Chlorophylla planeja abrir 200 franquias no Nordeste, sendo 40 na Bahia

A Chlorophylla, marca de perfumaria e cosméticos com qualidade reconhecida nacionalmente, vai marcar presença na 22ª Franchising Fair. A feira de franquias, que acontece de 21 a 23 de Agosto, no Bela Vista Shopping, em Salvador, é dirigida a investidores, empreendedores e pessoas interessadas em abrir um novo negócio próprio.

A presença da marca faz parte da estratégia de crescimento para os próximos anos. Com investimentos de R$ 20 milhões e prestes a inaugurar uma nova fábrica em Gravatá, Pernambuco, a Chlorophylla se reposiciona no mercado e planeja abrir 200 novas franquias no Nordeste até 2020, sendo 40 na Bahia.

O investimento para ser franqueado da Chlorophylla é bastante acessível no mercado de cosméticos e perfumaria. Com cerca de R$ 200 mil é possível abrir uma loja da rede, com taxa de franquia, obras, equipamentos e estoque inicial, incluindo comunicação visual. Além disso, a Chlorophylla presta toda assistência ao franqueado, antes e após a inauguração da loja.

Na pré-inauguração, a marca auxilia no estudo da viabilidade financeira, na escolha do ponto comercial, e na entrega de projetos arquitetônicos. Também dá treinamento inicial para franqueados, gerentes, vendedoras e sistema operacional, orientação no estoque inicial, orientações quanto à aquisição de equipamentos, utensílios e uniformes, e consultoria nas ações de marketing para inauguração.

Na pós-inauguração, os franqueados recebem orientação sobre gestão do negócio e ferramentas de suporte para acompanhamento dos resultados, treinamento e reciclagem, materiais promocionais e campanhas de marketing institucional, e orientação na definição de mídia local.

“O setor de cosméticos e perfumaria é um dos que mais crescem no Brasil, com destaque para a região Nordeste, onde o potencial de consumo é muito grande. Tudo isso abre novas oportunidades para empreendedores que querem ter seu próprio negócio. A franquia da Chlorophylla é uma ótima opção de investimento”, destaca Chayza Dantas, diretora da Chlorophylla.

O Parque Industrial Chlorophylla em Gravatá está previsto para ser inaugurado oficialmente em setembro e terá capacidade inicial de produzir 2,4 milhões de itens por ano. A localização privilegia a região Nordeste, garantindo maior eficiência logística e reduzindo custos com frete.

Na linha de perfumaria, o cliente tem opções de fragrâncias exclusivas e com personalidade, direcionadas para homens e mulheres de todas as idades, em todos os momentos. O segmento de cuidados corporais conta com sabonetes em barra, sabonetes líquidos, esfoliantes, desodorantes, loções hidratantes e muito mais. Necessaires personalizadas, sacolas e embalagens para presente completam o portfólio Chlorophylla. Conheça mais no site www.chlorophylla.com.br.

Senado prorroga recursos para irrigação no Nordeste

Humberto Costa(4)

Os senadores aprovaram, na noite desta terça-feira (18), por unanimidade, a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) que amplia o prazo de envio de recursos federais destinados à irrigação nas regiões Centro-Oeste e Nordeste. Pelo texto, que teve encaminhamento favorável por parte do líder do PT no Senado, Humberto Costa (PE), a União segue obrigada a aplicar, dos recursos destinados à irrigação, 20% no Centro-Oeste e 50% no Nordeste, preferencialmente no semiárido, até 2028.

“Trata-se de um instrumento fundamental que fortalece a agricultura nas duas regiões, principalmente no Nordeste. A irrigação é essencial para a economia dos Estados dessas regiões. Gera emprego, renda e aumenta a oferta de alimentos, fibras e energia, em um contexto de desenvolvimento sustentável”, ressaltou Humberto.

