Pais de crianças com câncer fazem campanha para IMIP

Comprar 33 computadores. Esta é a meta de 87 pais de crianças com câncer que fazem tratamento no IMIP. Atualmente, 450 crianças estão em tratamento no setor de Oncologia Pediátrica do Hospital. A campanha conta com o apoio deste blog e da Rede Nordeste de Rádio.

Os equipamentos serão doados para o Setor de oncologia pediátrica do hospital filantrópico IMIP a fim de viabilizar a instalação do prontuário eletrônico, o que facilitará a administração dos medicamentos e possibilitará a rápida troca de informações entre os médicos, principalmente, nos casos complexos em que vários especialistas estão envolvidos.

Para essa ação, foi lançada a campanha “Adote seu computador!” A ideia é que pessoas dispostas a ajudar doem R$ 2.902,40, valor de um computador, já negociado com a fabricante. Quem fizer a doação terá o nome impresso em uma placa afixada no setor. Para isso, é preciso fazer o depósito na conta administrada pelo grupo e enviar o comprovante. O grupo já conseguiu 26 padrinhos e madrinhas de vários estados.

Campanha Adote seu Computador

Doação: R$ 2.902,40

Fundação Alice Figueira de Apoio ao IMIP

Banco Santander

Ag. 3751 C/C 130005928

CNPJ 12.859.468/000115

Outras informações oncologiainfantilnordeste@gmail.com ou (81) 9.9616-2221

 

Filhos de Cunha não se preocupam com situação do pai

Radar Online

A família Cruz-Cunha parece tocar normalmente a vida mesmo com a Lava-Jato à porta. Com o patriarca preso desde outubro e a matriarca na mira de Sergio Moro, os filhos continuam a ostentar uma vida de luxo nas redes sociais.

Bárbara é a única filha de ambos. Mas nas redes parece uma celebridade com seus mais de 20 mil seguidores. Nas festas de fim de ano, compartilhou momentos em praias belíssimas. Ao longo de 2016, festas e restaurantes com o namorado. A mãe coruja vira e mexe comenta as publicações da filha com corações e aplausos.

Felipe é filho só de Eduardo. É menos ativo no Instagram do que a irmã. Mas no domingo (1) compartilhou um momento com os amigos em um show. Parece ter passado o Ano Novo em grande estilo.

Já Ghabriela Amorim é filha só de Cláudia. Passou o réveillon em Tapajós (PA), relaxando em praias e em passeios de barcos.

Temer diz que “qualquer fatozinho” abala país

Da Folha de São Paulo

Em meio à maior crise política desde que chegou ao Palácio do Planalto, o presidente Michel Temer afirmou, hoje, que “qualquer fatozinho” tem o poder no país de causar uma instabilidade institucional.

Em discurso a uma plateia de empresários e investidores, em um hotel na capital federal, ele avaliou, contudo, que as instabilidades são passageiras e “não podem ser levadas a sério”.

Em depoimento à Polícia Federal, o ex-ministro Marcelo Calero, da Cultura, acusou o presidente de tê-lo “enquadrado” na liberação de um empreendimento imobiliário na Bahia no qual o ex-ministro Geddel Vieira Lima, da Secretaria de Governo, tem um apartamento.

O episódio causou apreensão no mercado financeiro, levou à saída de dois ministros e motivou os partidos de oposição a pedirem o impeachment do presidente,

“É interessante que, de vez em quando, há uma certa instabilidade institucional com um fato ou outro. Como não temos instituições muito sólidas, qualquer fatozinho, me desculpem a expressão, abala as instituições. Então, o investidor fica um pouco assustado. Essas instabilidades são passageiras e não podem ser levadas a sério, e o que deve ser levado a sério é o país”, disse.

No discurso, o presidente disse ainda que o governo federal não deve se impressionar com os movimentos sociais, porque as postulações deles são legítimas. Segundo ele, os protestos de rua também são “legítimos”.

“Não temos que nos impressionar com movimentos sociais, com aqueles que postulam porque são postulações legítimas. Isso só nos faz ficarmos mais atentos ainda para logo alcançarmos o crescimento do país”, completou.

