Marina Silva estará com a Frente Popular em Caruaru

Por JUMARIANA OLIVEIRA
Do Jornal do Commercio desta terça-feira (9)

Dez dias depois da vinda da presidente Dilma Rousseff (PT) a Pernambuco, a presidenciável Marina Silva (PSB), hoje a principal concorrente da petista, pode voltar ao Estado para mais um ato de campanha com a Frente Popular de Pernambuco, encabeçada pelo candidato ao governo Paulo Câmara (PSB).

Os socialistas locais estão articulando uma agenda conjunta com Marina para Caruaru, no Agreste, onde programam um grande ato. A data é simbólica: no dia 13 fará um mês da morte do ex-governador Eduardo Campos em um acidente aéreo.

A possibilidade da presença de Marina foi informada pelo ex-secretário estadual de Meio Ambiente Sérgio Xavier, que trabalha da coordenação da campanha presidencial da ex-ministra. O formato do ato, no entanto, ainda não foi definido e será acertado com a Frente Popular. A agenda seria realizada de manhã, já que, no mesmo dia, Marina cumprirá atividades de campanha em Fortaleza.

Esta seria a segunda vinda de Marina ao Estado como presidenciável. Uma semana depois do sepultamento do ex-governador Eduardo Campos, a socialista foi lançada como candidata do partido num ato realizado no Clube Internacional, no Recife.

A escolha por Pernambuco foi uma homenagem a Eduardo Campos. No mesmo dia, Marina, Beto Albuquerque (PSB/candidato a vice-presidente) e toda a chapa majoritária estadual fizeram uma caminhada em Casa Amarela, na Zona Norte.

Logo após a morte de Eduardo Campos, integrantes do PSB nacional disseram que a candidatura Paulo Câmara em Pernambuco seria prioridade para a legenda. Além da simbologia do ato no dia em que será lembrada a morte de Eduardo, a agenda conjunta entre Paulo e Marina tem o objetivo de reforçar as candidaturas socialistas no Estado. O candidato local já tem demonstrado crescimento gradativo nas pesquisas de intenção de voto e Marina lidera a corrida presidencial no Estado.

Desde o início oficial da campanha, esta seria a sétima participação da chapa presidencial em atos de Paulo Câmara. Com Eduardo Campos, foram cinco atividades (Grande Recife, Mata Sul, Agreste e Sertão). Uma das últimas agendas de Eduardo e Paulo foi justamente em Caruaru, onde a chapa majoritária realizou uma grande carreata. Na ocasião, o então presidenciável se mostrou animado com a receptividade nas ruas. As principais lideranças do município estão no palanque do PSB.

Marina tem semana de expectativas: pesquisa e debate

Por EDUARDO SOL
Da Folha de Pernambuco
Com Folhapress

Com os guias eleitorais entrando em sua segunda semana, e as propostas sendo detalhadas, os próximos dias serão agitados na disputa presidencial. A expectativa está em torno da primeira pesquisa do Ibope, depois que a ex-senadora Marina Silva substituiu Eduardo Campos na cabeça da chapa do PSB. O levantamento foi encomendado pela Rede Globo e o jornal “O Estado de São Paulo” para ser divulgado amanhã, no mesmo dia do primeiro debate eleitoral entre os candidatos à Presidência, na Rede Band.

Como é quase certo que os resultados do Ibope devem refletir os do Datafolha da semana passada, o mais provável é que a socialista continue se destacando, talvez até ampliando sua posição. Na semana passada, antes mesmo de ter a candidatura oficializada pelo partido, Marina apareceu com 21% das intenções de voto, à frente de Aécio Neves (PSDB), que obteve 20%. A presidente Dilma Rousseff (PT) somou 36%, mas a ex-senadora venceria a petista no segundo turno. Na quinta-feira, o Datafolha também divulgará pesquisa.

Na quarta-feira, dará entrevista ao Jornal Nacional, apesar de o então candidato Eduardo Campos já ter ocupado o espaço, na véspera do acidente aéreo no qual faleceu. O debate da Band também será decisivo para este início de campanha da socialista. Dilma deverá ficar mais na defensiva do legado petista, Aécio tende a seguir o caminho do “sou estadista”, mas o foco certamente será a candidata do PSB. Todos querem saber, afinal de contas, o que Marina pensa.

