Sudeste concentra vinte dois milhões de inadimplentes

A região Sudeste tem o maior número de consumidores inadimplentes registrados em serviços de proteção ao crédito – são 22,6 milhões de pessoas, em números absolutos. Logo em seguida está oNordeste com 15 milhões de devedores e o Sul, com 7,5 milhões. As regiões Norte e Centro-Oeste aparecem na sequência com números similares: 5 milhões e 4,5 milhões, respectivamente. Os dados são do Indicador Regional de Inadimplência do Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) e da Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) do mês de março.

45,3% dos consumidores da Região Norte estão inadimplentes

Quando analisada a representatividade do número de inadimplentes em relação à população de cada região, porém, o Norte passa a ter o maior índice em todo o Brasil: os 5 milhões de inadimplentes representam 45,3% do total da população com idade entre 18 e 95 anos. A região menos expressiva quanto à representatividade é o Sul, já que os inadimplentes nessa região representam 34,8% do total da sua população. O Norte foi a região que apresentou o maior crescimento do número de dívidas em março (5,49%), seguido pelo Centro-Oeste (4,16%). Na outra ponta, o Sul apresentou o menor crescimento anual do indicador (2,75%).

Número de devedores cresce mais no Centro-Oeste e no Nordeste

No total, o número de consumidores com dívidas em atraso em todo o Brasil cresceu 3,76% em março de 2015, na comparação com o mesmo mês de 2014. Na análise regional, destacam-se o Centro-Oeste e o Nordeste, com as maiores altas do número de devedores (+4,09% e +4,01%, respectivamente). O Sul registrou o menor crescimento do indicador entre as regiões (+2,41%).

Segundo a economista-chefe do SPC Brasil, Marcela Kawauti, esse crescimento da quantidade de pessoas negativadas em todo o país reflete o difícil cenário macroeconômico visto nos últimos meses, com piora dos índices de emprego e confiança. “Apesar disso, as taxas de crescimento da inadimplência têm sido discretas quando comparadas com a série histórica, mostrando perda de fôlego dos índices anuais na maioria das regiões e no Brasil como um todo”, diz.

Sudeste concentra 40% do total de inadimplentes no Brasil

O Sudeste continua concentrando a maior parte dos devedores do país: 40% do total de inadimplentes nas bases às quais o SPC Brasil tem acesso residem na região. O Nordeste apresenta a segunda maior participação (26,20%), seguido pelo sul (12,97%).  As regiões que mais contribuíram para alta nacional de 3,76% do indicador foram o Sudeste (1,11 ponto percentual) e o Nordeste (1,05 ponto percentual).

Alta da inadimplência é menor na região Sudeste, aponta SPC Brasil

A região Sudeste apresentou, em janeiro desse ano, um crescimento de 1,38% na quantidade de pessoas com dívidas em atraso, em relação a janeiro do ano passado. Apesar do aumento, o resultado representa o menor avanço registrado entre as cinco regiões pesquisadas. O dado é do Indicador Regional de Inadimplência do Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil).

De acordo com o indicador, o aumento no número de devedores foi mais expressivo na região Centro-Oeste (4,72%), seguida da região Norte, onde a alta foi de 4,33%. Em seguida aparecem as regiões Nordeste (3,09%), Sul (3,0%) e Sudeste (1,38%), as únicas que registraram crescimentos abaixo da média do Brasil, que em janeiro foi de 3,12%.

Assim como ocorreu nos meses anteriores, o Sudeste, em janeiro, concentrava a maior fatia de devedores no país (39,76%), seguido pela região Nordeste, com participação de 26,23% no total de pessoas com dívidas em atraso. Em terceiro e quarto lugares aparecem o Sul (13,03%) e o Norte (8,95%). Por último, o Centro-Oeste, que concentra 7,90% dos consumidores negativados.Por outro lado, as regiões que mais contribuíram para alta nacional de 3,12% do indicador foram o Nordeste (0,81 ponto percentual) e o Sudeste (0,56 ponto percentual).

“Apesar de essas duas regiões apresentarem crescimentos abaixo da média Brasil, ao mesmo tempo respondem pelas duas maiores fatias do total de consumidores inadimplentes no país”, explica Marcela Kawauti, economista-chefe do SPC Brasil.

