PSDB não tem nenhum interesse na filiação de João e Raquel, diz Raffiê

O presidente do PSDB em Caruaru, Raffiê Dellon, afirmou nesta quarta-feira (26) que o partido não tem nenhum interesse na filiação de João Lyra Neto e Raquel Lyra. O ex-governador e a deputada estadual teriam sido convidados pelo comando estadual da sigla para ingressar no ninho tucano.

“O partido não tem nenhum interesse na filiação de quaisquer filiados a outras legendas que não representem o que o partido acredita: uma verdadeira renovação na política do município”, disse Raffiê, referindo-se a João e Raquel.

O tucano lembrou que o PSDB fez sua convenção no mês de maio, quando elegeu um diretório para um mandato de dois anos. “O PSDB de Caruaru já se organiza, de modo proporcional e majoritário, para as eleições de 2016, contando hoje com nomes que serão lançados em breve e outorgados em convenção eleitoral para este fim”, acrescentou Raffiê Dellon.

“A capacidade como desagregador é algo rotineiro na figura do ex-governador João Lyra Neto”, declarou. “O PSDB não tem vocação alguma para ser partido de aluguel, muito menos para possíveis oportunismos convenientes”, finalizou Raffiê.

João Lyra e Raquel podem deixar o PSB e PSDB pode ser o caminho

Do Blog do Jamildo

Sem alarde, na semana passada, o ex-governador João Lyra visitou o governador Paulo Câmara, no Palácio do Campo das Princesas, para tratar da situação de Caruaru, onde ele espera o apoio do partido para a candidatura da deputada estadual Raquel Lyra, pelo PSB, para a prefeitura de Caruaru. O encontro contou com a presença da deputada. Na oportunidade, Paulo Câmara pediu um tempo para voltar a falar sobre o assunto, até o final do mês, tempo que discutiria no partido um encaminhamento.

Nesta terça-feira, de tarde, também sem alarde, João Lyra, com Raquel Lyra, manteve um encontro com o presidente do PSB, Sileno Guedes, na sede do partido, para discutir os critérios para a definição do nome do partido em Caruaru. Na conversa, mais uma vez, o ex-governador reafirmou que Raquel Lyra era pré-candidata, considerando que Sileno reafirmou que o PSB teria candidato na capital do Agreste.

João Lyra reafirmou que vai respeitar o prazo solicitado pelo governador, mas informou que vinha de um almoço com o presidente estadual do PSDB, Antônio Moraes, que fez nesta tarde um convite para que os dois representantes de Caruaru entrassem no PSDB, de olho nas eleições do próximo ano. Aécio Neves e José Serra já teriam feito o gesto do convite, destacando que é um nome sem mácula e ex-governador do Estado.

Nesta quarta ou quinta-feira, no Recife, o ex-governador terá uma reunião com o prefeito Geraldo Júlio, para discutir que destino vai tomar. João Lyra deve reafirmar que pretende continuar dentro do partido, mas que conta com opções partidárias, caso não receba reciprocidade.

Em Caruaru, o prefeito José Queiroz trabalha pela indicação do nome do socialista Jorge Gomes, vice-prefeito da cidade.

PSDB Mulher faz encontro regional em Caruaru

O segmento do PSDB Mulher presidido em Pernambuco pela ex-Deputada Estadual e atual Presidente da Junta Comercial de Pernambuco, Terezinha Nunes, fará seu Encontro Regional Agreste amanhã em Caruaru, às 14hs30m, na Câmara de Vereadores de Caruaru.

O evento também contará com a presença do Presidente Estadual do PSDB-PE, o Deputado Estadual Antônio Moraes, que tem agenda durante o dia na Capital do Agreste. Na ocasião, o ex-prefeito de São Caetano, Jadiel Braga, se filiará ao PSDB onde disputará o ano que vem a Prefeitura da Terra da Raposa.

Em Caruaru, a jornalista Jussara Florêncio será empossada como Coordenadora do PSDB Mulher local.

Raffiê participa de encontro nacional do PSDB

Os diretórios estaduais do PSDB, em todo país, irão realizar atos de filiações nesta sexta-feira, dia 14, dois dias antes da marcha de 16 de agosto, e aproveitar os eventos para mobilizar a população, principalmente os jovens, para a manifestação do domingo. O ato maior será em Maceió, com a participação do presidente nacional do partido, o Senador mineiro Aécio Neves, governadores e lideranças do partido. Aécio iniciará, pelo ato de Maceió, suas viagens pelo país.