O texto prevê, ainda, que pelo menos metade da verba seja destinada a projetos executados por agricultores familiares. A matéria segue à promulgação. A Constituição Federal de 1988 previu a destinação geográfica e os percentuais mínimos para a aplicação dos recursos federais para a finalidade de irrigação durante o período de 15 anos. Vencido o prazo, a PEC garantiu mais 10 anos de liberação orçamentária para a irrigação. Esse prazo venceu em 2013 e, agora, pela PEC aprovada no Senado, a União fica obriga a destinar os recursos até 2028.

Para Humberto, que destacou o posicionamento favorável do governo da presidenta Dilma, o principal objetivo da proposta é reduzir as disparidades regionais, com o fomento à expansão da agricultura nas duas regiões beneficiadas e, ainda, o fortalecimento da agricultura familiar.

“No Nordeste, os investimentos destinam-se prioritariamente a projetos públicos de irrigação, executados pela Codevasf e pelo DNOCS. No semiárido, todos sabemos que a instabilidade das chuvas é, sem dúvida nenhuma, o fator de maior risco para a agricultura e a pecuária”, observa o senador.

Ele explica que cabe ao Poder Público, complementarmente, incumbir a construção de estruturas que viabilizem a ampliação da irrigação, tais como barragens para a regularização da oferta dos recursos hídricos e unidades para a captação e condução de água.

A área irrigada no Brasil é estimada em 3,5 milhões de hectares, embora o potencial para a irrigação supere 20 milhões.

Parcerias em Sergipe fortalecem feiras da indústria no Nordeste

Vitrine para os setores da indústria metalmecânica e eletroeletrônica, a Fimmepe Mecânica Nordeste – Feira da Indústria Mecânica, Metalúrgica e de Material Elétrico de Pernambuco chega a sua 21ª edição e acontece de 20 a 23 de outubro, no Centro de Convenções de Pernambuco. O evento é realizado pelo Sindicato das Indústrias Mecânicas, Metalúrgicas e de Material Elétrico de Pernambuco (Simmepe), com organização da Reed Exhibitions Alcantara Machado. Nesta terça-feira (18), representantes da Reed Exhibitions e do Simmepe estarão em Aracaju, em busca de parcerias com entidades como Sebrae e Federação das Indústrias.

De acordo com a diretora da Reed Exhibitions Alcantara Machado do Norte e Nordeste, Tatiana Menezes, a comitiva já passou pela Bahia, Ceará e Paraíba. “Nessas viagens temos encontros com representantes do Sebrae e com entidades representativas das indústrias. Com essas parcerias vamos fortalecer a feira, que incentiva a modernização das indústrias e novos investimentos”, diz Tatiana Menezes.

Esta edição da Fimmepe Mecânica Nordeste acontece junto com a Forind Nordeste – Feira de Fornecedores Industriais, e com a Movimat Nordeste – Feira Internacional de Intralogística. A expectativa é que cerca de 150 expositores participem das três feiras, que acontecem numa área de 13 mil metros quadrados e devem receber mais de 11 mil visitantes. Os setores que estarão presentes são: energias renováveis, máquinas e equipamentos, elétrica e eletrônica, segurança e EPI, transporte e logística.

A Forind Nordeste foi criada para aproximar os pequenos, médios e grandes fornecedores de equipamentos, suprimentos e serviços industriais dos grandes grupos empresariais instalados na região Nordeste do Brasil. Já a Movimat Nordeste é uma plataforma para demonstrações de equipamentos, serviços e soluções em intralogística, voltada para os compradores de grandes indústrias, atacadistas, varejistas e distribuidores que buscam controlar de forma eficiente o fluxo e armazenagem de matérias-primas e produtos acabados, além de estreitar relacionamentos e potencializar os seus negócios.

Para o presidente do Simmepe, Alexandre Valença, a união das feiras será muito positiva para o mercado, pois o evento será mais abrangente para a indústria e fortalecerá a economia da região, além de ampliar consideravelmente o evento, com um público maior e mais qualificado. “Esse é um dos diferenciais da edição deste ano. Os visitantes vão encontrar uma exposição maior e com todas as áreas da indústria. As feiras se complementam, então o empresário terá, em um único ambiente, tudo que ele precisa”, completa.

