PEC 241 vai atingir fortemente as universidades públicas, denuncia Humberto

As universidades públicas e as pesquisas sofrerão demasiadamente com a PEC 241, também conhecida como PEC da Maldade. Essa é a avaliação do líder do PT no Senado, Humberto Costa, após a denúncia de reitores de universidades federais do Brasil que são completamente contra a proposta de emenda de Temer. Essas instituições terão seu financiamento congelado por 20 anos e correm grande perigo de acabar com a gratuidade.

“Desde a gestão do ex-presidente Lula que a educação se tornou realmente democrática. O Brasil tem 63 universidades federais e, dessas, 18 estão no ranking entre as mil melhores do mundo. Isso se deve, em grande parte, ao Programa de Reestruturação e Expansão das Universidades Federais Brasileiras, o Reuni, que esteve vigente entre 2007 e 2012 e injetou cerca de R$ 5 bilhões nas universidades federais”, lembrou o senador petista.

Para a Associação Nacional dos Dirigentes das Instituições Federais de Ensino Superior (Andifes), a Lei Orçamentária de 2017 já apresenta números inferiores às necessidades de custeio e investimento das instituições federais. Segundo cálculo dos próprios gestores, cerca de R$ 350 milhões já não serão injetados nas universidades este ano. Um corte de mais de 30% no valor previsto que era de R$ 900 milhões.

“Essa PEC da Maldade enviada pelo golpista de Temer é uma tragédia para todos os setores da sociedade, em especial para a educação. As universidades federais já estão em dificuldade por causa da crise, agora precisarão conviver com um recurso extremamente baixo que vai acabar sucateando o ensino ou até mesmo fazendo perder a sua gratuidade. Os alunos terão que começar a pagar mensalidades para poder manter a instituição em que estudam”, pontuou Humberto Costa.

Durante reunião da Frente Parlamentar em Defesa das Universidades Públicas, que aconteceu em São Paulo na última semana, o reitor da Universidade Federal do ABC (UFANC), Klaus Capelle, afirmou que a PEC 241 vai deixar um prejuízo enorme para o Brasil. “A curto prazo, deixaremos de empregar, consumir, construir e investir. E a longo prazo a competitividade do país é prejudicada pela queda da quantidade e na qualidade dos formados e pela redução em atividades de ciência, tecnologia e inovação”, afirmou o reitor.

“Realmente não sei qual será o pior legado que a PEC 241 vai deixar para as universidades. Se é tirar a gratuidade de vez de qualquer tipo de graduação ou sucatear as instituições com ensino de má qualidade e condições físicas precárias das universidades. Nunca pensei que viveríamos uma crise dessas”, lamentou o senador.

Mendonça libera R$ 742 mi para custeio de universidades

O ministro da Educação, Mendonça Filho, liberou, hoje, R$ 742 milhões de limite de empenho às instituições federais de ensino. “Com essa liberação, as universidades e institutos federais terão disponível, já a partir de hoje, 100% do orçamento para as despesas de custeio, necessárias para a manutenção e regular continuidade da prestação dos serviços”, informou o ministro.

“Ao todo, estão sendo liberados R$ 800 milhões a mais do que os valores empenhados em 2015 para custeio das universidades federais e a Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica”, declarou Mendonça.

A maior parte dos valores liberados, R$ 522,7 milhões, será repassada às universidades federais, cujo total de recursos para custeio atingirá R$ 5,2 bilhões – valor superior aos R$ 4,7 bilhões empenhados em 2015. Já a Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica receberá R$ 219,2 milhões, chegando a R$ 2,2 bilhões de orçamento para custeio e, desta forma, superando o montante de R$ 1,9 bilhão destinado para a mesma finalidade em 2015.

