Brasileiros já podem se inscrever no Programa Mais Médicos

Brasileiros interessados em participar do Mais Médicos podem se inscrever até 4 de janeiro, por meio do site do sistema do Programa. Os profissionais concorrerão a cerca de 1.200 vagas do novo edital, lançado em novembro, distribuídas em 563 municípios e dois distritos indígenas (DSEIs). Nesta fase, os médicos devem apenas realizar a inscrição. A seleção de localidades de preferência será entre os dias 10 e 11 de janeiro.

Entre as vagas ofertadas, 708 estão atualmente ocupadas por médicos cubanos e as demais são relativas a reposições periódicas de rotina realizadas em decorrência de saídas de profissionais. A substituição de médicos cubanos por brasileiros é uma das prioridades da gestão do ministro da Saúde, Ricardo Barros. A meta do Governo Federal é chegar a 4 mil substituições de médicos cooperados por brasileiros em três anos, reduzindo de 11,4 mil para 7,4 mil participantes cubanos. A expectativa é chegar a 7,8 mil brasileiros no Mais Médicos, representando mais de 40% do total de profissionais.

INSCRIÇÕES – Os médicos interessados devem se inscrever e submeter a documentação exigida no edital, como cópia do diploma e do registro profissional, certidão negativa de antecedentes criminais, entre outros. O resultado das inscrições validadas está previsto para 9 de janeiro.

Após a validação, os profissionais deverão escolher quatro cidades de preferência, e serão alocados nas vagas de acordo com critérios de classificação, como detenção de título de especialista e experiência na área de Saúde da Família. Nesta fase, o atual edital conta com uma novidade: os profissionais que não estiverem totalmente satisfeitos com a alocação, poderão permutar a localidade com outro médico que tenha interesse.

Após a lotação, os médicos devem confirmar o interesse nas vagas, e seguem então para os municípios, onde iniciam as atividades nas unidades básicas a partir de fevereiro.

REPOSIÇÕES – Neste mês de dezembro estão sendo repostos 1.380 médicos cooperados por outros profissionais cubanos. Os médicos que deixam o país completaram este ano o período de atuação de três anos.

Os profissionais começaram a se deslocar, no último de 15, para os municípios onde atuarão. Os demais serão encaminhados ainda esta semana. Antes de iniciar as atividades, os médicos participam de acolhimento e regularizam a documentação em Brasília (DF). Ao todo, os profissionais de Cuba vão repor vagas em 1.040 cidades.

Os profissionais cooperados que terminam o período de atuação neste semestre começaram a deixar o país gradualmente, a partir de novembro, conforme cronograma estabelecido pela Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS) e pelo governo cubano. A previsão é que, aproximadamente, 5 mil profissionais cooperados encerrem as atividades nos próximos três meses. A continuidade da reposição foi um compromisso assumido desde o início da gestão do ministro da Saúde, Ricardo Barros, para atender o apelo dos gestores municipais de não deixar desassistida a população dos locais onde esses médicos atuavam.

As vagas desocupadas por médicos brasileiros e de outras nacionalidades são preenchidas por meio de editais de reposição periódicos. Já no caso dos médicos cubanos, a reposição dos profissionais é operacionalizada diretamente pela OPAS. Atualmente, dos 18,2 mil médicos participantes, 11,4 mil são da cooperação com OPAS. Mais de 63 milhões de pessoas são assistidas por esses profissionais.

