Ex-líder de Júlio Lóssio declara apoio à Frente Popular

O vereador e vice-presidente do PMDB de Petrolina, Pérsio Antunes, anunciou na manhã desta sexta-feira (09) apoio à Frente Popular. Pérsio viajou até Araripina para encontrar com os pré-candidatos a governador e vice, Paulo Câmara (PSB) e Raul Henry (PMDB), e ao Senado, Fernando Bezerra Coelho (PSB). O vereador foi líder do prefeito Júlio Lóssio (PMDB) na Câmara, mas decidiu romper com a atual gestão para apoiar Paulo, Raul e Fernando Bezerra. Pérsio foi o mais votado da coligação de Lóssio e o segundo em Petrolina, com 3.579 votos.

“Tenho ligação muito forte com Raul Henry, conversamos muito e fiz a escolha pelo palanque da Frente Popular. Reconheço os grande avanços construídos durante a gestão de Eduardo Campos e Pernambuco não pode dar um passo atras”, afirmou. Cumprindo agenda no Araripe até amanhã, Fernando Bezerra Coelho comemorou o novo apoio. “É importante que possamos unir Pernambuco em torno deste projeto. Temos que avançar nas políticas públicas, trabalhando ainda mais. A chegada de Pérsio nos deixa bastante felizes”, disse.

Armando Monteiro se reúne com a presidente Dilma Rousseff

O senador Armando Monteiro (PTB) foi recebido pela presidente Dilma Rousseff no Palácio do Planalto, no início da noite de ontem. Na pauta da audiência, que durou mais de uma hora, foram tratados temas como infraestrutura, mobilidade urbana e educação.

“Foi um encontro extremamente produtivo. A presidente Dilma está muito atenta aos investimentos do governo federal nas mais diversas regiões de Pernambuco”, disse Armando Monteiro, após a reunião.

O senador aproveitou o encontro para levar o prefeito de Petrolina, Júlio Lóssio (PMDB), para também despachar com a presidente projetos que serão implantados no município do Sertão do São Francisco.

O prefeito sugeriu à presidente a criação de um curso de qualificação, por meio do Pronatec, para profissionais da área de educação infantil.

Condenado, prefeito de Petrolina afirma que vai recorrer

Deu no Blog do Magno

O prefeito de Petrolina, Júlio Lóssio (PMDB), disse há pouco, ao blog, que vai recorrer da decisão do Tribunal Regional Eleitoral, que cassou o seu mandato na sessão do pleno hoje por 4 votos a 3. Houve empate de 3 a 3 no julgamento, mas o voto de minerva coube ao presidente do TRE, José Fernando Lemos.

Lóssio disse que achou estranho o resultado, ressaltando que o processo a que responde na justiça eleitoral em Pernambuco foi aberto com base numa denúncia de doações de terrenos, que não chegaram, na verdade, a ser distribuídos com as famílias que tinham direito.

“Não houve a distribuição de terrenos”, garante. Principal adversário do governador Eduardo Campos, Lóssio teve seu nome lembrado, recentemente, pela direção do PMDB para disputar o Governo do Estado nas eleições do ano que vem.

O JULGAMENTO

A Corte Eleitoral julgou o recurso 14-29, interposto pelo PSB, que tratava de ato realizado em 2012, ainda no primeiro mandato de Lóssio a frente da prefeitura do município.

Na ocasião, houve a regularização de imóveis no loteamento “Terras do Sul”, por meio de lei sancionada pelo executivo em 28 de maio, já dentro do período eleitoral.

Os desembargadores eleitorais se dividiram no julgamento, tendo o relator, Desembargador Frederico Carvalho defendido o provimento parcial ao recurso, aplicando uma sanção ao prefeito, sem a perda do mandato, ressaltando que a doação dos lotes já era prevista desde 2010.

Porém, o Desembargador Fausto Campos divergiu, apresentando áudio do evento que marcou a entrega dos lotes, onde o discurso do prefeito teria intenções eleitorais.

Como o restante da Corte se dividiu, resultando em 3 votos a 3, o Presidente José Fernandes de Lemos proferiu o voto de desempate. Em sua sustentação, disse que “o bem jurídico é o equilíbrio, a normalidade das eleições; qualquer ato que cause desequilíbrio é grave”.

Destacou ainda a ausência de divulgação da doação em 2010 e 2011, em contraponto à publicidade massiva dada em 2012 – ano eleitoral – pela prefeitura.

O resultado, portanto, culmina na cassação do mandato de Júlio Lóssio e sua inelegibilidade por 8 anos. À decisão, ainda cabe recurso ao Tribunal Superior Eleitoral.