Compra de empresas brasileiras por estrangeiros atinge recorde

Segundo pesquisa realizada pela KPMG no Brasil, as 296 transações do tipo CB1 (empresa estrangeiras adquirindo nacionais) e as 66 do tipo CB2 (empresas brasileiras comprando estrangeiras fora do Brasil), foram os destaques do ano de 2015 e atingiram seus recordes históricos. Em comparação com o ano passado, as operações CB1 registraram um aumento de 2% e o CB2 de 50%.

“O atual cenário econômico e a consequente desvalorização do Real perante as principais moedas estrangeiras podem ter acelerado a entrada e expansão das empresas internacionais no Brasil devido à redução do valor das empresas locais (principalmente em moeda estrangeira), apesar da piora das expectativas de crescimento e do aumento do risco Brasil”, pondera o sócio da KPMG, Luis Motta. “Por outro lado, parte das empresas brasileiras buscaram expandir seus negócios em países em que percebem uma perspectiva econômica melhor e um risco menor, ainda que em alguns casos pagando um preço maior decorrente da perda de poder aquisitivo do Real”, completa o executivo.

Recuo

Em 2015 foram concluídas 773 transações, o que corresponde ao resultado mais baixo desde 2010, quando foram concretizadas 726 operações. Na comparação com 2014, quando houve 818 negociações, o recuo foi de 5,5%.

“Este resultado reflete uma queda importante no número de transações, decorrente do menor apetite e capacidade financeira das empresas brasileiras de expandir seus negócios por meio de aquisições. A questão atual é o que esperar para os próximos meses uma vez que a redução do número de transações foi impactada, principalmente, pelos números observados no segundo semestre de 2015”, finaliza Motta. De acordo com a pesquisa, foram 269 transações domésticas em 2015, contra 331 do ano anterior.

Curso da Fiepe discute papel dos novos líderes nas empresas

Nos dias 26 e 27 de novembro, das 8h às 17, a Fiepe Agreste realiza o curso “O papel do novo líder nas organizações”, no auditório da Unidade Regional, que está localizado na Rua Padre Félix Barreto, nº 79, no bairro Maurício de Nassau. Os interessados devem se apressar para garantir vaga na capacitação. As inscrições podem ser feitas pelo telefone: (81) 3722-5667 ou pelo e-mail: regional.agreste@fiepe.org.br.

O objetivo do curso é orientar profissionais sobre a melhor maneira de tomar decisões em equipe, de estar preparado para mudanças organizacionais, de receber e tratar feedbacks dos colaboradores e apresentar técnicas de comunicação eficientes. Um contemporâneo formato de liderança que motiva pessoas para atingir os melhores resultados será incentivado pela Federação.

O conteúdo programado oferece aos participantes dois módulos para abordagem do tema. O primeiro trata do ambiente para refletir sobre liderança e gestão, fatores impactantes de mercado, características do líder e gestor, conceito de liderança, papel do líder, estilos de liderança e definição de objetivos S.M.A.R.T. O segundo versa sobre tomada de decisões em equipe, lidar com as frustrações dos liderados, delegar funções, ouvir o feedback dos colaboradores, manter o alto desempenho, comunicação eficaz, desafiar a equipe, administrar mudanças organizacionais e liderança alinhada com a estratégia.

Os conhecimentos serão transmitidos ao público pela instrutora Maria Piedade, que é graduada em Psicologia com especialização em Propaganda e Marketing pela Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) e mestre em Ciências da Religião pela Universidade Católica de Pernambuco (Unicap). Na oportunidade, ela irá dividir sua experiência de atuação em Gestão de Pessoas e Comunicação.

O valor do investimento é de R$ 240, podendo ser dividido em até 3x nos cartões.

Jucepe recebe inscrições de empresas interessadas em obter o Selo Verde

Termina no próximo dia 15 de dezembro o prazo para inscrição das empresas interessadas em obter o Selo Verde conferido pela Jucepe (Junta Comercial de Pernambuco) às empresas do Estado que desenvolvem ações visando à preservação ambiental. O selo é uma distinção prevista no programa de certificação criado pela Junta, com apoio da Secretaria Estadual de Meio Ambiente e Sustentabilidade, que tem como objetivo estimular as empresas a desenvolverem ações dirigidas à proteção ambiental.

