Piauí supera meta e vacina contra gripe 82,5% do público-alvo‏

A meta de vacinação contra a gripe na campanha deste ano foi batida: em todo o país, 41,1 milhões de brasileiros, ou 81,5% do público-alvo, já tinham se vacinado até o início da tarde desta sexta (20), último dia da mobilização nacional.  O estado do Piauí superou a meta e imunizou 82,5% do grupo prioritário, o equivalente a 533 mil. A expectativa do Ministério da Saúde era vacinar pelo menos 80% das 49,8 milhões de pessoas consideradas mais vulneráveis para complicações da gripe.
O Ministério da Saúde enviou aos estados 54 milhões de doses da vacina para imunizar as 49,8 milhões de pessoas que fazem parte do público-alvo. Vários estados anteciparam o início da vacinação. Desde a última sexta-feira (13), cem por cento das doses já haviam sido recebidas pelos gestores estaduais de saúde, que por seu turno são responsáveis pela distribuição aos municípios.

“Embora o encerramento da campanha esteja programado para esta sexta, os estados que ainda não alcançaram a meta, ou ainda possuírem doses disponíveis, podem seguir vacinando a população prioritária”, explica o secretário de Vigilância em Saúde do Ministério da Saúde, Antonio Nardi. Segundo o secretário, em todo o país, 22 estados puderam adiantar suas vacinações, o que permitiu a alta cobertura vacinal alcançada até este momento.

Até o momento, a região Sul apresentou o melhor desempenho em relação à cobertura vacinal contra a influenza, com 85,7%, seguida pelas regiões Sudeste (85%); Centro-Oeste (79,1%); Norte (76,7%) e Nordeste (75,6%). Dentre os grupos prioritários para a vacinação no estado do Piauí, os trabalhadores de saúde contam com 37 mil doses aplicadas, o que representa 82% dos profissionais a serem vacinados. Entre as puérperas, 3,4 mil (58%) já foram vacinadas; 209 mil idosos (62%); crianças de seis meses a menores de cinco anos (quatro anos, 11 meses e 29 dias), com 266 mil vacinadas (120%); 18,5 mil gestantes (51,5%).

Também foram aplicadas 62,2 mil doses nos grupos de pessoas com comorbidades; população privada de liberdade e trabalhadores do sistema prisional do estado do Piauí. Os portadores de doenças crônicas não transmissíveis, o que inclui pessoas com deficiências específicas, também devem se vacinar. Para esse grupo não há meta específica de vacinação.

DOSES – O Ministério da Saúde adquiriu doses em quantidade superior ao público-alvo. “São mais de 4,2 milhões a mais. O quantitativo é suficiente para vacinar 100% do público-alvo, e ainda sobra reserva técnica”, afirmou o secretário Nardi. Desde o dia 1º de abril as doses da vacina começaram a ser enviadas, em etapas, aos estados.
O presidente do Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass), João Gabardo, lembrou que o Ministério da Saúde cumpriu, rigorosamente, o combinado com os estados e municípios para a campanha nacional de vacinação contra a gripe no que diz respeito à entrega das vacinas e a quantidade de doses para imunizar o público-alvo.

O cronograma foi cumprido, o que possibilitou a que muitos estados do país conseguissem, inclusive, adiantar a vacinação”, destaca o presidente do Conass.
O presidente do Conselho Nacional de Secretários Municipais de Saúde (Conasems), Mauro Junqueira, reforçou a importância de seguir a recomendação do Ministério da Saúde para vacinação, apenas, do público prioritário. “Durante toda a campanha, conversamos com secretários municipais de saúde de todo o país para não vacinar quem está fora do público-alvo da campanha. Temos que dar prioridade para a população mais vulnerável que nós mesmos, dos municípios, definimos junto com os estados e governo federal”, observou.

A escolha dos grupos prioritários segue recomendação da OMS. Essa definição também é respaldada por estudos epidemiológicos e pela observação do comportamento das infecções respiratórias, que têm como principal agente os vírus da gripe. São priorizados os grupos mais suscetíveis ao agravamento de doenças respiratórias. Estudos demonstram que a vacinação pode reduzir entre 32% e 45% o número de hospitalizações por pneumonias e de 39% a 75% a mortalidade por complicações da influenza.