07 de setembro: 24 estados e DF protestam contra Temer

Do Portal G1

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Manifestantes realizaram atos contra o presidente Michel Temer em ao menos 24 estados e no DF ao longo desta quarta-feira (7), Dia da Independência. Em alguns locais, os protestos foram realizados durante o Grito dos Excluídos, ato tradicionamente realizado por movimentos sociais no 7 de Setembro.

As manifestações ocorriam em Acre, Alagoas, Bahia, Ceará, Espírito Santo, Goiás, Maranhão, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Pará, Paraíba, Paraná, Pernambuco, Piauí, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul, Roraima, São Paulo, Santa Catarina, Sergipe, além de DF.

Até as 18h45, cerca de 171 mil pessoas participavam dos atos segundo os organizadores e 3 mil pessoas de acordo com a Polícia Militar. Quarenta e três cidades registravam manifestações até o horário.

O maior ato contra Temer era registrado às 16h em Salvador (BA) – a organização diz que 100 mil pessoas participavam do ato e a Polícia Militar não tinha informações sobre o número de pessoas. As demais manifestações até esse horário, entretanto, eram bem menores, com algumas dezenas de pessoas participando.

No Rio de Janeiro, um homem vestido de Homem Aranha foi detido após uma discussão. Ele teria respondido a provocações de estudantes de um colégio militar e agredido um deles com um brinquedo de borracha. No DF, um manifestante foi detido após agredir um repórter. Nas demais localidades, não houve registro de confusão.

Queiroz não participará de premiação dos trinta melhores do país

O Gabinete do Executivo comunicou hoje, dia 16, à União Brasileira de Divulgação que o prefeito José Queiroz não irá receber a premiação como um dos trinta melhores gestores municipais do Brasil, em evento previsto para amanhã, dia 17, no Internacional Palace Hotel, no Recife, às 14 horas.

A UBD enviou convite ao Prefeito de Caruaru com destaque para sua escolha em pesquisa realizada pela entidade, considerando critérios como Educação, Transparência, Infraestrutura, Educação, Saúde e, em síntese, a qualidade de vida no município. Um detalhe significativo é a inclusão do nome de Queiroz como único de Pernambuco, numa relação de 30 gestores em mais de 20 estados brasileiros.

Em resposta à comunicação da UDB, que tem como diretores prefeitos de quatro estados, um deles Ettore Labanca, de São Lourenço da Mata, o prefeito de Caruaru agradeceu a deferência, mas alegou limitações impostas pela crise financeira para declinar do comparecimento ao evento. 

Temer quer ser lembrado como quem “arrumou o país”

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“Quero botar o país nos trilhos”

O presidente interino Michel Temer admitiu nesta sexta-feira 13, em sua primeira entrevista na presidência da República, que tem como ambição ser lembrado como alguém que “arrumou o país”.

“Quero que, ao deixar a Presidência, olhem para mim e digam ao menos: ‘Esse sujeito arrumou o país'”, disse ele ao jornalista Diego Escosteguy, da Época.

O peemedebista admite que “ainda não caiu a ficha” sobre o fato de ter assumido o lugar da presidente afastada Dilma Rousseff e declarou que não vai “fazer milagres em dois anos”.

Temer defendeu também que “precisamos mudar a cultura política do país”. “Ninguém lê mais a Constituição. Digo isso no sentido de que há um desrespeito profundo pelas leis e pelas instituições. É necessário resgatar o valor desse livro sagrado para a nossa democracia”, disse.

Nesta quinta, a presidente Dilma denunciou um “golpe” contra ela, em seus discursos de despedida.

Ministério da Saúde monitora passagem da tocha olímpica pelo país‏

Os brasileiros que acompanharem a passagem da tocha olímpica pelo país, a partir desta terça-feira (03), contarão com toda uma estrutura de saúde pública nas cidades por onde o símbolo percorrer. O Ministério da Saúde vai garantir que os hospitais, postos de atendimento em saúde e ambulâncias do SAMU, estejam preparados adequadamente para os serviços essenciais que se fizerem necessários.