Mais Médicos, criado por Dilma, atua nos municípios mais pobres, afirma pesquisa

O Mais Médicos foi criado em 2013 pela presidenta Dilma Roussef e é considerado um dos programas mais importantes da pasta da saúde. Estudo realizado pelo Centro de Pesquisa Aggeu Magalhães, da Fundação Oswaldo Cruz em Recife (PE), indica que, no Nordeste, 63% dos profissionais estão atuando nos municípios mais pobres, o que resultou em um aumento da razão de médicos por mil habitantes na região.
“A presidenta Dilma criou o Mais Médicos para aquela população que vinha sofrendo com a falta de atendimento em seus municípios. Esse foi um programa que revolucionou o País e que, com esse governo atual, não tem garantias que vá continuar”, afirmou o líder do PT no Senado, Humberto Costa.
A pesquisa ainda apresenta dados indicando que 88% dos profissionais trabalham para a rede de saúde com municípios de até 50 mil habitantes. Os estados de Pernambuco, Bahia, Ceará e Maranhão foram os que mais absorveram o contingente de profissionais do programa. “Nós temos que ficar atentos para evitar que, passadas as eleições municipais, o governo sem voto de Temer comece o desmonte desse programa tão importante. Eles já deram vários sinais de que são contra o Mais Médicos quando voltaram a discutir se a MP que mantinha os médicos cubanos por mais três anos no Brasil iria passar ou não no Congresso Nacional”, lembrou o senador petista.
Outra informação importante apontada na pesquisa do Aggeu Magalhães indica que os pesquisadores identificaram um decréscimo no índice de alguns tipos de internações na região Nordeste. Com exceção do Maranhão, a redução foi de 35%. Em 2008, a média de casos de gastroenterite e diarreia, por exemplo, era de 6.093. No segundo ano de funcionamento do programa, foram reduzidos para 3.993 casos.
O Mais Médicos beneficia mais de 63 milhões de brasileiros e tem como objetivo suprir a carência de médicos nos municípios carentes do interior, principalmente no Nordeste, e nas periferias das grandes cidades brasileiras. Ao todo são 18.240 médicos atuando em 4.058 municípios (73% dos municípios brasileiros) e nos 34 distritos de saúde indígenas.

Sancionada Lei que prorroga atuação no Mais Médicos

Os profissionais formados no exterior participantes do Programa Mais Médicos poderão permanecer nos municípios por mais três anos. A Lei que garante a prorrogação do período de atuação dos médicos intercambistas foi sancionada pelo Presidente da República, Michel Temer, e publicada, nesta terça-feira (13), no Diário Oficial da União.

O ministro da Saúde, Ricardo Barros, enfatiza a importância da nova regra. “Nós trabalhamos para a aprovação da lei, pois a saída desses médicos em período pré-eleitoral nos municípios poderia trazer desatendimento. Além disso, esses médicos atuam em diversos locais carentes e remotos”, esclarece Barros.

A Medida Provisória 723/2016, que deu origem à legislação, foi apreciada por comissão mista que gerou o Projeto de Lei de Conversão 16/2016, e, no mês de agosto, foi aprovada pelos plenários da Câmara dos Deputados e do Senado Federal. A lei também prorroga por igual período o visto temporário concedido aos médicos intercambistas.

A legislação foi inicialmente proposta ao governo federal pela Frente Nacional de Prefeitos (FNP), pela Associação Brasileira de Municípios (ABM) e pelo Conselho Nacional de Saúde (CNS). De acordo com essas entidades, muitas cidades dependem dos médicos intercambistas para manter os serviços básicos de saúde à população, sendo essencial a permanência. Os gestores também consideram que os significativos resultados gerados pela atuação dos profissionais justificam a prorrogação do tempo de atuação.

O PROGRAMA – Criado em 2013, o Programa Mais Médicos ampliou à assistência na Atenção Básica fixando médicos nas regiões com carência de profissionais. O programa conta com 18.240 médicos em mais de 4 mil municípios e 34 Distritos Sanitários Especiais Indígenas (DSEI), levando assistência para cerca de 63 milhões de pessoas.

Além do provimento emergencial de médicos, a iniciativa prevê ações voltadas à infraestrutura e expansão da formação médica no país. No eixo de infraestrutura, o governo federal está investindo na expansão da rede de saúde. São mais de R$ 6 bilhões para o financiamento de construções, ampliações e reformas de 27 mil Unidades Básicas de Saúde (UBS).

Já as medidas relativas à expansão e reestruturação da formação médica no país, que compõem o terceiro eixo do programa, preveem a criação, até 2017, de 11,5 mil novas vagas de graduação em medicina e 12,4 mil vagas de residência médica para formação de especialistas com o foco na valorização da Atenção Básica e outras áreas prioritárias para o SUS.

Mais Médicos faz reposição de 376 profissionais brasileiros

Mais 376 profissionais brasileiros começaram a atuar em todas as regiões do país por meio do Programa Mais Médicos. A atuação desses participantes levará assistência a mais de um milhão de pessoas. Os médicos foram selecionados na primeira chamada do edital de reposição, publicado em julho deste ano. Os profissionais com CRM do Brasil que não conseguiram ser alocados terão nova chance de ingresso no Programa.