PIAUÍ – Foram disponibilizadas 783,5 mil doses da vacina para imunizar 732,1 mil pessoas no estado. O excedente entregue foi de quase 51,3 mil doses da vacina contra a influenza. O quantitativo é suficiente para vacinar 100% do público-alvo do estado, ainda restando reserva técnica.

Todos os anos o Ministério da Saúde recebe a vacina em etapas do laboratório produtor e, à medida que chegam as doses, elas são distribuídas imediatamente aos estados. A partir do recebimento das vacinas, os estados podem definir estratégias de contenção, conforme suas análises de risco, para a vacinação da população-alvo.

CASOS DA DOENÇA – Neste ano, até 9 de maio, foram registrados 2.808 casos de influenza de todos os tipos no Brasil. Deste total, 2.375 por influenza A (H1N1), sendo 470 óbitos, com registro de um caso importado (o vírus foi contraído em outro país). Os dados constam no Boletim Epidemiológico de Influenza do Ministério da Saúde.
O Brasil possui uma rede de unidades sentinelas para vigilância da influenza distribuídas em serviços de saúde de todas as unidades federadas do país, que monitoram a circulação do vírus influenza por meio de casos de síndrome gripal (SG) e síndrome respiratória aguda grave (SRAG).

A Região Sudeste concentra o maior número de casos (1.381) influenza A H1N1, sendo 1.209 no estado de São Paulo. Outros estados que registraram casos neste ano foram Rio Grande do Sul (198); Paraná (165); Goiás (153); Santa Catarina (102); Pará (101); Rio de Janeiro (70); Bahia (67); Distrito Federal (63); Minas Gerais (52); Paraíba (12); Alagoas (12); Rio Grande do Norte (11); Mato Grosso (7); Amapá (2); Rondônia (1); Roraima (1); Maranhão (1); Piauí (1) e Sergipe (1).

Com relação ao número de óbitos, São Paulo registrou 223, seguido por Rio Grande do Sul (39); Goiás (26); Paraná (24); Rio de Janeiro (23); Santa Catarina (21); Pará (16); Bahia (15); Minas Gerais (14); Espírito Santo (14); Pernambuco (10); Mato Grosso do Sul (9); Paraíba (8); Ceará(6); Distrito Federal (6); Rio Grande do Norte (5); Mato Grosso (4); Alagoas (2); Amapá (2) e Maranhão (1).

Total de doses aplicadas (exceto em pessoas com comorbidades, população privada de liberdade e trabalhadores do sistema prisional) por UF

Estado Vacinação contra a gripe – até 20 de maio
População prioritária Doses aplicadas Cobertura vacinal (%)
RO 302.412 266.141 88%
AC 170.024 107.188 63%
AM 869.062 636.894 73,3%
RR 150.116 99.817 66,5%
PA 1.491.529 1.154.303 77,4%
AP 139.546 125.154 89,7%
TO 292.131 231.563 79,3%
NORTE 3.414.820 2.621.060 76,7%
MA 1.390.900 983.971 70,7%
PI 645.402 532.947 82,6%
CE 1.776.416 1.272.476 71,6%
RN 669.091 462.736 69,1%
PB 853.196 675.721 79,2%
PE 1.887.670 1.456.671 77,2%
AL 636.571 517.899 81,3%
SE 408.849 306.029 74,9%
BA 2.900.022 2.251.421 77,6%
NORDESTE 11.168.117 8.459.871 75,6%
MG 4.118.983 3.405.886 82,7%
ES 722.718 653.493 90,4%
RJ 3.643.069 2.621.889 72%
SP 8.999.512 8.180.446 90,9%
SUDESTE 17.484.282 14.861.714 85%
PR 2.242.191 1.925.444 85,8%
SC 1.267.596 1.107.547 87,4%
RS 2.517.391 2.134.359 84,8%
SUL 6.027.178 5.167.350 85,7%
MS 582.399 411.843 70,7%
MT 623.834 416.103 66,7%
GO 1.219.467 1.025.357 84,1%
DF 498.646 460.499 92,3%
CENTRO-OESTE 2.924.346 2.313.802 79,1%
TOTAL 41.018.743 33.423.797 81,5%

 