O Presidente do Diretório Municipal do PSDB de Caruaru, Raffiê Dellon, estará presente e acredita que são ações como essa que mobilizam a militância: “O PSDB é hoje o partido preferido dos jovens brasileiros, é um conjunto político que representa necessariamente o que o Brasil está deficiente, que é gestão e capacidade de crescimento”. Comentou Raffiê.

Crise agrava divisão entre ‘presidenciáveis’ do PSDB

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Do Brasil 247

A desintegração da base política da presidente Dilma Rousseff (PT) intensificou a disputa interna entre quatro dos principais nomes do PSDB com interesse em subir a rampa do Palácio do Planalto. Os senadores Aécio Neves (MG) e José Serra (SP), o governador Geraldo Alckmin (SP) e o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso conspiram e articulam para manipular o cenário político em favor de seus projetos de poder.

Aécio aposta e estimula o agravamento da crise. Sua melhor chance está na realização de novas eleições para aproveitar o recall das urnas de 2014, que o colocam à frente nas pesquisas. É um cenário improvável. Para isso, tanto Dilma quanto o vice-presidente Michel Temer (PMDB) teriam de ser afastados ou renunciar. A cassação da dupla viria pela constatação pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) de que a campanha da aliança PT-PMDB foi financiada com dinheiro ilícito, endossando a tese da Operação Lava Jato.

Nesse rumo, Aécio manipula o mote das manifestações convocadas para o dia 16 de agosto, que passarão a reivindicar novas eleições. A tese do senador é de que só as urnas darão legitimidade para o novo presidente enfrentar a crise política e econômica. Ao seu esforço se soma o ultrarradical líder do DEM no Senado, Ronaldo Caiado, que verbaliza o tom mais forte, impróprio até para Aécio. Em outra trincheira, o mineiro estuma sua base tucana no Congresso, encabeçada pelo senador Cássio Cunha Lima (PB), contra a ideia autoproclamada por Temer de que é necessário alguém (ele próprio, como traiu-se) que consiga unificar o país.

A ESTRATÉGIA ITAMAR

Já José Serra, o menos ostensivo no jogo das conspirações, ensaia uma aproximação com Temer. O senador paulista antecipou-se aos correligionários no aceno ao peemedebista, vislumbrando a insustentabilidade da permanência de Dilma no poder, com a consequente assunção do vice. O movimento de Serra, ousado e perigoso, prevê uma de solução ao estilo Itamar Franco-FHC: Serra assumiria um ministério com a missão de recolocar a economia nos trilhos, cacifando-se para a disputa em 2018. O problema que se coloca é que, com ou sem Dilma, os próximos três anos serão de muito esforço, negociações nem sempre republicanas com o Congresso e impopularidade para implementar as medidas necessárias ao resgate da economia. Serra pode sair mais queimado do que entrou.

Mantendo a discrição, Serra tenta esconder suas intenções. Na Folha deste domingo (9), concede uma entrevista sem pé nem cabeça, despistando das perguntas da repórter que forçava a barra na tentativa de extrair, em vão, alguma confissão do senador. “O futuro não pode ser vítima de um presente de irresponsabilidades”, não disse. “O volume e a qualidade dos projetos que estão sendo apresentados não têm efeito apenas sobre o governo Dilma, mas principalmente a médio e longo prazo”. Hã?!

ALIANÇA SÃO PAULO-GOIÁS

A estratégia de Geraldo Alckmin é manter o governo e o PT nas cordas até 2018 para chegar em vantagem na disputa presidencial — pelo que aparenta, setores importantes da economia (Bradesco, Fiesp, Firjan) e da mídia (Globo) aderiram à ideia. Desde os primeiros sinais da crise política o governador paulista tem escalado seus aliados para a missão de manter o incêndio sob controle. O principal deles é o governador de Goiás, Marconi Perillo, que numa ocasião chegou a dizer que o PSDB foi derrotado nas urnas e que o resultado deve ser respeitado. Também não economiza nos elogios a Dilma, aproveitando para tentar beliscar alguma verba federal para reforçar o caixa do Estado, que, como os outros, sofre os efeitos da crise.