Os candidatos inscritos poderão escolher entre as 121 cidades que contam, conjuntamente, com 126 vagas remanescentes. Os médicos têm entre esta quarta-feira (31) e quinta-feira (1º) para optar pelos municípios, via o sistema de gerenciamento do Mais Médicos.

O ministro da Saúde, Ricardo Barros, enfatiza a importância de se dar nova oportunidade para os médicos com registro no país. “Nós já preenchemos 75% das vagas com médicos brasileiros, mas, como algumas cidades são mais concorridas que outras, acontece de alguns médicos não conseguirem ser alocados em suas opções na primeira chamada”, explica. “É por isso que damos essa nova oportunidade – para que médicos nacionais possam escolher novamente. E é um compromisso da minha gestão incentivar ao máximo a presença dos médicos formados aqui”, completa.

O Ministério da Saúde garante a reposição constante de todas as desistências, por meio de editais trimestrais para preenchimento dessas vagas. Em todos os editais de reposição, entre 70% e 100% das vagas foram ocupados por médicos com registro no país. Já as vagas pertencentes à cooperação tornadas ociosas são preenchidas diretamente pela Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS), que trouxe, nesse mês de agosto, 1.200 médicos cubanos a país para reposição.

INTERCAMBISTAS – Os médicos brasileiros e estrangeiros formados no exterior interessados no Programa deverão se inscrever, por meio do sistema do Mais Médicos, até esta sexta-feira (2). Esses profissionais ocuparão eventuais vagas remanescentes da segunda chamada dos médicos com CRM do Brasil. Dessa forma, a escolha de municípios ocorrerá apenas após o final da fase atual dos brasileiros.

O edital já segue as regras da Medida Provisória 723/2016 aprovada pelo Congresso Nacional. O texto acolhido retira a exigência do índice médico/habitante do país de origem como critério classificatório para os brasileiros formados no exterior. Até então, só podiam participar médicos que atuavam em países com a proporção de profissionais superior que a do Brasil – 1,8 médicos por mil habitantes. Agora, os brasileiros podem se inscrever independente do país de atuação.

Neste momento, o objetivo da inscrição é adiantar o processo de análise dos documentos desses profissionais, realizada de forma criteriosa pela coordenação do Programa Mais Médicos. Os profissionais precisam apresentar os documentos exigidos no edital, como, por exemplo, comprovante de situação regular perante autoridade competente na esfera criminal do país em que está habilitado para o exercício da medicina no exterior, mediante documento expedido há no máximo dois anos, cópia do diploma de conclusão da graduação em medicina em instituição de ensino superior estrangeira, cópia do documento de habilitação para o exercício da medicina no exterior, acompanhado de declaração de situação regular, atestado pelo respectivo órgão competente – todos legalizados e acompanhados de tradução simples.

SOBRE O PROGRAMA – Criado em 2013, o Mais Médicos ampliou à assistência na Atenção Básica fixando médicos nas regiões com carência de profissionais. O programa conta com 18.240 médicos em 4.058 municípios e 34 Distritos Sanitários Especiais Indígenas (DSEI), levando assistência para cerca de 63 milhões de pessoas. Somando com os residentes em Medicina de Família e Comunidade, esse número chega a 65 milhões de brasileiros beneficiados.

Além do provimento emergencial de médicos, a iniciativa prevê ações voltadas à infraestrutura e expansão da formação médica no país. No eixo de infraestrutura, o governo federal está investindo na expansão da rede de saúde. São mais de R$ 5 bilhões para o financiamento de construções, ampliações e reformas de 26 mil Unidades Básicas de Saúde (UBS).

Já as medidas relativas à expansão e reestruturação da formação médica no país, que compõem o terceiro eixo do programa, preveem a criação, até 2017, de 11,5 mil novas vagas de graduação em medicina e 12,4 mil vagas de residência médica para formação de especialistas com o foco na valorização da Atenção Básica e outras áreas prioritárias para o SUS. Destas, já foram autorizadas 5.849 vagas de graduação e 7.782 vagas de residência.

