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Congresso tem de discutir reforma política com a sociedade, diz Humberto
Humberto cobra da Câmara pauta progressista
Humberto quer Congresso e governo no caso Amy Katrin
A luta da pernambucana Karla Janine Albuquerque, de 43 anos, para obter a guarda da filha, nos Estados Unidos, ganhou um novo capítulo. O líder do PT no Senado Federal, Humberto Costa, que acompanha o caso desde o ano passado, se encontrou, no Recife, com a avó da menina, a defensora pública aposentada Kátia Albuquerque. Na reunião, Kátia apresentou cópias de novos documentos, adquiridos na justiça americana, que provariam abusos cometidos contra a garota pelo próprio pai. O senador se comprometeu a apresentar o caso ao Congresso Nacional e ao Ministério das Relações Exteriores.
A garota, de sete anos, vive sob os cuidados do pai, o americano Patrick Galvin, técnico em refrigeração. Ambos moram na Flórida. Entre os papéis apresentados pela avó da menina Amy Katrin, alguns fazem parte dos arquivos do órgão equivalente ao conselho tutelar brasileiro, mostrando os abusos. A mãe tenta obter a guarda na justiça americana desde que se separou do marido, há três anos.
Em janeiro passado, a luta da família para obter a guarda da menina completou um ano. A mãe chegou a ser presa por fugir com a filha da Flórida para o Texas. Segundo a família brasileira de Amy, o pai da garota tem o nome incluso na lista de pedófilos dos Estados Unidos sob a acusação de já ter violentado uma enteada e a filha mais velha.
O objetivo da família, agora, é ganhar uma projeção maior dentro do Governo Federal, já que o caso vinha sendo resolvido com discrição, a pedido dos advogados no Brasil. “Tenho certeza que nossos parlamentares podem ajudar, com solicitações dentro do Itamraty, por exemplo”, disse Kátia Albuquerque. “Resolvi procurar o senador Humberto Costa porque ele é de Pernambuco, nosso Estado e tem acesso mais fácil com o governo”, citou.
Humberto explicou que os documentos realmente sustentam a versão contada pela família da garota. “Já mandei marcar uma audiência pública na Comissão de Direitos Humanos do Senado e também uma reunião com o Ministro das Relações Exteriores. Vamos levar todos esses novos documentos para tentar resolver o caso”, afirmou.
Projeto de Humberto criminaliza venda de bebida a menores
A Câmara dos Deputados aprovou nesta quarta-feira (11) requerimento de urgência para a votação do projeto do líder do PT no Senado, Humberto Costa (PE), que criminaliza a venda de bebida alcoólica a menores de 18 anos. A proposta também torna crime o ato de fornecer, servir, ministrar ou entregar bebida a criança ou adolescente, mesmo que gratuitamente.
O texto determina que a pena de detenção para quem descumprir a norma será de dois a quatro anos, além de multa para casos menos graves que variam de R$ 3 mil a R$ 10 mil. O estabelecimento comercial será fechado até que o valor seja pago.
Atualmente, a comercialização de bebida alcoólica a menores é considerada apenas uma contravenção penal. Isso porque o Superior Tribunal de Justiça (STJ) entendeu, ao julgar um habeas corpus, que o artigo do Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) que trata do tema prevê como crime somente a “conduta de quem vende ou fornece produtos cujos componentes possam causar dependência física ou psíquica” e não a venda de “bebida alcoólica”.
Assim, o tribunal decidiu que a única opção que o ordenamento jurídico apresenta para punir aquele que vende bebida alcoólica a menor é o artigo 63 da Lei das Contravenções Penais. O artigo estabelece que servir bebidas alcoólicas a menor de dezoito anos resulta em pena de prisão simples, de dois meses a um ano, ou multa.
O requerimento de urgência foi apresentado pelo líder do PT na Câmara, Sibá Machado (AC), e aprovado por unanimidade. A expectativa é que o plenário da Câmara aprecie a proposta depois do feriado do Carnaval. Se aprovada, segue para sanção da Presidência da República, uma vez que já passou pelo Senado.
Humberto lamenta chacina de Poção e oferece ajuda federal
Em seu primeiro discurso do ano feito nesta terça-feira (10), o líder do PT no Senado, Humberto Costa (PE), lamentou o cruel assassinato de três conselheiros tutelares e da avó de uma criança de três anos em Poção, no Agreste de Pernambuco, na última sexta-feira (6).
