Pesquisa aponta queda nas intenções de compras para o Dia dos Namorados

O Instituto Fecomércio-PE em parceria com  o Sebrae-PE, com apoio do Sindloja, realizou pesquisa de intenção de compras e disposição de gastos por parte dos consumidores para o Dia dos Namorados 2015. Com uma queda de 13,1% em relação ao passado, apenas 51% dos entrevistados pretendem celebrar o Dia dos Namorados. “A data não sentirá como o Dia das Mães. Como o Dia dos Namorados é mais distante do primeiro trimestre, período de significativos ajustes na economia, os consumidores já ajustaram suas despesas às suas realidades econômicas.Dessa forma, no lugar de não comemorar, eles ajustam o valor do gasto”, explica o economista do Instituto Fecomércio Rafael Ramos.

Os resultados obtidos na Sondagem de Dia dos Namorados confirmam os apresentados pelas pesquisas conjunturais da federação, aonde os números do comércio varejista vem caindo no volume de vendas. É baixa a proporção de consumidores pernambucanos que demonstraram intenção em comemorar a data, apenas 51% do universo pesquisado, parcela menor do que a observada no mesmo evento em 2014, 64,1%. Essa proporção é maior em Caruaru (56,6%) e menor na RMR (46,1%).Entre os motivos apontados pelos consumidores estão: sem dinheiro, endividamento familiar e desemprego. Na RMR, 11,5% alegaram estar sem dinheiro, 11,2% encontram-se endividados e 7,6%, estão desempregados. Em todas essas três situações a porcentagem observada em Caruaru supera a da Região Metropolitana do Recife e Petrolina. Na capital do Agreste, 13,3% apontaram estar sem dinheiro, 16,1% estão com endividamento familiar e 13,3% se encontram desempregado.

Comportamento 

A compra de presentes é a principal forma dos consumidores comemorarem o Dia dos Namorados 2015. Dos entrevistados, 88% vão comemorar a data presenteando. Em Caruaru, 93,6% pretendem dar presentes, na RMR 88,4%, enquanto Petrolina apenas 79%. O gasto médio estimado pelos consumidores pernambucanos para comemorar o Dia dos Namorados 2015 é de R$ 248,00. Para a aquisição dos presentes o gasto médio pretendido está estimado em R$ 183,00 (em 2014 correspondeu a R$ 188,00). Entre os principais itens presenteáveis destacam-se: roupas (40,9% – com maior proporção na RMR, 44,6%); cosméticos e perfumes (26,8% – mais demandado na RMR, 35,2%); calçados (14,5% – maior parcela em Caruaru, 20,5%); carteira, bolsa e cinto (12,0% – com maior intenção de compra na RMR, 16,0%); e joias e bijuteria (11,0% – mais pretendido em Petrolina, 16,1%).

No que se refere ao canal de compra preferido, os consumidores apontam o comércio tradicional como o principal local por eles demandados para realizar as compras (58,3% das indicações), com maior proporção em Petrolina (65,1%) e menor na RMR (53,1%). Para os que demonstraram preferência de comprar em shopping centers (46,0% dos consumidores), a parcela é mais elevada na RMR (57,7%), principalmente pelo fato de essa área aglomerar os principais estabelecimentos dessa natureza no estado.

Bancos europeus investem em pesquisa com clientes secretos

Pioneira na metodologia de pesquisa que avalia o atendimento ao consumidor por meio da percepção de clientes secretos, fui convidada a palestrar, no final de maio,  na Mystery Shopping Providers Association Conference Europe, realizada em Riga, capital da Letônia. Embarquei com a clara missão de discorrer sobre inovação, crise e mercado latino-americano. E as notícias eram boas: a despeito da crise econômica, o mercado brasileiro de mystery shopping cresceu 15%; as empresas faturaram R$ 100 milhões.

A Shopper Experience – empresa que presido e que é líder no segmento – cresceu 30%. Eu não fui a única a portar novas; a Europa apresentou um crescimento significativo, impulsionada pela popularização da metodologia entre as instituições financeiras.