Além da exposição de produtos, a Fimmepe Mecânica Nordeste, a Forind e a Movimat trazem diversas atividades de capacitação e atualização no mercado industrial. Entre elas estão a “Ilha do Conhecimento”- palestras técnicas realizadas por expositores sobre produtos, serviços e melhores práticas -, e a “Ilha da Inovação”, com projetos que apresentarão as melhores soluções em eficiência energética e reutilização de água. Os eventos podem ser acompanhados gratuitamente pelos visitantes.

Outros eventos simultâneos da feira são: Encontro dos Polos Econômicos de Pernambuco (Organizado pela Rede Suape), Seminário Nordestino de Logística (organizado pela Anelog), e o Seminário Loc Show Nordeste, organizado pelo Sindicato dos Locadores de Equipamentos, Máquinas e Ferramentas de Pernambuco (Sindileq). Ao participar da Fimmepe Mecânica Nordeste, da Forind e da Movimat o expositor projeta ainda mais seus negócios no Nordeste, a região mais promissora do Brasil. Mais informações podem ser obtidas nos sites: www.mecanicanordeste.com.br e www.forindne.com.br.

Parcerias em Sergipe fortalecem feiras da indústria no Nordeste

Vitrine para os setores da indústria metalmecânica e eletroeletrônica, a Fimmepe Mecânica Nordeste – Feira da Indústria Mecânica, Metalúrgica e de Material Elétrico de Pernambuco chega a sua 21ª edição e acontece de 20 a 23 de outubro, no Centro de Convenções de Pernambuco. O evento é realizado pelo Sindicato das Indústrias Mecânicas, Metalúrgicas e de Material Elétrico de Pernambuco (Simmepe), com organização da Reed Exhibitions Alcantara Machado. Nesta terça-feira (18), representantes da Reed Exhibitions e do Simmepe estarão em Aracaju, em busca de parcerias com entidades como Sebrae e Federação das Indústrias.

De acordo com a diretora da Reed Exhibitions Alcantara Machado do Norte e Nordeste, Tatiana Menezes, a comitiva já passou pela Bahia, Ceará e Paraíba. “Nessas viagens temos encontros com representantes do Sebrae e com entidades representativas das indústrias. Com essas parcerias vamos fortalecer a feira, que incentiva a modernização das indústrias e novos investimentos”, diz Tatiana Menezes.

Esta edição da Fimmepe Mecânica Nordeste acontece junto com a Forind Nordeste – Feira de Fornecedores Industriais, e com a Movimat Nordeste – Feira Internacional de Intralogística. A expectativa é que cerca de 150 expositores participem das três feiras, que acontecem numa área de 13 mil metros quadrados e devem receber mais de 11 mil visitantes. Os setores que estarão presentes são: energias renováveis, máquinas e equipamentos, elétrica e eletrônica, segurança e EPI, transporte e logística.

A Forind Nordeste foi criada para aproximar os pequenos, médios e grandes fornecedores de equipamentos, suprimentos e serviços industriais dos grandes grupos empresariais instalados na região Nordeste do Brasil. Já a Movimat Nordeste é uma plataforma para demonstrações de equipamentos, serviços e soluções em intralogística, voltada para os compradores de grandes indústrias, atacadistas, varejistas e distribuidores que buscam controlar de forma eficiente o fluxo e armazenagem de matérias-primas e produtos acabados, além de estreitar relacionamentos e potencializar os seus negócios.

Para o presidente do Simmepe, Alexandre Valença, a união das feiras será muito positiva para o mercado, pois o evento será mais abrangente para a indústria e fortalecerá a economia da região, além de ampliar consideravelmente o evento, com um público maior e mais qualificado. “Esse é um dos diferenciais da edição deste ano. Os visitantes vão encontrar uma exposição maior e com todas as áreas da indústria. As feiras se complementam, então o empresário terá, em um único ambiente, tudo que ele precisa”, completa.