Segundo a presidente da Jucepe, Terezinha Nunes, para ter direito ao selo, a empresa deve inserir, em seu contrato social ou estatuto, cláusula expressando o compromisso da companhia e de seus dirigentes em realizar gestões em prol da preservação ambiental. “Entre essas ações, poderão figurar o consumo de energia renovável, uso sistemático de materiais recicláveis e controle de emissão de poluentes, entre outros”, destacou.

As empresas que já incluíram a cláusula de sustentabilidade ambiental em seus contratos devem agora encaminhar à Secretaria de Meio Ambiente, até o próximo dia 15 de dezembro, um relatório informando as atividades que foram implementadas. Esses documentos serão analisados pelos técnicos da pasta que poderão, inclusive, realizar diligências in loco para verificação das ações descritas. Depois disso, a Jucepe receberá as conclusões técnicas enviadas pela secretaria a fim de outorgar o selo às empresas que atenderam aos requisitos.

“As empresas que têm programas de preservação ambiental, mas não inseriram a cláusula em seus contratos, ainda podem fazê-lo. A alteração pode ser feita no mesmo dia na Jucepe. Depois disso, a empresa tem até o próximo dia 15 de dezembro​ para entregar o relatório”, explica Terezinha Nunes.

As empresas interessadas podem obter informações sobre todo o processo de obtenção do Selo Verde na cartilha disponibilizada no portal da Junta Comercial de Pernambuco (www.jucepe.pe.gov.br), no link “Publicações Legais”.

Consultoria pode ajudar empresas a se reestruturarem diante da crise

Os cenários político e econômico atual vêm impactando diretamente nos resultados e no andamento de atividades empresariais por todo o país. As sociedades que não estão bem estruturadas em termos de governança – estrutura organizacional, processos relacionados à tomada de decisão, estrutura societária – ou as que vivem em função de oportunidades são as que mais sofrem nesse momento e que acabam precisando de consultoria jurídica especializada para se reorganizar e retomar o crescimento. O intuito desse apoio é trabalhar, de forma eficiente, a solução mais adequada à continuidade da empresa no mercado.

De acordo com Delmar Siqueira, advogado especialista em Direito Empresarial do Urbano Vitalino Advogados, muitos dos problemas em cenário de crise passam pela discordância entre os sócios/gestores sobre os rumos que a empresa deve tomar e como resolver questões financeiras, refinanciamento de dívidas ou reforço de caixa, por exemplo. “Os gestores das empresas precisam buscar soluções rápidas para superar o momento de crise e evitar que o problema impeça sua continuidade. As decisões devem ser tomadas respeitando o que está previsto no contrato social da empresa e nos seus acordos para-sociais”, explica. Entre as soluções estão a reorganização empresarial com foco no core business da empresa, a reestruturação societária, com, por exemplo, a entrada de sócio investidor, entre outras. “Quanto mais rápida for feita a avaliação da melhor solução, menos a empresa perde valor”, alerta.

Segundo Siqueira, ao longo da consultoria, os sócios são conduzidos a um processo de reflexão. “Nos casos em que todas as opções se esgotam, existe a possibilidade de avaliar medidas mais contundentes, tais como venda de operações, de ativos, dentre outras formas que melhor ajustem a empresa à nova dimensão de seus negócios”, explica.

Quase 50 mil empresas foram abertas em Pernambuco

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De acordo com dados da Junta Comercial de Pernambuco (Jucepe), 49.932 empresas foram abertas no Estado no período de janeiro a setembro deste ano. Esse número é 4,4% maior que os 47.782 registros no mesmo período de 2014. “Os dados sinalizam que Pernambuco se mantém com um empreendedorismo forte apesar da crise que afeta a economia do País como um todo. Contudo, não podemos esquecer que, em épocas de alta dos índices de desemprego, muitas pessoas utilizam os recursos obtidos com as indenizações para abrir um negócio”, afirma Terezinha Nunes, presidente da Jucepe.

