Liminar suspende inadimplência do município no Siafi

A Assessoria Jurídica do Município de Machados conseguiu a poucos instantes uma decisão judicial favorável de forma a garantir que o Município possa receber recursos federais via convênio, via antecipação dos efeitos da tutela jurisdicional (liminar), em demanda judicial proposta contra a União Federal, pela via da Justiça Federal do Distrito Federal.

No caso vertente, o Município encontrava-se inscrito como inadimplente perante o Sistema Integrado da Administração Financeira – SIAFI em relação à ausência de prestação de contas de recursos federais repassados voluntariamente (via convênio) para execução na gestão do então prefeito Manuel Plácido (Cido).

Dito gestor firmara Contrato de Repasse CR.NR.0195991-98 (SIAFI 571586), junto ao Ministério das Cidades, no valor de R$ 195.000,00, que tinha por objeto a Construção de Melhorias Habitacionais em Diversas Ruas do Município, DEIXANDO DE PRESTAR CONTAS NO PRAZO LEGAL, gerando a inadimplência no SIAFI, e, consequentemente no Cadastro Único de Convênios – CAUC da Caixa Econômica Federal, impedindo que o Município firmasse novos convênios.

Segundo o advogado Dimitre Bezerra Almeida foram tomadas as medidas de responsabilização contra ex-gestor, fato que gerou fundamentação para ingresso de uma ação de obrigação de não fazer contra a União Federal, de forma a assegurar ao Município permanecer em condições de receber novos convênios, mediante a suspensão liminar da inadimplência.

Vereadores retornam ao cargo

O desembargador do TJPE (Tribunal de Justiça de Pernambuco), Fausto Campos, concedeu nesta sexta-feira (17) liminar em mandado de segurança para que os dez vereadores de Caruaru afastados do cargo desde 18 de dezembro de 2013 voltem a exercer suas atividades na Casa Jornalista José Carlos Florêncio.

Sivaldo Oliveira (PP), Cecílio Pedro (PTB), Pastor Jadiel (Pros) e Val das Rendeiras (Pros), que integram a base do governo, e os oposicionistas Val (DEM), Louro do Juá (SDD), Eduardo Cantarelli (SDD), Evandro Silva (PMDB), Jajá (sem partido) e Neto (PMN) foram presos na Operação Ponto Final da Polícia Civil sob acusação de cobrar propina para aprovar projetos do Executivo.

Com a decisão favorável obtida na Justiça, a defesa dos parlamentares agora corre contra o tempo para que todos possam participar, na próxima semana, da sessão extraordinária convocada pela Câmara de Vereadores para analisar, entre outros pontos, a anulação da votação do polêmico projeto do BRT (Bus Rapid Transit).

“Eles foram eleitos para trabalhar pela cidade e estão ansiosos por esse momento”, disse ao blog o advogado Saulo Amazonas.