Total de público-alvo e doses da vacina já entregues por UF

UF Total Público-alvo Total de doses entregues para a Campanha 2016
RO 350.256 376.700
AC 195.184 210.600
AM 942.947 1.037.900
RR 164.345 175.600
PA 1.704.531 1.846.400
AP 165.484 177.100
TO 326.013 349.700
NORTE 3.848760 4.174.000
MA 1.529.100 1.635.900
PI 732.193 783.500
CE 2.017.553 2.158.800
RN 776.019 830.400
PB 946.103 1.012.400
PE 2.095.962 2.242.300
AL 699.104 748.100
SE 454.675 486.600
BA 3.268.957 3.499.700
NORDESTE 12.519.666 13.397.700
MG 4.932.010 5.278.400
ES 849.659 909.200
RJ 4.165.042 4.456.600
SP 11.900.190 12.733.200
SUDESTE 21.846.902 23.377.400
PR 2.922.568 3.128.400
SC 1.759.539 1.885.300
RS 3.574.750 3.824.500
SUL 8.256.857 8.838.200
MS 667.922 722.200
MT 698.212 750.000
GO 1.433.414 1.533.800
DF 609.105 651.800
C.OESTE 3.408.653 3.657.800
BRASIL 49.880.838 53.445.100

Hospital universitário do Piauí vai receber mais de R$ 960 mil

O Ministério da Saúde disponibilizou mais de R$ 960 mil para a ampliação ou melhoria do atendimento realizado no Hospital Universitário do Piauí, localizado em Teresina. O recurso faz parte das ações do Programa Nacional de Reestruturação dos Hospitais Universitários Federais (REHUF), desenvolvido e financiado em parceria com o Ministério da Educação. A Portaria nº 879, que autoriza o recurso, foi publicada no Diário Oficial da União (D.O.U).

Os valores passados são definidos de acordo com indicadores e metas de desempenho de cada hospital. Esse montante, pago em parcela única, vai reforçar o orçamento das instituições universitárias que comprovaram o cumprimento das metas de qualidade relacionadas a porte e perfil de atendimento, capacidade de gestão, desenvolvimento de pesquisa e ensino e integração à rede do Sistema Único de Saúde (SUS) local.

Com esse incentivo, os hospitais universitários podem adquirir equipamentos, realizar pequenas reformas, comprar materiais, entre outras ações, conforme a necessidade e planejamento da instituição. De 2010 a 2014, o Ministério da Saúde destinou mais de R$ 2,3 bilhões aos hospitais universitários de todo o país.

Além dos recursos do REHUF para reestruturação e revitalização dos hospitais universitários, o Ministério da Saúde já repassou, somente em 2015, R$ 735,4 milhões de incentivo para estes estabelecimentos. Os hospitais universitários são vinculados às instituições de ensino superior do Ministério da Educação, responsável pelo pagamento e contratação dos profissionais.

Piauí receberá R$ 1,32 milhão para melhoria do atendimento

A população da Piauí será beneficiada com a melhoria do atendimento especializado em saúde bucal. O Ministério da Saúde destinou mais de R$ 1,32 milhão anual para 25 Centros de Especialidades Odontológicas (CEO) de 25 cidades do estado. Em todo o Brasil, 673 municípios foram contemplados com mais de R$ 48 milhões por ano para que os estabelecimentos ampliem a qualidade dos serviços oferecidos à população.

O incentivo faz parte das iniciativas de modernização da gestão da saúde que vêm sendo promovidas pelo Governo Federal, com adoção de novos padrões e indicadores de qualidade. A avaliação é composta por três módulos. No primeiro, é verificado se a infraestrutura a manutenção e o uso dos equipamentos, instrumentais e insumos, estão sendo feitos de forma adequada. No segundo, são entrevistados o gerente do CEO e um cirurgião dentista para a obtenção de informações sobre o processo de trabalho, organização do serviço e cuidado aos usuários. No terceiro módulo, é feita uma pesquisa de satisfação com pacientes do Centro, que inclui perguntas quanto ao acesso e qualidade do atendimento.

A lista das cidades que vão receber os recursos adicionais, que se somam ao valor de custeio já pago a esses estabelecimentos, foi publicada na portaria 677/2015, que homologa a certificação dos CEO no Programa Nacional de Melhoria do Acesso e da Qualidade dos Centros de Especialidades Odontológicas (PMAQ-CEO). Para o coordenador Nacional de Saúde Bucal, Gilberto Pucca, esse processo de certificação é um grande avanço para um país que só foi ter política pública de saúde bucal após a criação do programa Brasil Sorridente, em 2004.