Além da exposição de produtos, a Fimmepe Mecânica Nordeste, a Forind e a Movimat trazem diversas atividades de capacitação e atualização no mercado industrial. Entre elas estão a “Ilha do Conhecimento”- palestras técnicas realizadas por expositores sobre produtos, serviços e melhores práticas -, e a “Ilha da Inovação”, com projetos que apresentarão as melhores soluções em eficiência energética e reutilização de água. Os eventos podem ser acompanhados gratuitamente pelos visitantes.

Outros eventos simultâneos da feira são: Encontro dos Polos Econômicos de Pernambuco (Organizado pela Rede Suape), Seminário Nordestino de Logística (organizado pela Anelog), e o Seminário Loc Show Nordeste, organizado pelo Sindicato dos Locadores de Equipamentos, Máquinas e Ferramentas de Pernambuco (Sindileq). Ao participar da Fimmepe Mecânica Nordeste, da Forind e da Movimat o expositor projeta ainda mais seus negócios no Nordeste, a região mais promissora do Brasil. Mais informações podem ser obtidas nos sites: www.mecanicanordeste.com.br ewww.forindne.com.br.

 

Caindo aos pedaços, Sudene distribui mais de R$ 1 bilhão em incentivos

Do Blog de Jamildo

Na reunião realizada pela Diretoria Colegiada da Autarquia, no último dia 14, foram aprovados 27 novos pleitos de benefícios e incentivos fiscais relacionados à implantação, modernização e ampliação de empresas localizadas nos Estados da Bahia (06), Pernambuco (06), Ceará (06), Rio Grande do Norte (04), Paraíba (02), Sergipe (02) e Piauí (01).

Os empreendimentos serão beneficiados com a redução de 75% do IRPJ, isenção do Adicional ao Frete para Renovação da Marinha Mercante – AFRMM e Reinvestimento de 30% do IRPJ.

Segundo informações da Coordenação-Geral de incentivos e Benefícios Fiscais da Sudene, a instalação desses projetos representa a injeção de recursos superiores a R$ 1,4 bilhão na economia nordestina.

Entre os empreendimentos beneficiados estão a Shineray do Brasil S/A, montadora chinesa de motocicletas, cuja fábrica implantada no Cabo de Santo Agostinho (PE) consumiu recursos da ordem de R$ 128 milhões, dos quais R$ 62 milhões obtidos junto ao Fundo de Desenvolvimento do Nordeste (FDNE), e os projetos de interesse da ATE XVII Transmissora de Energia S/A e da ATE XIX Transmissora de Energia S/A, empresas do Grupo Abengoa, cujos investimentos para instalação de linhas de transmissão estão orçados em R$ 1,2 bilhão.

Governador cobra da União liberação de empréstimos para Estados nordestinos

No 4º Encontro de Governadores do Nordeste, realizado nesta sexta-feira (17), em Teresina (PI), o governador Paulo Câmara cobrou a liberação, por parte da União, de empréstimos para os Estados. Em discurso no ato, o chefe do Executivo pernambucano pediu mais atenção à região que fez diferença na eleição da presidente Dilma Rousseff. Paulo argumentou que tanto ele quanto os demais governadores nordestinos deixaram claro que a crise é uma realidade na reunião com o ministro da Fazenda, Joaquim Levy, e sua equipe econômica.

“Agora, queremos iniciar um processo (de operações de crédito) porque isso não é rápido. Demora pelo menos um ano. Então, seria um desembolso para 2016, e nada avançou. Daqui a pouco teremos que discutir o desembolso para 2017. E vai, de fato, sacrificar os investimentos na região, que precisa de emprego. Esse investimento servirá para obras hídricas, que são fundamentais”, disse o pernambucano.

