Vice do PT diz que Eduardo Campos ‘mina a base aliada por dentro’

Do Poder Online

O vice-presidente nacional do PT, Alberto Cantalice, criticou duramente o governador de Pernambuco, Eduardo Campos, presidente nacional do PSB, em seu Twitter nesta quarta-feira (11).

“Até quando assistiremos o Eduardo Campos ficar minando a base aliada por dentro? Tem que dar um basta nessa indefinição. Eduardo Campos que siga seu caminho, desde agora. Não dá para aceitar eles atuarem com quinta coluna”, escreveu em sua página da rede social.

Campos retomou sua agenda de viagens pelo país em agosto. Aos poucos, seu discurso crítico ao governo da presidente Dilma Rousseff vem aumentando e incomodando os petistas. Além disso, em agosto, Campos se reuniu com o senador Aécio Neves (PSDB-MG), o que também despertou a fúria do PT.

PT Caruaru fecha acordo para chapa única à presidência de diretório

Os grupos do PT Caruaru fecharam um acordo para uma chapa única à presidência do diretório municipal. Todos eles decidiram apoiar a candidatura do advogado Adilson Lira, da tendência Democracia Socialista.

Segundo um petista que integra a executiva municipal, a formalização da união será feita nesta quarta-feira (11), às 7h30, num café da manhã no Hotel Itaparica (em frente à Fafica).

Governador fez ‘pacto’ com Aécio Neves sem consultar o PSB

Deu no Brasil 247

Apesar de estar empolgada com a possível candidatura do governador de Pernambuco, Eduardo Campos, à presidência da República, a senadora Lídice da Mata desaprova a aproximação do correligionário com o senador tucano e também presidenciável Aécio Neves por meio do chamado pacto selado entre os dois, pelo qual um não fala mal do outro e focam seus discursos nas falhas da gestão da presidente Dilma Rousseff.

Segundo a senadora que é a pré-candidata da base mais bem colocada para o Governo da Bahia em 2014, Eduardo Campos “tomou a decisão” de fazer o pacto com Aécio sem consultar PSB.

“É uma parceria muito estranha. Acho que Eduardo tem um caminho pela frente e que tem todas as possibilidades de ser um grande líder, só não entendo porque precisa de uma aliança com Aécio. Eduardo não é oposição do governo Dilma, ele integra”, afirmou Lídice da Mata em entrevista ao site Bahia Notícias.

A socialista disse também que não acredita na possibilidade de o pernambucano retirar seu nome do páreo em favor do amigo Aécio, mas pretende reunir o diretório baiano do partido na próxima semana para debater o ‘pacto PSDB-PSB’.

“Se ele (Eduardo Campos) decide que vai com Aécio sem ter um debate no partido, pode não ser forte para ser efetivado. Vejo com preocupação que Eduardo esteja definindo dessa forma”.

Quem ficou ainda mais aborrecido foi o presidente do PT na Bahia, Jonas Paulo. Para ele, a postura de Eduardo Campos é “lamentável”. Jonas afirma que se o PSB se alinhar aos tucanos em nível nacional, o PT não tolerará presença dos socialistas no palanque do candidato que o governador Jaques Wagner escolher para tentar lhe suceder.

“O palanque de Wagner é o palanque da presidenta Dilma. A aliança nacional orienta a aliança dos estados. Não existem dois projetos. Quem sobe no nosso palanque é para defender o projeto nacional da presidente Dilma”.

Roberto Amaral: ‘Não há razão para o PSB sair do governo’

Deu no Brasil 247

O vice nacional do PSB

O vice-presidente nacional da sigla

A oferta que o deputado federal Paulo Pereira da Silva (PDT-SP), o Paulinho da Força, deverá fazer, nesta terça-feira (3), em Fortaleza, ao governador do Ceará, Cid Gomes (PSB), para que este aceite o comando do diretório do partido que ele está criando, o Solidariedade, não parece preocupar a direção do PSB. “O Cid não vai aceitar. Ele não deve deixar o partido. E se o Paulinho entregar (o comando do diretório), o Solidariedade seria mais uma legenda de aluguel”, resumiu o vice-presidente nacional do PSB, Roberto Amaral. Em relação às pressões para que o PSB entregue os cargos que ocupa no governo federal, Amaral disse que a legenda não se submeterá a vontade de terceiros. “Não há razão para sairmos do governo. Somos da base desde 2010. E a nossa agenda somos nós quem definimos. Nenhum partido e nem a imprensa irá decidir por nós”, afirmou.