Entre um dos pontos, a economia é um dos mais certos de puxar polêmicas. Até agora, o discurso de Marina tem sido próximo ao de Eduardo Campos. A equipe que a assessora na área econômica é do primeiro time: André Lara Rezende – um dos criadores do Plano Real – e Eduardo Giannetti da Fonseca, outro nome respeitado. Ambos voltados para o liberalismo. Por isso, a candidata tende também para esse lado, defendendo ações que agradam ao mercado, como a autonomia do Banco Central, embora tenha enfrentamentos com o agronegócio.

Ontem, a ex-senadora falou, em São Paulo, que o controle da inflação não se dá só com juros altos, mas também pela eficiência do gasto público. “Nós achamos que é perfeitamente possível não deixar a inflação ultrapassar o teto da meta (6,5%), mantendo as prioridades sociais, fazendo as escolhas certas”, observou. De qualquer forma, será mais uma semana em que os fatos políticos devem girar em torno de Marina, já que na sexta-feira divulgará em evento seu programa de governo completo, em São Paulo.

PSB escolhe Beto Albuquerque como vice de Marina Silva

Do Diário de Pernambuco

Depois de um dia de disputas internas, líder do PSB na Câmara, Beto Albuquerque (RS), foi escolhido, nesta terça-feira (19/8), candidato a vice-presidente da República na chapa do partido. O nome dele será oficializado, ao lado da ex-senadora Marina Silva, candidata à Presidência, amanhã, em Brasília. A mudança ocorre depois da morte de Eduardo Campos na semana passada em acidente aéreo em Santos (SP).

Beto Albuquerque despontou como favorito na disputa pela vice na semana passada, quando o partido decidiu dois critérios para a escolha do nome: ser um quadro tradicional do PSB e ser ligado a Eduardo Campos. O deputado federal cumpre os dois requisitos. Mas, para se consolidar na disputa, ele precisou superar a resistência da ala pernambucana do partido, que reivindicava um nome do partido para a composição.

Este ano, Albuquerque disputava uma cadeira no Senado pelo Rio Grande do Sul, a pedido de Eduardo Campos, mas aparecia apenas em 3º lugar nas pesquisas. O PSB já consultou a ex-senadora Marina Silva, que deu aval à escolha. Ela tem bom relacionamento com o deputado.

Ex-secretário de Infraestrutura e Logística do governo Tarso Genro (PT) no Rio Grande do Sul, Albuquerque se elegeu deputado federal pela primeira vez em 1998. No primeiro mandato, licenciou-se para ser secretário de Transporte do governo Olívio Dutra, no mesmo estado. É advogado e tem 51 anos.

A viúva de Eduardo, Renata Campos, também era cotada para assumir a candidatura a vicevice. Mas declinou do convite, alegando que precisa cuidar dos cinco filhos, o mais novo tem sete meses e ainda é amamentado.

Propaganda do PSB desta terça será destinada a homenagear Campos

Do G1 PE

A propaganda do PSB no rádio e na televisão da próxima terça-feira (19), início do horário eleitoral, será totalmente dedicada a homenagear Eduardo Campos, candidato à Presidência da República que morreu nesta semana.

Segundo o presidente interino da legenda, Roberto Amaral, o programa está sendo novamente elaborado e contará com falas e imagens de Campos no início da campanha eleitoral. Não será mencionado o nome do novo candidato a presidente, informou.

Roberto Amaral visitou neste sábado a família de Campos e a mãe do político morto, a ministra do Tribunal de Contas da União (TCU) Ana Arraes. Ele estava acompanhado da cúpula da legenda.

O PSB deve oficializar somente na próxima quarta (20) o nome de Marina Silva como candidata a presidente. O nome do vice ainda está indefinido, mas há especulações em torno do nome do deputado federal Beto Albuquerque (PSB-RS) e da viúva de Campos, Renata, mãe dos cinco filhos do ex-governador.

A propaganda foi gravada quando Campos ainda estava vivo criticava a “velha política” e as “raposas” da política, que o pernambucano criticava quando vivo.

