Atos do dia 16 terão slogans ‘Lula Nunca Mais’ e ‘Fora Corruptos’

Do Blog da Folha

As manifestações que estão marcadas para o dia 16 de agosto não serão centradas unicamente na presidente Dilma Rousseff (PT). Organizador dos atos, o Vem Pra Rua vai utilizar os lemas “Fora Corruptos” e “Lula Nunca Mais” nos eventos. As informações são da coluna Painel, da Folha de S. Paulo.

Na ocasião, o movimento dirá que há corruptos não só na base do governo, mas também na oposição. Desta vez, parlamentares investigados na Operação Lava Jato devem ser alvos dos discursos. “A corrupção não está ligada só ao PT e a Dilma, embora tenha explodido nesses 13 anos”, afirmou Rogério Chequer, que é porta-voz do grupo.

Além disso, afirma a coluna, o movimento também passou a considerar, segundo Chequer, que, em vez do impeachment, a renúncia da presidente seria o processo “mais eficiente” para que o governo e a economia do País sejam recuperados.

DILMA

Assessores do Planalto defendem que a petista não passe a semana que antecede as manifestações isolada no Palácio. Para eles, Dilma deveria fazer um ato para “bater bumbo” sobre a Medida Provisória do Futebol. A MP 671 foi sancionada, com vetos, na última quarta-feira (5) e já é lei.

Oposição quer impedir PT de assumir comando de novas CPIs na Câmara

As novas Comissões Parlamentares de Inquérito (CPIs) que ainda nem foram instaladas na Câmara – aguardam ainda a indicação de nomes de partidos – deram o primeiro sinal das tensões que devem marcar a relação entre governistas e oposição neste segundo semestre. Em encontros que ocorreram na casa do presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), e nas primeiras reuniões de trabalho de hoje (4), oposicionistas costuraram acordo para tentar impedir que o PT assuma qualquer cargo de importância como o comando ou a relatoria das comissões investigativas que vão tratar de denúncias de irregularidades envolvendo os fundos de pensão e o Banco de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES).

“A maioria dos parlamentares decidiu nesta lógica até porque o próprio PT tem sido colocado no calor das investigações”. explicou o líder do DEM, Mendonça Filho (PE).
E acrescentou: “É melhor para o Parlamento ter partidos que possam exercer o processo de apuração de irregularidades denunciadas com mais autonomia. O Congresso Nacional vai cumprir seu dever de trazer toda a verdade à tona”.

O DEM, no acordo, assumiria a presidência da CPI dos Fundos de Pensão. “É uma CPI que tem grande impacto social até porque os aposentados de empresas estatais têm sido prejudicados pela redução de seus proventos por má gestão e a corrupção envolvendo estes fundos”, disse o líder da legenda. Acrescentou que a relatoria desta comissão ficaria nas mãos do PMDB.

A outra comissão cobiçada pelos partidos – a do BNDES – seria comandada pelo PMDB, pelo que foi negociado e, a relatoria, com o PR que integra a base governista. Menos polêmica, a CPI dos Crimes Cibernéticos teria um parlamentar do PSDB na presidência. Já a dos Maus Tratos de Animais teria um parlamentar do PSD, também na presidência. Não há definição sobre relatoria nessas duas comissões.

Dilma cutuca o asfalto com vara curta

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Do Blog do Josias

Dilma Rousseff exibirá sua imagem estilhaçada numa rede nacional de tevê em pleno horário nobre. Aparecerá no programa de um PT levado no embrulho da onda de impopularidade. Sob a direção do marqueteiro João Santana, ela silenciará sobre a Lava Jato e sustentará que a crise econômica é momentânea e que o país logo voltará a crescer. Ainda não se deu conta. Mas cutuca a paciência coletiva com vara curta.

Depois de estrelar sete meses de um segundo mandato caótico, Dilma fará pose de otimista na noite de 6 de agosto, antessala do protesto que as redes sociais convocam contra o seu governo para o dia 16. Não são negligenciáveis as chances de o programa do PT, que terá Lula como ator coadjuvante, ir ao ar ao som de panelas —um veneno que já começou a ser instilado na web. Com taxa de aprovação variando entre 7,7% e 10%, conforme o instituto de pesquisa, Dilma tornou-se um convite ao protesto.

O mais irônico é que o oco da presidente e do partido dela está sendo preenchido pelo mesmo marqueteiro que ajudou a fabricar o enredo ficcional da última campanha presidencial. Hoje, todos os discursos estão vencidos, inclusive o de João Santana.