Cid é uma das poucas vozes contrárias a uma candidatura própria por parte do PSB e já se manifestou abertamente favorável a que o partido apoie a reeleição da presidente Dilma Rousseff (PT) e permaneça na base de apoio do governo. De acordo com o jornal Estado de São Paulo, a criação do Solidariedade tem sido acompanhada de perto pelo PSDB, que tenta atrair os integrantes da nova legenda para a base de apoio da candidatura à Presidência do senador Aécio Neves. Caso Cid venha a optar por deixar a sigla pessebista, abre-se uma possibilidade para que o seu irmão, o ex-governador Ciro Gomes, que hoje também milita no PSB, também venha a apoiar o projeto tucano. Ciro, assim como Cid, já defendeu publicamente o apoio à reeleição da presidente Dilma, mas nos últimos meses mudou de ideia e vem defendendo uma candidatura própria por parte do PSB.

Apesar da movimentação realizada pelos partidos na tentativa de cooptar novos integrantes e formar alianças visando às eleições de 2014, Amaral observa que o mês de setembro será decisivo para o próximo pleito. “As filiações partidárias terão uma forte influência no que vai acontecer e na estratégia que os partidos irão adotar. Só depois do dia 4 é que teremos uma definição mais concreta sobre tudo isso”, disse o dirigente pessebista.

Cid Gomes pergunta se PSB será auxiliar do PSDB em 2014

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Governador do Ceará defende manutenção de aliança com o PT (Foto: Divulgação)

Deu no Brasil 247

Depois das últimas estripulias, que vão da contratação de um buffet para servir caviar e camarão por R$ 3,4 milhões à postagem de uma foto com o filho ao colo enquanto estava ao volante, o governador do Ceará, Cid Gomes (PSB), voltou a criticar o seu próprio partido. Em seu perfil no Twitter, Cid questionou o papel que a legenda socialista irá desempenhar nas eleições do próximo ano. “Linha auxiliar do PSDB. Será este o papel do PSB em 2014”, postou.

O comentário na rede social vem na esteira do encontro que o presidente nacional da legenda, o governador de Pernambuco, Eduardo Campos, teve com o senador mineiro Aécio Neves (PSDB), em sua residência, no Recife. No jantar, realizado na quinta-feira (29), teria sido discutido a formação de alianças, eventuais apoios no caso de um segundo turno e um pacto de não agressão durante a corrida presidencial.

A aproximação entre PSB e PSDB coloca o governador cearense em uma posição incômoda. Cid sempre defendeu a manutenção da aliança histórica que o seu partido mantém com o PT e já declarou publicamente apoiar a reeleição da presidente Dilma Rousseff (PT). As posições e questionamentos por parte do governador já levaram a vários integrantes da cúpula da legenda socialista a dizerem que ele estaria sabotando a candidatura presidencial de Campos ainda no nascedouro.

Atualmente, Cid Gomes é uma das poucas vozes contrárias a uma candidatura própria e está cada vez mais isolado dentro do PSB, situação que vem se agravando desde as últimas polêmicas protagonizadas por ele. Agora, com a perspectiva cada vez mais real de uma candidatura própria por parte da legenda pessebista e com a aproximação do PSDB para discutir a formação de uma aliança, o emparedamento do governador cearense parece estar cada vez mais próximo.

O comentário feito pelo Twitter vem na sequência das declarações feitas pelo tucano Aécio Neves, que afirmou, momentos após o encontro com Campos, que gostaria de construir uma “nova agenda para o país”, além de nunca ter escondido o desejo de firmar uma aliança com o governador pernambucano. Campos, por sua vez, disse que apesar de estar em “campo político diferente” do tucano mineiro, é preciso manter o diálogo aberto. “Nós não temos que necessariamente concordar sobre tudo ou estar no mesmo espaço político. Acho que a gente pode ajudar a construir no Brasil uma nova prática política”, declarou.

