‘Situação de Caruaru nos preocupa’, diz secretário-executivo de Defesa Social

Aumento nos índices de criminalidade, obras ainda inacabadas, Pacto pela Vida questionado. Problemas não faltaram neste primeiro semestre para a Secretaria de Defesa Social de Pernambuco. Com o objetivo de obter respostas, o Blog do Wagner Gil entrevistou nesta semana o secretário-executivo da SDS, Rodrigo Bastos. Além de comentar sobre os pontos citados, o representante do governo ainda analisou a situação atual de Caruaru.

Blog do Wagner Gil – Apesar de no mês passado Pernambuco ter conseguido alcançar as metas estabelecidas pelo Pacto pela Vida, no retrospecto anual, o desempenho tem sido preocupante. Que ações a SDS têm colocado em prática no intuito de conter o crescimento da violência no Estado?

Rodrigo Bastos – Ressaltamos que o aumento nos índices de violência foram verificados nos quatro primeiros meses deste ano. Já a partir de maio constatamos uma queda na criminalidade de 3% no comparativo com o mesmo período de 2014 e de 13,9% em junho. Este último resultado foi bastante positivo, haja vista que conseguimos bater a meta estabelecida pelo Pacto, porém não foi suficiente para reverter o mau desempenho que foi obtido durante todo o primeiro semestre. O saldo geral acabou sendo negativo, porém poderia ter sido pior se continuássemos no mesmo ritmo. Para revertermos esse quadro, colocamos em prática vários planos de ações, dentre eles a mudança nos comandos das polícias e o acréscimo no número de operações realizadas. Outras medidas também continuam em vigor e a expectativa é de fecharmos 2015 com o balanço positivo.

BWG – Alguns especialistas em segurança chegaram a afirmar que o programa Pacto pela Vida já deveria ter passado há muito tempo por reformulações. Essa suposta inércia ou morosidade por parte do governo acabou influenciando nos números registrados neste primeiro semestre?

RB – De maneira alguma. Certamente, quem fez tal afirmação não conhece a fundo a metodologia de trabalho do Pacto pela Vida. Já ouvimos algumas pessoas dizerem que o programa precisa ser repactuado, refundado e até mesmo reformulado, mas tais sugestões não fazem o menor sentido, porque o monitoramento do nosso sistema de segurança é feito de forma diária através do próprio Pacto. Ou seja, a avaliação do que está bom e do que precisa melhorar tem sido realizada de maneira constante através das reuniões semanais do comitê gestor da Secretaria de Planejamento.

BWG – Dentro desse contexto, um dado alarmante que chamou a atenção da população pernambucana se referiu ao aumento no número de homicídios praticados nos últimos seis meses. De que forma a SDS vem trabalhando para reverter esse quadro?

RB – Além das mudanças nas chefias, conforme já destacamos, ainda temos combatido esse aumento através da implantação de reajustes nas bonificações das polícias, bem como estamos promovendo melhorias nas estruturas físicas das nossas unidades. Também não podemos deixar de ressaltar que temos colocado em prática planos de ações específicos nas 26 Áreas Integradas de Segurança que compõem o Estado de Pernambuco. Alguns deles já estão dando bons resultados, tanto é que nos últimos dois meses identificamos reduções nos nossos índices de violência.

BWG – Inclusive, em Caruaru, o 100º homicídio registrado em 2015 ocorreu ainda no período junino, quando estava sendo estimado para acontecer apenas nos últimos meses do ano. Quais são as principais dificuldades enfrentadas pela pasta e o que está sendo feito para frear a criminalidade no município?

RB – De fato, a situação de Caruaru nos preocupa. A AIS 14, que abrange a Capital do Agreste e outros 14 municípios, vem acumulando até agora o maior número de homicídios registrados neste ano entre as demais áreas do Estado. Como cresceu significativamente nos últimos anos, Caruaru hoje está enfrentando os mesmos problemas de segurança que são observados nas grandes cidades do país e as dificuldades são muitas. Por conta disso, já foi elaborado um plano de ação específico para a AIS, da qual a cidade faz parte, e este último já foi apresentado no comitê gestor. Apesar de ter passado por alguns ajustes, ele já se encontra em vigor.

