi nessa perspectiva de criar uma terceira via. Esse foi o encanto daquele momento e sempre tivemos a perspectiva de essa linha se desdobrar nos estados”, disse Feldman à Folha.

Se o PSB se aliar a Geraldo Alckmin em São Paulo, a Rede poderá apoiar o vereador Gilberto Natalini (PV). No Paraná, o nome da preferência dos marineiros é o da deputada Rosane Ferreira, também do PV. O PSB é aliado do governador tucano Beto Richa.

‘Pernambuco quer fazer mais nos próximos anos’, diz Armando

Anfitrião da festa de final de ano do PTB de Pernambuco, que reuniu mais de duas mil pessoas na noite desta segunda-feira (9), no Cabanga, no Recife, o senador Armando Monteiro fez um discurso emocionado sobre as conquistas do partido em 2013 e os desafios para 2014.

Ao lado da bancada federal e estadual do PTB e de representantes de diversas legendas aliadas, o líder trabalhista fez uma saudação especial ao deputado federal Pedro Eugênio (PT) e à deputada estadual Teresa Leitão, que assume nesta terça-feira (10) a presidência estadual do PT em Pernambuco. Armando apontou como primordial a reunificação do Partido dos Trabalhadores no Estado, principalmente na perspectiva da reeleição da presidente Dilma Rousseff. “O PT é importante para essa construção que se fará em Pernambuco”, reforçou.

Ele ainda lembrou os importantes investimentos realizados em Pernambuco pelos governos Lula e Dilma e disse que, para ter um desenvolvimento equilibrado, o Estado tem a obrigação de manter uma parceria com o governo federal.

Por fim, Armando disse que o PTB quer discutir, ao lado dos outros partidos e da sociedade, um projeto para Pernambuco. “Porque se é verdade que Pernambuco avançou nos últimos anos, é verdade também que os pernambucanos ficaram mais exigentes em relação ao seu futuro”, afirmou.

PTB e PT pregam unidade em torno de Dilma Rousseff

Na visita que fez à festa de Nossa Senhora da Conceição neste domingo (8), logo no início da manhã, o senador Armando Monteiro (PTB) destacou a importância da unidade entre PT e PTB no Estado para fortalecer o projeto de reeleição da presidente Dilma Rousseff. A defesa foi feita em sintonia com as declarações dadas pelo presidente estadual do PT, deputado federal Pedro Eugênio, pelo senador Humberto Costa (PT) e pelo deputado federal João Paulo (PT) durante um café da manhã com lideranças comunitárias no Morro da Conceição, no Recife.

Para Armando, independente de como os partidos irão marchar no ano que vem, existe uma compreensão entre PT e PTB do objetivo maior que deve ser perseguido, que é a reeleição da presidente Dilma. “Estamos aqui juntos porque nossas energias estão convergindo. Vamos fazer um diálogo fraterno, e ao final nós vamos encontrar o melhor caminho, sem ansiedade, sem pressa. Temos a consciência de que nós temos que caminhar juntos”, afirmou.

Ainda segundo Armando, um dado importante que precisa ser comemorado é o fato do PT ter chegado ao final do ano recomposto. “Porque qualquer projeto que se situe neste nosso campo só vai poder ter êxito com o PT unido. Pelo que o PT representa, pela sua força, pela sua história, pelo peso e pela densidade de seus quadros. Então ver agora o PT reunificado, ou pelo menos pacificado, é muito importante para o êxito deste projeto”, disse.

Em suas falas, os deputados federais João Paulo e Pedro Eugênio reforçaram que a estratégia maior do PT é reeleger Dilma. João Paulo falou inclusive da possibilidade de composição com o PTB. “Nós vamos ajustar, criar uma unidade no partido e ver qual é a melhor tática para atingir os objetivos estratégicos, que é a reeleição de Dilma. E acho que hoje o partido sinaliza numa composição com o PTB, com uma possibilidade grande do apoio à candidatura de Armando. Ou outro cenário que seja também combinado com Armando, um cenário combinado com o PT local e o PT nacional”, disse o ex-prefeito do Recife.

O senador Humberto Costa também destacou a importância da união para fortalecer o projeto da reeleição de Dilma. “A nossa grande união aqui é para que a gente possa deixar cada vez mais claro para o nosso povo tudo o que foi conquistado e tudo o que ainda há por se conquistar. Dizer inclusive quem fez estas conquistas. Nós vamos trabalhar e vamos estar todos unidos aqui em torno da candidatura da presidente Dilma. Em relação ao nosso Estado eu creio que no momento certo, adequado, nós vamos conversar”, finalizou.

Armando, Humberto, João Paulo e Pedro Eugênio subiram juntos o Morro da Conceição e assistiram a uma missa celebrada pelo padre Luciano Rodrigues. Logo em seguida, participaram de um tradicional café da manhã oferecido pela líder comunitária Helena Lopes. Foram acompanhados pelo ex-vereador Josenildo Sinésio (PTB), que tem atuação no Morro da Conceição, pelo deputado Silvio Costa Filho (PTB), pelo prefeito de Igarassu, Mario Ricardo (PTB), pelo vereador de Paulista, Edmilson do Pagode (PTB), pelo vereador de Olinda, Marcelo Santa Cruz (PT), e pelos vereadores do Recife, Jurandir Liberal (PT) e Antônio Luiz Neto (PTB).