O trabalho do Ministério da Saúde em parceria com os órgãos de saúde local tem o objetivo de detectar, avaliar e reforçar os eventos de saúde pública relacionados à passagem do símbolo olímpico, com base nas vigilâncias: sanitária, epidemiológica e assistência à saúde. Além disso, a pasta vai alertar a população sobre os riscos de proliferação de criadouros e da picada do mosquito Aedes Aegypti, com distribuição de material informativo.

“A chegada desse símbolo, que já percorreu várias cidades do mundo, é um momento único para o país, e a população brasileira pode contar com todos os serviços de saúde para o que precisar. Vamos estar bem estruturados para essa festa”, afirma o ministro da Saúde, Agenor Álvares.

A tocha olímpica chegou ao Brasil vinda da Grécia. Da capital federal, iniciará um trajeto de 20 mil quilômetros por mais de 300 municípios brasileiros até a chegada no dia 5 de agosto na cidade do Rio de Janeiro. Ao passar pelos municípios haverá eventos de Celebração, sempre na última cidade do dia de revezamento que inclui show musical nacional e outras atrações. O fogo olímpico vai ser conduzido por cerca de 12 mil pessoas, entre atletas, ex-atletas e personalidades.

Considerando o longo período de atividades relacionadas à celebração da passagem da tocha, o Ministério da Saúde recomenda também que as cidades observem e notifiquem eventos em saúde durante a rota do revezamento no Brasil.

APLICATIVO – O Ministério da Saúde disponibilizou para a população o aplicativo Guardiões da Saúde. Na ferramenta, o usuário pode indicar diariamente qual é a sua condição de saúde e, assim, ajudar no monitoramento da saúde pública. Isso permite ao Poder Público a adoção de providências e ações de proteção de forma ágil, uma vez que será possível mapear a ocorrência de sintomas similares relatados em determinadas localidades. O aplicativo vai permitir a detecção mais rápida da proliferação de doenças e a adoção das medidas necessárias para informar e proteger a população.

Ao informar sua condição de saúde, o cidadão é orientado a procurar um serviço de saúde caso indique estar com algum sintoma de doença, e pode encontrar a Unidade de Pronto-Atendimento (UPA) mais próxima por meio do mecanismo de geolocalização, além de identificar farmácias próximas. Os usuários também podem acompanhar orientações sobre os cuidados com as doenças mais comuns no Brasil, como as transmitidas peloAedes aegypti.

Na versão Olimpíadas, que será lançada em maio e terá um visual novo, também haverá um quiz com curiosidades sobre diversos temas da área da saúde. A cada resposta correta, o cidadão avança na corrida e pode conhecer mais sobre modalidades esportivas.

O aplicativo está disponível para download, gratuitamente, nas lojas virtuais Play Store e Apple Store e também pode ser acessada pela web. A iniciativa é fruto de uma parceria com a ONG norte-americana Skoll Global Threats Fund (SGTF).

OUTRAS AÇÕES – As iniciativas desenvolvidas no âmbito da saúde incluem ainda a montagem de um centro de operações para atuar em ocasiões de emergência e auxiliar na organização da rede de assistência. O CIOCS (Centro Integrado de Operações Conjuntas da Saúde) será ativado a partir do dia 5 de julho – um mês antes do início dos Jogos – e segue até 5 de outubro. O Centro irá monitorar as situações de risco, a demanda por atendimento, a vigilância epidemiológica e sanitária, além de coordenar respostas diante de emergências em saúde pública.

O CIOCS foi criado em 2011 pelo Ministério da Saúde e já foi ativado em eventos como Copa das Confederações, Jornada Mundial da Juventude e Copa do Mundo de 2014. Com esse monitoramento, foi possível verificar que, durante a Copa, apenas 0,2% dos participantes necessitaram de algum tipo de atendimento de saúde fora das arenas – como demonstra a experiência internacional, que prevê que, nos locais dos jogos, a necessidade de deslocamento a unidade de saúde de maior complexidade é entre 0,2% e 0,5% dos casos.

Outra iniciativa é a atualização da página Saúde do Viajante (www.saude.gov.br/viajante) voltada a orientar o turista com informações para prevenção de saúde. A estratégia, implantada desde maio de 2013, contém dicas práticas e informações essenciais que ajudam os visitantes nacionais e internacionais a protegerem sua saúde durante a viagem. As orientações são direcionadas à prevenção de várias doenças, incluindo as transmitidas pelo Aedes aegypti, e podem ser acessadas nos idiomas português, inglês, espanhol e francês.

