Do Blog da Folha
O ministro da Cultura, Roberto Freire (PPS), classificou como “ansiedade” e “precipitação” os pedidos de renúncia do presidente Michel Temer (PMDB) vem enfrentando de oposicionistas e até de membros da base do governo. De acordo com o pós-comunista, os problemas do País não serão resolvidos “do dia para a noite”.
“Isso é só ansiedade e precipitação. Alguém imaginar que algo que vem sendo gestado de uma crise que se revelou muito mais profunda do que imaginávamos há 13 anos pensar que vai se resolver com um ano ou dois, dois anos de profunda recessão é um grave equívoco. É o precipitado. Tem que acalmar, até porque as bases para retomada do crescimento estão sendo montadas”, avaliou.
Para Freire, o governo vem dando demonstração de força e apoio do Congresso Nacional aprovando algumas medidas, inclusive as que considerou duras.
“Você tem que enfrentar com coragem. Agora, não vai resolver de um dia para a noite. E a gente tem, por exemplo, alguns problemas. Não temos que antecipar 2018 para agora. Nós temos muita tarefa a fazr para chegarmos em 2018 com condições de um Brasil equilibrado e com novos rumos. Uma coisa tem que ficar clara: o desastre e o desmantelo que foram os temos de Lula e Dilma não é coisa pequena. É a maior crise de toda a história republicana. E é interessante que a gente ouve algumas pessoas fazendo crítica quando passaram 13 anos do PT e nada mudaram”, disse.
O ministro citou a Lei Rouanet que, segundo ele, tem uma distorção que não é de hoje, e afirmou que, “alguém reclamar agora, aqueles que foram governo por 13 anos, evidentemente é profunda hipocrisia ou cinismo”.