PPS quer ‘discussão programática com PSB’

Do PE247

O Congresso Nacional do PPS, que será realizado entre esta sexta-feira e domingo, em São Paulo, será decisivo tanto para o PSB como para o PSDB. As duas legendas têm aumentado a pressão sobre os pós-comunistas visando conseguir o apoio do partido em torno das pré-candidaturas presidenciais do governador de Pernambuco, Eduardo Campos (PSB), e do senador mineiro Aécio Neves (PSDB).

Segundo o presidente do PPS, deputado federal Roberto Freire (SP), parte da sigla já deseja iniciar as discussões em torno da construção de um programa de governo junto ao PSB, muito embora uma outra ala defenda uma aliança com o PSDB. A situação poderá levar a uma “divisão” do PPS no que diz respeito à composição dos palanques estaduais e nacional.

“Queremos encerrar essa questão da aliança logo para começar a discussão mais programática”, afirmou Freire em entrevista à Rádio Folha FM. Um documento com as diretrizes do partido em relação à formação de alianças deverá ser produzido neste domingo, ao término do Congresso Nacional realizado pela legenda. O parlamentar é um dos maiores defensores para que a legenda pós-comunista decida pelo apoio à candidatura de Eduardo Campos.

Apesar disso, ele reconhece que a legenda poderá chegar ao pleito de 2014 dividida quanto aos palanques nacional e estaduais. “Temos Eduardo e Aécio Neves como nossos candidatos do segundo turno. O PPS poderá ter candidatos diferentes nos Estados desde que sejam da oposição”, disse Freire.

Até o momento, o PSB conseguiu apoio apenas do PPL. Já o PSDB conseguiu trazer para junto de si somente o DEM. Com as pesquisas apontando para a reeleição da presidente Dilma Rousseff (PT), o apoio do PPS passou a ser estratégico para os planos de Campos e Aécio.

De acordo com o senador mineiro, o apoio do PPS ao PSB “é uma manifestação pessoal do Roberto Freire”, o que permite que o PSDB insista na aliança com os pós-comunistas até pelo fato de vários diretórios estaduais já anunciarem que preferem fechar com os tucanos. As maiores manifestações de apoio ao PSDB acontecem nos estados de São Paulo, Pará, Alagoas, Roraima, Goiás, Paraná, Minas Gerais e Tocantins, todos governados pelo PSDB. Os tucanos também trabalham com a hipótese de que, caso não seja possível barrar o apoio a Campos, a decisão de quem o PPS apoiará seja tomada apenas no próximo ano.

Já o líder do PSB na Câmara Federal, deputado Beto Albuquerque (RS), disse que “cada partido tem o seu tempo de decisão” e que “o PSB respeita o tempo do PPS”. Segundo ele, os dois partidos estão entabulando conversas há um bom tempo e que “o PPS quer fazer um novo embate, não mais o hoje contra o ontem. Ele (o partido) quer discutir o futuro do País. Assim como o PSB, o PPS não quer mais as mesmas lutas do passado, mas construir uma agenda para os próximos dez anos”, disse Albuquerque.

Pelo sim, pelo não, o apoio dos pós-comunistas a qualquer uma das duas legendas deverá ser conhecido até o final desta semana e até lá a pressão só tende a ficar maior.

Lula dará início a giro de pré-campanha pelo país em março

Do Poder Online

O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva acertou uma data para iniciar o giro da pré-campanha presidencial por todo o país. O ex-presidente vai começar a rodar todos os estados brasileiros em março. Vai se revezar nas visitas aos principais colégios eleitorais com o presidente nacional do partido, Rui Falcão.

Numa análise preliminar, os dois concordaram em priorizar, num primeiro momento, estados como São Paulo, Minas Gerais, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul e Ceará.

Lideranças do PPS indicam Jajá como pré-candidato a deputado estadual

O vereador Jajá foi indicado pelos líderes do PPS no Estado, durante congresso da sigla realizado no último fim de semana, em Recife, como pré-candidato a deputado estadual. A notícia, porém, pegou o parlamentar de surpresa.

“Estou começando o meu trabalho como vereador e ainda tenho muitos outros projetos para Caruaru. Até então, não havia pensado em atuar na Assembleia Legislativa. Mas fico feliz em perceber que o meu jeito crítico tem chamado a atenção das lideranças políticas”, comemorou o pós-socialista.

A presença de Jajá no evento havia sido solicitada pelas próprias lideranças do PPS no Estado, que enxergam no parlamentar um grande potencial político.