Segundo o governador, “não é nenhum segredo que essa região desequilibrou as últimas eleições”. “Foi o Nordeste que deu o resultado favorável ao atual governo. Então, nesse cenário, pontuando que nós sabemos as dificuldades da União, nos preocupa essa repercussão que tem ocorrido no Nordeste, principalmente em relação ao emprego”, explicou Paulo.

O governador de Pernambuco pediu mais “transparência e verdade” do governo federal. As demandas tratadas nos encontros dos governadores nordestinos, de acordo com o pernambucano, precisam de respostas. Ele reconhece, entretanto, que a discussão a respeito do ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços) avançou, mas o debate sobre as operações de crédito, não.

“A carta que assinamos no Rio Grande do Norte, no dia 5 de maio, falava do Fundo de Desenvolvimento Regional. Estamos avançando. Ainda não fechamos porque precisa ter um pouco mais de informação para todos nós. Mas avançou. É uma questão importante a do ICMS. Mas, como foi bem falado aqui, as operações de crédito não andaram nada. Pernambuco gasta 16% da sua arrecadação com saúde. Tem vários municípios pernambucanos que gastam 30% com saúde e apresentam deficiências. Precisamos é de ações efetivas, de mais repostas”, cobrou Câmara.

Aprovação de Dilma cai no Nordeste

Do Estadão Conteúdo

A queda na aprovação da presidente Dilma Rousseff no Nordeste, região que lhe garantiu as maiores votações proporcionais nas eleições presidenciais, é um dos sinais mais eloquentes da crise política que atinge o PT e sua principal representante. Na Bahia por exemplo, reduto petista, onde a presidente obteve 70% dos votos em 2014 enquanto o candidato do PSDB, Aécio Neves, ficou com 30%, a rejeição à presidente cresce à medida que aumenta o desemprego.

Sob efeitos da Operação Lava Jato, da Polícia Federal, do recuo nos investimentos do governo federal e de paralisia nos programas-vitrine do governo PT, como o Minha Casa Minha Vida, o Nordeste perdeu 152 mil vagas de emprego nos primeiros cinco meses do ano, a maior taxa de demissões de todas as regiões.

Na Bahia, foram fechadas 16.493 vagas a mais do que todas as contratações. Salvador é a região metropolitana com a maior taxa de desemprego, segundo o IBGE, 11,3%. A segunda maior, também está no Nordeste: Recife, com 8,5%. No País, o desemprego subiu para 6,7% em maio.

Segundo pesquisa Ibope, encomendada pela Confederação Nacional da Indústria (CNI), a Região Nordeste, onde a petista tradicionalmente tinha seus melhores índices de aprovação, foi onde a popularidade da presidente mais caiu: de 18% em março para 13% em julho. No País, em média, a aprovação ficou em 9% (quando era de 12% em março) e a reprovação, em 68%.

O boom de empregos no Nordeste ocorreu no governo do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (2003-2010), mas os nordestinos ainda tiveram um período próspero no primeiro governo de Dilma, entre 2011 e 2012, com incremento na renda. No início deste segundo mandato da presidente, porém, a região perdeu terreno, especialmente, em áreas intensivas em mão de obra, como a construção.

Grandes obras de infraestrutura, como a ferrovia Oeste-Leste, “joia” do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), e o estaleiro Enseada do Paraguaçu – sociedade de Odebrecht, OAS, UTC, empresas investigadas pela força-tarefa da Lava Jato, e o grupo japonês Kawasaki -, são responsáveis por boa parte das demissões. A ferrovia demitiu 4 mil trabalhadores e o estaleiro, mais de 5 mil operários.

Como consequência, corte de vagas em outros setores, como comércio e serviços. O desemprego atinge até mesmo o Polo Industrial de Camaçari. Inicialmente prevista para ser inaugurada este ano na área, a fábrica da JAC Motors, por enquanto, está só na promessa.

Logo após o 1.º turno da eleição do ano passado, Dilma viajou para a Bahia e subiu a escadaria da Basílica do Nosso Senhor do Bonfim para agradecer pela votação recebida – 2 milhões de votos a mais do que o adversário do PSDB. Ela chegou a se declarar “pardinha” e pediu uma vaga no Olodum, um dos mais tradicionais blocos afros de Salvador.