Marconi, que faz um governo realizador em Goiás, tenta ganhar projeção nacional. Num jogo bem feito, vem se consolidando como líder de um blocão de estados das regiões Centro-Oeste e Norte. O goiano promove a ideia de que representa uma parcela importante do Brasil, que cresce e se desenvolve mesmo na crise. Sabe, contudo, das limitações de pertencer a uma região com eleitorado reduzido. Por isso, joga para ser o vice numa chapa pura com o colega paulista. Muito se especula sobre sua filiação ao PSD do ministro Gilberto Kassab, o que Marconi nega enfaticamente,

FHC COMEÇA A GOSTAR DO JOGO

A mais recente investida no PSDB é do tucano-mor, FHC, que resolver colocar as asas de fora. O ex-presidente diz ter sido procurado por Lula (que nega) para debater uma solução de unidade para a crise de modo a preservar o país. Com a manobra, FHC se veste com a toga de magistrado, incutindo a ideia de que ele seria uma espécie de salvador da pátria capaz de trazer a nação de volta ao caminho da institucionalidade. E isso pode ser agora, em eleições antecipadas, ou em 2018, com o PT mortalmente ferido. Por que não?

Ato contínuo, Fernando Henrique exige, para debater a solução da crise, que Lula admita os erros do PT e do governo. Na prática, significaria o resgate da imagem dos governos tucanos, triturados pela opinião pública. Quem melhor para fazer isso do que o principal adversário?

A estratégia henriquista arregimenta outro apoio importantíssimo chamado Marina Silva. Nos bastidores da Rede Sustentabilidade, agremiação que a ex-ministra de Lula quer transformar em partido, já é certo o pacto entre a líder seringueira e o sociólogo arrependido. Marina aceita assumir o encargo de ser vice numa eventual composição com o PSDB, desde que o cabeça seja FHC. Se não há declarações explícitas de ambos nesse sentido, existe farta literatura nos jornais do último ano com elogios mútuos. Com Marina no time, o ex-presidente tem argumentos de sobra para ser o ungido em qualquer tempo. E tem outro detalhe: ela continuaria no PSB, dando ainda mais peso à aliança.

“Não estamos preocupados com nomes, mas com projeto”

Por WAGNER GIL
Do Jornal VANGUARDA

VANGUARDA traz uma entrevista com Djalma Cintra Júnior, um dos nomes mais cotados do PSDB para disputar a Prefeitura de Caruaru em 2016. Com 51 anos, o empresário faz uma análise da atual conjunta política, dos governos Dilma Rousseff (PT), Paulo Câmara (PSB) e José Queiroz (PDT) e ainda comenta sobre a saída da Sulanca do Parque 18 de Maio. Esta semana, inclusive, os tucanos apresentaram um modelo que poderia ser adotado para transferir os feirantes. Irmão do senador Douglas Cintra (PTB), principal aliado da presidente Dilma na Capital do Agreste, ele diz que as posições políticas não interferem no relacionamento familiar. “Nos damos bem”, conta. Leia abaixo:

Jornal VANGUARDA – Como analisa a sucessão de 2016? O senhor é o nome do PSDB?
Djalma Cintra Júnior – Nossa preocupação não é fazer uma análise da conjuntura da eleição, e sim construir uma proposta para Caruaru. Com essa proposta, será apresentado um candidato que não foi escolhido ainda. Nós queremos discutir o que precisa ser feito pela cidade com a sociedade.

JV – Mas há um comentário sobre seu nome dentro dos quadros do PSDB. Isso já saiu várias vezes na mídia.
DCJ – Eu realmente tenho escutado e vejo comentários de pessoas próximas e na mídia. No partido não existe discussão sobre nomes. Quando esse projeto for executado, discutiremos nomes e essa pessoa caberá ou não aceitar a indicação.

JV- Quem é o PSDB hoje? O partido passou muito tempo no ostracismo e, mesmo com grande força nacional, não tem representação destacada na cidade.
DCJ – Recentemente, o partido ganhou uma grande quantidade de filiados. Eu, Manoel Santos (ex-presidente do Sindloja), Jackson Carvalho (publicitário), capitão Evandro. Nosso objetivo é fortalecer o partido com uma representação forte na eleição proporcional, já que o PSDB não tem hoje nenhum vereador na Câmara. Estamos fazendo um trabalho de conscientização desses possíveis candidatos. Eles, quando forem eleitos, devem estar comprometidos com o projeto do partido, não com projetos pessoais. Não vão poder votar projetos em troca de cargos.

