Confira dicas para manter uma boa qualidade de vida na terceira idade

Sabemos que são diversos os cuidados necessários para se viver bem na terceira idade. Com isso para garantir o recebimento adequado de todos os nutrientes, é importante ter uma alimentação balanceada e diferenciada.

Para evitar doenças e ter uma boa qualidade de vida é preciso ter uma alimentação voltada para essa etapa da vida. “É preciso uma alimentação com a presença de frutas, verduras, leite e vitaminas, já que nessa fase é natural a falta de vitamina B” explica Nadja de Souza, nutricionista clínica da ASBP – Associação Brasileira de Apoio aos Aposentados, Pensionistas e Servidores Públicos, unidade Recife.

Além disso, a especialista orienta que com a inclusão de atividades físicas no cotidiano, o resultado será ainda melhor. Isto porque com a chegada da melhor idade, o corpo sofre algumas transformações como a perda da força muscular, diminuição da flexibilidade, da agilidade e da coordenação. Estas alterações fazem parte do processo natural da faixa de idade, mas podem ser amenizadas através da prática regular da atividade física.

“As atividades mais prazerosas, como por exemplo, caminhada e dança de salão, tem ajudado a diminuir o risco de quedas e fraturas, além de proporcionar a convivência sócia. O importante é que as atividades sejam de baixo a moderado impacto.” pontuou.

Confira mais algumas dicas da especialista

1. Faça, pelo menos, 3 refeições ao longo do dia (café da manhã, almoço e jantar). Inclua pequenos lanches nos intervalos.

2. Inclua diariamente nas refeições alimentos como arroz, pães, batata, inhame, cará, bolacha, biscoito (são importantes fontes de energia). Dê preferência aos alimentos integrais. Coma arroz com feijão pelo menos uma vez ao dia e no mínimo 5x na semana.

3. Consuma diariamente leites, queijos, iogurtes; evitando os gordurosos. Evite também o consumo da manteiga. Prefira os queijos brancos e o leite desnatado.

4. Coma diariamente legumes e verduras como parte das refeições e frutas nas sobremesas e lanches. Varie a cor das frutas e legumes ao longo da semana e coma uma hortaliça verde (folhas) diariamente.

5. Diminua a quantidade de sal na comida e retire o saleiro da mesa.

6. Evite: refrigerantes e sucos artificiais, biscoitos doces e recheados.

7. Na escolha das carnes, dê preferência aos peixes, aves (frango) sem pele e carnes magras. Evite os alimentos fritos. Prefira preparações assadas, grelhadas e cozidas. Os miúdos e as carnes devem ser consumidos com moderação, pois são ricos em colesterol. O ovo pode substituir as carnes de 1 a 2 X na semana.

8. Ao usar o óleo prefira o de soja, milho, girassol e canola. Evite o uso de banha, bacon, manteiga. Use o azeite de oliva para temperar saladas e pratos prontos, sem exagerar na quantidade. Não reutilize o óleo da fritura na alimentação: a fritura faz com que ocorram alterações químicas no óleo, prejudicando a saúde.

9. Beba pelo menos 2 litros de água por dia, em pequenas quantidades, várias vezes ao dia.

10. Torne sua vida mais saudável. Pratique pelo menos 30 minutos de atividade física todos os dias e evite as bebidas alcoólicas e o fumo.

A ASBP oferece as pessoas da terceira idade serviços com nutricionista, educador físico, professor de dança, aulas de teatro entre outros serviços. Para saber mais informações acesse:www.aposentados.org.br

Veja como caminham os relacionamentos na terceira idade

Ter um relacionamento afetivo há muito tempo deixou de ser um privilégio dos jovens e adolescentes, pois os idosos estão cada vez mais superando preconceitos e descobrindo que também podem ser realizados nas relações amorosas.

Conforme informações de Aline Lopes, psicóloga da ASBP – Associação Brasileira de Apoio aos Aposentados, Pensionistas e Servidores Públicos, nessa fase, o casal passa por várias perdas entre amigos e entes queridos por conta da idade avançada. “Por estarem mais reservados, as pessoas dessa faixa etária desejam um relacionamento para ter companhia, alguém com quem conversar passear, viajar, cuidar da saúde e ter relações sexuais” pontuou.