“A Bahia e o Nordeste todo ajudaram a empurrar o carro ladeira acima, mas a piloto nos jogou no precipício”, afirma o presidente do Sindicato dos Trabalhadores da Construção Pesada e Montagem Industrial da Bahia (Sintepav), o deputado federal Bebeto Galvão (PSB). “A curva ascendente do emprego estava relacionada com os investimentos públicos federais. A crise é consequência do amadorismo com que a presidente conduziu a economia”, critica.

Desde que o PT chegou ao Palácio do Planalto, a Bahia nunca tinha fechado mais vagas em maio do que aberto. Neste ano, a diferença ficou negativa em 7.419 postos de trabalho. Quase 60% deles na construção civil. O presidente do Sindicato da Indústria da Construção na Bahia (Sinduscon-BA), Carlos Henrique Passos, afirma que o setor vem demitindo pela redução drástica no número de lançamentos e pela paralisia no programa Minha Casa Minha Vida.

Na fase 1, ainda no governo Lula, foram 90 mil moradias construídas no Estado. Na fase 2, de Dilma, foram 60 mil. A fase 3 ainda é uma incógnita. As contratações para as famílias mais pobres, com subsídio de até 95% do imóvel, pararam. Os atrasos no pagamento das obras pelo governo federal complicaram a vida das empresas, que passaram a demitir os funcionários.

“As pessoas colocaram o pé no freio. Percebemos mudanças de consumo de marcas premium para intermediárias e dessas para populares”, afirma João Cláudio Nunes, presidente da Associação Baiana de Supermercados (Abase) e do grupo Redemix. O segmento esperava crescer até 3% acima da inflação no início do ano; agora, a meta é fechar 2015 com 1% de expansão. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Ministro Henrique Alves fortalece Rota 101 Nordeste

O ministro do Turismo, Henrique Eduardo Alves, confirmou na última quarta-feira (10), que vem ao Recife, no dia 26 de junho, para o lançamento da edição 2015 do projeto Rota 101. A iniciativa tem o objetivo de fortalecer o turismo regional e é realizada pelo setor privado, com o apoio do MTur e órgãos regionais de turismo dos quatro estados beneficiados com a duplicação da BR-101 no Nordeste (RN, PB, PE e AL).

O evento será realizado entre os dias 6 e 8 de agosto no Centro de Convenções de Pernambuco e contará com apresentações culturais, espaços voltados para a gastronomia e o artesanato regionais, entre outras atividades para promoção e divulgação do turismo regional. A ideia do Rota 101 é consolidar os atrativos turísticos já existentes na região, ampliar a oferta de serviços e apresentar novas atrações dos municípios situados ao longo da rodovia federal do litoral nordestino entre Natal e Maceió.

A agenda do ministro Henrique Alves no Recife incluirá visitas ao Paço do Frevo e ao Museu Cais do Sertão e outros atrativos do Recife Antigo. Sete dos nove Centros de Atendimento ao Turista do Recife estão sendo restaurados com o apoio do MTur. O ministério também autorizou a construção de um CAT ambiental na orla de Boa Viagem e outro móvel foi adquirido pela Prefeitura do Recife com recursos do MTur.

Em Brasília, deputados tratam sobre investimentos para o Nordeste

Uma comissão de deputados estaduais formada pelos pernambucanos Miguel Coelho (PSB), Rodrigo Novaes (PSD), Claudiano Filho (PSDB) e pelo paraibano Bruno Cunha Lima (PSDB) se reúne nesta terça-feira com os ministros Mangabeira Unger (Assuntos Estratégicos) e Gilberto Occhi (Integração Nacional). Os encontros terão como pauta uma agenda de ações para a região do semiárido e a situação de obras estratégicas em andamento no Nordeste como a transposição e transnordestina.