Mudança na equipe econômica dependerá das prioridades do governo, diz Levy

Da Agência Brasil

Quaisquer mudanças na equipe econômica dependerão de o governo definir quais são suas prioridades, disse hoje (18) o ministro da Fazenda, Joaquim Levy. Em café da manhã com jornalistas, ele evitou confirmar se está de saída do governo e disse que não quer criar nenhum constrangimento à presidenta Dilma Rousseff.

“O ano fiscal se encerrou. Isso abre tantas alternativas. Meu objetivo não é criar nenhum tipo de constrangimento ao governo. Temos de ter clareza [sobre] qual é a prioridade nas diversas demandas do governo e da presidente. Qualquer mudança vai depender disso”, declarou o ministro.

Apesar de insistentes perguntas dos jornalistas, o ministro não confirmou ou desmentiu que esteja deixando o governo. Ele disse apenas que é importante verificar as mudanças que a equipe econômica conseguiu implementar neste ano e o comprometimento com reformas estruturais, em vez de fazer especulações sobre o risco que representaria sua saída do cargo.

“Tudo tem risco. As pessoas olham o risco, mas o importante é olhar o retorno. [O país] precisa manter certos rumos e concluir as reformas para não ficar parado. Acho que é isso o que estou tentando falar”, declarou.

Ontem (17) à noite, diversos veículos de comunicação informaram que, no encerramento da reunião do Conselho Monetário Nacional (CMN), Levy falou em tom de despedida que não estaria na próxima reunião do órgão, em 21 de janeiro. O ministro evitou negar as aspas, dizendo que todas as reuniões do CMN são secretas.

“Só posso dizer que hoje lembrei a alguns o que dizia meu ex-colega Pedro Malan [ministro da Fazenda de 1995 a 2002] em relação às reuniões do Conselho Monetário Nacional. Tudo o que é dito nesta sala permanece exclusivamente nesta sala. Não tenho entendimento do que vocês falaram. Vocês [jornalistas] não devem ficar exarcebando a incerteza”, acrescentou o ministro.

Nesta semana, o ministro da Fazenda sofreu uma derrota quando o Congresso Nacional, por meio de um acordo com o governo, reduziu a meta de superávit primário – economia para pagar os juros da dívida pública – de 0,7% (R$ 43,8 bilhões) para 0,5% (R$ 30,5 bilhões) do Produto Interno Bruto (PIB, soma das riquezas produzidas no país) em 2016. O ministro tinha se comprometido com a meta de 0,7% para a União, os estados e os municípios, mas o governo conseguiu reduzir a meta para evitar o corte de R$ 10 bilhões no Bolsa Família para o próximo ano.

Inicialmente, o governo tentou incluir um mecanismo para abater investimentos do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) e gastos com epidemias e desastres naturais, mas um acordo de líderes na Comissão Mista de Orçamento (CMO) derrubou o dispositivo, que permitiria que o esforço fiscal fosse zerado no próximo ano. Ao ser questionado sobre se a derrubada dessa possibilidade de abatimento representou uma vitória da Fazenda, o ministro disse que o fato demonstrou a independência do Congresso.

“Essa foi uma vitória não da Fazenda, mas do Congresso. O importante é ter meta clara. Mas é importante lembrar que a meta clara também pressupõe disposição de [o Congresso] garantir receitas necessárias [como a aprovação da Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira] para o Executivo executar orçamento aprovado. Não dá tarefa para alguém sem dar os meios. Isso mostra a independência e o funcionamento harmônico entre os poderes”, disse.

Instituições projetam inflação acima do teto

Da Agência Brasil

A projeção de instituições financeiras para a inflação em 2016 ultrapassou o limite da meta. Na 16ª alta consecutiva, a estimativa para o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) subiu de 6,50% (teto da meta de inflação) para 6,64%. Essa projeção faz parte de pesquisa semanal feita pela Banco Central (BC) com instituições financeiras. Para este ano, a estimativa subiu pela 10ª vez seguida, ao passar de 10,04% para 10,33%.