De acordo com Aline, através do serviço de psicologia oferecido pela associação, é possível notar casos em que a família não aprova o relacionamento. “No começo é comum alguns familiares reprovarem o relacionamento, e para resolver essas questões é preciso bastante paciência e autonomia de que está fazendo a escolha certa. Entretanto, com o passar dos meses, quando os filhos e netos vêem que o idoso está se sentindo feliz, saudável e realizado tendem a aceitar e até apoiar a relação” afirma.

Outro fator importante, é que nessa fase os filhos já estão adultos, e os momentos estressantes da relação são minimizados, tendo em vista que a maioria está independente e não necessitam de tantos direcionamentos.

Diante das dificuldades vivenciadas nesse período da vida, os relacionamentos que conseguem ultrapassar as barreiras das “fases conjugais”, bem como as dificuldades surgidas no decorrer deste percurso, têm grande chance de viver um casamento tranquilo e equilibrado na terceira idade. “Porém, não podemos deixar de frisar que o amor é o alicerce para qualquer relação, é a “ponte” para se caminhar lado a lado, apesar da aparência, da vitalidade e das diferenças” concluiu Aline.

Veja como caminham os relacionamentos na terceira idade

Ter um relacionamento afetivo há muito tempo deixou de ser um privilégio dos jovens e adolescentes, pois os idosos estão cada vez mais superando preconceitos e descobrindo que também podem ser realizados nas relações amorosas.

Conforme informações de Aline Lopes, psicóloga da ASBP – Associação Brasileira de Apoio aos Aposentados, Pensionistas e Servidores Públicos, nessa fase, o casal passa por várias perdas entre amigos e entes queridos por conta da idade avançada. “Por estarem mais reservados, as pessoas dessa faixa etária desejam um relacionamento para ter companhia, alguém com quem conversar passear, viajar, cuidar da saúde e ter relações sexuais” pontuou.

De acordo com Aline, através do serviço de psicologia oferecido pela associação, é possível notar casos em que a família não aprova o relacionamento. “No começo é comum alguns familiares reprovarem o relacionamento, e para resolver essas questões é preciso bastante paciência e autonomia de que está fazendo a escolha certa. Entretanto, com o passar dos meses, quando os filhos e netos vêem que o idoso está se sentindo feliz, saudável e realizado tendem a aceitar e até apoiar a relação” afirma.

Outro fator importante, é que nessa fase os filhos já estão adultos, e os momentos estressantes da relação são minimizados, tendo em vista que a maioria está independente e não necessitam de tantos direcionamentos.

Diante das dificuldades vivenciadas nesse período da vida, os relacionamentos que conseguem ultrapassar as barreiras das “fases conjugais”, bem como as dificuldades surgidas no decorrer deste percurso, têm grande chance de viver um casamento tranquilo e equilibrado na terceira idade. “Porém, não podemos deixar de frisar que o amor é o alicerce para qualquer relação, é a “ponte” para se caminhar lado a lado, apesar da aparência, da vitalidade e das diferenças” concluiu Aline.

57% dos consumidores da terceira idade não têm qualquer reserva de dinheiro, aponta SPC Brasil

O segundo detalhamento de uma pesquisa encomendada pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) e pelo portal de educação financeira Meu Bolso Feliz sobre a atividade econômica na terceira idade revela que a maioria (57%) dos consumidores com mais de 60 anos não possui qualquer tipo reserva financeira ou investimentos. Para chegar a este resultado, os entrevistadores ouviram 632 pessoas com mais de 60 anos, de todas as capitais brasileiras.

De acordo com o relatório, apesar de 72% dos consumidores com mais de 60 anos declararem ter atualmente uma situação financeira estável, essa tranquilidade parece não ter sido conquistada com uma preparação financeira ao longo dos anos para aproveitar a terceira idade.

A maioria dos idosos entrevistados está na corda bamba quando o assunto é imprevistos: 57% não possuem nenhum tipo de investimento ou qualquer reserva de dinheiro.”Essa situação é ainda mais comum entre os entrevistados com baixa escolaridade [68%] e os pertencentes à classe D e E [77%]”, afirma a economista do SPC Brasil, Marcela Kawauti.

Para a especialista, esse tipo de reserva é essencial – principalmente na terceira idade. “É o momento em que a pessoa precisa ter uma boa poupança para lidar com imprevistos de saúde, arcar com despesas de remédios, completar os itens básicos do mês que não puderam ser comprados com a aposentadoria e, claro, aproveitar os prazeres dessa fase da vida”, orienta Kawauti.