O total geral de empresas extintas, nesse período, foi de 13.936, contra 10.154, o que representa uma alta de 37,2%. A presidente da Jucepe considera natural as extinções que ocorrem todos os anos. Com relação ao aumento registrado em 2015, ela afirma que, além da crise econômica que afeta todo o País, o aumento no número de empresas extintas foi favorecido pela implantação, a partir de janeiro, de um novo sistema que possibilitou o fechamento de uma empresa em até três dias. “O fim da burocracia estimulou as pessoas a não mais deixarem o fechamento da empresa pendente”, explica.

Pernambuco possui atualmente cerca de 475 mil empresas ativas, das quais 183,6 mil são Microempreendedores Individuais. Entre as atividades empresariais mais procuradas por quem registrou um negócio em 2015 se destaca o Comércio varejista de vestuário e acessórios (6.068), seguido de Comércio Varejista de Cosméticos (3.858), Comércio varejista de bebidas (2.911), Cabeleireiro e manicure (2.541), Lanchonetes (2.533) e Minimercado e mercearias (2.108). Do total de empresas abertas nos primeiros nove meses do ano, 271 foram Sociedades Anônimas

No ranking dos municípios que mais abriram empresas de janeiro a setembro 2015, o Recife lidera com 13.724 empresas registradas este ano, contra 12.669 no mesmo período de 2014, numa variação de 8,3%. Depois da capital pernambucana, os municípios que mais ganharam empresas em 2015 foram Jaboatão dos Guararapes (4.420), Olinda (3.036), Petrolina (2.872), Caruaru (2.693) e Paulista (2.234)

Entre os bairros da capital pernambucana nos quais houve mais registros de empresas estão Boa Viagem (1.261), Imbiribeira (634), Cohab (508), Boa Vista (488), Várzea (430) e Pina (407).

Jucepe: 49,9 mil empresas foram abertas no Estado de janeiro a setembro de 2015

De acordo com dados da Jucepe (Junta Comercial de Pernambuco), 49.932 empresas foram abertas no Estado no período de janeiro a setembro deste ano. Esse número é 4,4% maior que os 47.782 registros no mesmo período de 2014. “Os dados sinalizam que Pernambuco se mantém com um empreendedorismo forte apesar da crise que afeta a economia do país como um todo. Contudo, não podemos esquecer que, em época de alta dos índices de desemprego, muitas pessoas utilizam os recursos obtidos com as indenizações para abrir um negócio”, afirma Terezinha Nunes, presidente da Jucepe.

O total geral de empresas extintas, nesse período, foi de 13.936, contra 10.154, o que representa uma alta de 37,2%. A presidente da Jucepe considera naturais as extinções que ocorrem todos os anos. Com relação ao aumento registrado em 2015, ela afirma que, além da crise econômica que afeta todo o país, o aumento no número de empresas extintas foi favorecido pela implantação, a partir de janeiro, de um novo sistema que possibilitou o fechamento de uma empresa em até três dias. “O fim da burocracia estimulou as pessoas a não mais deixarem o fechamento da empresa pendente”, explica.

Pernambuco possui atualmente cerca de 475 mil empresas ativas, das quais 183,6 mil são microempreendedores individuais. Entre as atividades empresariais mais procuradas por quem registrou um negócio em 2015 se destaca o comércio varejista de vestuário e acessórios (6.068), seguido de comércio varejista de cosméticos (3.858), comércio varejista de bebidas (2.911), cabeleireiro e manicure (2.541), lanchonetes (2.533) e minimercado e mercearias (2.108). Do total de empresas abertas nos primeiros nove meses do ano, 271 foram sociedades anônimas

No ranking dos municípios que mais abriram empresas de janeiro a setembro 2015, o Recife lidera com 13.724 empresas registradas este ano, contra 12.669 no mesmo período de 2014, numa variação de 8,3%. Depois da capital pernambucana, os municípios que mais ganharam empresas em 2015 foram Jaboatão dos Guararapes (4.420), Olinda (3.036), Petrolina (2.872), Caruaru (2.693) e Paulista (2.234)