O parlamentar afirmou que, se for necessário, o Governo de Pernambuco pode contar com o empenho dele por qualquer ajuda de ordem federal que o Ministério da Justiça possa prestar para punir exemplarmente os assassinos.
Independente da eventual ajuda federal, o senador disse confiar no trabalho da Polícia Civil de Pernambuco. Para ele, os investigadores do Estado irão elucidar, com rapidez e competência, as circunstâncias do ato bárbaro e prender todos os envolvidos no crime.
“A crueldade desse quádruplo homicídio provocou uma grande comoção em Pernambuco e está mobilizando a nossa Polícia Civil para a captura dos assassinos”, comentou.
“Eu não poderia deixar de externar aqui minha profunda indignação com esse crime atroz, que ceifou abruptamente quatro vidas, entre elas a de três conselheiros tutelares, agentes públicos que dedicam os dias ao bem-estar das nossas crianças e adolescentes”, completou.
Humberto está apresentando ao Senado um voto de pesar pelas mortes dos conselheiros tutelares Carmem Lúcia da Silva, José Daniel Farias Monteiro e Lindenberg Nóbrega de Vasconcelos e da professora aposentada e avó da criança de 3 anos, Ana Rita Venâncio.
Humberto pede debate elevado e critica discurso golpista da oposição
O líder do PT no Senado, Humberto Costa (PE), afirmou nesta terça-feira (10), em seu primeiro discurso do ano no plenário da Casa, que a oposição ainda esperneia por conta do resultado das urnas do ano passado e segue disseminando o discurso “golpista raso e com argumentos frouxos” de impeachment contra a presidenta democraticamente eleita Dilma Rousseff.
Segundo o parlamentar, o discurso dos opositores agora é baseado em análises dos “cíclicos índices de aprovação e popularidade de governos”. “O debate é raso porque é respaldado em argumentos frouxos – alguns até encomendados e pagos a peso de ouro – feitos sob medida para prejudicar um governo legitimamente eleito, que acaba de começar”, declarou.
O senador acusou os partidos de oposição de usarem de maneira irresponsável um escândalo de corrupção e uma pesquisa de opinião pública negativa para querer fomentar o “fora, Dilma”. “Se forem nessa linha, peço que não esqueçam, também, de pegar o caso do trensalão tucano e a última Datafolha para usar contra o recém-empossado governador de São Paulo.
Garanto que ele cai no mesmo dia”, ressaltou. Humberto lembrou ainda que, “mesmo com a queda nos índices de ótimo e bom após todas essas semanas de espancamento midiático”, a presidenta Dilma, neste primeiro ano de segundo mandato, ainda tem mais prestígio do que tinha Fernando Henrique Cardoso no primeiro ano do seu segundo período, em 1999.
O líder do PT conclamou os agentes políticos do país a ter responsabilidade e gosto pelo trabalho em que foram investidos pelos eleitores para tratar de temas relevantes para o cidadão, como as reformas política e tributária. “Muitos desses agentes se dizem investidos no papel de porta-vozes da sociedade, mas não vociferam aqui nada além do que a fala histérica de seus correligionários golpistas, gente que ainda hoje chama a ditadura de revolução”, disse.
O congressista acredita que a oposição ainda esperneia muito porque o projeto do PT, que tirou mais de 50 milhões de brasileiros da pobreza, saiu mais uma vez vitorioso das urnas. “O remédio amargo que eles sempre impuseram aos brasileiros não gerou outra coisa senão mais doença à população: mais pobreza, mais miséria, mais fome, mais FMI, mais desemprego, mais arrocho salarial”, enumerou.
Medidas econômicas
Ainda no discurso, o senador defendeu as medidas econômicas adotadas pela presidenta Dilma. Ele afirmou que, se por um lado os juros sobem atualmente, por outro o país mantém o controle sobre a inflação. O mesmo ocorre com a gasolina e o álcool. Se por um lado há reajuste no preço do combustível, por outro o Brasil teve um crescimento nominal de 95% nos seus investimentos em educação. “Se por um lado há adequação de tributos a novos patamares, por outro chegamos ao menor índice de desemprego da nossa história”, disse.
Sobre a relação do Executivo com o Legislativo, o senador declarou que não vê um cabo de guerra entre os dois poderes, como muitos querem fazer parecer. Para Humberto, tensões são naturais num sistema democrático, provocadas, muitas vezes, por diferença de visão política sobre determinados temas. “Mas isso não significa, mesmo porque atenta contra os princípios constitucionais, uma desarmonia que prejudique o funcionamento democrático”, analisa.