Comissão mista aprova relatório de Humberto que garante Mais Médicos por 3 anos‏

Senadores e deputados da comissão mista criada para analisar a Medida Provisória nº 723/2016 aprovaram, nesta quarta-feira (6), o relatório do líder do Governo Dilma no Senado, Humberto Costa (PT-PE), que garante a prorrogação do Mais Médicos por mais três anos.  A proposta foi encaminhada pela presidenta ao Congresso Nacional em abril deste ano e segue, agora, ao plenário da Câmara. O texto prorroga o prazo de revalidação do diploma e do visto temporário dos profissionais intercambistas.

Humberto explica que, na prática, Dilma quis garantir que os mais de 13 mil médicos estrangeiros, que hoje estão no Brasil ajudando a garantir assistência a mais de 60 milhões de brasileiros, não sejam sumariamente desligados e colocados para fora do País.

“Minha posição no relatório, obviamente, foi de assegurar a continuidade desse programa criado pela presidenta, que levou às regiões mais distantes do Brasil os médicos que elas jamais tinham visto”, afirmou.

Hoje, mais de 18 mil desses médicos estão espalhados por todo o território nacional, garantindo atenção básica à saúde a quase um terço da população brasileira, que antes era subassistida ou absolutamente desassistida nessa área.

“Mesmo assim, não são poucos os que continuam querendo acabar com o Mais Médicos. A diferença é que antes eles eram oposição a Dilma e, hoje, integram a Base do governo golpista, o que abre a porta para a destruição do programa, como ficou claro na comissão mista instalada para analisar a matéria”, registrou Humberto.

O parlamentar acatou uma das emendas apresentadas no colegiado que visa garantir aos médicos brasileiros, formados em instituições do país ou estrangeiras, a preferência sobre os estrangeiros formados em instituições estrangeiras que não se submeterem ao exame Revalida.

Humberto também aproveitou o tema para criticar, da tribuna do plenário, o desmantelamento que vem sendo feito pelo governo interino do presidente Michel Temer (PMDB) na área da saúde. Ele denunciou que o Ministério da Saúde vem sendo desestruturado em vários setores, que vão desde saúde mental a DST/Aids e até mesmo o setor de controle interno, responsável pelo combate incansável à corrupção na própria estrutura da pasta.

Além disso, ressaltou que o  ministro Ricardo Barros (PP-PR) deixou claro hoje, na audiência pública realizada na Comissão de Assuntos Sociais (CAS), que continuará investindo contra o SUS.

Para o senador, atacar o Sistema Único de Saúde é investir contra o maior programa de inclusão social do mundo e, por mais que essa seja uma pauta do governo interino, não vai prosperar na sociedade ou no Congresso. Na avaliação dele, tanto no Legislativo quanto nas ruas, haverá a mais dura resistência.

“Nós não queremos, isso é o que nós não precisamos, porque a Constituição brasileira estabelece que o nosso sistema é universal. Portanto, ele é para todos. Ele é gratuito. Não se pode cobrar por ele. E ele é integral, ou seja, deve atender a todos, em todas as necessidades que as pessoas possam vir a ter”, observou.

A agenda de Humberto em defesa da saúde pública brasileira foi intensa esta semana. Nessa terça-feira, ele lançou, juntamente com outros parlamentares, a Frente Nacional em Defesa da Saúde Pública. Houve, ainda, uma vigília em defesa do SUS em frente ao Congresso. Na Universidade de Brasília, a Frente Democrática e Saúde também realizou um expressivo evento para marcar uma união de diversos setores da sociedade em torno do compromisso com o tema.

Já na manhã de hoje, o parlamentar participou da 2ª Marcha em Defesa da Saúde, da Seguridade e da Democracia, que partiu da Catedral de Brasília em direção ao Congresso, com a finalidade de evitar os retrocessos que o governo quer impor em relação às conquistas asseguradas pela Constituição de 1988.

Ministério da Saúde garante continuidade do Programa Mais Médicos‏

A continuidade do Programa Mais Médicos está assegurada. O ministro da Saúde, Ricardo Barros, reafirmou nesta sexta-feira (20), durante reunião em Brasília (DF), com a Organização Pan-Americana da Saúde (Opas), o compromisso de manter o convênio para o provimento de médicos no país, bem como fortalecer a participação dos brasileiros no Mais Médicos nas próximas chamadas.