Nas pegadas da célebre jornada de junho de 2013, o marqueteiro do PT analisou os efeitos do ronco das ruas sobre a imagem de Dilma numa conversa com o repórter Luiz Maklouf Carvalho. Sustentou a tese segundo a qual a encrenca não tinha nada a ver com a presidente, uma pessoa “honesta” e com “comando”, que estava “gerindo bem” o governo.

João Santana transbordava confiança. Confiava no próprio taco e também na ineficiência dos adversários. “A Dilma vai ganhar no primeiro turno, em 2014, porque ocorrerá uma antropofagia de anões. Eles vão se comer, lá embaixo, e ela, sobranceira, vai planar no Olimpo.”

Os “anões” não eram canibais. Aécio Neves foi ao segundo turno. E arrastou Marina Silva para o seu córner. Dilma combateou-os a golpes de marketing. Prevaleceu sobre o rival tucano no segundo round. E não foi por nocaute. Saiu do ringue menor do que entrou. Desconstruiu os adversários sem se preocupar com a autoconstrução. Depois da posse, aderiu ao receituário do rival.

Hoje, o “olimpo” está situado no chão. Nas alturas, apenas a inflação, os juros e a impaciência alheia. A “honestidade” esbarra nas arcas eleitorais apinhadas de verbas sujas. A boa gestão é apenas um outro nome para a inépcia. Um tucano assumiu a economia. O PMDB se divide entre a coordenação política e a oposição.

Parte das ruas já grita ‘impeachment’. E tudo o que Dilma e o PT têm a oferecer é um pouco mais de João Santana.

João Paulo assume o comando da Sudene na próxima terça-feira

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Indicação do ex-prefeito do Recife para cargo foi feita por unanimidade pelo PT (Foto: Gustavo Bezerra/PT)

Do Blog da Folha

O novo superintendente da Sudene, o ex-prefeito do Recife, João Paulo PT), tomará posse na próxima terça-feira (28), às 10h30, em cerimônia que contará com a presença do ministro da Integração Nacional, Gilberto Occhi. A assessoria do petista informou que governadores, senadores, deputados federais e estaduais, vereadores, presidentes de partidos e outras lideranças políticas foram convidados. A cerimônia acontecerá no auditório da autarquia, 13º andar, na Praça Ministro João Gonçalves Souza, S/N, Engenho do Meio.

João Paulo é o quarto superintendente da nova Sudene. O petista foi nomeado para comandar a autarquia na última terça-feira (21) pela presidente Dilma Rousseff (PT). A indicação do ex-prefeito do Recife para o cargo foi feita por unanimidade pelo Diretório Estadual do PT e por lideranças políticas da base aliada do governo. João Paulo já foi membro do Conselho Deliberativo da Sudene, em 2008, quando era presidente da Frente Nacional de Prefeitos (FNP). Ele assume o cargo em substituição a José Márcio de Medeiros Maia.

Silvio começa a se cacifar

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Conhecido pelo jeito falastrão, deputado pode disputar a Prefeitura do Recife pelo PT (Foto: Agência Câmara)

Por JULIA SCHIAFFARINO
Do Diario de Pernambuco

A exemplo de 2000, quando foi candidato à prefeitura do Recife e terminou contribuindo para levar a disputa ao segundo turno e garantir a vitória de João Paulo (PT), o deputado federal Silvio Costa (PSC) estaria sendo estudado como uma “arma petista” para, no próximo ano, concorrer novamente ao cargo. Paralelamente, segue o trabalho do ex-prefeito João Paulo, com quem poderia fazer a dobradinha de chapa separada, de se viabilizar para a corrida.

Os rumores de bastidor sobre os movimentos de Silvio Costa, considerados ainda retraídos, têm dado conta de avanços feitos mais como “sondagem de território” que como uma postulação de nome de maneira clara. Até porque, como todo pré-candidato que se preze, a possibilidade não é comentada abertamente pelo parlamentar. Vice-líder do governo na Câmara dos Deputados, parece dedicar o tempo a uma defesa que por vezes se confunde com uma salvaguarda do PT feita de maneira mais feroz que a de muitos petistas.

“O PT tirou 40 milhões de pessoas da linha de pobreza. É muito bom ficar tomando vinho e criticando o PT. Esse povo do PSDB não tem moral… É importante para o país o que está acontecendo e quem tiver culpa tem que ser preso… Agora fica todo mundo com essa “ptfobia”, essa canalhada da elite de São Paulo buscando cabelo de anjo”, esbravejou o deputado, em entrevista a uma rádio local ontem, incorporando o papel de aliado que todo governo e partido gostariam de ter.