Lema do PSB
Roberto Amaral destacou ainda que o PSB decidiu adotar como lema a última frase dita por Eduardo Campos em entrevista ao Jornal Nacional na véspera de sua morte: “Não vamos desistir do Brasil.”

Mãe ‘arrasada’
O secretário-geral do PSB, Carlos Siqueira, disse, após deixar a casa da família de Campos, que dentro da residência ninguém discutiu sobre política ou sobre quem ficará como presidente ou vice.

Siqueira destacou que os dirigentes do PSB visitaram neste sábado Ana Arraes e que ela está muito abalada com a perda do filho. “Ela está arrasada.”

Chapa ‘Unidos pelo Brasil’ oficializa apoio a Eduardo Campos

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Marina Silva e Eduardo sorriem para o público em convenção realizada em Brasília (Foto: Agência Brasil)

Por CAROLINA GONÇALVES
Da Agência Brasil

Por aclamação e em clima de festa, quase mil delegados dos partidos que integram a chapa “Unidos pelo Brasil” (PSB, Rede Sustentabilidade, PPS, PPL, PRP e PHS) formalizaram hoje (28), em Brasília, o apoio à candidatura de Eduardo Campos (PSB) à Presidência da República e da vice Marina Silva.

O presidenciável reiterou as críticas ao atual modelo político que, segundo ele, está “esgotado” e tem efeito “paralisante da energia social”. Campos criticou o revezamento de legendas que dominam o cenário político dos últimos anos sem apresentar novas propostas. “Rejeitamos a trilha fácil da acomodação e conformismo. Rejeitamos a inércia e colocamos nossa indignação e sonho. Para continuarmos fiéis à nossa história tivemos que mudar e ter o compromisso de mudar junto com Marina. Escolhemos o caminho mais desafiador.”

Eduardo Campos ainda garantiu que um dos principais objetivos é a manutenção de conquistas e assegurou que, eleito, manterá programas de sucesso como o Minha Casa, Minha Vida, o Bolsa Família e o Programa Universidade para Todos (ProUni), além da estabilidade econômica. “As conquistas do passado serão garantidas no nosso governo. Temos que acabar com essa política rasteira do medo e da difamação. O Brasil quer ir adiante, debater como avançar, quer um novo governo que em vez de discutir o que fez no passado, defina como vai resolver o que não resolveu.”

O candidato do PSB defendeu a reforma tributária. “Vou colocar a carga tributária numa descendente. Nessa reforma tributária vamos salvar os municípios brasileiros que estão de joelhos, mendigando, em Brasília, favores e migalhas.”

Marina Silva lembrou que a aliança com Campos completou nove meses e comparou o período a uma gestação. “Essa criança nasceu. Nada melhor que a simbologia do nascimento de uma criança que traz esperança e alegria. Determinamos que nossa aliança era uma aliança programática no dia 5 [de outubro]”.

A vice voltou a defender a mudança do atual modelo econômico “predatório” para um sistema sustentável de desenvolvimento. “Muita gente atribui a [nós], ambientalistas, que somos os que defendem o verde pelo verde e que não nos preocupamos com as pessoas. Nada mais errado. Para ser sustentável tem que ser sustentável não apenas na dimensão ambiental, mas social, econômica e também cultural.”

Roberto Freire, presidente PPS, alertou que a disputa eleitoral deste ano vai exigir mais dos candidatos e que os partidos que integram a chapa “Unidos pelo Brasil” precisam consolidar um programa que reflita a mudança proposta pela junção das legendas.

Marcelo Gomes ressalta candidatura de Eduardo Campos

Na noite desta terça-feira (15), o vereador Marcelo Gomes (PSB) falou sobre o lançamento oficial da pré-candidatura de Eduardo Campos (PSB) e Marina Silva (Rede/PSB) para a Presidência da Republica, durante a reunião da Câmara Municipal de Caruaru.