“O Mais Médicos vai continuar conforme está previsto. O Programa continuará dando sempre preferência aos profissionais brasileiros e vamos incentivar para que essa participação cresça cada vez mais. Mas enquanto existir necessidade de preencher vagas em que médicos brasileiros não se dispõem a ir, nós estaremos suprindo com os profissionais por meio da cooperação com a Opas. Esse é o objetivo que o Governo tem para manter a proposta que foi muito bem aceita e avaliada pelos prefeitos e pela população, que está satisfeita com o atendimento realizado pelos profissionais em todo o país”, afirma Barros.

O ministro ressaltou que todas as atividades do Programa continuam em andamento, inclusive as reposições realizadas regularmente pela iniciativa. Neste momento, está em andamento edital para preenchimento de cerca 1.300 vagas. Também está garantida a reposição dos médicos cooperados. Neste caso, a substituição dos profissionais é feita diretamente pela Opas, como está previsto em contrato, de forma a não deixar a população desassistida.

Para o representante da Opas no Brasil, Joaquín Molina, a organização também tem interesse em permanecer com a parceria, levando assistência para milhões de brasileiros. “O ministro expressou ser favorável aos avanços do Programa e a disposição em continuar com a cooperação. O Mais Médicos está em um ano crucial, é um ano de reposição de um grupo de médicos. Então, vamos trabalhar juntos e de maneira intensa para novas metas e vencer novos desafios para a população que mais necessita de atenção”, destaca Molina.

MEDIDA PROVISÓRIA – A Medida Provisória que trouxe a possibilidade de prorrogar a permanência dos médicos brasileiros ou estrangeiros formados no exterior que queiram permanecer no Mais Médicos foi proposta ao governo federal pela Frente Nacional de Prefeitos (FNP), pela Associação Brasileira de Municípios (ABM) e pelo Conselho Nacional de Saúde (CNS).

De acordo com as entidades, muitas cidades dependem dos médicos intercambistas para manter os serviços básicos de saúde à população, sendo essencial a permanência dos sete mil médicos graduados fora do Brasil que encerrariam o período de atuação em 2016. Os gestores também consideram que os significativos resultados gerados pela atuação dos profissionais justificam a prorrogação do tempo de atuação.

SOBRE O PROGRAMA – Criado em 2013, o Mais Médicos ampliou à assistência na Atenção Básica fixando médicos nas regiões com carência de profissionais. O programa conta com 18.240 médicos em 4.058 municípios e 34 Distritos Sanitários Especiais Indígenas (DSEI), levando assistência para cerca de 63 milhões de pessoas. Somando com os residentes em Medicina de Família e Comunidade, esse número chega a 65 milhões de brasileiros beneficiados.

Além do provimento emergencial de médicos, a iniciativa prevê ações voltadas à infraestrutura e expansão da formação médica no país. No eixo de infraestrutura, o governo federal está investindo na expansão da rede de saúde. São mais de R$ 5 bilhões para o financiamento de construções, ampliações e reformas de 26 mil Unidades Básicas de Saúde (UBS).

Já as medidas relativas à expansão e reestruturação da formação médica no país, que compõem o terceiro eixo do programa, preveem a criação, até 2017, de 11,5 mil novas vagas de graduação em medicina e 12,4 mil vagas de residência médica para formação de especialistas com o foco na valorização da Atenção Básica e outras áreas prioritárias para o SUS. Destas, já foram autorizadas 5.849 vagas de graduação e 7.782 vagas de residência.

Médicos brasileiros têm nova chance para atuar no Mais Médicos‏

Os médicos brasileiros inscritos no atual edital do Mais Médicos têm nova chance para participar do Programa. Os candidatos têm até esta terça-feira (23) para indicar os municípios em que pretendem atuar. Ao todo, são 330 vagas em 260 cidades que serão disponibilizadas para 8.965 profissionais.

Acesse a lista dos municípios

“É importante garantirmos a reposição dessas vagas rapidamente. Assim, os municípios podem dar continuidade ao desenvolvimento das atividades que os profissionais estão realizando na atenção básica, como consultas, ações de promoção da saúde e atendimentos de pequenas urgências”, destaca o secretário de Gestão do Trabalho e da Educação na Saúde do Ministério da Saúde, Hêider Pinto.