Conhecido pelo jeito falastrão e direto repetiu o tom que tem sido recorrente em diversas outras ocasiões, especialmente no plenário da Câmara, onde não exita em partir para o confronto com o presidente Eduardo Cunha (PMDB).

Teresa Leitão reage às declarações de Mendonça Filho

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Para a petista, está faltando “visão de institucionalidade” ao deputado federal pernambucano (Foto: Alepe)

Do Blog da Folha

A deputada estadual e presidente do PT de Pernambuco, Teresa Leitão, reagiu às declarações do líder do Democratas, Mendonça Filho, que, neste domingo (19), diante das turbulências no País, afirmou que não adianta o PT querer aproveitar a situação para se livrar do ‘lamaçal no qual se meteu’. De acordo com a petista, a posição do oposicionista é “visivelmente de grande preocupação com os rumos tomados pelas bravatas autoritárias” de Eduardo Cunha (PMDB-RJ), presidente da Câmara Federal.

Na nota enviada à imprensa, Teresa diz que “parece que o líder do DEM desconhece seus aliados envolvidos em denúncias e passa a mirar no PT e no Governo”.

Confira, abaixo, a nota na íntegra:

“A posição de Mendonça é visivelmente de grande preocupação com os rumos tomados pelas bravatas autoritárias do seu aliado Eduardo Cunha, um desequilibrado que se acha dono do Poder Legislativo.

Parece até que o líder do DEM desconhece seus aliados envolvidos em denúncias e passa a mirar no PT e no Governo, esquecendo sua ilustre participação em momentos delicados para o Brasil, como o da PEC da reeleição.

Para quem foi governador, mesmo que só por nove meses, está faltando visão de institucionalidade.

Teresa Leitão”

“O PT não vai se livrar do lamaçal em que se meteu”, diz Mendonça Filho

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Deputado diz que não vai se intimidar com “tentativa do governo de pôr o Congresso em xeque” (Foto: ABr)

Do Blog de Jamildo

Em meio aos desdobramentos da ruptura do presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB), com o governo federal, o líder do Democratas, Mendonça Filho, afirmou que não adianta o PT querer aproveitar a situação para se livrar do ‘lamaçal no qual se meteu’. Segundo o parlamentar, a oposição não vai se intimidar com a “tentativa do governo de colocar o Congresso em xeque”.

“O povo sabe que a origem de tudo está nos desmandos do PT, que levaram a uma das maiores crises econômica, ética, politica e, agora, institucional”, afirma, destacando que continuará cobrando esclarecimentos, apoiando as investigações e a defendendo a punição dos culpados.

Mendonça questiona ainda a tese do Governo Dilma de que a criação das CPIs do BNDES e dos Fundos de Pensão é de interesse apenas do presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha. “Essa agenda interessa ao País. Os brasileiros querem saber os desmandos da gestão Dilma/PT, também, no BNDES e nos fundos de pensão”, justifica.

As CPIs do BNDES e dos fundos de pensão terão apoio da oposição, que quer investigar os empréstimos camaradas a países como Venezuela e Cuba, que recebeu recursos do BNDES para a construção do Porto de Mariel, e a empresários amigos do PT. E, também, os rombos nos fundos de pensão como Previ, do Banco do Brasil, e Postalis, dos Correios, que vem prejudicando os aposentados com corte nas aposentarias.

Cunha, sobre aliança PT-PMDB: ‘Casamento acabou’

PT-PMDB

Durante entrevista coletiva realizada na quarta-feira (15), o presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), decretou o rompimento da aliança do PMDB com o PT. Para ele, a relação entre os partidos é igual à de um casamento em que o casal vive em quartos separados. “O casamento acabou”, disse Cunha.

Questionado sobre a possibilidade de uma aliança entre as duas legendas, em 2018, para a disputa presidencial, Cunha foi taxativo. “Se não é de 0% é de 0,001%”, alfinetou. “A aliança com o PT já acabou.”

Na manhã desta quarta-feira, líderes do PMDB e o vice-presidente da República e articulador político do governo, Michel Temer, confirmaram que o partido pretende ter candidato próprio nas eleições presidenciais de 2018. Nas duas últimas eleições, o partido fez aliança com o PT e elegeu o vice-presidente. Como este site mostrou em 24 de junho, o PMDB já se articulava para anunciar candidatura à sucessão da presidenta Dilma Rousseff, movimento em que o atual prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes (PMDB-RJ) é destacado por líderes do partido.