JV – Recentemente, o PSDB entregou uma proposta para a transferência da Feira da Sulanca. Isso já seria uma oposição ao governo José Queiroz?
DCJ – Não diria oposição, mas uma proposta na qual entendemos que contempla de forma mais coerente as necessidades dos diversos tipos de sulanqueiros. A proposta do PSDB dá oportunidade a quem não tem nada de poder começar um negócio na cidade. Criaríamos também uma área coberta para abrigar lojas e outra para o feirante que não pode comprar um boxe. O modelo de negócio que estamos propondo é diferente. A forma do projeto atual está errada. No nosso modelo, o controle da feira fica com a prefeitura. Teríamos a criação de uma autarquia e aí, nesse caso, poderia haver uma eleição para presidente desse órgão. O custo ficaria muito mais barato e o processo, mais transparente. No nosso projeto, as coisas ficam muito mais claras.

JV – Quais as principais dificuldades de Caruaru na área de infraestrutura e as prioridades num eventual governo tucano?
DCJ – O que o PSDB entende como mais importante para Caruaru e o país é a gestão. As pessoas não têm a real dimensão de que dinheiro público é dinheiro nosso. A gestão precisa ser mais eficiente. Você não pode sobrecarregar a máquina com cargos em troca de favores eleitorais. A quantidade de cargos comissionados precisa diminuir. Em Caruaru, por exemplo, são 19 secretários. A pergunta é: precisa de tudo isso? Na nossa opinião, não.

JV – Como o PSDB pretende se comportar em relação à gestão de José Queiroz? O prefeito está na Frente Popular de Pernambuco, assim como os tucanos.
DCJ – O PSDB não está nascendo em Caruaru dentro da atual gestão. Nossa intenção não é bater no prefeito nem nos outros candidatos. Nosso objetivo é apresentar propostas e construir uma agenda de discussões em bairros. Coletar necessidade e elaborar programa de governo junto à comunidade.

JV- E em relação ao seu irmão, o senador Douglas Cintra (PTB)? Ele está na base do governo Dilma e o senhor, no principal partido de oposição. Existe ‘briga’ em casa?
DCJ – Faz tempo que estamos em lados opostos, mas não existe briga. Não pesa nada. Estou trabalhando como voluntário em um projeto. Um projeto a favor da cidade.

JV – Existe a possibilidade de Douglas Cintra ser um dos candidatos a prefeito. O senhor bateria chapa com ele?
DCJ – Nesse aspecto, não vou falar nada. Nós vamos manter a ideia original. Construir uma proposta para Caruaru e lá na frente, se o meu nome for escolhido, terei a prerrogativa de aceitar ou não. Mas repito: não existe essa ideia dentro do partido (escolher nomes). Também não temos a preocupação de quem serão os adversários.

JV – Como o senhor enxerga a relação prefeitura-Câmara e como seria num eventual governo do PSDB?
DJC – Essa relação tem que mudar e não é uma crítica ao prefeito (José Queiroz). Falo em relação ao Brasil. Os gestores precisam ter coragem de fazer essa relação de forma diferente.

JV- Como o senhor avalia o governo Dilma?
DCJ – Uma tragédia. Não é um acidente de percurso. Todo problema que estamos atravessando é fruto do governo anterior. A diferença é que Lula conseguiu manter o rumo da economia.

JV- E a administração de Paulo Câmara?
DCJ – Nossa avaliação é positiva, dentro do que pode ser feito até agora. Paulo Câmara tem a vantagem da humildade, sabe ouvir e reconhece o momento de dificuldade. Está aí para trabalhar e acredito que vai fazer um bom governo.

JV- Que nota o senhor daria ao governo José Queiroz?
DCJ – Não vou dar nota. Vamos trabalhar em um projeto e em alguns pontos, como o da Feira da Sulanca. É claro que vão acontecer diferenças. Uma delas está no número de secretarias. No governo do PSDB, isso vai ser resumido.

PSDB de Caruaru envia proposta de transferência da Sulanca para órgãos representativos

Com o intuito de envolver a sociedade civil organizada no debate da transferência da Feira da Sulanca, o PSDB de Caruaru enviou uma cópia da proposta de projeto elaborada recentemente para diversos órgãos representativos de Caruaru.

Além da Prefeitura de Caruaru e Câmara dos Vereadores, receberam o documento a Associação dos Sulanqueiros de Caruaru, o Ministério Público, a Associação Comercial e Empresarial de Caruaru – Acic, a CDL – Câmara de Dirigentes Lojistas, e o Sindloja.