“Antes, quem precisasse de atendimento especializado tinha que procurar a iniciativa privada. Agora, além de termos saído de zero para 1.037 CEO em onze anos, estamos avaliando a qualidade dos serviços oferecidos à população, premiando com mais recursos os estabelecimentos que se destacam”, afirma Pucca.

MONITORAMENTO – Os 981 Centros de Especialidades Odontológicas que estavam em funcionamento em todo o país entre fevereiro e março de 2013 tiveram oportunidade de aderir ao PMAQ CEO de forma voluntária. Desses, 859 CEO aderiram ao programa, comprometendo-se a cumprir os critérios de qualidade pactuados, e passaram a receber um adicional de 20% no custeio mensal. Após a etapa de avaliação externa, os CEO certificados podem perder os 20% a mais de incentivo do PMAQ-CEO, manter os 20%, ou ampliar para 60% ou 100% adicionais, de acordo com o desempenho e cumprimento dos requisitos pactuados.

Piauí preenche 90% das vagas com profissionais brasileiros

Nas duas primeiras chamadas do Programa Mais Médicos em 2015, 90% das 65 vagas ofertadas para os 25 municípios piauienses foram preenchidas por profissionais com CRM Brasil. Os médicos começam suas atividades a partir desta semana. Na terceira chamada, que acontecerá nos dias 17 e 18 de março, 4.362 médicos que estão inscritos poderão selecionar seis vagas em seis cidades piauienses. Caso ainda existam vagas em 10 de abril, será aberta chamada para brasileiros formados no exterior e, no dia 5 de maio, para médicos estrangeiros.

Das 4.146 opções disponíveis em todo Brasil, 3.823 (92%) já foram ocupadas nas primeiras chamadas. Para a terceira chamada, 4.362 médicos poderão optar dentre as 318 vagas em 218 municípios e 10 Distritos Indígenas. Dos 757 profissionais alocados em 2ª chamada, 519 (68%) se apresentaram nos municípios portando a documentação exigida até última sexta-feira (27). A maioria (451) optou pelo benefício da pontuação de 10% nas provas de residência médica. Outros 68 profissionais escolheram os benefícios do Mais Médicos. Na primeira chamada, dos 3.936 médicos inscritos, 3.304 (84%) compareceram às prefeituras até o dia 20 de fevereiro.

O ministro da Saúde, Arthur Chioro, comemorou a grande adesão já nas duas primeiras chamadas do Programa. “É supreendentemente positiva a adesão de médicos brasileiro em apenas duas chamadas. Em todo Brasil eles ocuparam a maioria das vagas. Eles irão iniciar o atendimento à população que mais precisa do SUS, integrarão as equipes de saúde da família para atender com dignidade a população brasileira”, comemorou o ministro da Saúde, Arthur Chioro.

Em relação às 1.294 cidades que aderiram edital lançado em janeiro, 1.209 (93%) municípios e seis Distritos Sanitários Especiais Indígenas (DSEIs) já atraíram médicos para ocupar integral ou parcialmente as vagas nas unidades básicas de saúde. Até o momento, 1.076 (83%) localidades supriram 100% das vagas, outras 197 (15%) tiveram a solicitação parcialmente atendida e 31 (2%) municípios ainda não conseguiram atrair nenhum médico. Nos distritos indígenas, 71% das vagas ainda não foram ocupadas.

O Nordeste foi a região que mais atraiu profissionais: das 1.784 oportunidades ofertadas aos médicos, 1.711 vagas já foram ocupadas. O Sudeste conseguiu ocupar 970, das 1.019 vagas disponíveis, seguido do Sul, que preencheu 477 das 520 oportunidades, do Centro-Oeste, que atraiu médicos para 358 vagas das 393 disponíveis e o Norte que ocupou 297 vagas das 382 oportunidades. Os Distritos Indígenas já ocuparam 10 vagas das 35 ofertadas aos médicos.

PRÓXIMAS ETAPAS – As vagas referentes aos médicos que não se apresentaram na segunda chamada ficam disponíveis para a terceira chamada, que acontecerá nos dias 17 e 18 de março. Poderão participar dessa fase, 4.362 médicos que estão inscritos e ainda não conseguiram alocação.