Comunicação lidera dívidas na maior parte das regiões


O número de dívidas em atraso cresceu em todas as cinco regiões pesquisadas. No país como um todo, a alta foi de 2,40%. A abertura dos dados por setor credor da economia mostra que o segmento de Comunicação (telefonia, internet, TV a cabo, entre outros serviços) lidera o crescimento no número de dívidas no Brasil. Em janeiro de 2014, a quantidade de dívidas com empresas do segmento cresceu 9,84% na média nacional, em relação a janeiro de 2014. A segunda maior variação ficou por conta das concessionárias de Água e Energia Elétrica (8,35%). Também merece destaque o setor de Comércio, com retração de 0,54%.

De acordo com o indicador regional, Norte e Nordeste foram as regiões onde as dívidas do setor de Comunicação mais avançaram: 36,17% e 18,59%, respectivamente. Foi também no Nordeste que o setor de Comércio sofreu a maior retração no número de dívidas, de 3,50%.

Concentração das dívidas por setor

Já o setor de Bancos concentra a maior parte das dívidas em todas as regiões do país, com exceção do Norte, onde o setor que mais agrega dívidas é o comércio. No Sudeste, o setor bancário abrange 56,85% das dívidas em atraso. “É um dado muito expressivo. Mais da metade das dívidas nos estados de São Paulo, Minas Gerais e Rio de Janeiro estão nas mãos dos bancos”, afirma Kawauti.

Região Sudeste lidera a alta da inadimplência no país com crescimento de 5,12%, diz SPC Brasil

A região Sudeste apresentou, no mês de novembro, o maior crescimento na quantidade de pessoas com dívidas em atraso no país, em relação a novembro do ano passado. O aumento foi de 5,12%, maior do que a média nacional das cinco regiões brasileiras pesquisadas, de 3,37%. O dado é do Indicador Regional de Inadimplência do Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil).

Desde julho deste ano, a região Sudeste mantém a liderança da alta da inadimplência no país. O segundo maior crescimento no número de devedores foi registrado na região Centro-Oeste, com uma variação anual de 4,96%. A região Sul apresentou a terceira maior alta anual (3,43%), mantendo-se praticamente no mesmo patamar da média nacional. Norte e Nordeste apresentaram altas de 2,94% e 2,01%, respectivamente, e mantiveram-se abaixo da média nacional, sendo que ambas as regiões vêm se revezando no último lugar de aumento da inadimplência nos últimos meses.

Participação de cada região

Além de mostrar a maior alta, a região Sudeste possui também a maior participação no número de pessoas inadimplentes no país, sendo responsável por concentrar 40,40% do total de negativados no mês de novembro. A região Nordeste participou com 25,85% do total de registros, seguida pelas regiões Sul (12,94%), Norte (8,82%) e Centro-Oeste (7,85%).

Impacto sobre a variação anual

Como vem acontecendo desde fevereiro deste ano, o Sudeste também registrou, em novembro, a maior contribuição sobre a alta anual de 3,37%, apresentada para a média Brasil, impactando neste crescimento em 2,04 pontos percentuais. A segunda maior contribuição veio da região Nordeste(0,53 p.p.) que, apesar de apresentar a menor variação em comparação com as demais regiões, possui a segunda maior participação junto ao total de inadimplentes brasileiros. As regiões Norte eCentro-Oeste foram as que menos contribuíram com a alta no país com, 0,26 e 0,38 pontos percentuais, respectivamente.

Comunicação lidera as dívidas

A abertura por setor da economia mostra que o setor de Comunicação (telefone, celular, internet, TV a cabo, etc) registrou o aumento mais expressivo no número de dívidas em atraso em três das cinco regiões brasileiras – Nordeste (19,91%), Norte (33,09%) e Sudeste (13,31%). O segundo aumento mais impactante foi observado no setor de água e luz, que foi aquele com o maior crescimento anual tanto no Centro-Oeste (46,37%) quanto no Sul (14,94%).

Segundo a economista-chefe do SPC Brasil, Marcela Kawauti, o crescimento dos gastos com celular e internet contribuem em larga medida para a piora da inadimplência do segmento de telecomunicação. “Em pesquisa recente, o SPC Brasil constatou que o brasileiro gasta em média R$ 104,00 com a conta de celular/internet por mês. O montante pode ser considerado significativo, especialmente entre as classes C,D e E. E caso os planos contratados não sejam muito bem planejados, podem gerar atrasos no pagamento”, explica.