Viggo entra no mercado de franquia e mira no varejo do Nordeste

Há dez anos no mercado, a rede de lojas Viggo, especializada em calçados e acessórios em couro, recebeu da Associação Brasileira de Franchising (ABF) a licença que permite dar inicio a comercialização da marca como franquia. A meta da Viggo é chegar a 2020, presente em todas as capitais do Norte e Nordeste. Hoje, opera no estado com lojas próprias no shoppings Recife, Tacaruna e Guararapes. No plano de expansão, a marca busca franqueados para Caruaru e Campina Grande (PB).

Segundo dados da Associação Brasileira de Franchising (ABF), contrário à crise, o faturamento do setor de franquias cresceu 11,2% no primeiro semestre de 2015, se comparado ao mesmo período de 2014, totalizando R$ 63,885 bilhões. Ainda de acordo com a ABF, os investimentos cresceram 17,7% de 2012 para 2014, e o Nordeste está na mira dos investidores. Pernambuco é estado que representa o segundo maior mercado de franquias do Nordeste. “Pernambuco é o estado que temos o maior número de lojas. Estamos aqui desde 2006 e já programamos a abertura de uma nova unidade. Apostamos no potencial do estado e da região”, afirma um dos sócios da marca, o empresário Diogo Oliveira. Além de Pernambuco, a Viggo tem lojas próprias em Natal (RN) e João Pessoa (PB).

“Queremos ampliar nossas operações com os franqueados. No Recife, estamos buscando franqueados para novas lojas no Shopping Plaza e no RioMar. Também queremos chegar a Caruaru e Campina Grande. Já começamos a atender os interessados pelo e-mail viggo@lojasviggo.com.br e ou por ficha de cadastro por meio do site www.lojasviggo.com.br”, diz Diogo. Apesar do ano difícil, a expectativa da Viggo é atingir 10% de crescimento este ano, contando com datas.

Inadimplência em mais da metade das empresas

Da Folha de S.Paulo 

O Brasil registrou 4 milhões de empresas inadimplentes, mais da metade das 7,9 milhões de empresas em operação, segundo critérios da Serasa Experian (é considerada em operação a empresa que teve o CNPJ consultado no último ano e que consta em atividade na Receita).

Juntas, as empresas inadimplentes somam dívidas de R$ 92 bilhões, segundo dados de agosto da Serasa.

O volume é o maior desde julho do ano passado, quando a inadimplência no setor produtivo chegou a 3,5 milhões de devedoras, com
R$ 80 bilhões em débitos.

São dívidas em média com 30 dias de atraso e que constam no cadastro da Serasa Experian, dona do maior banco de dados de crédito do país.

As inadimplentes devem a bancos, deram cheques sem fundo, tiveram títulos protestados ou enfrentam ações judiciais porque não pagaram a fornecedores ou funcionários. Há casos ainda de empresas que entraram em recuperação judicial (processo em que pede prazo para negociar com credores).

Com o aumento dos juros, mais restrições para obter crédito e queda nas vendas, essas empresas enfrentam mais dificuldade para manter as contas em dia.

“O quadro de recessão na economia afeta diretamente o ritmo de negócios e a geração de caixa das empresas”, diz Luiz Rabi, economista-chefe da Serasa.

 

 

Sebrae incentiva consumidores a comprar do pequeno

Da Agência Brasil

No Dia da Micro e Pequena Empresa, lembrado hoje (5), o Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae) chama a atenção para a campanha que incentiva os consumidores a comprar produtos e serviços de pequenos negócios. Segundo a entidade, esse tipo de empreendimento responde por 27% do Produto Interno Bruto (PIB, soma dos bens e riquezas produzidos em um país) e por 52% do total de empregos com carteira assinada.

O Movimento Compre do Pequeno foi lançado em agosto e lista razões como a facilidade de acesso e o desenvolvimento econômico regional para incentivar o negócio. A ação inclui o site: http://www.compredopequeno.com.br, que tem mais de 160 mil empresas cadastradas.