Caso ainda existam vagas em 10 de abril, será aberta chamada para brasileiros formados no exterior e, no dia 5 de maio, para médicos estrangeiros. O módulo de acolhimento para esses profissionais está previsto para iniciar em 8 de junho. A cada trimestre, o Ministério da Saúde lançará edital para oferta de vagas em aberto. Os editais poderão contemplar outros municípios, que antes não haviam conseguido aderir ao programa pela ausência de capacidade instalada.

Para a classificação do médico na concorrência das vagas foram estabelecidas as seguintes regras: ter título de Especialista em Medicina de Família e Comunidade; experiência comprovada na Estratégia Saúde da Família; ter participado do Programa de Educação pelo Trabalho – PET (Vigilância, Saúde, Saúde da Família e Saúde Indígena); do VER-SUS; do ProUni ou do FIES. Como critérios de desempate serão considerados a maior proximidade entre o município desejado e o de nascimento e ter maior idade. A data e horário da inscrição do médico não serão mais considerados como critérios de seleção.

Com a ocupação das 4.146 vagas apontadas pelos municípios no novo edital, o governo federal garantirá em 2015 a permanência de 18.247 médicos nas unidades básicas de saúde de todo o país, levando assistência para cerca de 63 milhões de pessoas. Serão 4.058 municípios beneficiados, 72,8% de todas as cidades do Brasil, além dos 34 distritos indígenas. Até 2014, 14.462 médicos atuavam em 3.785 municípios, beneficiando 50 milhões de brasileiros.

Piauí recebe medicamento 3 em 1 para tratamento de aids

O Estado do Piauí recebeu, esta semana, o estoque de 27 mil comprimidos do medicamento 3 em 1 para o tratamento de pacientes com HIV e aids, enviados pelo Ministério da Saúde na última semana. A previsão é de que a dose tripla combinada, composta pelos medicamentos Tenofovir (300 mg), Lamivudina (300 mg) e Efavirenz (600 mg), comece a ser distribuída aos pacientes do estado esta semana. A combinação de medicamentos deverá beneficiar, em todo o país, 100 mil novos pacientes com HIV e aids. O Ministério da Saúde investiu R$ 36 milhões na aquisição de 7,3 milhões de comprimidos para todo o país. O estoque é suficiente para atender os pacientes nos próximos doze meses.

De acordo com o novo boletim epidemiológico, atualmente cerca de 734 mil pessoas vivem com HIV e aids no país. Desde os anos 80, foram notificados 757 mil casos de aids no país. No Piauí foram 5.315 casos nesse mesmo período. A epidemia no Brasil está estabilizada, com taxa de detecção em torno de 20,4 casos, a cada 100 mil habitantes, em 2013. No Estado do Piauí essa taxa é de 15,1 a cada 100 mil habitantes.

O uso do medicamento 3 em 1 está previsto no Protocolo Clínico de Tratamento de Adultos com HIV e Aids do Ministério da Saúde como tratamento inicial para os pacientes soropositivos. Atualmente, os medicamentos são distribuídos pelo Sistema Único de Saúde (SUS) e consumidos, separadamente. Os Estados do Rio Grande do Sul e Amazonas, que possuem as maiores taxas de detecção do vírus, recebem, desde novembro, a dose tripla combinada. Nesse período, cerca de 11 mil pacientes foram beneficiados nos dois estados.

Para o ministro da Saúde, Arthur Chioro, a dose combinada representa um avanço importante na melhoria do acesso ao tratamento de aids no país. “A utilização de dose fixa combinada (3 em 1) irá permitir uma melhor adesão ao tratamento de pessoas que vivem com HIV e aids. Além de ser de fácil ingestão, o novo medicamento tem como grande vantagem a boa tolerância pelo paciente, já que significa a redução dos 3 medicamentos para apenas 1 comprimido ”, explicou o ministro.

INCORPORAÇÕES – Em 2014, o Ministério da Saúde incorporou novos medicamentos para os pacientes com aids, como o ritonavir 100 mg, na apresentação termoestável, que permite que o medicamento seja mantido em temperatura de até 30°C. A incorporação representou um importante avanço uma vez que o medicamento distribuído anteriormente no SUS necessitava de armazenamento em câmara fria.