Enem: domingo é dia de redação e candidatos vão ter uma hora a mais para provas

Da Agência Brasil

Neste domingo (25) os candidatos do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) terão cinco horas e meia para resolver as provas de Linguagens, Códigos e suas Tecnologias, Redação e Matemática e suas Tecnologias. É preciso preparo e muita atenção para vencer o cansaço e a ansiedade.

O especialista em educação e diretor de uma rede de escolas em Brasília, Alexandre Crispi, lembra que a prova não segue uma ordem de dificuldade e sugere que os participantes comecem pela matéria que têm mais domínio e afinidade, selecionando as questões que achem mais fáceis de responder. “Se não der conta [da primeira questão], vai para a segunda, a terceira e no final ele volta na prova. Eu sempre digo isso: comece a fazer a prova pelas questões mais fáceis por que isso melhora a autoestima”, disse.

Para ele, outra dica importante é não ir embora antes do fim da prova aproveitando o tempo para responder o máximo de questões. Administrar o tempo, considerando a marcação do cartão de resposta, também é importante. “Já vi candidato se concentrar, fazer uma prova maravilhosa mas só teve um problema: na hora de passar para o cartão de resposta faltavam 10 minutos para terminar e ele não conseguiu”.

O professor sugere que o participante chegue com antecedência ao local de aplicação para evitar atrasos devido ao trânsito. Considerando o horário oficial de Brasília, os portões de acesso estarão abertos a partir das 12h e fecham às 13h, quando não será mais permitida a entrada de participantes. A prova começa a ser aplicada às 13h30, também no horário oficial.

Como a prova deste domingo é uma hora mais longa do que a de ontem (24), a dica é levar dois lanches. “Um para antes de começar a prova, que seria o almoço, e o do meio do dia para ele não ter problema de hipoglicemia que é a glicose baixa”. E quando bate o cansaço? Crispi sugere que o candidato peça para ir ao banheiro ou para beber água e aproveite para alongar o corpo. Com o ânimo renovado, aumenta a chance de o participante conseguir ficar até o fim.

Uma das provas de hoje é a redação. A professora de redação e literatura Daniela Barbosa sugere que os participantes façam um esboço do texto logo no início do exame, selecionando os argumentos que serão defendidos. “Fazer o rascunho da redação e depois partir para a prova. E deixar a meia hora final para passar a limpo a redação”. A professora também citou a importância de o participante administrar o tempo e gastar cerca de uma hora na redação, para não prejudicar as demais provas.

Daniela lembra que os participantes terão que apresentar soluções para o tema da redação proposto. “Não esquecer, em hipótese alguma, que na conclusão ele deve apresentar uma proposta de intervenção que respeite os direitos humanos, ou seja, ele tem que buscar em agentes sociais, soluções inovadoras para o encaminhamento do problema”.

Segundo a professora, é preciso ficar atento a alguns detalhes que são observado na correção: “Tem que se atentar para o domínio da norma culta, seleção de vocabulário, ortografia, concordância, crase. Inclusive, fica a dica: se ele tem dúvida na escrita de uma palavra, trocar por um sinônimo, porque se escrever a palavra de uma forma errada ele vai ser penalizado”. Outro aspecto é o uso de conhecimento de outras áreas, como por exemplo a filosofia, sociologia e a literatura.

E como última dica, Daniela relembra pequenos cuidados. “Não utilizar o emprego da primeira pessoa, fazer um texto impessoal, evitar gírias, coloquialismos e diálogo com o leitor”.

Universidades pernambucanas lançam convênio de cooperação

As cinco universidades pernambucanas (UNICAP, UFPE, UFRPE, UPE e UNIVASF) lançam no dia 25 de novembro, às 9h, no Salão Receptivo da Católica, o Consórcio Pernambuco Universitas. Um inédito convênio de cooperação interuniversitária entre as principais instituições de ensino superior de Pernambuco. O evento contará com a presença dos cinco reitores.

O convênio, pioneiro no país, promoverá a cooperação técnica, científica, educacional e cultural entre as cinco universidades, visando o desenvolvimento e a execução conjunta de programas e projetos, e o intercâmbio em assuntos educacionais, culturais, científicos e tecnológicos.