Os participantes podem escolher até quatro cidades onde desejam atuar através do site do Mais Médicos. O resultado final da segunda chamada está previsto para o dia 3 de março. No período de 4 a 7 de março os médicos devem comparecer aos municípios para validarem a participação no programa e, no mesmo período, os gestores deverão homologar os profissionais confirmando quais compareceram. Os participantes que validarem a inscrição, mas não se apresentarem dentro do prazo, ficarão impedidos de se inscrever no Mais Médicos por seis meses.

Confira o cronograma dos médicos

Caso as vagas não sejam preenchidas, será cumprida a ordem de chamamento prevista na Lei. O edital será aberto aos brasileiros que se formaram no exterior e, em seguida, aos profissionais estrangeiros. Por fim, havendo ainda vagas em aberto, serão chamados médicos da cooperação com a Organização Pan-Americana da Saúde.

REPOSIÇÃO – O Ministério da Saúde garante a reposição constante de todas as desistências, por meio de editais trimestrais para preenchimento dessas vagas. No atual edital foram abertas 1.173 vagas em 649 municípios. Os médicos selecionados na primeira chamada iniciam as atividades nas cidades no dia 1º de março.

Além da seleção de médicos para ocupar 1.173 vagas ociosas, houve também neste edital a manifestação de interesse em permanecer no Programa por parte de médicos que encerram, este mês, o período de atuação que dá direito à bonificação nas provas de residência médica. Dos 2.246 profissionais aptos a utilizar o bônus, 1.266 (56%) optaram por permanecer na mesma vaga por até mais três anos.

SOBRE O PROGRAMA – Criado em 2013, o Programa Mais Médicos ampliou a assistência na Atenção Básica levando médicos às regiões com carência de profissionais. Atualmente, o programa conta com 18.240 vagas autorizadas em 4.058 municípios e 34 Distritos Sanitários Especiais Indígenas (DSEI), levando assistência para cerca de 63 milhões de pessoas.

Além do provimento emergencial de médicos, a iniciativa prevê ações voltadas à infraestrutura e à reestruturação da formação médica no país. No eixo de infraestrutura, o Governo Federal está investindo na expansão da rede de saúde. São mais de R$ 5 bilhões para o financiamento de construções, ampliações e reformas de 26 mil unidades básicas de saúde.

Já as medidas relativas à expansão e à reestruturação da formação médica no país, que compõem o terceiro eixo do programa, preveem a criação, até 2017, de 11,5 mil novas vagas de graduação em medicina e 12,4 mil vagas de residência médica para formação de especialistas com o foco na valorização da Atenção Básica e outras áreas prioritárias para o SUS. Destas, já foram autorizadas 5.849 vagas de graduação e 7.782 vagas de residência.

Profissionais brasileiros começam a atuar no Mais Médicos

Mais 323 profissionais brasileiros começam a atuar nas Unidades Básicas de Saúde (UBS) de 260 municípios a partir desta terça-feira (10) por meio do Mais Médicos. A atuação desses participantes levará assistência a mais de um milhão de pessoas de todas as regiões do país. Os médicos foram selecionados na primeira chamada do edital de reposição do Programa, publicado em outubro deste ano.

“A participação recorde de profissionais brasileiros que estamos obtendo com as chamadas neste ano demostra a consolidação do Programa. Agora, serão mais 260 municípios que receberão médicos para seguir desenvolvendo as atividades na atenção básica, realizando consultas, ações de promoção da saúde e atendimentos de pequenas urgências”, destaca o secretário de Gestão do Trabalho e da Educação na Saúde, Hêider Pinto.

Os gestores deverão homologar os médicos até 15 de novembro, confirmando quais deles de fato compareceram ao município. Os médicos que não se apresentarem dentro do prazo previsto, ficarão impedidos de se inscrever no Mais Médicos por seis meses. As vagas remanescentes, além das que eventualmente surjam em decorrência de desistências, serão disponibilizadas para a segunda chamada, que acontecerá nos dias 17 e 18 de novembro, aos profissionais com CRM Brasil que não foram alocados na primeira fase.

Brasileiros ocupam 99% das vagas do Mais Médicos

Profissionais brasileiros com registro no país preencheram 99% das vagas do edital de reposição do Programa Mais Médicos – das 327 vagas ofertadas, 323 já foram ocupadas. Os inscritos tiveram que escolher entre os 264 municípios que ofertaram postos ociosos nesta etapa. Ao todo, 5.414 profissionais aderiram para disputar as oportunidades, o que resultou em uma concorrência de 16 candidatos por vaga, a maior já registrada desde o início do Programa. O edital faz parte do plano de reposições definido pelo Ministério da Saúde para o Mais Médicos, que realiza seleções trimestrais para preenchimento de vagas ociosas.