“Com o pequeno, você tem a possibilidade de fazer uma compra mais customizada”, afirma o gerente de atendimento do Sebrae, Enio Pinto. “Os donos dos pequenos negócios chamam você pelo nome, conhecem seus hábitos de consumo. A possibilidade de trazer satisfação é maior do que o das grandes corporações, porque os pequenos estão inseridos no dia a dia do bairro”, acrescenta.

O empresário Alexandre Batista Leite é dono de uma farmácia em Brasília há dez anos. Ele aponta a proximidade com os clientes como o principal diferencial dos pequenos e médios empresários. “Eu atendo principalmente os moradores da vizinhança. Sei o nome de todos, os remédios que eles precisam. A gente conversa, fala sobre futebol. Isso só os pequenos proporcionam.”

Para o aposentado João dos Reis, a relação de confiança entre empresários e clientes o fez escolher os pequenos negócios. “Aqui na farmácia do Alexandre eu posso, por exemplo, comprar e só pagar depois. E ele sabe do que eu preciso, deixa os produtos em casa sem cobrar nada.”

De acordo com o Sebrae, atualmente, o Brasil tem 10,3 milhões de micro e pequenas empresas no Supersimples. A maioria fica na Região Sudeste (50%), seguida do Nordeste (19%), Sul (18%), Centro-Oeste (8%) e Norte (5%).

Opinião: Reduzir o impacto das dispensas coletivas contribui com a imagem das empresas

Por Fabiano Zavanella 

O fraco desempenho da economia, inclusive com contração do PIB em 1,9%, de abril a junho,  confirmada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), tem feito com que as dispensas coletivas pelas empresas se tornem cada vez mais frequentes.  Embora não haja na legislação qualquer impedimento para as dispensas coletivas as empresas devem  observar a melhor forma de conduzir a  redução de seus quadros de empregados, recomenda Fabiano Zavanella advogado especializado em Relações do Trabalho e sócio do Rocha, Calderon Advogados e Associados.

As dispensas coletivas, explica o especialista, precisam ser motivadas e ter uma causa objetiva, ou seja, é necessário que a causa seja pontual e motivada por razão econômica, financeira, tecnológica ou análoga.

“Ainda que não haja uma trava legal aparente que proíba expressamente as dispensas coletivas, a Constituição Federal tem uma série de outras disposições que precisam ser observadas como a dignidade da pessoa humana, o valor social do trabalho e a importância dos sindicatos na negociação coletiva que devem ser levados em conta em momentos como esse”, esclarece.

Fabiano Zavanella diz que, uma vez demonstrado os problemas que justifiquem a dispensa de trabalhadores e as tentativas de preservar os empregos não tenham produzido os resultados esperados, a empresa deve verificar opções com o objetivo de diminuir o impacto das dispensas.

“A empresa, para sobreviver e cumprir sua função social, às vezes, precisa demitir e esse processo deve ser organizado junto ao sindicato para reduzir o impacto negativo e humanizar a situação para os trabalhadores”, defende lembrando um legado deixado com a dispensa coletiva do caso da Embraer, um marco na época, em que a Justiça estabeleceu que toda dispensa coletiva tem de ser precedida de negociação coletiva.

Para o especialista, a conduta confere à empresa que a adota maior credibilidade, transparência e preocupação com os seus parceiros e colaboradores o que “irá dar mais tranquilidade aos empregados que não foram dispensados e ainda motivá-los a dar o seu melhor para a mudança de cenário”. “Sem contar a possibilidade da redução de demandas judiciais”, conclui.

* Fabiano Zavanella é Consultor Jurídico, Mestre em Direito pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP). Pós graduado em Processo do Trabalho e Direito do Trabalho pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP). MBA em Direito Empresarial com extensão para Docência ao Ensino Superior pela FGV/SP. Sócio do Escritório Rocha, Calderon e Advogados Associados, Autor dos Livros” Flexibilização do Direito do Trabalho Negociado e Legislado”, “Dos Créditos Trabalhistas na Nova Lei de Falências” e “Dos Direitos Fundamentais na Dispensa Coletiva”. Professor universitário.