BWG – No que diz respeito às estruturas físicas das corporações com atuação em Caruaru, a dúvida atual está girando em torno da inauguração do Complexo de Polícia Científica, bem como da abertura do Núcleo de Segurança Comunitária. Quando esses espaços passarão a funcionar?

RB – Não podemos precisar as datas em que eles serão inaugurados, porém informamos que as suas obras estão adiantadas. O Núcleo de Segurança, que funcionará na antiga Delegacia do Salgado, encontra-se praticamente finalizado, ou seja, estão faltando poucos detalhes para começar a funcionar. Já o Complexo de Polícia Científica encontra-se num estágio diferente, mas também segue fazendo parte do nosso conjunto de obras prioritárias.

BWG – Quanto à suposta necessidade de incremento dos quadros efetivos das polícias Civil e Militar, novos concursos estão previstos para serem realizados em Pernambuco?

RB – Sim. O governador Paulo Câmara já autorizou a elaboração de edital para novos concursos das polícias Militar e Civil. Haverá o preenchimento de 1.500 vagas para a PM (soldados), bem como 550 (agentes e escrivães) para a Civil. Além disso, ainda será realizada seleção para a Polícia Científica com o oferecimento de 316 vagas. Em paralelo, não podemos deixar de ressaltar que, a partir do próximo mês, mais 1.100 PMs passarão a atuar nas Áreas de Segurança Integrada do Estado.

BWG – Como profissional de segurança, qual a sua opinião a respeito da maioridade penal? Ou seja, o senhor é favor ou contra a PEC que reduz de 18 para 16 anos a idade penal para crimes hediondos, homicídio doloso e lesão corporal seguida de morte?

RB – Nós que hoje fazemos parte do Governo do Estado nos posicionamos contrários à redução da maioridade penal. Compreendemos que existem vários argumentos favoráveis à aprovação, não podemos esquecer aquela parte da população que também clama por isso, mas entendemos que ela acarretará mais males do que bons resultados para a sociedade brasileira.

BWG – Qual é o recado para a população caruaruense?

RB – Os próprios números demonstram que o resultado do primeiro semestre não foi bom em Caruaru, mas temos total confiança de que poderemos reverter esse quadro até o final do ano. Sabemos da competência dos efetivos locais e seus gestores e estamos trabalhando bastante para tentar melhorar a segurança não só do município, mas também de todo o Estado.

Conheça as propostas dos candidatos à Presidência para segurança pública

Por CAROLINA GONÇALVES
Da Agência Brasil

As propostas apresentadas pelos presidenciáveis para a área de segurança pública se aproximam em pontos considerados prioritários pelos onze candidatos. Quase todos defendem uma revisão da política nacional sobre o setor. E todos avaliam que é preciso uma maior articulação entre União, estados e municípios. As divergências giram em torno de temas como o da desmilitarização policial e da descriminalização da maconha como indutor da luta contra o tráfico de drogas.

Conheça as propostas dos candidatos à Presidência para a segurança pública:

Aécio Neves (PSDB) promete uma reforma da segurança pública em parceria com estados e municípios e a revisão da legislação penal. Segundo ele, a área será uma prioridade de seu governo e terá um ministério específico, com responsabilidade pela articulação e coordenação de ações nacionais. Para o candidato, a criminalidade tem assolado as cidades e, por isso, o governo precisa buscar projetos integrados nas áreas mais críticas dos centros urbanos para prevenção da violência, especialmente entre jovens, além de adotar ações para prevenir e repreender o contrabando, o tráfico de drogas e de armas e a lavagem de dinheiro. Aécio promete capacitação, políticas de valorização e de qualificação de policiais federais e estaduais e agentes de segurança pública, além da articulação entre instituições e fortalecimento e ampliação da Defensoria Pública, para aumentar o acesso à justiça. Além de defender a ampliação das prisões federais para abrigar especialmente as lideranças do crime organizado, o presidenciável também promete investir na melhoria da gestão de presídios para que possam ser implantados programas de cumprimento de penas alternativas e separação de presos por grau de periculosidade.