A chapa foi lançada na tarde de segunda-feira (14), em Brasília, e o vereador acompanhou de perto. “Quem esteve lá viu a empolgação que Eduardo e marina estão para fazer do Brasil um país melhor. Muito foi feito por Lula, mas muito ainda tem que ser feito. A proposta de Eduardo e Marina é discutir um novo Brasil e tudo o que pode ser feito pelo povo”, frisou Marcelo.

O socialista falou ainda sobre a nomeação de Lúcia Félix para a presidência da Fundação de Cultura de Caruaru. “Lúcia sempre mostrou muita competência na diretoria de Cultura, tenho certeza que a cultura e os artistas de Caruaru só tem a ganhar durante a gestão de Lúcia na Fundação. Alexei foi um bom gestor, Lúcia continuará o seu trabalho e dará a sua cara à gestão, fazendo tudo o que tem que ser feito para o bem de nossos artistas”, disse.

Marina lança Eduardo Campos para Presidência e se apresenta como vice

Do Blog de Jamildo

Coube à ex-senadora Marina Silva anunciar oficialmente a candidatura presidencial do ex-governador de Pernambuco Eduardo Campos (PSB) no evento que ocorre no Hotel Nacional, em Brasília, na tarde desta segunda-feira (14).

“Estamos aqui para anunciar a nossa pré-candidatura. Eduardo para presidente da República Federativa do Brasil e eu, vice”, disse.

Em 2010, Marina teve quase 20 milhões de votos nas eleições presidenciais e a expectativa é que ela intensifique a campanha de Campos.

“Me sinto feliz em estar aqui para dar um passo tão importante em nossa história”, afirmou a ex-senadora.

“Quando negaram o direito da Rede de participar das eleições, nos abençoaram com a possibilidade de caminharmos juntos”, lembrou Marina.

A ex-senadora se filiou ao PSB em outubro do ano passado depois de ter o seu partido, a Rede Sustentabilidade, negado pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

Os deputados Laura Gomes e Waldemar Borges são citados como representantes dos parlamentares pernambucanos

O presidente do PPL, Sérgio Rubens, pegou pesado ao falar na abertura do evento do PSB, em Brasília.

“A palavra de Dilma já não vale um níquel”, criticou. Ele falou antes de Marina e depois da leitura da carta de João Lyra.

O governador João Lyra Neto, na carta que enviou para ser lida no evento do PSB, disse que Eduardo Campos era reconhecido nacionalmente na sua capacidade de gestão.

“O nosso estado oferece (Eduardo) ao Brasil”, em documento lido pela deputada Raquel Lyra.

Marina assumirá posto de vice para ‘empurrar’ Campos

Por BERNARDO MELLO FRANCO
Da Folha de S. Paulo

Ao formalizar que Marina Silva será candidata a vice-presidente, o PSB dará início amanhã a um esforço para tentar acelerar a transferência de votos da ex-senadora para Eduardo Campos.

O ato em Brasília abrirá uma nova etapa na trajetória da dupla, que agora lutará para se aproximar de Aécio Neves (PSDB) na disputa pelo segundo lugar na corrida ao Palácio do Planalto.

A prioridade é deixar claro que Campos será o cabeça de chapa e sinalizar aos financiadores de campanha que ele tem chance de ultrapassar o tucano e chegar ao segundo turno contra a presidente Dilma Rousseff (PT).

Se fosse candidata a presidente, Marina teria hoje quase o dobro dos votos do aliado. Ela chega a 27% no cenário com Dilma e Aécio. Quando Campos aparece como candidato, alcança apenas 10% no cenário com os nanicos, aponta o Datafolha.

A diferença mostra que a ex-senadora ainda é muito mais conhecida e popular que o aliado. A união dos dois foi selada há seis meses, mas a migração de votos não ocorreu no ritmo esperado.

Políticos próximos a Campos reclamam, nos bastidores, que o programa de TV do partido teria contribuído para o problema, ao não deixar claro que ele é o candidato à Presidência. A propaganda foi ao ar no último dia 27.

Com o anúncio de amanhã, Campos pretende sepultar de vez as especulações sobre a possibilidade de uma inversão de chapa, com Marina à frente e o ex-governador assumindo a vice-presidência.