O BC abandonou o objetivo de alcançar o centro da meta de inflação (4,5%) em 2016. Devido às indefinições e alterações na política fiscal do governo, o BC espera que a inflação fique na meta somente em 2017. Na ata da última reunião do Comitê de Política Monetária (Copom), o BC diz que as indefinições e alterações significativas na meta fiscal mudam as expectativas para a inflação e criam uma percepção negativa sobre o ambiente econômico.

Antes de adiar o objetivo de levar a inflação ao centro da meta, o Copom elevou a taxa básica de juros, a Selic, por sete vezes consecutivas. Na reunião de setembro e de outubro, o Copom optou por manter a Selic em 14,25% ao ano. A taxa é usada nas negociações de títulos públicos no Sistema Especial de Liquidação e Custódia (Selic) e serve como referência para as demais taxas de juros da economia. Ao reajustá-la para cima, o BC contém o excesso de demanda que pressiona os preços, porque os juros mais altos encarecem o crédito e estimulam a poupança.

A pesquisa do BC também traz a projeção para a inflação medida pelo Índice Geral de Preços – Disponibilidade Interna (IGP-DI), que passou de 10,54% para 10,90%, este ano. Para o Índice Geral de Preços – Mercado (IGP-M), a estimativa subiu de 10,26% para 10,38%, em 2015. A estimativa para o Índice de Preços ao Consumidor da Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (IPC-Fipe) foi alterada de 10,26% para 10,32%, este ano.

A projeção para a alta dos preços administrados passou de 17% para 17,43%, este ano, e segue em 7%, em 2016. A inflação alta vem acompanhada de encolhimento da economia. A projeção para a queda do Produto Interno Bruto (PIB), soma de todos os bens e serviços produzidos no país, este ano, chegou a 3,15%, contra 3,10%, previstos na semana passada. Para 2016, a projeção de retração passou de 2% para 2,01%, no sétimo ajuste consecutivo.

País fecha 169 mil postos de trabalho com carteira assinada em outubro

O Brasil fechou em outubro 169.131 postos de trabalho com carteira assinada, segundo dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), divulgados na última sexta-feira (20) pelo Ministério do Trabalho. Este foi o sétimo mês seguido de fechamento de vagas formais.

Os números representam a menor geração de empregos para o outubro desde 1992, quando se iniciou a série histórica. O total resulta da diferença entre admissões (1.237.454) e demissões de trabalhadores (1.406.585).

No acumulado do ano, foram fechados 818.918 postos de trabalho com carteira assinada, menor resultado para o período desde 2002, início da série histórica, de acordo com dados do Ministério do Trabalho. Nos últimos 12 meses, o Brasil perdeu 1.381.992 empregos com carteira assinada.

Atividade econômica

Em outubro, segundo os dados oficiais, todos os setores da atividade econômica demitiram mais que contrataram. A maior queda ocorreu na construção civil (menos 49.830 postos). Segundo ministério, isso ocorreu devido à queda nas atividades relacionadas à construção de edifícios e obras de geração e distribuição de energia elétrica.

Em sequência, vem a indústria de transformação, com fechamento de 48.444 postos de trabalho. O setor de serviços fechou 46.246 empregos com carteira assinada. A agricultura, por sua vez, fechou 16.958 postos formais em outubro, e o comércio fechou 4.261 vagas formais. A indústria extrativa mineral demitiu 1.413 pessoas.

Regiões

No mês, todas as regiões registram queda no total de empregos formais. O Sudeste registrou o maior número de fechamento de postos de trabalho, 97.384. No Sul, foram cortados 21.422, enquanto o Nordeste, 17.630. A região fechou 16.435 postos e Norte, 16.260.

De acordo com o Caged, das 27 unidades da Federação, 23 reduziram o total de empregos. Os estados de São Paulo e Minas Gerais foram os que mais fecharam vagas no mês, com um saldo de demissões de 50.423 e 24.502, respectivamente.

Por outro lado, os estados que mais geraram empregos concentraram-se na Região Nordeste, com destaque para Alagoas (+6.456 postos) e Sergipe (+1.063 postos).