Em conversa com Chris Brindley, diretor do britânico Metro Bank, fui informada que aperfeiçoar o atendimento ao cliente tem sido uma verdadeira obsessão das instituições financeiras europeias. Na Europa, o crescimento anual da indústria de mystery shopping é de cerca de 20%; juntas, as 550 empresas faturaram US$ 397 milhões em 2014. Em contrapartida, com cerca de 100 empresas, a América Latina faturou, no mesmo ano, cerca de R$ 114 milhões.

Essa consolidação da metodologia tem sido validada por uma verdadeira revolução tecnológica. Com o apoio de interfaces mobile, o contratante da pesquisa pode ter acesso em tempo real aos relatórios elaborados pelos “clientes secretos”. Na prática é possível corrigir um atendimento desastroso no momento em que ocorre. Nos bancos, vale lembrar que um atendimento inadequado pode gerar um prejuízo significativo – sobretudo entre as novas gerações de clientes, cuja impaciência é notória. Entre os mais velhos, a barreira da automatização do atendimento deve ser cuidadosamente estudada.

No Brasil, a Shopper Experience foi pioneira não apenas na metodologia como no atendimento a instituições bancárias. Há mais de 15 anos atendo, diretamente, dois dos maiores bancos privados do país e tenho acompanhado a melhoria promovida no atendimento ao cliente. Na pesquisa “As empresas que mais respeitam o consumidor”, que coordeno há 12 anos, esses bancos são presença garantida, justamente porque mostram que é possível melhorar o atendimento de diferentes perfis de correntistas e não correntistas.

Voltei ao Brasil positivamente surpreendida. É claro que os Estados Unidos, berço da metodologia, continua a ditar tendências e a apresentar os melhores resultados financeiros. No entanto, o crescimento da América Latina tem sido consistente; por sua vez, o velho continente tem se rendido à metodologia. Há espaço para crescer, há espaço para a contribuição do cliente secreto na evolução do atendimento. E essa é a melhor notícia que trago da Mystery Shopping Providers Association Conference Europe.

Pesquisa revela que 66% dos brasileiros estão pessimistas com a situação do país

O brasileiro está pessimista quanto à economia do país e pretende conter gastos em 2015, segundo pesquisa promovida pela Associação Nacional das Instituições de Crédito, Financiamento e Investimento (Acrefi) e pela empresa TNS Brasil. Na pesquisa, 66% dos entrevistados avaliam como “ruim” ou “péssima” a situação do Brasil, enquanto, no ano passado, 37% dos entrevistados tiveram a mesma avaliação.

Ao mesmo tempo, 64% acham que o crescimento do país vai piorar, contra 13% que acreditam em melhora. Em 2014, esses números eram 31% e 38%, respectivamente. A Acrefi e a TNS Brasil, empresa especializada em pesquisa de mercado, ouviram 1.001 pessoas de todas as regiões do Brasil. As entrevistas foram realizadas em dois períodos: o primeiro, no dia 24 de outubro de 2014, e o segundo entre os dias 24 de março e 2 de abril de 2015.

Entre os entrevistados, 85% disseram que pretendem economizar mais, 13% que não mudarão o padrão de gastos e 2% que pretendem gastar mais em 2015. A intenção de contratar um financiamento este ano também diminuiu em relação ao ano passado: em 2014, 61% dos entrevistados não estavam propensos e, este ano, o percentual ficou em 76%, com aumento de 15%. Além disso, 81% dos entrevistados acreditam que o desemprego vai aumentar nos próximos meses.

Para o presidente da Acrefi, Érico Ferreira, a pesquisa revela que a população divide a responsabilidade da crise entre o governo federal e o Congresso Nacional. São 61% os que acreditam na responsabilidade do Congresso e 73% os que atribuem a responsabilidade ao governo.

Ferreira acredita na recuperação da economia com as medidas do governo. “Essa recessão será relativamente curta, ao contrário de algumas na Europa, que duram anos. Essa é uma recessão de ajuste, e esperamos ter uma retomada o mais breve possível. O governo está tomando medidas, vamos crer que essa situação vai melhorar.”

O economista-chefe da Acrefi, Nicola Tingas, segue o mesmo raciocínio e diz que a desconfiança da população vai diminuir ao longo do ano. “Estamos num ciclo de ajuste da economia. Existe um momento de incerteza e esperamos que se estabilize, mas hoje a insegurança é muito maior do que será em julho, agosto. É normal no ciclo econômico.”