Dilma Rousseff (PT) promete priorizar a presença do Estado em territórios vulneráveis, incentivando os governos estaduais a aderirem ao Programa Brasil Seguro e ao Programa Crack, é Possível Vencer. Na proposta da candidata à reeleição ainda está prevista a criação da Academia Nacional de Segurança Pública, para formação das polícias, formulação e difusão de procedimentos operacionais padronizados e formação de analistas. Dilma também garante que vai fortalecer o combate às organizações criminosas e à lavagem de dinheiro e o controle das fronteiras. Na proposta, a presidenta faz uma balanços dos últimos anos e lembra que desde o governo Lula até hoje a integração com os estados vem sendo fortalecida nessa área. Um dos exemplos usados pela candidata é o do Plano Estratégico de Fronteiras e o Programa de Apoio ao Sistema Prisional que destina recursos para que as administrações estaduais possam construir unidades prisionais.

Eduardo Jorge (PV) defende um novo plebiscito do desarmamento e um programa para busca e recolhimento de todas as armas em mãos de civis. Em seu programa, o presidenciável destaca que o porte de armas deve ser monopólio exclusivo das Forças Armadas e de policiais em serviço. O ambientalista também propõe estratégias de repressão ao contrabando e tráfico de armas. Eduardo Jorge afirma que a legalização imediata da maconha para uso medicinal e recreativo pode contribuir para o enfrentamento do tráfico. “O PV não apoia nem incentiva o uso, seja do fumo, do álcool ou da maconha. O que nós queremos é conseguir que o uso dessas drogas, quando e se acontecer, seja o mais moderado possível para preservar a saúde das pessoas e o equilíbrio das famílias”, acrescenta o presidenciável que considera a atual política proibicionista equivocada em relação aos seus objetivos. “O consumo não caiu e, pior, construiu indiretamente uma economia do crime poderosa, violenta, opressiva”, explica. O candidato do PV também defende investimentos para preparar os complexos penitenciários para recuperar os cidadãos e respeitar os direitos humanos. Eduardo Jorge também é favorável ao trabalho dos detentos e à ampliação das defensorias públicas.

Eymael (PSDC) propõe uma política nacional para a área que garanta a aplicação integral do Programa Nacional de Segurança Pública e Cidadania (Pronasci), incentive a interatividade do governo federal com os governos estaduais e municipais e a integração de todas as forças de segurança, inclusive com a participação das Forças Armadas na proteção das fronteiras contra o tráfico de drogas e de armas. Para o candidato, a segurança pública deve ser administrada por um ministério que seja criado exclusivamente para a área. Eymael também defende a reformulação do sistema penitenciário “para que atenda sua missão de ressocializar os apenados.”

Levy Fidelix (PRTB) afirma que vai mobilizar todos os esforços para aprovar a proposta de emenda à Constituição (PEC) 300 que reestrutura os salários de policiais e bombeiros militares. O candidato também promote implantar presídios de segurança máxima em ilhas e navios e obrigar todos os detentos a trabalhar nas penitenciárias para pagar os gastos com alimentação e alojamento. Fidelix é favorável à privatização das penitenciárias.