A falta de diálogo junto aos partidos da base aliada e da oposição tem sido um dos motes das críticas feitas por Campos e dirigidas à presidente Dilma Rousseff, o que soa como mais um indicativo de que o PSB prepara o seu desembarque do governo federal para disputar as eleições presidenciais de 2014.

E como esta movimentação pode levar Cid ao mais completo isolamento dentro do seu próprio partido, resta a ele questionar os rumos da legenda como uma forma de se fazer ouvir, estratégia que, pelo visto, não parece preocupar nem um pouco o restante do partido.

PT passa a enxergar Eduardo Campos como oposição

Deu no Poder Online

A executiva nacional do PT mudou o discurso sobre o governador de Pernambuco, Eduardo Campos (PSB), nesta semana após encontro dele com empresários em São Paulo e com o senador Aécio Neves (PSDB-MG) em Recife.

Até então, Campos – presidente nacional do partido, que faz parte da base do governo federal – não era visto como opositor. O presidente nacional do PT, Rui Falcão, fazia questão de deixar claro publicamente que o PSB não era visto como uma ameaça nas eleições de 2014.

No entanto, após a última vinda do governador a São Paulo, Falcão e os dirigentes passaram a dizer que o governador passou a fazer discurso de oposição.

Durante esta semana, Campos se reuniu com empresários e participou do ”Programa do Ratinho” e criticou a presidente Dilma Rousseff. O governador afirmou que falta “traquejo político” e “diálogo” à presidente.

PT Caruaru: Secretária anuncia apoio à pré-candidatura de Adilson Lira

A secretária de Saúde de Caruaru, Maria Aparecida Souza (PT), anunciou hoje, em nota, apoio à pré-candidatura do advogado Adilson Lira, da tendência Democracia Socialista, a presidente do diretório municipal do Partido dos Trabalhadores.

“O PT Caruaru precisa de um presidente que represente o Partido dos Trabalhadores, sua história, sua tradição e que viva cotidianamente o ideal do partido”, disse Aparecida.

A nota divulgada pela secretária ainda reconhece a “necessidade imperativa” de manutenção das alianças em torno do projeto de reeleição da presidente Dilma Rousseff e defende a união das forças internas do partido em busca da “construção de políticas públicas voltadas para a melhoria da qualidade de vida das pessoas”.

“Assim, na condição de filiada, venho empenhar meu apoio à candidatura a presidente do militante que tem 24 anos de história na defesa do Partido dos Trabalhadores, o companheiro Adilson Lira. Dedico meu integral apoio à manutenção da Frente Popular de Caruaru”, completou Aparecida.

Lula quer Dilma mais próxima de Eduardo

Deu no Brasil 247

O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva aconselhou a presidenta Dilma Rousseff a fazer novos gestos de aproximação e de boa vontade ao governador pernambucano Eduardo Campos (PSB) visando um possível apoio em 2014. A informação é da jornalista Vera Magalhães, na Coluna Painel da Folha de S. Paulo, segundo quem o encontro ocorreu na quinta-feira (22), em São Paulo.

A avaliação de Lula é de que Eduardo Campos terá enormes dificuldades em se viabilizar internamente devido às pressões regionais no PSB.

Lula ponderou que ainda considera provável a candidatura do governador de Pernambuco ao Planalto, mas acredita que a estagnação nas pesquisas e a falta de palanques viáveis no Sul e no Sudeste podem conter o apetite de Campos e levá-lo a apoiar a reeleição de Dilma.

Roda de diálogo da JPT debate inserção de jovens nos protestos de junho

A Juventude do PT Caruaru promove no próximo sábado (24), às 14h, na Casa das Juventudes da Zona Urbana, a roda de diálogo “A Voz das Ruas e a Juventude do PT”. A atividade é aberta a qualquer pessoa, filiada ou não ao partido.