Apesar desse quadro, a intenção de financiar a compra de um carro manteve-se estável, com 51% dos entrevistados declarando que podem adquirir um automóvel. “O automóvel é um bem utilitário e ainda é indispensável em um país continental, onde as pessoas precisam se deslocar por grandes distâncias. É um bem básico na lista de consumo”, disse Tingas.

Para Ferreira, a intenção não tem, porém, tido reflexo no mercado. “Se a intenção é comprar um carro, na prática é diferente. Houve queda na compra de carros nos primeiros meses do ano, em comparação ao mesmo período de 2014.”

Depois de grande queda, popularidade de Dilma fica estável, aponta Datafolha

Do iG São Paulo

Pesquisa divulgada pelo Datafolha na noite de sexta-feira (10) mostra que a popularidade da presidente Dilma Rousseff (PT) parou de cair. Para 13% dos entrevistados, Dilma faz um governo bom ou ótimo, mesmo número encontrado anteriormente. Já para 60%, a administração da petista é ruim ou péssima, dois pontos a menos do que o observado na pesquisa prévia.

Ainda de acordo com o Datafolha, a reprovação de Dilma por parte de 50% da população parece pulverizada. Ao menos é o que revelam os dados por segmento: gênero, região, faixa etária, escolarização e padrões de renda.

Tais patamares são os piores encontrados por Dilma desde o início do seu primeiro mandato, em 2011. A atual taxa de aprovação da presidente é comparável, segundo o Datafolha, com os piores momentos de Itamar Franco (12% em novembro de 1993, época do escândalo do Orçamento, da Câmara) e de Fernando Henrique Cardoso (13% em setembro de 1999, quando a população sentia a desvalorização do real).

Também permanecem estáveis as impressões sobre a economia. Para 78% a inflação deverá aumentar no próximo período; para 70% o desemprego vai subir e 58% acham que a situação econômica do país deve piorar.

O Datafolha ouviu 2.834 pessoas e a margem de erro é de dois pontos.

Pesquisa aponta aprovação da periferia no governo municipal

Pesquisa do Instituto Plural, do começo deste mês, mostra a avaliação positiva do Governo Municipal em 19 de 21 bairros situados na periferia da cidade. Aprovam a administração Rendeiras, Riachão, Salgado, Sta. Rosa, Vassoural, Agamenon Magalhães, Boa Vista, Jardim Panorama, Maria Auxiliadora, Caiucá, Cedro, Cidade Jardim, Centenário, Morro do Bom Jesus, Cidade Alta, Vila Kennedy, Loteamentos Hosana, Sol Poente e Padre Inácio.

A aprovação do governo em grandes áreas populacionais, como o Salgado, 50%; Rendeiras, 65%; Riachão, 89%; Boa Vista, 62%; e Cidade Alta, 80%; certamente se deve ao conjunto de obras viárias, como ruas calçadas e  grandes avenidas asfaltadas, à expansão da rede básica de saúde, à construção de academias da saúde e de parques ecológicos, à reforma de praças e à manutenção da boa avaliação de serviços como a limpeza urbana e a sinalização de ruas e do trânsito.

Os números nos 19 bairros periféricos oferecem ao governo uma média positiva de 62%, maior que os 58% de aprovação total da administração e coincidente com a aprovação do prefeito, de 62%. Para o governo, os resultados são confortáveis, sobretudo em tempos de rigorosa crítica da sociedade em relação ao setor público.

A Avaliação Administrativa do Município de Caruaru, feita pelo Instituto Plural entre os dias 7 e 9 deste mês, teve como público-alvo a população a partir de 16 anos de idade. Foram aplicados 500 questionários “com margem de erro máxima de 4,3% e grau de confiança de 95%”, conforme o relatório do levantamento.

Fiepe conta com serviço de pesquisa de mercado

Quando se fala em serviços prestados pela Federação das Indústrias do Estado de Pernambuco (Fiepe), logo vem à mente as diferenciadas capacitações oferecidas aos empresários. Mas, além desses treinamentos, voltados para qualificar ainda mais a mão-de-obra local, a Fiepe oferece outros serviços importantes para as empresas.