O grupo de deputados integra o movimento União pelo Nordeste, que desde fevereiro vem articulando lideranças políticas da região para sensibilizar o Governo Federal a fim de estabelecer um plano permanente de desenvolvimento do semiárido. No primeiro encontro, os parlamentares irão apresentar a Mangabeira Unger as propostas principais do movimento e pedir sugestões. “O ministro se tornou uma referência em estudos sobre o desenvolvimento do semiárido. Queremos pedir o apoio dele e contribuições para um documento que está sendo formatado e será discutido num fórum em agosto para tratar sobre políticas permanentes para nossa região”, explica Rodrigo Novaes.

No encontro com o ministro da Integração Nacional, os deputados irão solicitar informações sobre obras importantes que estão com atrasos e ameaçadas pelos cortes no orçamento federal. “Queremos sensibilizar o ministro sobre a situação que o Nordeste passa após quatro anos de seca. Vamos pedir garantias de que obras como a transposição, adutora do Agreste e transnordestina não sejam prejudicadas pelos ajustes que o Governo Federal vem fazendo por conta da crise econômica”, afirma Miguel Coelho.

Além das agendas com os ministros, o grupo deve procurar lideranças das bancadas nordestinas tanto no Senado como na Câmara de Deputados para se engajarem à União pelo Nordeste. Após a passagem por Brasília, os parlamentares buscarão mais apoios na Conferência da União Nacional dos Legisladores e Legislativos Estaduais (UNALE), que ocorre em Vitória (ES) entre os dias 10 e 12 de junho, e reúne parlamentares de todo o Brasil.

“Pernambuco receberá R$ 15 milhões contra seca”, garante Humberto

O ministro da Integração Nacional, Gilberto Occhi, anunciou, em reunião com o líder do PT no Senado, Humberto Costa (PE), e prefeitos pernambucanos de municípios da região do Moxotó e do Pajeú, no sertão de Pernambuco, a liberação de R$ 15 milhões em caráter emergencial para minimizar os efeitos da seca no semiárido.

De acordo com Humberto, os recursos serão destinados à ampliação da Operação Carro-Pipa e à construção de adutoras de engate rápido nos próximos seis meses. “Essa verba é muito importante para o auxílio dos municípios que sofrem com a estiagem de forma prolongada há cinco anos. A região está há cinco meses em situação de seca”, afirmou Humberto. Atualmente, segundo ele, 1.246 carros-pipa estão em operação em 98 cidades pernambucanas.

Na reunião, o ministro informou que o Governo do Estado também é responsável por destinar recursos para atender outra parcela de municípios com o abastecimento de água por meio de carros-pipa. O presidente da Associação Municipalista de Pernambuco (Amupe), José Patriota, porém, ressaltou que ainda existem cidades sem atendimento.

A comitiva de prefeitos presente no encontro aproveitou para pedir informações sobre as obras hídricas em execução no Estado, como a Adutora do Pajeú. Occhi afirmou que a execução do eixo central da adutora, que vai até Teixeira (PB), não será paralisada, assim como os ramais para os municípios pernambucanos de Triunfo e Santa Cruz da Baixa Verde, que foram incluídos no projeto.

Segundo o ministro, o empreendimento está entre os seis prioritários para a região e os desembolsos mensais serão mantidos. “Essa obra está preservada. Mesmo com o contingenciamento, a presidenta Dilma determinou que não houvesse interrupção”, assegurou Humberto.

As obras prioritárias na região Nordeste são as adutoras do Pajeú e do Agreste (PE), as Vertentes Litorâneas (PB), o Canal do Sertão (AL), o Cinturão das Águas (CE) e a Barragem Oiticica (RN) – além da transposição do Rio São Francisco, que beneficiará 12 milhões de moradores do semiárido.

Uma outra audiência foi marcada para a primeira quinzena de julho com o objetivo de avaliar os encaminhamentos do encontro desta semana. Os prefeitos também solicitaram uma audiência com o ministro da Casa Civil, Aloizio Mercadante.