O secretário de Gestão do Trabalho e da Educação na Saúde do Ministério da Saúde, Hêider Pinto, considera o maior interesse dos médicos brasileiros um indicativo da consolidação do Programa. “O Mais Médicos agora é visto pelo profissional brasileiro, tanto o recém-formado quanto aquele que já optou pela atuação na saúde da família, como uma oportunidade de atuação e formação rica e segura na Atenção Básica. Além disso, aqueles que optam pela modalidade de atuação por um ano com bônus na residência terão também mais facilidade para fazer sua formação como especialista. Assim, com o Programa, ganha a população e ganha também o médico”, declara o secretário.

As vagas ofertadas foram definidas a partir da confirmação de interesse das prefeituras com vagas ociosas do Mais Médicos. Das 327 vagas confirmadas por 264 cidades, 323 foram preenchidas em 260 municípios. A região Nordeste é a que contou com maior quantitativo de vagas disponíveis neste edital: das 129 ofertadas, 128 já foram ocupadas. O Sudeste, segunda região com mais vagas abertas, preencheu 85 dos 86 postos. No Sul, 61 das 62 vagas foram ocupadas, e, no Norte, 31 no universo de 32. Já a região Centro-Oeste preencheu 100% das 17 vagas ofertadas neste edital.

Médicos

Os profissionais selecionados devem validar a alocação nos municípios pelo site do Mais Médicos até o dia 10 de novembro. Cada profissional teve a oportunidade de indicar até quatro cidades de diferentes perfis onde desejava atuar, em ordem de prioridade. Os candidatos concorreram somente com aqueles que optaram pelos mesmos municípios, e quem não conseguiu alocação terá acesso, em 17 de novembro, à segunda chamada para preenchimento das quatro vagas remanescentes, além das que eventualmente surjam em decorrência de desistências nas próximas etapas da atual seleção.

Ministério faz vídeo-documentário sobre sucesso do “Mais Médicos”

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Uma equipe ligada à comunicação do Ministério da Saúde está em Caruaru desde o início desta semana conhecendo a experiência exitosa do Mais Médicos. O programa possibilitou uma expressiva expansão no atendimento à população. De 64 mil consultas realizadas, em 2010, o número saltou para 189 mil, em 2014, lado a lado coma expansão da rede de saúde básica. A visita do MS  resultará na confecção de um vídeo-documentário que será exibido na página online do Ministério e poderá ser divulgado em rede de televisão aberta. O prefeito José Queiroz foi entrevistado na manhã desta quarta-feira, no gabinete, quando expôs sobre a rede municipal de saúde de Caruaru como um resultado mais que bem sucedido do trabalho do Sistema Único de Saúde.

Os jornalistas já entrevistaram nesta última terça-feira (20) o coordenador do curso de medicina da UFPE, Rodrigo Cariri, e conheceram as unidades de saúde do Murici, Novo Mundo e Morada Nova. Nesta quarta (21), eles conversaram também com a Secretária de Saúde, Aparecida Souza.

O documentário não se limitará em apresentar o programa Mais Médicos, mas também abordará a importância da implantação do curso de medicina no interior de Pernambuco e o “Movimento Nascer Bem em Caruaru”, desenvolvido pela Prefeitura de Caruaru em parceria com a UFPE e dezenas de instituições sociais e educativas. O Movimento objetiva estimular a prática do parto normal e os resultados já se mostram positivos, onde revelou o aumento em mais de 50% de partos normais em um ano de execução do projeto.

Para o prefeito José Queiroz, é importante que outros Estados e municípios possam conhecem as políticas aplicadas na saúde de Caruaru. “Nossa rede de saúde atende vários outros municípios, por isso nosso investimento precisa ser constante. A chegada do Mais Médicos e a reforma e construção de novas unidades de saúde fizeram de Caruaru uma cidade referência. Além disso, com a implantação do Movimento Nascer Bem, a cidade alcança excelentes índices de satisfação das gestantes. Sabemos que precisamos avançar, e nossas parcerias somam positivamente a esse nosso progresso”, explica Queiroz.