Localizada em Caruaru, a unidade regional atende 19 municípios do Agreste. As empresas situadas nas duas regiões podem ter acesso a produtos diferenciados, entre eles, a pesquisa de mercado, um importante instrumento para definição de estratégias e, consequentemente, para aumentar a competitividade da indústria pernambucana. A pesquisa é realizada por uma equipe devidamente capacitada e pode ser tanto qualitativa como quantitativa. “O foco é definido junto com o cliente, mas podem ser realizadas, por exemplo, análise preço/produto, concorrentes e marcas”, explica Atonisa Vila Nova, gerente da Unidade Regional Agreste.Outro suporte importante para os empresários é a assessoria/consultoria em projetos. Nesse sentido, a Fiepe ajuda na construção de plano de negócio para captação de recursos, oferece consultoria e treinamento na gestão de projetos e ainda elabora/assessora na concepção e análise de viabilidade econômica em projetos. “Quem pretende dar um passo adiante, precisa ter um plano de negócio definido e estruturado”, orienta Atonisa.

Se a demanda for ultrapassar as fronteiras, a Fiepe conta serviço especializado em comércio exterior. No quesito exportação, é realizada análise do produto e identificação do mercado-alvo, apoiando a empresa até o final da exportação. Caso a necessidade seja importar produtos, o serviço especializado da Fiepe identifica os preços mais competitivos no mercado internacional para a importação de matérias-primas, tecnologias e máquinas, aumentando a competitividade local. Também é disponibilizado o certificado de origem digital, documento que atesta a procedência dos produtos brasileiros no mercado internacional, apoiando a obtenção de benefícios em acordos de livre comércio.

Para obter mais informações, sobre os serviços oferecidos pela Fiepe acesse o site www.fiepe.org.br , entre em contato pelo e-mail regional.agreste@fiepe.org.br ou pelo telefone: (81) 3722-5667.

 

 

Governo Queiroz tem aprovação de 58% dos caruaruenses, mostra pesquisa

Pesquisa do Instituto Plural, realizada entre os dias 7 e 9 de março deste ano, aponta a aprovação do governo de José Queiroz (PDT) em 58%, enquanto a popularidade do prefeito tem avaliação positiva de 62% dos caruaruenses. O levantamento revelou, ainda, que 84% da população está satisfeita ou muito satisfeita em viver em Caruaru, cidade apontada em franco desenvolvimento por 73% dos entrevistados.

Mudanças recentes no panorama social e urbanístico da cidade contribuíram para o índice positivo alcançado, com destaque para a requalificação da avenida Agamenon Magalhães, aprovada por 82%; a ciclofaixa, com 84%; a área de lazer no Pátio de Eventos, com 78%; além da ampla aceitação dos parques ecológicos das Rendeiras, Baraúnas e Severino Montenegro, conjunto que será acrescido de dois novos, um na Nova Caruaru e um no São Francisco.

O levantamento teve como público-alvo a população a partir de 16 anos de idade em amostra selecionada por sexo, idade, escolaridade, renda e bairro residencial. Foram aplicados 500 questionários. A margem de erro da pesquisa é de 4,3%, com grau de confiança de 95%.

Pesquisas mostram descrença profunda dos brasileiros na política

Os recentes protestos de 15 de março em todo o Brasil, que levaram centenas de milhares de pessoas às ruas contra o governo da presidente Dilma Rousseff e a corrupção, reacendem o debate sobre a reforma política no Brasil. Para expor sobre esse assunto, o Ponto a Ponto desta quinta-feira (19) traz o doutor em Ciência Política e diretor do Núcleo de Pesquisa de Políticas Públicas da Universidade de São Paulo, José Álvaro Moisés.

A entrevista inédita vai ao ar às 22h, na Band News. As reprises da atração, comandada pela jornalista Monica Bergamo e o cientista político Antonio Lavareda, acontecem na sexta-feira, às 3h, no sábado, às 17h e meia-noite. No domingo, às 14h.