A ideia sempre foi rechaçada pelos dois, mas ainda acalentava esperanças de “marineiros” e empresários que se aproximaram da ex-senadora na eleição de 2010, quando ela ficou em terceiro lugar na corrida presidencial.

“Em nenhum momento essa hipótese foi cogitada. Nem pela Rede, nem por nós”, afirma o secretário-geral do PSB, Carlos Siqueira.

Campos e Marina iniciam agora uma maratona de viagens pelo Brasil, com a meta de dar a maior visibilidade possível à chapa. Devem visitar 150 cidades até junho, mês das convenções partidárias.

Como a campanha oficial ainda não começou, eles terão que marcar palestras e visitas a entidades como universidades, sindicatos e associações comerciais.

“Vamos marcar o máximo de agendas com os dois juntos. A prioridade é mostrar ao país todo que eles estão unidos pelo mesmo programa de desenvolvimento sustentável”, diz Pedro Ivo Batista, da coordenação da Rede, o futuro partido de Marina.

Depois da Copa do Mundo, os dois devem cortar o “cordão umbilical” e passar a fazer viagens separados, numa estratégia para visitar mais regiões e compensar o pouco tempo que terão na TV.

Eles ainda apostam no apoio de intelectuais e artistas e convidaram o escritor Ariano Suassuna, 86, para estrelar o ato de amanhã.

O grupo de Marina retardava o anúncio da chapa numa tentativa de obter mais concessões do PSB na montagem dos palanques estaduais. Ainda há impasses em ao menos nove Estados, incluindo os mais populosos do país: São Paulo e Minas Gerais.

A Rede quer lançar mais candidaturas próprias, mesmo que nanicas, para se registrar como partido independente em 2015.

Pesquisa indica que Marina Silva vai puxar Eduardo Campos

Do Blog do Magno

Em 27 de março, o PSB levou ao ar, em rede nacional de rádio e tevê, sua publicidade institucional de dez minutos. Fugindo do convencional, exibiu algo parecido com uma conversa de Eduardo Campos com Marina Silva. Nos dias subsequentes, a legenda veiculou um lote de inserções de 30 segundos. Juntas, somaram mais 15 minutos.

Esperava-se que a exposição, feita em horário nobre, alavancasse Eduardo Campos nas pesquisas. Sobreveio o Datafolha. E o presidenciável do PSB, ainda desconhecido de 42% do eleitorado, apenas oscilou de 9% para 10%, dentro da margem de erro da sondagem, que é de dois pontos. Quem tomou o elevador foi Marina. Ela escalou quatro pontos. Amealhara 23% no final de fevereiro. Foi a 27%.

Marina ficou 12 pontos atrás da líder Dilma Rousseff (39%) e 11 pontos à frente de Aécio Neves (16%). Nesse cenário, a líder da Rede Sustentabilidade, momentaneamente abrigada no PSB, iria ao segundo turno para medir forças com Dilma. O desempenho de Marina explica o esforço que Campos realiza para acomodá-la em sua chapa, como candidata a vice-presidente.

Está claro que, do ponto de vista estatístico, Marina não será uma vice qualquer. Ela tem potencial para retirar Campos da zona da clandestinidade estatística. Munido de suas próprias pesquisas, preparou o movimento na propaganda.

PSB anuncia chapa Eduardo Campos-Marina Silva até o fim do mês

Do Poder Online

O PSB já decidiu que vai anunciar até o fim do mês a chapa presidencial encabeçada pelo governador de Pernambuco, Eduardo Campos, tendo a ex-senadora Marina Silva na vice. A chapa idealizada desde a filiação de Marina ao partido será oficializada antes do carnaval.

O ideal, dizem socialistas, é formalizar a chapa antes do início dos encontros regionais do partido. O primeiro deles, no Sul, está previsto para o dia 22.

Uma única peça importante que segue indefinida é o nome do candidato do partido em São Paulo, condição colocada na mesa pela ex-verde. O PSB paulista baterá o pé na indicação do deputado Márcio França para a vaga. Ainda há no partido quem acredite que seja possível convencer a ex-prefeita da capital Luiza Erundina a aceitar a vaga.

O PSB diz que não vai apressar a negociação. Não quer correr o risco de errar no maior colégio eleitoral do país.