O evento contará com a presença da secretária de Participação Social, Louise Caroline (PT), que debaterá sobre a conjuntura nacional e a inserção de jovens nas grandes mobilizações ocorridas no país em junho deste ano.

A Casa das Juventudes fica localizada na rua Maria Celestina, 109, no bairro São Francisco, bem próxima ao Chalé do Gol.

PT e PTB já discutem palanque de Dilma Rousseff em Pernambuco

Do Brasil 247

Enquanto o governador de Pernambuco, Eduardo Campos (PSB), eventual candidato à Presidência da República em 2014, não explicita que rumo tomará no próximo ano, o PT e o PTB pernambucano já discutem a eleição presidencial para dar sustentação à candidatura da presidente Dilma Rousseff (PT) no Estado. O começo de uma discussão acerca do cenário político-eleitoral visando o Palácio do Planalto indica que o pleito estadual ficará em segundo plano, pois o xadrez político regional dependerá da formação das alianças em nível nacional. “Ainda é cedo para discutir o local”, disse o senador Humberto Costa (PT).

Durante um almoço com o senador Armando Monteiro (PTB) e o deputado federal João Paulo (PT), Costa disse o porquê de conversar sobre a eleição presidencial. “Esse encontro é uma oportunidade de discutirmos o cenário nacional, as forças políticas que estão com a presidente Dilma Rousseff em Pernambuco. É o início do reconhecimento de quem está fazendo parte do nosso campo”, declarou.

O encontro serviu, também, para reforçar a aproximação do PTB nacional com a presidente Dilma. Se antes a legenda petebista demonstrava o seu apoio de maneira discreta ao PT, agora, com vistas à eleição 2014, tal proximidade tende a ficar mais evidente, o que facilita a construção de um palanque estadual a fim de sustentar a postulação da chefe do Executivo federal, candidata à reeleição. Segundo a Folha de Pernambuco, o deputado João Paulo avaliou que “o PTB tem sido um parceiro que caminha no nosso (PT) campo, reconhecendo e participando do que é feito pelo governo”.

A construção das alianças não está condicionada apenas à formação de um palanque único estadual. PT-PSB, PT-PTB ou PSB-PTB são as possibilidades de constituição da aliança que apoiará a candidatura da presidente Dilma em Pernambuco, um dos seus principais redutos, bem como o governador Eduardo Campos, claro.

Apesar das intensas trocas de farpas entre petistas e pessebistas durante e após o pleito municipal do ano passado, quando o PSB lançou candidato em cidades importantes, como Belo Horizonte (MG), Recife (PE) e Fortaleza (CE), e venceu o PT, não será um estranhamento caso ambos os partidos estejam do mesmo lado em Pernambuco. Candidato a prefeito da capital pernambucana em 2012, Humberto Costa esteve, neste ano, em eventos junto com o governador Eduardo Campos, mostrando que as “rugas” estão, parcialmente, superadas.

Quanto à possibilidade de PT e PTB estarem no mesmo time em Pernambuco, o cenário eleitoral aponta para uma provável candidatura do senador Armando Monteiro ao governo estadual e, possivelmente, do deputado João Paulo ao Senado. Vale ressaltar que o parlamentar petebista já apareceu em uma inserção partidária, no primeiro semestre. Na ocasião, o congressista destacou o crescimento econômico de Pernambuco, tendo como mote o Complexo Industrial Portuário de Suape, mas, segundo ele, é preciso mais investimentos em áreas como saúde, educação e segurança pública.

Com PTB e PSB juntos num palanque estadual, aparentemente o jogo político fica mais indefinido. Embora tenha uma aparição pública mais discreta, Armando Monteiro não esconde a vontade de ser governador de Pernambuco. Mas, conforme os bastidores, Campos deverá indicar um nome de sua “cozinha” (do PSB). Curiosamente, o vice-governador do Estado, João Lyra Neto, anunciou, no semestre passado, que deixará o PDT para ingressar na legenda socialista, um indicativo que tem grandes chances de disputar a sucessão do gestor pernambucano em 2014.