O vice-presidente do partido, Jackson Carvalho, acredita que é importante envolver todos esses agentes na discussão. “Enviamos para todos os órgãos para que o diálogo sobre o projeto seja amplo e participativo. Desta forma, todos estarão representados no processo”, explicou.

PSDB de Caruaru envia proposta de transferência da Sulanca

Com o intuito de envolver a sociedade civil organizada no debate da transferência da Feira da Sulanca, o PSDB de Caruaru enviou uma cópia da proposta de projeto elaborada recentemente para diversos órgãos representativos de Caruaru.

Além da Prefeitura de Caruaru e Câmara dos Vereadores, receberam o documento a Associação dos Sulanqueiros de Caruaru, o Ministério Público, a Associação Comercial e Empresarial de Caruaru – Acic, a CDL – Câmara de Dirigentes Lojistas, e o Sindloja.

O vice-presidente do partido, Jackson Carvalho, acredita que é importante envolver todos esses agentes na discussão. “Enviamos para todos os órgãos para que o diálogo sobre o projeto seja amplo e participativo. Desta forma, todos estarão representados no processo”, explicou.

‘Entendimento entre PT e PSDB é saída para crise’, afirma Cristovam Buarque

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Na opinião do senador, os dois partidos não têm “nenhuma discordância ideológica de interesses diversos”

Do Brasil 247

O senador Cristovam Buarque (PDT) acredita que só um entendimento entre PT e PSDB será capaz de diminuir a crise política no país. Para ele, a presidente Dilma Rousseff “deveria adotar uma postura humilde e buscar o entendimento”.

“Temos que sair deste Fla x Flu que é o PT x PSDB. Este país não aguenta mais esta disputa. E qual a maneira de encarar isso? Com o entendimento, entre eles, inclusive”, defende Buarque, em entrevista ao Correio Braziliense (aqui).

Na avaliação do senador, “PT e PSDB não têm nenhuma discordância ideológica de interesses diversos”, o que facilitaria um acordo.

“A política econômica da Dilma é muito parecida com o que faria o PSDB. O Joaquim Levy poderia ser ministro do Aécio. A disputa está sendo eleitoreira e comportamental. Cada um dizendo que é o outro que rouba. Questão de comportamento. E eleitoreira. Cada um vendo como tira proveito das falhas do outro. Isto tem que ser quebrado. Como se quebra isso? Com o entendimento”, sugere.

Ele se diz preocupado com o ânimo da presidente. “A minha preocupação hoje é o ânimo da presidente. Ninguém pergunta se as posições políticas permitem. Não é isto que está em discussão. O que está em discussão é a postura da presidente”, afirma.

Cristovam critica a entrevista da presidente Dilma Rousseff à Folha (aqui). Para ele, “estava fora de sentido”.

“Não era uma entrevista de presidente da República. Não parecia estar ligada à crise que a gente está vivendo. Não fez e não vem fazendo gestos para todos os brasileiros, inclusive os que não votaram nela, incluindo aí os da oposição. Ela tinha que fazer gestos neste sentido. Tenho conversado muito com os senadores para saber como vai ser o dia seguinte à manifestação do Tribunal de Contas da União e o dia seguinte ao TSE. Vamos supor que o TSE diga que não tem nada disso e arquive o processo do PSDB contra a presidente. Como vai reagir o PSDB e como vai reagir o governo?”, questiona.

PSDB elabora proposta para transferência da Sulanca

Após solicitar uma cópia do projeto de transferência da Feira da Sulanca à Câmara de Vereadores, o diretório do PSDB em Caruaru decidiu fazer uma proposta para ser encaminhada ao Executivo municipal. O objetivo é contribuir com a discussão a partir das sugestões elaboradas.

O partido buscou um parecer jurídico após analisar o projeto original e encontrou algumas fragilidades no documento anterior, acreditando que a proposta se faz necessária porque “a concepção e transferência da Feira da Sulanca de Caruaru devem garantir os princípios do direito administrativo”.

Entre as propostas, está a criação de uma autarquia para construção, implantação e gestão da feira. Há, ainda, a preocupação em relação à estruturação do novo projeto em termo de condomínio. O documento pontua que “a formatação de sua estrutura em termo de condomínio descaracteriza a concepção de ser um bem não exclusivo, como também permite a existência de bens rivais”.