Temer vai passar réveillon no Rio de Janeiro

Destinos frequentes dos ex-presidentes Luiz Inácio Lula da Silva e Fernando Henrique Cardoso, o peemedebista Michel Temer escolheu a base militar Restinga de Marambaia, no Rio, para passar o réveillon com a família.

Ele deverá embarcar dia 29 para o Rio e retornar a Brasília entre os dias 2 e 3 de janeiro. Sua antecessora, a ex-presidente Dilma Rousseff, frequentava as bases de Marambaia e de Aratu, na Bahia. A praia é pública, mas o acesso é restrito por área militar.

Ex-primeira-dama do Rio em cela exclusiva em Bangu

A ex-primeira-dama Adriana Ancelmo ocupa desde a noite de terça-feira (6) uma cela exclusiva na Cadeia Pública Joaquim Ferreira de Souza, no Complexo Penitenciário de Bangu, zona oeste do Rio.

A ala de presas com nível superior, onde a advogada está alocada, tem nove celas com uma beliche. Contudo, apenas sete detentas usam o espaço, o que permite que elas fiquem sozinhas. A cela tem seis metros quadrados.

Adriana Ancelmo está presa preventivamente sob acusação de ocultar patrimônio por meio de joias compradas com dinheiro de propina obtida pelo marido, o ex-governador Sérgio Cabral (PMDB). Ela também praticou, segundo o Ministério Público Federal, lavagem de dinheiro por meio de seu escritório de advocacia.

PF: Odebrecht deu propina a pelo menos 8 obras no Rio

O Globo – 

Um relatório da Polícia Federal, que associou codinomes, valores e obras públicas identificadas em planilhas apreendidas no Setor de Operações Estruturadas da Odebrecht relaciona várias obras públicas feitas pelo grupo no Rio de Janeiro. Segundo os técnicos da PF, é indubitável que as obras relacionadas motivaram pagamento de propina a “agentes ainda não identificados”. O Grupo Odebrecht informou que não vai se manifestar.

A lista inclui obras do Metrô feitas pela Odebrecht, como a expansão da Estação General Osório, em Ipanema; e a Linha 4 do Metro do Rio, construída pelo Consórcio Construtor Rio Barra, no qual a Odebrecht atuou associada à Queiroz Galvão, Carioca, Cowan e Servix. Também foram identificadas nas planilhas da empreiteira as obras do Arco Rodoviário, de reabilitação da Praia de Sepetiba, dos teleféricos do Complexo do Alemão e do Morro da Providência e do Túnel da Grota Funda, por exemplo. Da lista, a única obra que já havia sido identificada anteriormente pela PF foi a reforma do Maracanã, que integrou o pacote para a Copa do Mundo.

Carlinhos Cachoeira é preso pela PF no Rio

O contraventor Carlos Augusto de Almeida Ramos, o Carlinhos Cachoeira, foi preso novamente na manhã desta quinta, no Rio, pela Polícia Federal, após a decisão tomada ontem pelo Tribunal Regional Federal da 2ª Região (TRF-2), que julgou habeas corpus e restabeleceu a prisão do contraventor, do empresário Fernando Cavendish, dono da Construtora Delta, além de mais três acusados. Cachoeira foi levado para o presídio de Água Santa, na zona norte.

Cachoeira e Cavendish tinham sido presos na Operação Saqueador, que investiga supostos desvios de recursos de obras públicas, mas tinham deixado o presídio Bangu 8, no Rio, no último dia 11, após conseguirem o direito de cumprir prisão domiciliar. Eles deveriam sair com tornozeleira eletrônica, mas como não havia equipamento disponível, ficaram sob vigilância de agentes federais.

O julgamento do mérito do habeas corpus (HC) foi feito pela 1ª Turma Especializada do Tribunal Regional Federal da 2ª Região (TRF-2) que restabeleceu a prisão preventiva dos acusados. Ele ainda pode recorrer da decisão. Ontem mesmo o juiz Marcelo da Costa Bretas, titular da 7ª Vara Federal Criminal do Rio, expediu novos mandados para a prisão preventiva.

A procuradora regional da República, Monica de Ré, defendeu no julgamento que a permanência dos acusados em liberdade representa risco de voltarem a praticar os crimes. A procuradora reivindicou ainda que os recursos “saqueados dos cofres públicos” deveriam ser devolvidos para “suprir o déficit do Estado do Rio de Janeiro”.

A Saqueador foi deflagrada pelo Polícia Federal e o Ministério Público Federal (MPF) no Rio de Janeiro no dia 30 de junho. A operação investiga supostos desvios de R$ 370 milhões em obras públicas atribuídas à Construtora Delta, que era controlada por Cavendish.

Além do empresário, foram denunciadas mais 22 pessoas que estariam envolvidas no esquema de lavagem envolvendo verbas públicas federais.

Lava Jato: Tribunal no Rio sob inspeção federal

Folha de S.Paulo

A Corregedoria da Justiça Federal decidiu colocar uma lente de grau na distribuição de processos eletrônicos do Tribunal Regional Federal da 2ª Região, com sede no Rio de Janeiro. O órgão é responsável pelos processos que tramitam no Rio de Janeiro e no Espírito Santo. Independentemente das conclusões, é relevante o cuidado tomado pela Corregedoria. A Justiça Federal no Rio de Janeiro passou a merecer atenção especial da opinião pública a partir dos desdobramentos da Operação Lava Jato naquele Estado.