Luciana Genro (PSOL) afirma que fará uma “mudança radical” no atual sistema brasileiro para que a polícia “ não se limite à repressão aos mais pobres”. A proposta é promover uma preparação dos agentes para coibir os crimes promovidos por quadrilhas especializadas. Luciana promete a valorização dos policiais, bombeiros e demais profissionais, e apoio às propostas de Emenda Constitucional (PEC) 51 e 300 que reestruturam os salários desses profissionais e garantem o direito à sindicalização e à greve. O PSOL defende a desmilitarização e a unificação das policias. A presidenciável cita números de levantamentos nacionais que apontam o país como o quarto do mundo em população carcerária e destaca casos como os que ocorreram no Presídio de Pedrinhas, no Maranhão, para defender uma revisão dessas instituições. Ainda segundo ela, é preciso buscar o fim da chamada guerra às drogas que “legitima a violência e as violações aos direitos humanos cometidas pelo próprio Estado contra os pobres”, destacou. Para Luciana Genro, a descriminalização da maconha “é um inegável passo adiante”.

Marina Silva (PSB) defende que a União assuma responsabilidades em uma Política Nacional de Segurança Pública viabilizando a integração com os demais entes federados e a articulação dos diversos órgãos do sistema com as organizacões da sociedade civil. A candidata promote lançar uma política nacional de redução de homicídios, uma política criminal e prisional de âmbito nacional e ações de promoção de uma cultura de paz e valorização da vida. O projeto apresentado por Marina inclui o reforço da dotação do Fundo Nacional de Segurança Pública, com a meta de multiplicar por dez a dotação orçamentária de 2013 e a ampliar em 50% o efetivo da Polícia Federal no período de quatro anos. Entre as propostas, ainda estão a modernização e integração da base de dados das polícias, ampliação dos investimentos destinados a informação e inteligência e em recursos humanos e a criação de um Programa Nacional de Capacitação Policial, com um padrão de ensino e treinamento mais uniforme nas academias.

Mauro Iasi (PCB) não descreve propostas especificas para solucionar os problemas da área de segurança pública que o candidato atribui ao sistema capitalista e às deficiências produzidas pela privatização de serviços públicos no país. O candidato destaca a violência policial contra a população que, segundo ele, ficou ainda mais evidente com as manifestações populares ocorridas em junho do ano passado.

Pastor Everaldo (PSC) quer estabelecer parceria com os estados para aumentar os investimentos em recursos humanos e materiais para reequipamento, capacitação e reciclagem da Polícia Civil e Militar. O candidato também defende a restituição total para todas as perdas sofridas por pessoas presas, indiciadas, julgadas, detidas ou prejudicadas de alguma forma durante procedimentos criminais que não resultam em condenação. Everaldo é favorável a uma distinção entre penas, de acordo com a gravidade dos crimes, e à reforma do sistema processual penal “para reduzir o número excessivo de recursos e regalia”. Para o candidato, a vítima de um crime deve ser indenizada pelo criminoso que pode optar por trabalhar voluntariamente, dentro da cadeia, para pagar essa cobrança. Pastor Everaldo também propõe a adoção do modelo de administração penitenciária privada, a redução da maioridade penal e o investimento maciço na Polícia Federal e nas Forças Armadas.

Rui Costa Pimenta (PCO) cita os casos de Amarildo e Claúdia, assassinados por policiais militares no Rio de Janeiro, para destacar o problema da violência voltada principalmente contra a população negra e pobre. Para Pimenta, é preciso promover uma Assembleia Nacional Constituinte “para fazer o que a Constituição de 1988 não fez: dissolver já a Polícia Militar”. Ele defende uma reorganização do aparato repressivo e a eleição de juízes e promotores em todos os níveis pelo voto popular.

Zé Maria (PSTU) defende, em seu programa de governo protocolado na Justiça Eleitoral, a desmilitarização da Polícia Militar e a formação de uma polícia unificada, civil e controlada pela população.

Governador assina atos que beneficiam carreiras de delegado e PM

O governador Eduardo Campos assinou, hoje, dois atos que irão beneficiar a operacionalidade da segurança pública em Pernambuco. Um deles trata do Projeto de Emenda Constitucional, que altera o artigo 103 da Constituição Estadual: na prática, transformará a carreira de delegado de Polícia Civil em jurista; o outro autoriza a convocação de 1.000 aprovados no último concurso da Polícia Militar, realizado em 2009, para recompletar o efetivo.

