Ong Terra Verde entrega documentação a Polícia Federal

O objetivo da OngTerraVerde em ofertar a denúncia com farta documentação na Delegacia da Polícia Federal, por intermédio de seu presidente, o advogado ambientalista e professor, Marcelo Augusto Rodrigues, é colaborar com a 2ª etapa da Operação Despejo deflagrada pela Polícia Federal no dia 06/08/2015, por intermédio da Delegacia de Repressão a Crimes Contra o Meio Ambiente e Patrimônio Histórico (Delemaph), no intuito de coibir o crime de poluição hídrica que acontece há mais de 30 décadas pela Compesa na cidade de Caruaru, uma vez que o despejo de esgoto bruto é feito diretamente no Rio Ipojuca sem nenhum tratamento, poluindo o rio e por consequência o mar, com índices acima dos que são permitidos pela legislação.

A investigação teve início a partir de uma séries de denúncias do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) repassadas ao Ministério Público. Na verdade a apurando não é só de responsabilidade da Compesa, mas também a participação da Odebrecht Ambiental que assumiu uma parceria em 2013.
Os policiais ainda investigam um procedimento conhecido como “bypass”, que leva o esgoto bruto por intermédio de um canal até rios e fontes, contornando todas asetapas de limpeza. Esse recurso é utilizado caso haja algum problema técnico durante o procedimento. A PF também apura a utilização indevida pela concessionária desse procedimento apenas para economizar nos custos.

Foram expedidos9(nove) mandados de busca e apreensão e 8(oito) de condução coercitiva expedidos pela 4ª Vara Federal contra a sede da Compesa, Gerência de Controle de Qualidade de Efluentes, Gerência de Meio Ambiente, 2(dois)labotarórios de Controle de Qualidade de Efluentes de Esgoto da Compesa, bem como as estações de tratamento de esgoto (ETE) da Cabanga, no Recife, de Peixinhos, em Olinda, do Janga, em Paulista, todas na Região Metropolitana do Recife, além do ETE de Rio Formoso, na Zona da Mata pernambucana. O sistema de coleta e tratamento de esgoto no arquipélago de Fernando de Noronha também foi investigado. Ao todo, 60 policiais federais — distribuídos em delegados, peritos, agentes e escrivães — participaram da operação.

A PF promoveu exames nas ETEs da Compesa para diagnosticar a situação dos processos de tratamento. Além disso, o objetivo da operação é identificar a utilização indevida de tubulações destinadas ao despejo do esgoto bruto para serem lançados nos rios e no mar, podendo acarretar em sérias doenças ao ser humano e prejudicando a vida animal. Uma equipe da PF especializada na repressão a crimes de poluição federais veio de Brasília para ajudar na investigação.

A investigação começou uma ação civil pública foi feita pelo Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) na Justiça Federal contra a Compesa, que, no final, foi condenada a adequar as estações de tratamento de esgoto. Segundo a denúncia, o esgoto de forma bruta está sendo despejado em vários cursos d’água do Estado, como exemplo o São Francisco, Beberibe, Jiquiá, Ipojuca, São Domingos, Una, Paratibe, Morojozinhoe Formoso, além de outros rios que têm saída para o oceano, além do próprio arquipélago de Fernando de Noronha.

Segundo a Lei n.º 9605/98,e por crimes contra a administração ambiental. O lançamento de esgoto sem tratamento, ou tratamento inadequado, que possa causar degradação da qualidade ambiental ou riscos à saúde humana pode gerar em penas que variam de 1(um) a 4(quatro) anos de reclusão, além de uma multa.

Como até o momento está operação não se estendeu para nosso Munícipio, provocamos por intermédio de protocolo com vasta documentação a Delegacia da Polícia Federal em nossa cidade para a continuidade da operação, e que sejam convocados as gerências responsáveis pelo laboratório e estações de tratamento da Compesa, que deverão ser intimados a prestarem depoimento na sede da Polícia Federal, sobre os fatos investigados. Informou o Presidente da OngTerraVerde Marcelo Rodrigues.