José Álvaro Moraes encabeçou uma pesquisa realizada em dois momentos: 2006 e 2014. Segundo os dados, o número de pessoas que desconfiam em partidos políticos no Brasil pulou de 80% para 85% nesse intervalo de tempo. No Congresso Nacional, a falta de credibilidade aumentou de 72% para 76% dos entrevistados.

É de se surpreender o aumento no número de pesquisados quando o assunto é a dispensabilidade de partidos políticos para a democracia: de 31% para 46%. Ainda segundo José Moraes, os brasileiros que descreem no Congresso Nacional e responderam que a democracia funcionaria caso não existisse o poder subiu de 29% para 45%. Em outra pesquisa sobre o índice de confiança nas instituições, realizada pelo Ibope em julho de 2014, do total de pessoas pesquisadas 43% disseram confiar na eleições e Sistema Eleitoral, ocupando o 13º lugar; Em primeiro, aparece o Corpo de Bombeiros, com 73%.

“É preocupante essa percepção institucional no contexto da crise que o governo não consegue situar bem a sua relação e no contexto que começa a aparecer o pedido da sociedade do retorno dos militares”, afirma o pesquisador. “O problema é que as pessoas nnao se sentem representadas. O foco central da reforma política é aumentar a representação dos cidadãos/eleitores. O eleitor precisa sentir que ele vota e que, de alguma maneira, a sua orientação é expressa em decisões que podem ser discutidas de forma controvertida, mas que são traduzidas no sistema político”, conclui.

Prefeitura do Ipojuca e IMIP firmam parceria para pesquisa

O Prefeito do Ipojuca, Carlos Santana e o presidente do Instituto de Medicina Integral Professor Fernando Figueira (IMIP), Gilliatt Falbo, participaram da solenidade de Abertura da Semana da Mulher do Ipojuca. Na ocasião, os gestores anunciaram a parceria para uma pesquisa inédita sobre a qualidade de vida das mulheres ipojucanas. O estudo objetiva revelar as condições socioeconômicas da população feminina para pautar as políticas públicas no município.

Também estiveram presentes ao evento, a primeira-dama e deputada estadual, Simone Santana, a secretária municipal da mulher, Dora Pires, a secretária adjunta da mulher do governo de pernambuco, Vírginia Lacerda e a assessora técnica do IMIP, Ana Glória Melcop. Até sexta-feira (14), várias atividades em prol do gênero acontecem no município, envolvendo saúde, cidadania e teatro

Dificuldade na recuperação de crédito reflete fraca atividade econômica, segundo SPC

O indicador de recuperação de crédito do Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) e da Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) aponta que a quantidade de dívidas regularizadas em janeiro recuou 5,15% na comparação com dezembro do ano passado. Em dezembro, a recuperação de crédito havia apresentado alta de 3,04%, impulsionada pela injeção de dinheiro típica deste período por conta de pagamento de abono de Natal e contratação de temporários Com o fim destes efeitos, de acordo com o SPC Brasil, o consumidor brasileiro não encontra no começo de 2015 um ambiente favorável para quitar dívidas, regularizar as pendências financeiras e sair dos cadastros de inadimplência.

De acordo com os dados, a queda repete o comportamento de janeiro de 2014, quando a retração na base mensal atingiu 9,89%. Para o SPC Brasil, a retração analisada no começo do ano é historicamente influenciada pela alta concentração de gastos com impostos (IPTU e IPVA), material escolar e parcelas das compras de final de ano, dificultando, assim, a quitação das dívidas

Na comparação anual, o indicador mostrou alta de 1,56% ante janeiro de 2014. Porém, os economistas ponderam que o dado não pode ser considerado positivo. Para a economista-chefe do SPC Brasil, Marcela Kawauti, os números refletem a conjuntura econômica adversa do Brasil. “Esta melhora em relação ao ano anterior é o primeiro crescimento anual do indicador em cinco meses, o que indica ainda reflete a dificuldade do consumidor em pagar as dívidas em atraso” diz Marcela. “A piora no nível de criação de empregos renda, aliado com a alta de juros e inflação, encarecem as parcelas das compras a prazo e diminuem o poder de compra do consumidor e das empresas. Todos esses fatores tornam ainda mais difícil quitar ou renegociar as dívidas”, explica a economista.