Em dezembro, o SUS passou a oferecer o medicamento tenofovir 300 mg composto com a lamivudina 300mg em um único comprimido, o chamado 2 em 1. A nova formulação, produzida nacionalmente, é distribuída pela Farmanguinhos/Fiocruz. Ainda em dezembro, o Ministério da Saúde passou a garantir a todos os adultos com testes positivos de HIV, mesmo que não apresentem comprometimento do sistema imunológico, o acesso aos medicamentos antirretrovirais contra a aids pelo SUS. A medida também integra o novo Protocolo Clínico de Tratamento de Adultos com HIV e aids.

Entre 2005 e 2013, o Ministério da Saúde mais do que dobrou o total de brasileiros com acesso ao tratamento, passando de 165 mil (2005) pra 400 mil (2014). Atualmente, o SUS oferece, gratuitamente, 22 medicamentos para os pacientes soropositivos. Desse total, 12 são produzidos no Brasil.

Piauí receberá R$ 1,2 milhões para estruturação de farmácias

O Ministério da Saúde habilitou, nesta quarta-feira (24), 34 municípios do Piauí, para receber recursos destinados ao Programa Nacional de Qualificação da Assistência Farmacêutica (QualifarSUS). As cidades, que participam do Plano Brasil Sem Miséria, receberão R$ 1,2 milhões para investir em estruturação de farmácias da atenção básica.

A portaria de habilitação já está disponível no Diário Oficial da União. Ainda neste ano, serão destinados R$ 25 milhões para investimentos nas farmácias nas Unidades Básicas de Saúde (UBS) e Centrais de Abastecimento Farmacêutico (CAF) em todo país. O objetivo do programa é estruturar a assistência farmacêutica da Atenção Básica dos municípios com população de até 100 mil habitantes.

Nos três anos de criação do programa, o Ministério da Saúde já destinou R$ 92 milhões para 1.582 municípios, 70% dos incluídos na lista do Brasil sem Miséria, investirem em estruturação de farmácias. Para participar do QualifarSUS, o município deve estar na lista do Brasil Sem Miséria e fazer parte de outros programas da Atenção Básica, como o Programa Nacional de Melhoria do Acesso e da Qualidade da Atenção Básica (PMAQ), Programa de Requalificação das Unidades Básicas de Saúde (Requalifica UBS) e o Hórus, sistema de assistência farmacêutica que permite controle de compra, armazenamento e dispensação.

Cada cidade receberá até R$ 33 mil, variando de acordo com a população, para contratação de equipe, aquisição de mobiliários e equipamentos necessários para estruturação dos serviços de assistência farmacêutica. Também há o repasse anual no valor de R$ 24 mil para manutenção. Além dos recursos, o programa oferece educação permanente e capacitação dos profissionais.

Ao anunciar o recurso, durante o 5º Congresso de Uso Racional de Medicamentos que acontece nesta semana em São Paulo, o Ministro Arthur Chioro afirmou que o QualifarSUS reforça o compromisso do Ministério em promover o uso racional de medicamentos e garante atenção contínua, integral e humanizada.

Governador Eduardo Campos recebe título de cidadão piauiense

O governador e presidenciável Eduardo Campos (PSB) recebeu, nesta terça-feira (22), o título de cidadão piauiense. A honraria foi entregue durante solenidade na Assembleia Legislativa, em Teresina.

“Estou muito feliz de vir ao Piauí e receber esse título, ao lado de tantos amigos que a vida foi me dando. Pessoas que estudaram comigo, que me ensinaram muito e que nos acompanharam em lutas políticas, companheiros de jornada no Congresso e enquanto governador”, destacou.

Presente à solenidade, o governador piauiense Wilson Martins (PSB) parabenizou a Assembleia pela iniciativa. “Eduardo defende e enobrece a política brasileira. Tanto que obteve a maior votação da história da República brasileira em sua reeleição. Aprendi muito com ele a governar e implantar programas importantes”, disse.

Autor do requerimento do título de cidadão, o deputado estadual Antônio Felix (PSD) ressaltou a trajetória de Eduardo Campos, relembrando suas ações no Ministério da Ciência e Tecnologia, quando projetos chegaram ao Piauí, e a gestão por metas e resultados em Pernambuco. “Com esse título de cidadão, queremos que o espírito de luta e determinação piauiense se some ao pernambucano e traga ainda mais bons frutos ao nosso querido Piauí”, afirmou o parlamentar.