No entanto, Paes tem índice de reprovação popular ao seu governo próxima da metade do eleitorado. Segundo pesquisa realizada pelo Instituto Paraná Pesquisas divulgada pelo Congresso em Foco, 42,9% cariocas desaprovam a gestão do peemedebista. Outros nomes também apresentam resistências. Cunha não tem apoio do próprio partido e o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), não é consenso na sigla.

O presidente da Câmara também afirmou hoje (quarta, 15) que o governo deve ser alvo de pelo menos quatro CPIs no segundo semestre. “É natural que, quando se encerre uma investigação, outra seja iniciada”, disse Cunha. O peemedebista não confirmou quais investigações serão implementadas, mas existe a expectativa de que parlamentares iniciem uma apuração sobre denúncias de irregularidade no Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES).

Do Congresso em Foco

De olho em 2016, PT começa a traçar estratégias

Por CAROLINA ALBUQUERQUE
Do Jornal do Commercio

De olho nas eleições municipais de 2016, o Diretório Estadual do PT começou a traçar seu plano estratégico, a partir da reunião realizada na manhã deste domingo (12). Oito municípios pernambucanos estão sob o comando de prefeitos petistas, todos com possibilidade de reeleição. Recife, onde o PT tem uma história de 12 anos de gestão, foi colocado como “importante”.

De acordo com a presidente estadual do partido, a deputada Teresa Leitão (PT), um grupo tático será formado para traçar e acompanhar a movimentação política para o pleito do ano que vem. “A criação desse grupo de trabalho eleitoral será antecipado. Ele vai atuar nas unidades de todos os municípios, na articulação, e também vai começar as conversas com outros partidos, sobre possíveis alianças”, disse.

Numa reflexão sobre as desavenças políticas internas, um dos motivos que levaram o PT a perder a cadeira de prefeito no Recife em 2012, a deputada estadual disse que a busca por “unidade” partidária é uma das prioridades. “Esse ponto é algo muito importante, colocado por todos. A unidade interna é uma preponderante”, afirmou.

Essa foi a primeira reunião do Diretório Estadual com o objetivo de debater as eleições de 2016. O PT ainda definiu que as plenárias regionais vão ter início em agoste e setembro. O encontro reuniu parlamentares, prefeitos, dirigentes etc., no Recife.

‘Entendimento entre PT e PSDB é saída para crise’, afirma Cristovam Buarque

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Na opinião do senador, os dois partidos não têm “nenhuma discordância ideológica de interesses diversos”

Do Brasil 247

O senador Cristovam Buarque (PDT) acredita que só um entendimento entre PT e PSDB será capaz de diminuir a crise política no país. Para ele, a presidente Dilma Rousseff “deveria adotar uma postura humilde e buscar o entendimento”.

“Temos que sair deste Fla x Flu que é o PT x PSDB. Este país não aguenta mais esta disputa. E qual a maneira de encarar isso? Com o entendimento, entre eles, inclusive”, defende Buarque, em entrevista ao Correio Braziliense (aqui).

Na avaliação do senador, “PT e PSDB não têm nenhuma discordância ideológica de interesses diversos”, o que facilitaria um acordo.

“A política econômica da Dilma é muito parecida com o que faria o PSDB. O Joaquim Levy poderia ser ministro do Aécio. A disputa está sendo eleitoreira e comportamental. Cada um dizendo que é o outro que rouba. Questão de comportamento. E eleitoreira. Cada um vendo como tira proveito das falhas do outro. Isto tem que ser quebrado. Como se quebra isso? Com o entendimento”, sugere.

Ele se diz preocupado com o ânimo da presidente. “A minha preocupação hoje é o ânimo da presidente. Ninguém pergunta se as posições políticas permitem. Não é isto que está em discussão. O que está em discussão é a postura da presidente”, afirma.

Cristovam critica a entrevista da presidente Dilma Rousseff à Folha (aqui). Para ele, “estava fora de sentido”.

“Não era uma entrevista de presidente da República. Não parecia estar ligada à crise que a gente está vivendo. Não fez e não vem fazendo gestos para todos os brasileiros, inclusive os que não votaram nela, incluindo aí os da oposição. Ela tinha que fazer gestos neste sentido. Tenho conversado muito com os senadores para saber como vai ser o dia seguinte à manifestação do Tribunal de Contas da União e o dia seguinte ao TSE. Vamos supor que o TSE diga que não tem nada disso e arquive o processo do PSDB contra a presidente. Como vai reagir o PSDB e como vai reagir o governo?”, questiona.