E segundo dados do estudo, é a preocupação com os familiares e amigos é um dos principais motivos para os consumidores com mais de 60 anos não conseguirem fazer um pé de meia: quase a metade dos idosos entrevistados (47%) garante que pensa no futuro da família e acaba deixando de fazer coisas que gostaria para manter uma reserva financeira.

Lidando com o dinheiro

Os consumidores da terceira idade garantem que estão no comando de suas ações financeiras e revelam ser independentes para tomar suas próprias decisões: 81% deles afirmam não depender de ninguém para gerir as próprias contas.

No entanto, novamente o estudo aponta que a conquista dessa autonomia não foi acompanhada de um amadurecimento das práticas de Educação Financeira: somente quatro em cada dez (41%) entrevistados com mais de 60 anos dizem saber como calcular os juros de empréstimos. Este percentual aumenta entre os homens (45%), os que têm escolaridade superior (67%) e os que estão nas classes A e B (55%).

As facilidades do Internet Banking também estão longe do público consumidor da terceira idade: apenas 9% afirmam fazer transações bancárias e pagar contas pela web. “Este público é do tipo que gosta de ir pessoalmente ao banco, pagar as contas no balcão e conversar com o gerente. Mas é importante que tomem conhecimento sobre a segurança que as transações virtuais atualmente oferecem e principalmente sobre a comodidade deste tipo de serviço”, aconselha o educador financeiro do portal Meu Bolso Feliz, José Vignoli.

Controle financeiro

O estudo do SPC Brasil e do Meu Bolso Feliz também questionou os entrevistados sobre as maneiras utilizadas para manter o controle de suas finanças. 38% afirmam fazer algum tipo de controle, seja por anotações no papel ou em planilhas eletrônicas. Por outro lado, 40% dos entrevistados garantem que fazem tudo de cabeça e outros 14% admitem não manter controle algum sobre as próprias finanças. Ainda assim, no geral, 74% afirmam não perder mais o controle de seu orçamento do que há alguns anos. “São dados bem otimistas. Não existe a melhor maneira de controlar os gastos. Cada um sabe o que é mais eficiente e prático para si na hora de anotar as despesas. O importante é não perder o controle, como mostra o estudo”, ensina Vignoli.

Endividamento

As dívidas em atraso, segundo dados do estudo, são uma realidade presente na vida destes consumidores: três em cada dez (32%) já tiveram o nome incluído em serviços de proteção ao crédito somente no último ano. E de acordo com estimativas do SPC Brasilo número de idosos inadimplentes já chega a 4 milhões de pessoas, o que representa cerca de 25% da população acima de 65 anos.

“A média nacional de crescimento de pessoas inadimplentes nas bases do SPC Brasil atualmente é de 3,8%. Quando consideramos só a população entre 64 e 94 anos, o crescimento é de 7,5%, bem acima da média”, afirma Kawauti.

Curiosamente, o estudo aponta que a causa mais comum para os idosos terem o nome negativado é ter ajudado pessoas próximas. “Dois em cada dez [21%] idosos que tiveram o nome sujo não puderam pagar suas contas, porque emprestaram o nome para financiar compras e pegar empréstimos para amigos e parentes. Essa prática é muito arriscada. Ficar com o nome sujo pode significar ficar sem crédito para realizar um sonho ou lidar em uma situação de emergência”, orienta Vignoli.

Segundo o estudo, a segunda causa mais comum, com 19%, das respostas, é o mau planejamento financeiro, seguido de problemas de saúde (11%), descontrole dos gastos (8%) e de cobranças indevidas (6%).

Metodologia

O objetivo do estudo foi mapear o perfil e o comportamento de consumo da população brasileira idosa. Para chegar às respostas, o SPC Brasil (Serviço de Proteção ao Crédito) e o portal de educação financeira ‘Meu Bolso Feliz’ entrevistaram pessoalmente 632 consumidores com idade acima de 60 anos de ambos os gêneros e de todas as classes sociais nas 27 capitais brasileiras. A margem de erro é de no máximo 3,9 pontos percentuais para um intervalo de confiança a 95%. Isso significa que em 100 levantamentos com a mesma metodologia, os resultados estarão dentro da margem de erro em 95 ocasiões.