As assinaturas ocorreram na abertura da reunião do Comitê Gestor do Pacto pela Vida, realizada logo cedo na sede da Secretaria de Planejamento e Gestão do Estado. “O recompletamento do efetivo será direcionado às áreas de maior desafio do ano no Pacto pela Vida”, destacou Campos.

O secretário de Defesa Social, Alessandro Carvalho, destacou a importância dos atos. “Com relação aos delegados é um estímulo. A motivação não se dá apenas pelo salário, ela se dar pelo reconhecimento de uma função que é indispensável na percepção criminal. Sobre os policiais militares nós temos toda a semana o monitoramento das 26 áreas integradas de segurança e vamos dar prioridade onde as estatísticas e a gestão nos dizem que é necessário o reforço”, afirmou.

Já os mil aprovados no último concurso da PM serão submetidas a segunda etapa do concurso, e, em seguida, ao curso de formação para serem nomeados. “Esses policiais que serão contratados vão repor os que estão saindo. Vamos procurar reforçar as áreas mais problemáticas, em termos de resultados, do Pacto pela Vida, para que possamos priorizar a distribuição desse efetivo para essas áreas”, afirma o comandante geral da Polícia Militar, Carlos Pereira.

Para Armando, Pacto Pela Vida deve se tornar política de Estado

O senador e pré-candidato ao Governo do Estado em 2014, Armando Monteiro (PTB), defendeu ontem que o Pacto Pela Vida – programa de segurança pública  – deve se transformar em política de Estado.

A declaração foi feita no seminário “Política Criminal: os desafios de Pernambuco e do Brasil”, na Fiepe (Federação das Indústrias de Pernambuco), que contou também com a participação do senador Pedro Taques (PDT-MT) e de especialistas em segurança pública, a exemplo do sociólogo José Luiz Ratton, que coordenou o programa.

Armando destacou a importância do Pacto Pela Vida após ouvir a exposição de Ratton sobre os resultados da política pública de segurança em Pernambuco adotada pelo governo Eduardo Campos (PSB).

“Isso não pode ser algo que esteja associado a um período administrativo ou a um ciclo político. Essa institucionalidade do programa tem que de alguma maneira se transformar, por assim dizer, em algo do Estado, em uma política de Estado. Não há como desmontar isso, nessa institucionalidade, nesse desenho”, comentou.

Segurança pública voltada para as mulheres é tema de audiência

Acontece nesta quarta-feira (9), a partir das 9h, a audiência pública que irá abordar a Política de Enfrentamento à Violência contra a Mulher, na Câmara de Vereadores de Caruaru.

O encontro foi requerido pelo vereador Marcelo Gomes (PSB) após o caso da professora universitária Amanda Figueiroa, que foi espancada dentro de sua própria casa e na presença da filha. O agressor, seu ex-namorado Téocrito Amorim, foi condenado em abril deste ano a um ano e sete meses de prisão em regime fechado com base na Lei Maria da Penha.

“Quero que, com o meu exemplo, outras mulheres possam denunciar esse tipo de situação para que o agressor não fique impune”, ressaltou a caruaruense Amanda, que participará da audiência.

O evento contará com a presença de representantes de vários órgãos, a exemplo do Conselho Municipal da Mulher, Polícia Civil, Ministério Publico, secretarias da Mulher e de Políticas Sociais, entre outros.

Polícia Civil anuncia criação de Divisão de Homicídios em Caruaru

A Polícia Civil de Pernambuco anuncia, na próxima sexta-feira (16), às 9h, no auditório da Acic, a criação da Divisão de Homicídios de Caruaru. Também serão apresentados os novos delegados seccionais de Palmares e Belo Jardim.

As mudanças buscam implementar maior efetividade às atividades da polícia para cumprimento das metas de CVLIs (Crimes Violentos Letais Intencionais) e CVPs (Crimes Violentos contra o Patrimônio), estabelecidas no Pacto Pela Vida.