Até então, a investigação –com epicentro em Curitiba– tinha os recursos julgados pelo Tribunal Regional Federal da 4ª Região (com jurisdição nos Estados do Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Paraná).

Indicador da importância desse novo polo foi a decisão da Procuradoria-Geral da República, que criou uma nova força-tarefa de investigadores da Lava-Jato para atuar nos desdobramentos do caso no Rio. O grupo atua em conjunto com as equipes de Brasília e Curitiba.

Uma inspeção técnica realizada em abril no TRF-2 pela Corregedoria da Justiça Federal identificou falhas que tornam o sistema menos transparente. Uma nova inspeção começou, no último dia 6, e continuará seus trabalhos por tempo indeterminado.

O site “G1″ informou, na véspera da nova inspeção, que essas falhas “permitiam que alguém escolhesse para qual desembargador iria um processo”.

De fato, foram constadas irregularidades na distribuição eletrônica de processos, notadamente no módulo de distribuição por prevenção.

No último dia 8, a Corregedoria determinou as seguintes providências ao TRF-2:

– Suspensão do procedimento de distribuição de processos preventos, sem a correlata indicação do feito que atraiu a prevenção;

– Implementação do registro das exportações de autos, indicando carimbo de tempo, usuário e origem do acesso (endereço IP);

– Suspensão do procedimento de compilação de versões do sistema fora das dependências do TRF-2 e sem a fiscalização direta de servidores da Secretaria de Tecnologia da Informação.

Os técnicos que fizeram o levantamento mais recente deverão concluir seus relatórios nesta semana.

Até agora, não dá para concluir se houve infrações administrativas ou, o que seria mais grave, distribuição irregular com interesses escusos.

Fernando Cavendish é preso ao desembarcar no Rio

Do Portal G1 

O dono da Delta, Fernando Cavendish, chegou ao Aeroporto Internacional Tom Jobim, no Rio de Janeiro, por volta das 4h20 deste sábado (2). O empresário foi preso assim que desembarcou no terminal, de onde saiu escoltado por agentes da Polícia Federal e de cabeça baixa, sem responder a perguntas de jornalistas que estavam no local. Ele veio de um voo de Roma, na Europa, onde estava desde o dia 22 do mês passado.

Cavendish passou pelo Instituto Médico Legal (IML) e, pouco antes das 6h, chegou ao presídio Ary Franco, em Água Santa, na Zona Norte da cidade. Às 6h20, o advogado do empresário esteve no presídio e afirmou que Cavendish nem deveria ter sido preso. Ele deixou o local cerca de 10 minutos depois e disse apenas que a ideia é soltar o dono da Delta ainda neste sábado.

Segundo os agentes da PF, Cavendish já sabia que era aguardado pela polícia no aeroporto. Ele teve prisão pedida pela Justiça, mas, nesta sexta (1°), o desembargador Ivan Athié, do Tribunal Regional Federal da 2ª Região (TRF-2), transformou em prisão domiciliar. De acordo com o advogado de Carlos Augusto Ramos, conhecido como Carlinhos Cachoeira, que também foi preso na operação, os presos aguardam a chegada das tornozeleiras eletrônicas para deixar a unidade prisional.

A decisão sobre a prisão domiciliar vale também para outros quatro réus: Carlinhos Cachoeira, e os empresários Adir Assad, Marcelo Abbud e Cláudio Abreu, que assim como Cachoeira foram presos na quinta.

Tony Gel indicado para colegiado que vai discutir a Revitalização do Rio São Francisco

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O Deputado Tony Gel, foi um dos indicados para fazer parte do  colegiado instalado na Assembleia Legislativa que discutirá e irá estimular políticas públicas em defesa do maior rio brasileiro e de outros cursos d’água do Estado.

A missão do colegiado será elaborar um diagnóstico sobre os problemas locais, fazer visitas e realizar reuniões com órgãos como o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), a Agência Estadual de Meio Ambiente (CPRH), a Companhia Pernambucana de Saneamento (Compesa) e a Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e do Parnaíba (Codevasf) preparando no final dos trabalhos, um amplo relatório com recomendações que serão encaminhados aos órgãos competentes.

Além de Tony Gel, o colegiado será integrado, pelos deputados Lucas Ramos (PSB), Miguel Coelho (PSB), Rodrigo Novaes (PSD),  e Júlio Cavalcanti (PTB), Socorro Pimentel (PSL) e Odacy Amorim (PT).

Prefeitura de Caruaru realiza ação de desassoreamento

A Secretaria de Gestão e Serviços Públicos de Caruaru está realizando uma série de ações em todo o percurso do Ipojuca devido ao assoreamento do rio, que ocorre por causa do acúmulo de lixo, entulhos, partículas sólidas e outros detritos.

Por conta das fortes chuvas repentinas, a Diretoria de Limpeza Urbana está promovendo ações preventivas como recolhimento de metralha das ruas e do leito do rio. Ao todo, foram retiradas mais de 40 caçambas.

Atualmente, as máquinas da prefeitura estão retirando esses materiais que impedem ou dificultam o curso natural da água. A ação, que vai percorrer todo o trecho do rio Ipojuca em Caruaru, está na Ponte Irmã Jerônima e deve seguir até o bairro das Rendeiras.