Os recursos materiais, humanos e financeiros necessários à execução, em cada programa ou projeto, das atividades resultantes do convênio, serão fornecidos pelas universidades que formam o Consórcio Pernambuco Universitas, dentre as suas respectivas disponibilidades, ou mediante captação junto a organismos oficiais, governamentais ou privados, nacionais ou estrangeiros.

O convênio de cooperação interuniversitária vai vigorar a partir da data de sua assinatura, por um período de cinco anos, mas poderá ser prorrogado, mediante o interesse das cinco instituições.

Universidades pernambucanas lançam convênio de cooperação

As cinco universidades pernambucanas (UNICAP, UFPE, UFRPE, UPE e UNIVASF) lançam no dia 25 de novembro, às 9h, no Salão Receptivo da Católica, o Consórcio Pernambuco Universitas. Um inédito convênio de cooperação interuniversitária entre as principais instituições de ensino superior de Pernambuco. O evento contará com a presença dos cinco reitores.

O convênio, pioneiro no país, promoverá a cooperação técnica, científica, educacional e cultural entre as cinco universidades, visando o desenvolvimento e a execução conjunta de programas e projetos, e o intercâmbio em assuntos educacionais, culturais, científicos e tecnológicos.

Os recursos materiais, humanos e financeiros necessários à execução, em cada programa ou projeto, das atividades resultantes do convênio, serão fornecidos pelas universidades que formam o Consórcio Pernambuco Universitas, dentre as suas respectivas disponibilidades, ou mediante captação junto a organismos oficiais, governamentais ou privados, nacionais ou estrangeiros.

O convênio de cooperação interuniversitária vai vigorar a partir da data de sua assinatura, por um período de cinco anos, mas poderá ser prorrogado, mediante o interesse das cinco instituições.

Paulo Câmara assume compromisso de investir mais na Universidade de Pernambuco‏‎

O futuro governador Paulo Câmara e seu vice, Raul Henry, estiveram na
última sexta-feira (14) na Sede Administrativa da UPE – Universidade
de Pernambuco, no bairro de Santo Amaro, na capital pernambucana, em
reunião com o atual Reitor, Prof. Carlos Calado, sua equipe, e o
futuro Reitor Pedro Henrique Falcão, que assume a instituição no
início de janeiro de 2015, juntamente com sua vice, Profª Socorro
Cavalcante, para um mandato de quatro anos.

No encontro, o professor Carlos Calado fez uma apresentação dos
avanços e dificuldades da Universidade de Pernambuco nos últimos anos,
principalmente o desafio da interiorização com a criação de novos
cursos e campus universitários. Professor Pedro Falcão fez uma síntese
de seu plano de gestão e colocou como prioridades o aumento do quadro
de servidores e professores para suprir a situação deficitária do
quadro funcional da Universidade.

Paulo Câmara fez várias anotações e voltou a assumir compromissos de
campanha, quando elegeu a Universidade como uma das prioridades de seu
governo, como fez Eduardo Campos ao levar a instituição para todos os
pernambucanos. “Vamos investir mais na UPE, consolidando os novos
cursos unnamed (1)e polos, estruturando no interior e preparando os pernambucanos para
as oportunidades de emprego nos setores da economia que estão se
desenvolvendo no estado” – afirmou o futuro governador.

Segundo Pedro Falcão, o caminho agora é a da infraestrutura,
consolidando o avanço da UPE, e o mais breve possível, realizar o
concurso para o corpo docente.

DATA DA POSSE: Devido o convite à posse do Governador, que acontece no
dia 1º de janeiro, Pedro Falcão e Paulo Câmara acordaram a posse da
nova reitoria da UPE para o dia 06 de janeiro, uma terça-feira, para
que seja prestigiada com a presença da governadoria do estado.