 

Marcelo Gomes quer criação de parque para crianças com deficiência

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Parlamentar do PSB defende parceria da Prefeitura de Caruaru com a ONG Anna Laura (Foto: Divulgação)

O vereador Marcelo Gomes (PSB) apresentou ontem, na Câmara, requerimento para que a Prefeitura de Caruaru faça uma parceria com a ONG Anna Laura para que as crianças com deficiência tenham acesso a parques com segurança.

O projeto Anna Laura Parques para Todos já funciona com sucesso em cidades como São Paulo e está em fase de implantação no Recife, sendo aprovado pela AACD (Associação de Assistência à Criança Deficiente).

“É possível fazer uma parceria com a ONG. A contrapartida da prefeitura seria garantir um terreno com acessibilidade e manutenção adequada, até mesmo dentro de um dos parques já existentes na cidade”, informou o vereador.

Ong TerraVerde entra com ação no MP pela falta de transparência na discussão do Plano Diretor de Caruaru

A Organização não governamental, TerraVerde, está se posicionando contra a revisão do Plano Diretor em discussão na ACIC de Caruaru. O Plano é um documento que define a ocupação do solo e o efeito disso na qualidade de vida das pessoas. “Um Plano Diretor é um instrumento básico de desenvolvimento, planejamento e implantação da política de desenvolvimento urbano e rurais do município, norteando os agentes públicos e privados”, diz o presidente da Ong, Marcelo Rodrigues.

Denúncias que foram feitas pelo conselheiro Sandro Vila Nova, servidor público do Tribunal de Justiça de Pernambuco, desde modificações recentes de leis complementares que alteraram o Plano Diretor; modificações como os coeficientes de construção; passando pelas áreas de urbanização específica; a forma que vem sendo conduzidas as discussões do plano diretor na ACIC e não na Câmara Municipal; Falta de quórum no ConCidade (conselheiros); até a possibilidade levantada pelo Secretário de Planejamento de Gestão, Cleber Macedo Leite, que também é o presidente do ConCidade, o mesmo afirmou em reunião, que a fundação Apolônio Sales de Desenvolvimento Educacional – FADURPE deverá ser a responsável pela elaboração do Plano. Esse Plano Diretor gira em torno de 1 milhão e 800 mil, sem colocar o plano de mobilidade, e que segundo ele, vai dispensar licitação. O Prefeito de Caruaru quer autorizar a contratação mediante convênio que será prestado pela FADURPE.

A participação do Ministério Público é imprescindível para que a informação da sociedade seja efetiva, como determina o Estatuto da Cidade, a Constituição do Estado, a Lei Orgânica Municipal e o atual Plano Diretor que está em vigência. Precisamos cobrar das autoridades transparência nos destinos da cidade para as presentes e futuras gerações. A Prefeitura de Caruaru não incentivou a participação popular. A Secretária Executiva do conselho não sabe os procedimentos administrativos, como também as ausências dos poderes públicos e da sociedade civil comprovam o descaso do município.

A Ong TerraVerde entrou com uma representação junto ao Ministério Público – 2ª Promotoria de Defesa da Cidadania de Caruaru, promotora Bianca Estella Azevedo, para que o MP investigue as irregularidades apontadas.

Crianças e jovens de ONGs carentes são cadastrados com o Leva

A Aetpc (Associação das Empresas de Transportes de Passageiros de Caruaru) deu início nesta segunda-feira (17) a uma agenda de visitas a ONGs que trabalham com crianças e jovens de baixa renda na cidade. O objetivo é agilizar o cadastro e facilitar o acesso ao cartão Leva.

A primeira visita foi feita ao Comviva, no bairro do Cedro. Cem alunos da ONG já foram cadastrados com o Leva Estudante.