PSDB não usará mensalão como arma de campanha

Do PE247

O ex-presidente nacional do PSDB e presidente da legenda em Pernambuco, deputado federal Sérgio Guerra, afirmou que a candidatura do governador de Pernambuco e presidenciável pelo PSB, Eduardo Campos, é “boa para o país” por obrigar o debate eleitoral a sair da polarização entre PT e PSDB. Em entrevista a revista Carta Capital, Guerra afirmou também que o PSDB não deverá usar a Ação Penal 470 – o chamado “mensalão” – com fins eleitorais durante a corrida presidencial de 2014, e acusou o PT de “criminalizar as campanhas eleitorais” a partir da elaboração de “falsos dossiês”.

“O surgimento de candidaturas como a do governador Eduardo Campos e outras são boas para o país e para a democracia porque obriga o debate eleitoral a fugir de uma polarização que sempre foi alimentada pelo PT como a luta do ‘bem’ contra o ‘mal’”, afirmou Guerra. O deputado acrescentou que o processo eleitoral do próximo ano será focado no conteúdo, fato que, segundo o tucano, beneficia o senador Aécio Neves (PSDB-MG) – presidenciável pelo PSDB – e dificulta o processo de reeleição da presidente Dilma Rousseff (PT), dando fim às “campanhas que produziram uma reserva de votos para o PT”.

Guerra avaliou o mensalão como “um processo do âmbito jurídico”, e afirmou que o fato não será usado na campanha peessedebista de 2014. “Não temos que eleitoralizar um assunto que foi e que agora está sendo tratado no âmbito jurídico, que é seu fórum adequado”, analisou. Segundo o tucano, tanto o PT quanto o PSDB – partidos que governaram o país nos últimos cinco mandatos – fizeram muito pelo Brasil, apesar de caracterizarem uma polaridade que não beneficia o país.

“Essa polarização PSDB-PT engessa de certa forma o bom debate e não é boa para o Brasil. Mas foi o PT quem alimentou perversamente essa polarização, lutando com todas as armas para evitar que outras forças políticas participassem do debate eleitoral”, disparou. “Essa eleição terá um caminho diferente. Tenho esperança que em 2014, a multiplicidade de candidaturas rompa com a polarização”, afirmou, remetendo à candidatura de Campos, apresentada pelo PSB como uma “terceira via” na disputa entre os petistas e os tucanos.

Para o ex-presidente tucano, o PT “se transformou em uma legenda populista, obstinada pelo poder”. “Quando se sente ameaçado, os petistas são capazes de criminalizar as campanhas, de gerar falsos dossiês que levam a discussão política para um debate sangrento onde quem perde é o país. A democracia do PT é aquela que lhe convém”, criticou. Em 2014, a alternância do PT e do PSDB do poder completa 20 anos, a partir das administrações de Fernando Henrique Cardoso (PSDB), e dos petistas Luiz Inácio Lula da Silva e Dilma Rousseff.

PT vê em eleitor jovem desafio para comunicação de Dilma

Do Poder Online

O PT vê no eleitorado mais jovem um desafio para assegurar o sucesso da comunicação da campanha de reeleição da presidente Dilma Rousseff. Líderes da legenda manifestam internamente a preocupação com o fato de boa parte dos votantes da eleição do ano que vem não terem vivido de perto – ao menos não como adultos – o governo do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso.

A avaliação é a de que pouco vai adiantar tentar colar nesse eleitorado o discurso de comparação entre as gestões petistas e o governo tucano, que tanto guiou as falas do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva em 2002 e em 2006.

Uma das principais preocupações de petistas é que Dilma terá de encontrar a fórmula certa para mostrar a esses eleitores avanços obtidos nos 12 anos de governo do PT. Caso contrário, corre o risco de parecer simplesmente “apegada ao poder”.

‘Não poderíamos abandonar Dilma, dar as costas a Lula’, afirma Armando

Recebido por dezenas de lideranças políticas e representantes de entidades da sociedade civil na visita que fez a dez municípios do Sertão neste fim de semana, o senador Armando Monteiro (PTB-PE) foi enfático ao defender e justificar o apoio à reeleição da presidente Dilma Rousseff (PT) no próximo ano.

Na opinião dele, “não há uma única obra, uma grande obra em Pernambuco que não tenha a marca do governo federal”. E, para que o Estado continue crescendo e possa concluir os investimentos que estão sendo realizados, será preciso “manter e ampliar parcerias com o governo federal”.

Entre a tarde de sexta-feira (22) e domingo (24), Armando esteve em Petrolina, Afrânio, Dormentes, Lagoa Grande, Santa Maria da Boa Vista, Orocó, Cabrobó, Salgueiro, Custódia e Arcoverde, onde reuniu-se com mais de 150 lideranças políticas e de entidades da sociedade civil.

Em entrevistas para blogueiros e radialistas da região, o senador explicou que sua posição em favor de Dilma é coerente com as posições que assumiu nos últimos anos, quando esteve ao lado do ex-presidente Lula. “Não seria próprio, a meu ver, que no meio do caminho pudéssemos pular do barco, abandonar a presidente Dilma e dar as costas ao ex-presidente Lula”, afirmou o petebista.